SEJAM TODOS MUITO BEM VINDOS

Aqui é o templo sagrado, em que nos permitimos desfrutar o contemplar da Vida, do Amor, da Alegria, do Perdão, da Gratidão, da Felicidade Plena, da verdadeira Paz ... tudo de bom. Navegue à vontade, deleite-se e se entregue plenamente com todo seu Ser. Um cantinho de amor, realizado para todos nós.

QUEM SOU EU?

EU sou presença Divina da Paz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina da Luz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina do Amor. Eu sou o EU

EU sou presença de Deus em ação. Eu sou o EU

EU sou a porta aberta do meu coração, que, nada, nem ninguém pode fechar. Eu sou o EU.

terça-feira, 1 de julho de 2014

COMO CONTROLAR A RAIVA

Um diálogo de agora há pouco: “Flavio,o que podemos fazer para controlar a raiva e não nos deixar impulsionar por ela?”
- Quando sentir sua raiva, observe-a. Tente por um momento perceber como ela te modifica, como fragiliza suas convicções, como te animaliza, te expõe. Não tente deixar de senti-la, nem lute contra ela, isso a fortalece. Apenas observe sua raiva, isso é projetar-se sobre ela, é jogar luz nessa parte escura. A escuridão se dissipa com a luz. A raiva se dissolve sob a luz da consciência que se desenvolve e aprende a enxergar.
“Na verdade, foi o que eu acabei fazendo, me observei!! Mas minha mente ficou inquieta… Fazia perguntas que me incomodavam, tipo “por que tu ainda sente raiva?” “tu sabe o que acontece no teu corpo quando tu sente raiva?” “por que isso ainda não mudou?” etc… Como calar essa voz ou não se incomodar com ela??”
-Você não se observou, você se analisou. São coisas diferentes. Na observação, não há perguntas nem julgamentos; na analise há. A consciência apenas vê, não faz analise moral, simplesmente se desloca do ego e tenta enxergar-se. Tente. E quando as perguntas vierem, não tente respondê-las, não dê bola, não as alimente. Isso faz parte de um recurso mental que tenta sobrepor-se a consciência e, se alimentado, piorará a situação porque provocará culpa. Não faça juízo, nem perguntas, nem tente respostas. Observe-se somente, e a paz dissolverá a raiva. Fique bem!

segunda-feira, 30 de junho de 2014

SER FELIZ?!

Muitos de vocês sentem que um estado de felicidade constante é irreal ou algo que vocês não conseguirão alcançar.
E se nós lhes disséssemos que é uma habilidade que vocês já têm?
Se vocês já tiraram um dia num parque de diversões, vocês entendem que vocês devotam sua estada inteira para a alegria.
Sua expectativa o tempo todo em que estão nele é ter um tempo maravilhoso.
Sua expectativa é felicidade e é o resultado.
Se vocês aplicassem suas regras normais a respeito de a felicidade ser fugaz à sua visita ao parque de diversões, vocês ficariam felizes durante os primeiros minutos e então transformariam todo o resto do tempo em trabalho pesado, mas vocês não fazem isso.
Vocês adotam a felicidade para toda a sua estada como se fosse a coisa mais natural do mundo!
Isto se dá devido a vários fatores. Primeiro, vocês acreditam que o parque é um lugar de felicidade contínua, então esta é a sua experiência. Assim que vocês entram no parque, vocês entram em um fluxo que segue o caminho da alegria. Vocês permanecem presentes no momento do Agora com uma expectativa aberta para mais satisfações a cada esquina.
Vocês estão honrando sua criança interior, que está maravilhada porque lhe foi permitido brincar.
Vocês também se sentem gratos por suas experiências.
Esses são elementos que nós os encorajamos a adotar para ter uma experiência de vida plena! Vocês entendem?
Vocês podem assumir uma abordagem similar para todos os seus dias e preenchê-los com mais alegria, maravilha e gratidão e para começar a viver uma experiência muito mais satisfatória em uma base constante.

domingo, 29 de junho de 2014

O TODO UNIFICADO - Eckhart Tolle

"Nem os conceitos, nem as fórmulas matemáticas podem explicar o infinito.  Nenhum pensamento é capaz de conter a vastidão da Totalidade.

A realidade é um modo todo unificado, entretanto, o pensamento a divide em fragmentos. Isso causa erros básicos de interpretação - por exemplo, a ideia de que existem coisas e acontecimentos separados ou de que isto é a causa daquilo.Todos os pensamentos pressupõe uma perspectiva e toda perspectiva pela sua própria natureza implica limitação, o que em última análise, significa que não é verdadeira, pelo menos absolutamente.

Apenas o Todo é verdadeiro, porém, não pode ser expresso em palavras nem em pensamentos. De uma perspectiva distante das limitações do pensamentos e, portanto, incompreensível à mente humana, tudo está acontecendo agora. Tudo é que sempre foi ou que será, existe agora, fora do tempo, que também é uma construção mental.

Sempre que não encobrimos o mundo com palavras e rótulos, retorna à nossa vida a sensação do milagre, que foi perdida muito tempo atrás, quando a humanidade, em vez de usar o pensamento, deixou-se possuir por ele. 

Uma profundidade volta à nossa vida. As coisas recuperam sua novidade, seu frescor. E o maior de todos os milagres é vivenciar o eu essencial antes de qualquer palavra, qualquer pensamento ou rótulos mentais e imagens. Para que isso aconteça, precisamos desvincular nossa percepção do eu com todas as coisas que se relacionam com ele. (...) 

Tudo parece estar sujeito ao tempo, ainda assim, tudo acontece no Agora, no momento presente. Esse é o paradoxo. Sempre vemos várias evidências circunstanciais da realidade do tempo, como uma maçã murcha, nosso rosto no espelho comparado à nossa aparência em uma fotografia tirada há 30 anos antes. Porém nunca encontramos uma evidência direta, jamais vivenciamos o tempo em si.

A experiência que sempre temos é a do momento presente, ou melhor, a do que ocorre nele. Se nos basearmos apenas nas evidências diretas, então o tempo não existe e o Agora é tudo o que existe, sempre.

O Agora assume a forma de qualquer coisa ou acontecimento. Enquanto resistirmos a isso internamente, a forma, isto é o mundo, é uma barreira impenetrável que nos separa de quem somos além dela, que nos afasta da Vida única sem forma que nós somos.  Quando dizemos um SIM interior para a  forma que o Agora adquire, ela própria se torna uma passagem para o que não tem forma. A separação entre o mundo e Deus se dissolve.

Somente quando resistimos ao que ocorre é que ficamos à mercê dos acontecimentos e o mundo determina nossa felicidade ou infelicidade.

Toda vez que você fica ansioso ou estressado, isso mostra que o propósito exterior assumiu o controle e você perdeu o propósito interior de vista. Terá se esquecido de que seu estado de consciência é primário e todo o resto secundário. Contudo, o que originou a ansiedade ou tensão, ou o negativismo? Nosso afastamento do momento presente. E porque fizemos isso? Porque pensamos que outra coisa fosse mais importante. Acabamos por nos esquecer do propósito primário. Um pequeno erro, uma interpretação equivocada.. um mundo de sofrimento.

Estar alinhados com o que é significa estarmos numa relação de não resistência interna com os acontecimentos. Isso corresponde a não rotular essa realidade mentalmente como boa ou má, e sim, deixá-la ser o que é. Isso quer dizer que não podemos mais agir para provocar mudanças em nossa vidas? Pelo contrário. Quando a base para nossas ações é o alinhamento interior com o momento presente, elas se tornam fortalecidas pela inteligência da Vida em si."



sexta-feira, 27 de junho de 2014

É PRECISO CORAGEM PARA DIZER ''EU SOU"



O Divino vem apenas em completo descanso – não com esforço. Todo seus feitos espirituais são para ajudá-lo a ficar em silêncio. Você vai mais longe quando você não para a desfrutar da bem-aventurança ou da paz, senão os desejos surgem.

Se a existência quer dar-lhe paz e bem-aventurança, ótimo, sua natureza verdadeira é bem-aventurada. Mas, ao tentar desfrutar da bem-aventurança você muda do sentimento “sou” para “eu estou algo” – “eu estou em paz”, “eu estou bem-aventurado”. A isso se segue “eu estou infeliz”. É preciso coragem para simplesmente dizer “eu sou – ponto final.” “Eu sou” é desapaixonamento.

Desapaixonamento significa aceitar tudo. Você pode estar em qualquer lugar e estar desapaixonado. O equilíbrio desapaixonado traz energia, uma faísca. A indulgência com a bem-aventurança traz inércia. Se você fica desapaixonado, a bem-aventurança permanece. Quando o congelador está cheio de sorvete, você não precisa se preocupar.

Sempre que algo está em abundância, o desapaixonamento acontece. E quando se fica desapaixonado, tudo vem em abundância.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

YOGA NÃO É MASOQUISMO

Por trás de muitas das lesões que acontecem praticando asanas, subjaz o ubíquo mas falacioso adágio “no pain, no gain“: sem dor, não há ganho.Ganho do que? Fazer asanas de maneira forçada ou exagerada nunca iluminou ninguém. O problema é que pessoas naturalmente flexíveis tendem, por conta dessa filosofia barata, a forçar as articulações para além do limite da dor.

Isso acontece porque, como a pessoa flexível não sente nada quando alonga os músculos, acha que a prática não faz efeito, e tende a levar as posturas ao extremo de forçar as articulações, onde se percebem muitas sensações diferentes. Isso não apenas é prejudicial para os ligamentos mas igualmente para as cartilagens que protegem as articulações.

Nesse tipo de situação, temos uma interferência nociva do ego da pessoa que pratica, ou do ego do professor, o que é ainda pior. Em ambos os casos, essa imposição do ego acaba por silenciar o que o corpo fala e o que o bom senso diz, e fica aberto o caminho para a colisão.

Muitos professores de Yoga encorajam seus alunos a extrapolarem os limites e a se superarem em termos de performance física, sem compreender exatamente o grau de risco para a saúde do sistema músculo-esquelético que esse tipo de atitude traz para quem pratica.

Embora seja muito bom receber motivação para nos superarmos e vencermos os obstáculos que possam aparecer no caminho, isso não pode acontecer em detrimento da nossa integridade física ou emocional. Muito menos, esquecendo o objetivo fundamental do Yoga, que é moksha, a libertação.


Fonte: Pedro Kupfer