SEJAM TODOS MUITO BEM VINDOS

Aqui é o templo sagrado, em que nos permitimos desfrutar o contemplar da Vida, do Amor, da Alegria, do Perdão, da Gratidão, da Felicidade Plena, da verdadeira Paz ... tudo de bom. Navegue à vontade, deleite-se e se entregue plenamente com todo seu Ser. Um cantinho de amor, realizado para todos nós.

QUEM SOU EU?

EU sou presença Divina da Paz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina da Luz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina do Amor. Eu sou o EU

EU sou presença de Deus em ação. Eu sou o EU

EU sou a porta aberta do meu coração, que, nada, nem ninguém pode fechar. Eu sou o EU.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

JULGAMENTOS E MAIS JULGAMENTOS



Nossas vidas são dominadas por julgamentos e críticas que fazemos a nós próprios e aos outros. Alguns de nós julgam as críticas positivas como benéficas para o desenvolvimento do Ser... e em alguns casos são... mas em outros, em que de alguma forma condicionam a liberdade do visado, já não o são, pois constituem-se como forma de manipulação da vontade alheia.

Se chamarem críticas às palavras de orientação que possamos trocar com outras pessoas, que lhe possibilitam um exame de consciência e uma mudança consciente de pensamentos, atitudes e comportamentos, então sim, essas serão as críticas construtivas e plausíveis de permitirem um crescimento à pessoa que as integra na sua nova consciência.
Seja como for, no que diz respeito aos julgamentos, devemos de nos abster de todos, sobretudo aqueles que nos dizem respeito. Todos temos um ego individual que está sempre pensando, balanceado entre o passado e o futuro, e procurando culpados ou culpando-nos de algo.
Reparem só o que acontece normalmente quando inquiridos sobre qualquer fato que consideramos negativos. Imediatamente há como que uma voz interior que nos separa do mundo e que nos diz de imediato: “Eu não tive culpa”. E isto é o que sempre acontece quando nos julgamos. Por vezes este julgamento é mais complexo, admitindo a plena dualidade do nosso ego, acabando por dar ouvidos aos nossos advogados internos de defesa e de acusação, até que a nossa consciência enquanto juiz não determina a culpa e a sentença. A harmonia entre estes dois aspectos da nossa personalidade só é possível quando a mente se tranquiliza e não se preocupa em se está ou não a fazer.
O nosso melhor desempenho, no trabalho e na vida em geral, no que respeita à percepção psíquica dos acontecimentos, acontece quando a nossa mente está tranquila e no presente, permitindo a ação sem a preocupação do seu resultado. Na filosofia Zen, este comportamento é chamado de muga, ou seja, uma consciência da ação onde falta o sentimento de “estou fazendo isto”. Aí, então, não há julgamento, não há o ganhar ou perder, não há o bem ou o mal. Simplesmente faz-se o melhor que se pode e sabe, quando se reage a qualquer estimulo externo, seguindo por isso uma única orientação interna, sem esforço e guiado fundamentalmente pela experiência.
Ser uma pessoa que não faz julgamentos não significa ignorar falhas ou erros. A ideia não é desligar o cérebro e parar de decidir o que funciona ou não. Ser uma pessoa que não faz julgamentos, significa observar as coisas tal como elas são, sem rotulá-las de boas ou más, de certas ou erradas... em vez disso é permitir-nos aceitar que os erros fazem parte da nossa aprendizagem, que não há boas nem más decisões. Apenas a escolha que a nossa consciência permite que façamos em cada momento em que estejamos presentes conosco mesmos.
Estar focado no momento presente, permite-nos retirar de cada experiência as consequências da nossa escolha, dá-nos a necessária sabedoria para que aprendamos de uma forma mais vivida e mais sentida, o que em termos cognitivos é muito mais eficaz e persistente em termos de memorização.
Assim sendo, julgamentos para quê? A quê que eles nos conduzem afinal?
Vivam cada momento como algo único. Afinal o milagre da vida desencadeia-se em cada momento da nossa existência e não no passado, que já foi... nem no futuro que nem sabemos se irá acontecer.
Viva com alegria no milagre da sua vida em cada instante e no seu presente e sentirá a presença de Deus em si, em cada escolha que fizer.
Amem-se... Amem-se muito sem julgamentos...

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

VIVER UMA VERDADEIRA EXPERIÊNCIA AMOROSA

Viver uma verdadeira experiência amorosa é um dos maiores prazeres da vida. Gostar é sentir com a alma, mas expressar os sentimentos depende das idéias de cada um. Condicionamos o amor às nossas necessidades neuróticas e acabamos com ele. Vivemos uma vida tentando fazer com que os outros se responsabilizem pelas nossas necessidades enquanto nós nos abandonamos irresponsavelmente.


Queremos ser amados e não nos amamos, queremos ser compreendidos e não nos compreendemos, queremos o apoio dos outros e damos o nosso a eles. Quando nos abandonamos, queremos achar alguém que venha a preencher o buraco que nós cavamos. A insatisfação, o vazio interior se transformam na busca contínua de novos relacionamentos, cujos resultados frustrantes se repetirão. 

Cada um é o único responsável pelas suas próprias necessidades. Só quem se ama pode encontrar em sua vida Um Amor de Verdade.

Fonte: Zíbia Gasparetto http://pensador.uol.com.br/frase/M/Tk5NDA

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

A MAGIA DAS ÁRVORES


Árvores. A mera presença delas desperta uma paz e um sossego na alma humana. Esse é um segredo que explica por que –  desde os tempos mais remotos – em todos os cantos do mundo, os sábios e místicos  têm usado florestas como locais de refúgio e de inspiração.

Há uma relação natural e instintiva entre a árvore e o homem. Até os seus modos de respirar se completam. Aquele que medita pode aprender com as árvores uma sábia e serena imobilidade. Na antiga Índia, conta a lenda que Gautama Buda alcançou a iluminação ao pé de uma grande árvore chamada Bodhi, símbolo da sabedoria universal. Sentou-se ali em um entardecer, foi saudado amorosamente pelos seres da floresta, e travou sua batalha final. No momento da aurora, venceu  definitivamente a ilusão e a ignorância.

É difícil imaginar seres tão benéficos quanto as árvores.  Elas embelezam a paisagem, dão sombra, madeira, frutas, e são o refúgio e abrigo de pássaros e outras espécies de animais. Comunicam o subsolo com a atmosfera e purificam o ar.  Atraem nuvens, regulam as chuvas, estabilizam o clima e garantem a umidade do solo. Combatem a erosão e evitam o excesso de ventos.
Mas, além das suas funções vitais e práticas, a árvore tem uma forte natureza mágica. Ela é universalmente considerada um símbolo do relacionamento entre céu e terra. Com sua estrutura vertical – o tronco – a árvore estabelece um eixo simbólico de ligação entre o mundo físico e o mundo divino.  Por outro lado, seus galhos, ramos, folhas e frutos reúnem toda uma comunidade de aves, insetos, répteis e pequenos mamíferos, o que é um símbolo da infinita diversidade da vida.

Naturalmente, o Paraíso da tradição judaico-cristã é um bosque. Ali, segundo  Gênesis, II,  “Deus fez crescer do solo  toda espécie de árvores formosas e boas de comer”. Porém, há duas árvores que se destacam nesse local sagrado. Uma delas é a árvore da sabedoria, que dá o conhecimento do bem e do mal.  A outra é a árvore da vida, que simboliza a imortalidade. 
Estas duas árvores não são inteiramente exclusivas da Bíblia: em seu tratado sobre história das religiões, Mircea Eliade destaca que os antigos babilônios também situavam duas árvores na entrada leste do Céu. Uma era a árvore da vida, e a outra a da verdade.  

No Bhagavad Gita hindu (Cap. XV), o Universo é uma árvore invertida que tem suas raízes no céu e suas folhas e frutos na Terra. Seu nome é Asvartha, e sua imagem simboliza a manifestação concreta da vida cósmica.  A mesma árvore com raízes no céu e frutos na terra aparece sob o nome de Yggdrasil no folclore dos países do Norte da Europa.

Do ponto de vista microcósmico, essa árvore mitológica representa cada alma humana, cujas origens e raízes estão na eternidade, mas cujas folhas e frutos são as atividades práticas do mundo concreto.
Mas, macrocosmicamente, esta árvore simboliza o universo material como um todo, que surge periodicamente do mistério e do mundo oculto para florescer em uma vida física e espiritual infinitamente variada.
Cada ser humano, como cada árvore, é uma miniatura e um resumo do universo. Esse é um dos motivos pelos quais temos tanto a ganhar convivendo com as árvores. A experiência de comunhão com elas faz parte de uma comunhão maior com toda a natureza e liberta a alma humana de seu sofrimento. John Muir, o grande pioneiro da preservação ambiental, deu seu testemunho a respeito.
Certo dia, no final do século 19, John estava decepcionado com alguns  seres humanos. Para recuperar a consciência da sua unidade interior com todas as formas de vida, ele foi nadar sozinho em um grande lago, em região desabitada. Mais tarde, contou: “Foi o melhor batismo de água que jamais experimentei”.  Ao sair do lago, ele olhou para o  norte  e viu as montanhas. Observou como as curvas suaves do vale desciam até mergulhar nas águas do lago.  Então decidiu: “Agora terei outro batismo. Vou mergulhar minha alma no alto céu. Avançarei entre os pinheiros, entre as ondas de vento do topo das montanhas”. Para Muir, não havia templo melhor que a natureza a céu aberto. 

A árvore é cantada em prosa e verso nas mais diferentes culturas, e está presente nas imagens primordiais das várias religiões. O taoísmo ensina que uma árvore sagrada, um pessegueiro, cresce na montanha K’un-lun e floresce uma vez a cada mil anos. São necessários três mil anos para que o fruto desse pessegueiro amadureça. O seu pêssego milenar é grande como um melão, mas  vermelho e brilhante. Uma mordida nele é suficiente para que a pessoa prolongue sua vida até mil anos. Só os imortais, que alcançaram a sabedoria eterna, têm as credenciais necessárias para alimentar-se com o fruto do pessegueiro em flor.

Era nas florestas que os sábios taoístas, budistas e hindus se refugiavam, mantendo-se afastados ao mesmo tempo da sociedade mundana e das burocracias religiosas.  Também os magos druídas desenvolveram sua sabedoria nas florestas.  
O humilde e silencioso crescimento de cada árvore é um símbolo cósmico da transformação do que é pequeno no que é grande, do que é potencial no que é real. No Novo Testamento, Jesus afirma que o Reino dos Céus é “semelhante a um grão de mostarda que um homem tomou em suas mãos e lançou em sua horta; ele cresce, torna-se árvore, e as aves do céu se abrigam em seus ramos” (Lucas, 13: 18).

Mas a popularidade universal das árvores não impediu a sua constante destruição em função de interesses materiais de curto prazo. 
No mundo antigo, as novas civilizações surgiam  saudáveis em regiões bem florestadas. Algum tempo depois, as populações já se multiplicavam e o consumo de madeira crescia excessivamente. As árvores eram usadas como  lenha – algo indispensável para fundir metais –  e também como material para construir casas e  barcos.

É verdade que o mundo grego já procurava proteger suas florestas desde Aristóteles. As cidades da Grécia tinham os seus arvoredos sagrados,  equivalentes aos parques nacionais de hoje. Mas, apesar das cautelas, esses bosques intocáveis foram destruídos.   A decadência de Atenas, a partir de 404 a.C. está relacionada com o esgotamento das suas florestas durante as guerras.
Cada sociedade que ganhava poder e influência usava a guerra como meio de expandir-se. Então as reservas florestais eram usadas para fundir metais, para produzir armas e construir navios de combate. O  desmatamento descontrolado  provocava a erosão do solo, que destruía a produtividade agrícola, provocando a decadência da sociedade e finalmente a sua derrota nas guerras.  Por isso, Helena Blavatsky escreveu que a decadência de uma civilização se segue à destruição das suas florestas tão inevitavelmente quanto a noite segue o dia.
O mundo romano, como a sociedade grega, devia sua força às árvores. A floresta era considerada mãe de Roma. Todo o crescimento do império romano se baseou sobre o uso das florestas e de outros recursos naturais, no seu próprio território e nos territórios de povos distantes. Mas valeu a regra geral e o caso de Roma não foi uma exceção: no seu devido tempo, a destruição das florestas e da base ecológica da vida ajudou a provocar a decadência e o fim do vasto império que dominava o  mundo.

Ao longo de milênios, enquanto alguns cortavam as árvores, outros as viam como seres sagrados. Com seu charme encantador, elas sempre inspiraram sentimentos religiosos. Na Inglaterra, só no século 11 a Igreja cristã, finalmente, decretou que era “pecado” construir um santuário em torno de uma árvore. Mas em 1429, o clérigo de Bungay ainda sustentava que as imagens religiosas não tinham muito valor, e que as árvores tinham mais energia e virtude, “sendo mais adequadas ao culto do que pedras  ou madeira morta esculpida com a forma de um homem”. Alguns dos primeiros protestantes  consideravam que se podia rezar tanto nos bosques como nas igrejas.

Quando a madeira começou a escassear na Inglaterra do século 17, surgiu a prática do reflorestamento e a preservação florestal ganhou força. A admiração pelas árvores também se apoiava em certos mitos cristãos, na época considerados literalmente verdadeiros. Em 1670, por exemplo, John Smith, especialista em silvicultura, sustentava que alguns carvalhos ingleses ainda vivos haviam surgido no primeiro verão depois do Dilúvio, e que uns poucos entre eles eram, inclusive, “do momento da Criação do mundo”.

Exageros à parte, os fiéis das paróquias inglesas faziam uma peregrinação anual. Durante a caminhada, paravam de quando em quando diante de um carvalho de maior porte para ler as escrituras e  rezar ao pé da  árvore, que consideravam sagrada. O poeta inglês Alexander Pope escreveu que uma árvore  é “uma coisa mais nobre do que um príncipe em traje de coroação”. As árvores eram temas de livros. Plantá-las era um esporte em toda a Europa. Essa tendência cultural compensou, em parte, a devastação causada pela revolução industrial, cuja poluição ambiental era extrema.

O que dizer do Brasil? Nosso país deve seu nome a uma árvore. Depois de 500 anos de desmatamento, ainda  somos donos de mais da metade da maior floresta tropical do mundo. As árvores ocupam lugar central em nossa história, nossa economia e nossa cultura. As lendas tradicionais falam de Curupira, o deus que protege as florestas brasileiras. Ele é um pequeno índio com os pés voltados para trás, e seu corpo não tem os orifícios necessários para as excreções indispensáveis à vida. Por isso, o povo do Pará o chama de muciço. No Amazonas, Curupira é visto como um pequeno índio de quatro palmos de altura, careca, mas com o corpo coberto de pelos. No rio Tapajós, ele tem apenas um olho. O pequeno deus Curupira é dotado de uma força extraordinária. Para experimentar a resistência das árvores antes de uma tempestade, ele bate nelas com o calcanhar. Curupira tanto mostra a caça como a esconde. Sua função é proteger a mata e seus habitantes. Todo aquele que derruba ou estraga inutilmente as árvores é punido por ele com o castigo de caminhar indefinidamente pelo bosque sem poder lembrar do caminho de casa.  Por isso era temido pelos  indígenas. “Curupira foi o primeiro duende selvagem que a mão branca do europeu fixou em papel e comunicou a países distantes”, escreveu Luis da Câmara Cascudo. José de Anchieta já o citava em uma carta de 1560. Mas seu nome tem variações: no Maranhão,  esse deus da floresta se chama Caipora.  Ele tem  uma presença marcante nas lendas do sul brasileiro, e ganha o nome de Curupi  no Paraguai e na Argentina.

Os mitos brasileiros registram o conceito de caapora (caipora no norte e nordeste) para designar genericamente qualquer um dos espíritos da natureza que aparecem nas florestas. Mas Caapora também está associado aos pequenos animais selvagens, enquanto que Anhanga é o espírito que protege os animais maiores, como a paca, a anta, a capivara e o veado. A caipora nordestina é mulher, aparece quase sempre montada em um porco-do-mato, e ressuscita os animais abatidos.

O simbolismo universal das árvores é rico e complexo –  e estimula a busca da sabedoria. Cada espécie de árvore irradia uma influência e uma vibração próprias, que os seres humanos buscam descrever com palavras.  O espírito do cipreste, por exemplo, representa a imortalidade. O pinheiro, a árvore escolhida para as festas de Natal, é outro símbolo da vida espiritual.  A acácia representa a verdade, assim como o sicômoro simboliza a bondade.   O carvalho é a árvore de Zeus, de Júpiter, e simboliza a força divina e o eixo do mundo. A aveleira, que dá a avelã, representa a fertilidade e ainda fornece a madeira de que são feitas as varinhas mágicas. A figueira e a oliveira simbolizam a abundância. A figueira também pode representar o eixo do mundo, como o carvalho. A videira é uma árvore sagrada tanto na tradição egípcia como na antiga Israel, e alguns a associam à Árvore da Vida. A mamona –  que aparece na breve história bíblica de Jonas – simboliza a imprevisibilidade do futuro e nos ensina o desapego. Ela nos faz lembrar que,   apesar das aparências, a  vida  raramente é linear e contínua.  

Os significados e as influências espirituais das árvores são inesgotáveis.  Em diferentes momentos da nossa vida, cada árvore – em um parque, uma rua ou um quintal – traz a nós mensagens diferentes. Devemos estar abertos ao diálogo silencioso com estes seres benéficos. Há inúmeras vantagens nisso.
Segundo o filósofo Plotino, todas as plantas buscam a felicidade. De fato, a filosofia esotérica ensina que, assim como os animais mais evoluídos já fazem força para aproximar-se do desenvolvimento mental, as plantas, por sua vez, avançam no sentido do desenvolvimento das emoções.

Ora, as árvores estão entre os habitantes mais sábios e evoluídos de todo o reino vegetal. Há inúmeros relatos de que elas são capazes, à sua maneira, não só de receber os nossos sentimentos de amizade mas também de responder a eles. Nossa pobre inteligência humana só tem a ganhar quando percebemos a inteligência das árvores. O conteúdo das lições que elas nos trazem, porém, depende da nossa capacidade de deixar de lado as coisas pequenas, que pensamos que conhecemos, e de abrir-nos para a magia da vida. 

Fonte: http://www.filosofiaesoterica.com/ler.php?id=216#.USkqXR0p_zk  por  Carlos Cardoso Aveline

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

PRÉ-OCUPAÇÃO

Desperdiçamos, por consequência, tempo e energias precio­sas, obcecados com os eventos do porvir, sobre os quais não temos qualquer tipo de comando, pois olvidamos que tudo que podemos e devemos dirigir é somente nossas próprias vidas.
São realmente diversas as preocupações sobre as quais não temos nenhum controle: a doença dos outros, a alegria dos filhos, o amor das pessoas, o julgamento alheio sobre nós, a morte de fami­liares e outras tantas. Podemos, porém, nos “pré-ocupar” o quanto quisermos com essas questões, que não traremos a saúde, a felici­dade, o amor, a consideração ou mesmo o retorno à vida, porque todas elas são coisas que fogem às nossas possibilidades.
Outra questão é quando passamos por enormes dese­quilíbrios causados pelo desgaste emocional de nos ocuparmos an­tes do tempo certo com coisas e pessoas, o que ocasiona insô­nias, decepções e angústias pelo temor antecipado do que poderá vir a acontecer no amanhã.
Não confundamos “pré-ocupação” com “previdência”, por­que se preparar ou ser precavido para realizar planos para dias vindouros é tino de bom senso e lógica; mas prudência não é preocupação, porque enquanto uma é sensata e moderada, a outra é irracional e tolhe o indivíduo, prejudicando-o nos seus projetos e empreendimentos do hoje.
Nossa educação social estimula o vício do “pensamento preocupante”, principalmente no convívio familiar, onde teve iní­cio o fato de relacionarmos preocupação com “dar proteção”.
Passamos a nos comportar afirmando: “Lógico que eu me preocupo com você, eu o amo”, “Você tem que se preocupar com seus pais”, “Quem tem filhos vive em constante preocupação”.
Pensamos que estamos defendendo e auxiliando os entes queridos, quando na verdade estamos confinando-os e prejudican­do-os por transmitir-lhes, às vezes, de modo imperceptível, medo, insegurança e pensamentos catastróficos.
Não estejais inquietos pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. A cada dia basta seu mal”.
O Criador provê suas criaturas como necessário, porquanto seria impossível a Natureza criar em nós uma necessidade sem nos dar meios para supri-la. “Vede os pássaros do céu, vede os lírios dos campos”.
Além do mais, pedia-nos que fizéssemos observações de como a vida se comporta e que deixássemos de nos “pré-ocupar”, convidando-nos a olhar para nossa criação divina que a todos acolhe.
O Mestre queria dizer com essas afirmativas que tudo o que vemos tem ligação conosco e com todas as partes do Universo e que somos, em realidade, participantes de uma Natureza comum. As mesmas causas que cooperam para o benefício de uns, cooperam da mesma forma para o de outros. Quando há confiança, existe fé; e é essa fé que abre o fluxo divino para a manutenção e prosperida­de de nossa existência, dando-nos juntamente a proteção que buscamos em todos os níveis de nossa vida.



quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

CONEXÃO COM DEUS - A ligação com Deus como fonte de felicidade

Deus, essa força que assim denominamos para representar a Fonte Maior ou Mente Divina, não quer necessariamente que sejamos evangélicos, espíritas, budistas, católicos, umbandistas ou de qualquer religião que seja. Deus nos quer bem, Ele quer que sejamos felizes e que a nossa luz interior, nossa essência primordial fique acesa e forte. Se vamos manter essa chama Divina viva pela influência de uma ou outra religião, a escolha é sempre nossa. Também não há um impedimento contra seguir um caminho religioso, assim como não existe uma força que nos obriga a seguir uma filosofia espiritual específica. Existe apenas, dentro e fora de nós, um fluxo de força criadora querendo nossa ascensão à luz, no sentido do bem maior e da nossa felicidade integral.


Assim como um pai amoroso quer o bem dos seus filhos queridos, Deus também quer que sejamos alegres, plenos, realizados.
Deus Pai/Mãe, a Energia Maior, é a Fonte da Vida que deseja unicamente nos alimentar, nos iluminar. Essa é uma verdade suprema, uma lei maior da Existência.

Toda dificuldade, dor, sofrimento, doença, escassez, dúvida, dívida, equívoco, irritação, melancolia, medo, tristeza só vem quando fechamos as portas que nos ligam a Deus. Isso quer dizer: quando interrompemos a CONEXÃO.
Conexão que nos alimenta de vida, amor, clareza mental, discernimento, poder de criação, abundância, prosperidade e sucesso.
A causa de todos esses males tem origem no constante erro, que de tão corriqueiro já se tornou um hábito: esquecermos que somos uma só força em união com Deus e agirmos como se fossemos consciências isoladas, separadas do Todo.

Essa separação da qual nos "trajamos" ilusoriamente é a causa de todos os danos da nossa experiência de vida.
Somos pessoas de pouca fé - no sentido da ligação espiritual que essa expressão significa - ou quase nenhuma crença na força que nos alimenta. Podemos chamar de Cristo, Deus, Existência, Tao, Grande Mistério, Espírito Santo. O nome não importa, a CONEXÃO é o que realmente importa, porque nos remete a força, ao poder o qual estamos essencialmente ligados. 

Atitudes simples, condutas igualmente simples, podem ampliar muito nossa capacidade de sentir essa luz, por consequinte, poderemos ser mais plenos, em todos os sentidos.

CONEXÃO é o segredo da plenitude. CONEXÃO é uma ligação, intencional, mental, sentimental com a Fonte Maior, que acontece naturalmente pela força do desejo focado de estar sintonizado (a) com Deus.

Faça um desafio a você mesmo (a) agora, um experimento inocente.

- Pense em Deus nesse momento, sem dar nome a Ele.
- Direcione seu pensamento, seu sentimento, sua intenção para a Fonte Maior e diga a você mesmo (a): Eu quero sentir essa conexão agora. Eu gosto de saber que estou ligado (a) a essa força.
- Não pense especificamente em nenhum ser, santo, mestre.
- Eleve seu desejo, que deve ser expressado do fundo da sua alma, para o universo, imaginando como se ele fosse uma usina de força, que se corresponde com você nesse momento, lhe abastecendo com vida e saúde em todos os aspectos de sua existência.
- Se você aprender a fazer dessa sintonia a sua rotina, de forma continuada, permanente, então, você sempre será uma pessoa feliz, próspera e livre.
Isso é CONEXÃO, a sua fonte de cura, amor e felicidade. Porque tudo é uma única força e, quando nos separamos dela, tornamo-nos fracos. Uma vez unidos, coesos a essa Fonte Maior, somos indestrutíveis.
Experimente a CONEXÃO, você vai se iluminar.

RELEMBRANDO A CONEXÃO

Talvez não estivesse nos planos do Grande Espírito Criador a ideia da construção de um material escrito que falasse da Conexão e sua importância, porque qualquer ser minimamente consciente deveria saber que sem essa sintonia com a Força Maior, a vida não fluiria dentro de nós, portanto, é quase que uma incoerência falar de algo vital, essencial, assim como o ar que respiramos, mesmo porque, se não houvesse essa ligação entre qualquer ser e o Criador, obviamente esse primeiro jamais existiria. Sem essa ligação com a força de vida que nos alimenta, e que abastece tudo e todos, nada seria possível. Então, parece até inconcebível imaginar que um dia falharíamos nessa tarefa! Infelizmente, falhamos todos os dias, por isso nunca é demais aprofundar sobre um tema tão importante.

Não é difícil perceber que temos uma programação interior que nos leva sempre, mesmo que não tenhamos consciência, a buscar constantemente CONEXÃO com a Fonte Maior.

Quando batemos a canela no canto da cama, instintivamente levamos a mão ao ponto dolorido, com o objetivo de gerar alívio.

Quando sofremos, nos sentimos mal, choramos, nos recolhemos em reflexões, para nos centrar e nos equilibrar.

Quando a doença surge, os nossos corpos pedem descanso, tratamento, refazimento.

Quando chega a noite, sentimos a necessidade do sono e do repouso reciclador da força da vida.

Quando estamos com fome, o alimento nos renova, nos sacia.

Quando estamos carentes, queremos um colo, um amigo, um ombro para chorar.

Todos esses hábitos carregam mensagens incutidas que demonstram claramente o mecanismo natural instintivo, de que sempre buscamos a Fonte. E se buscamos esse manancial é porque não estamos ligados a Ele, ou no mínimo temos dificuldades em nos manter nessa ligação. Portanto, toda crise, dor, sofrimento, revela uma quebra dessa sintonia , que é a causa raiz de toda mazela humana.

Não existem mistérios, complexidades ou desafios instransponíveis nessa tarefa, porque todo ser tem internamente essa programação, todavia, estamos destreinados, desacostumados a viver a vida em conexão com a Fonte.

Nosso desafio é relembrar o que está impregnado em nossas células físicas e espirituais: na conexão constante e consciente está a receita para uma vida feliz e plena de todas as qualidades e virtudes que precisamos.

O desafio lançado a todos nós é o de reaprender a viver, começar de novo, mesmo que tímida e lentamente, começar a considerar que a nossa ligação com a Fonte é inquestionável uma tarefa que deve ser sempre priorizada ante a qualquer outra. 

Uma vez que aceitemos essa verdade natural e passemos a agir condizente, uma força luminosa muito intensa passará a nos sinalizar o caminho de uma vida simplesmente maravilhosa: uma vida em CONEXÃO!

Fonte: por Bruno J. Gimenes  http://www.luzdaserra.com.br/1066/conexao/

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

ACEITAÇÃO E ENTREGA - Echart Tolle

Sempre que puder, olhe para dentro de si mesmo e procure ver se você está inconscientemente criando um conflito entre as circunstâncias externas de um determinado momento onde você está, com quem está ou que está fazendo e os seus pensamentos e sentimentos. Você consegue sentir como é doloroso ficar se opondo internamente ao que é?


Quando reconhece esse conflito, você percebe que agora está livre para abrir mão dessa guerra interna infantil. Já foi dito: Aonde quer que vá, você se leva . Em outras palavras: você está aqui. Sempre. Será que é tão DIFÍCIL ACEITAR ISSO?

O não reativo e habitual fortalece o ego, o EU autocentrado. O SIM o enfraquece. Seu ego não é capaz de sobreviver à entrega. Você consegue perceber qualquer indício interior que revele que você não quer fazer o que está fazendo? Se isso acontece, você está negando A VIDA, e é impossível chegar a um bom resultado. Se você percebe esse indício, é capaz também de abandonar essa vontade de não fazer e se entregar ao que faz?

Fazer uma coisa de cada vez , como o mestre definiu, significa dedicar-se plenamente ao que está fazendo. É um ato de entrega uma ação PODEROSA. Quando você aceita o que é, atinge um nível mais profundo. Nesse nível, tanto seu estado interior quanto sua noção de eu não dependem mais dos julgamentos feitos pela mente do que bom ou ruim . A aceitação e a entrega se tornam muito mais fáceis quando você percebe que todas as experiências são fugazes e se dá conta de que o mundo não pode lhe oferecer nada que tenha um valor permanente. Ao aceitar e entregar-se, você continua a conhecer pessoas e a se envolver EM EXPERIÊNCIAS E ATIVIDADES, MAS SEM OS DESEJOS E OS MEDOS DO eu AUTOCENTRADO. Ou seja, você deixa de exigir que uma situação, uma pessoa, um lugar ou um fato o satisfaçam ou façam feliz. A natureza PASSAGEIRA e IMPERFEITA de tudo pode SER COMO É.

Quando você aceita totalmente o MOMENTO PRESENTE, quando deixa de discutir com o que é, a compulsão de pensar DIMINUI e é substituída por uma CALMA ATENTA. Você fica plenamente consciente, mas sua mente não dá qualquer rótulo para esse momento. Quando você deixa de resistir internamente, abre-se para a consciência livre de condicionamentos, que é infinitamente maior do que a mente humana. Essa vasta inteligência pode então se expressar através de você e ajudá-lo tanto por dentro quanto por fora. É por isso que, ao parar de resistir internamente, você costuma achar que as coisas melhoraram. A entrega consiste em entregar-se a esse momento, e não a uma história através da qual você interpreta esse momento e depois tenta se conformar com ela.

Será que sua mente vai INVENTAR uma história que diz: A vida foi dura e injusta comigo. Eu não mereço . Ou será que você é capaz de aceitar esse momento tal como é e não confundi-lo com uma história que sua MENTE INVENTOU a partir da situação real?  Mesmo nas situações APARENTEMENTE mais inaceitáveis e dolorosas existe um profundo bem. Dentro de cada desgraça, de cada crise, está a SEMENTE DA GRAÇA.

Há situações em que nenhuma resposta ou explicação satisfaz. Nesses momentos a VIDA parece perder o sentido. Ou alguém em desespero pede sua ajuda e você não sabe o que dizer ou o que fazer. Quando você aceita plenamente que não sabe, desiste de lutar para encontrar a resposta usando o pensamento de sua MENTE LIMITADA. Ao desistir, você permite que uma inteligência maior atue através de você. Até o pensamento pode se beneficiar com isso, pois a inteligência maior flui para DENTRO DELE E O INSPIRA. Às vezes, entregar-se significa desistir de querer entender, e sentir-se bem com o que você NÃO SABE.

Você conhece pessoas cuja maior função na vida parece ser cultivar a própria infelicidade, fazer os outros infelizes e espalhar infelicidade? Perdoe essas pessoas, pois elas também fazem parte do despertar da humanidade. O PAPEL delas é INTENSIFICAR O PESADELO DA CONSCIÊNCIA AUTOCENTRADA DA RECUSA à aceitação e à entrega. Não há uma escolha DELIBERADA na atitude delas. Essa atitude não é o que ELAS SÃO.

Pode-se dizer que a entrega é a transição interior da resistência para a aceitação, do NÃO para o SIM. Quando você se entrega, a noção que tem de si mesmo muda. O eu deixa de se identificar com a reação ou um julgamento mental e passa a ser um ESPAÇO em torno da reação ou do julgamento. O eu não se identifica mais com a forma, o pensamento ou a emoção; e você se reconhece como algo sem forma: O ESPAÇO DA CONSCIÊNCIA .

Qualquer coisa que você aceite plenamente vai levá-lo à paz, o que inclui a aceitação daquilo que você não consegue aceitar, daquilo que você está RESISTINDO. DEIXE QUE A VIDA SEJA.

Fonte: Echkart Tolle

domingo, 17 de fevereiro de 2013

VOCÊ É CAUSA OU EFEITO?


Infelizmente a maioria das pessoas no mundo, ou seja, um número maior que 95% pode ser considerado efeito. Consequentemente, apenas 5% das pessoas são causa neste mundo.
O QUE É EFEITO?
Efeito é a tudo o que acontece na sua vida e que você não esperava, não queria, ou em outra palavras, é uma avalanche de situações acontecendo na sua vida, mas você não pode controlar, apenas tem que dar um jeito de absorver.
As situações complicadas que acontecem na sua vida, os sofrimentos, as crises, os conflitos, os momentos de carência e solidão, são efeitos! Deixe-me explicar isso melhor.
Muitas pessoas não conhecem o poder dos bons sentimentos e por isso os seus próprios sentimentos são reações ou respostas a tudo o que acontece com elas. Ser apenas a reação é ser causa.
Elas colocaram os seus sentimentos em um estado automático que mais se parece com uma alienação, ao invés de prestarem mais atenção neles. E assim, quando alguma coisa boa acontece, elas se sentem bem. Quando alguma coisa ruim acontece, elas se sentem mal, nem percebem que seus sentimentos são a causa do que acontece com elas. E por isso, como elas sempre reagem por meio de sentimentos negativos, estão irradiando mais sentimentos negativos e recebem de volta mais circunstâncias negativas. Ficam prezas no círculo vicioso os seus próprios sentimentos e suas vidas ficam girando nesse círculo, e assim, elas não chegam a lugar nenhum.
O motivo pelo qual se comportam assim: elas estão reagindo pelo efeito!
Qual é a receita para mudar as suas vidas?
É preciso tornar-se a causa! Somente assim este círculo será rompido e novas experiências providas de luz, alegria, prosperidade e amor serão vividas.
Tornar-se a causa é aprender a lapidar seus sentimentos, curando as suas emoções inferiores.
Tornar-se a causa é reconhecer que somos espíritos vivendo uma experiência material e que temos uma missão neste mundo.
Tornar-se a causa é aprender a estabelecer metas pessoais sintonizadas com a verdade da própria alma e assim viver focado nestes objetivos.
Tornar-se a causa é saber que tudo que acontece em sua vida vem por magnetismo determinado pela qualidade dos seus sentimentos, pensamentos e emoções.
O sofrimento é o efeito, a cura é a causa!
O medo é o efeito, a fé é a causa!
A culpa é o efeito, o aprendizado sobre ela é a causa!
E você, é causa ou efeito?

Fonte: por Bruno J. Gimenes http://www.luzdaserra.com.br/2367/voce-e-causa-ou-efeito/

sábado, 16 de fevereiro de 2013

A LIBERDADE ALÉM DA MENTE – Eckhart Tolle

"Existe uma energia vital que você pode sentir em todo o seu Ser, em cada célula do seu corpo, independentemente dos seus pensamentos.
Nesse estado de consciência, se você precisar usar a mente para algum fim prático, ela estará presente. E a mente funciona muito bem quando a inteligência maior que é você se expressa através dela. Talvez você não tenha se dado conta, mas aqueles breves períodos em que fica "consciente sem pensar" já estão ocorrendo natural e espontaneamente em sua vida. Você pode estar fazendo algum trabalho manual, andando pela casa, aguardando o embarque num aeroporto e estar tão presente que a estática habitual do pensamento se interrompe e é substituída por um estado de alerta. Ou você pode estar olhando o céu ou ouvindo alguém falar, sem fazer qualquer comentário mental. Suas percepções se tornam transparentes como cristal, sem qualquer pensamento para toldá-las.
Mesmo que você não perceba, a verdade é que essa é a coisa mais importante que pode acontecer a você. E o começo do processo de mudança, do pensar para o estar presente, alerta e atento. Sinta-se à vontade com o "não saber". Isso leva você para além da mente, pois ela está sempre querendo tirar conclusões e interpretar. A mente teme não saber. Assim, quando consegue ficar à vontade com o "não saber", você já foi além da mente. Um conhecimento mais profundo que não é baseado em qualquer conceito vai emergir desse estado.
Quando há um domínio completo da criação artística, dos esportes, da dança, do ensino, do aconselhamento, é sinal de que a mente pensante não está mais envolvida ou, no mínimo, está em segundo plano. Nessas áreas predominam uma força e uma inteligência que são maiores do que você e, ao mesmo tempo, fazem parte de você. Não existe mais um processo de decisão. As ações corretas acontecem espontaneamente, e não é "você" quem as faz. Ter o domínio completo da vida é o contrário de controlá-la. Você entra em sintonia com a consciência maior. É ela quem age, fala e faz o que é necessário.
A Verdade nos leva muito além do que a mente é capaz de compreender. Nenhum pensamento pode conter toda a Verdade. No máximo, pode apontar para a Verdade dizendo, por exemplo: "Todas as coisas são intrinsecamente uma só." Essa é uma indicação, não uma explicação.
Compreender essas palavras é sentir profundamente dentro de si mesmo a Verdade para a qual elas apontam.
Quando você pensa ou fala a respeito de si mesmo, quando diz "eu", está se referindo a "eu e a minha história". Está falando do ego com seus gostos e desgostos, medos e desejos, o ego que nunca se satisfaz por muito tempo. Essa é a noção que a sua mente tem de você, condicionada pelo passado e buscando encontrar sua plenitude no futuro. Você se dá conta de que esse ego é fugaz e passageiro como uma onda na superfície do mar? Quem percebe isso? Quem compreende que sua forma física e psicológica é passageira? É o Eu Sou.
Esse é o "Eu" mais profundo, que não tem nada a ver com o passado e o futuro. Quando cada pensamento absorve toda a sua atenção, isso mostra que você se identifica com a voz que está dentro da sua cabeça. O pensamento se confunde então com o sentido do "eu". Esse é o "eu" criado pela mente, o que chamamos de "ego".
Esse ego construído pela mente se sente totalmente incompleto e precário. Por isso o medo e o desejo são as emoções e forças dominantes e motivadoras desse ego. Quando você se dá conta de que existe uma voz na sua cabeça que pretende ser você e não para de falar, percebe que, de forma inconsciente, você vem se identificando com a corrente do pensamento. Quando percebe a existência dessa voz, você compreende que não é essa voz, mas a pessoa que a percebe. Ter liberdade é saber que você é a consciência por trás dessa voz."

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

POR QUE SOMOS TÃO VAMPIRIZADOS ENERGETICAMENTE?

Não temos como negar, na maioria dos dias, ao final da tarde, normalmente nos sentimos esgotados. É comum vir aquele cansaço, aquela tensão, até uma dorzinha de cabeça e mal estar estomacal. Também vem a falta de paciência e o desânimo. O motivo: estamos exauridos de energia, ou melhor, dizendo, fomos sugados. Qual é a causa para tantas perdas de energia? Por que somos tão vampirizados na nossa rotina de vida?

São muitos os fatores que podem promover os roubos energéticos, mas alguns são mais marcantes, logo significativos.

Antes de tudo, é importante dizer que o corpo físico humano só existe e se mantém graças a uma força vitalizadora essencial que alguns chamam de fluido vital, outros de prana ou simplesmente Ki. São muitos os nomes dados ao longo da história da humanidade, mas o fato principal é que somos energia.

A força vital que nos alimenta recebe influência direta dos pensamentos e sentimentos que desenvolvemos durante o dia, e é aí que residem os principais detalhes a serem observados quando o assunto for roubo de energia.

Pensamentos e sentimentos ruins prejudicam intensamente a qualidade da energia que abastece o campo de energia humano. Da mesma forma, pensamentos e sentimentos positivos promovem a manutenção desta bioenergia.

O problema é que somos seres muito emocionais, o que quer dizer, que facilmente entramos de cabeça em uma ou outra emoção intensa, e estas por sua vez, são como fogos de artifícios que explodem, expandem-se e movimentam-se freneticamente. Quando essa explosão de emoções acontece, seja pelo motivo que for, há um consumo excessivo de energia vital e a bioenergia humana se desequilibra. Então, junte todos esses acontecimentos do dia, enumere-os um a um, e perceba que esses eventos são muito comuns na vida da esmagadora maioria das pessoas deste mundo.

Seu time perdeu nos pênaltis, você sente um estado de nervoso... Você se desgasta.

Você assiste a uma notícia muito ruim na televisão e sofre com isso... Você se desgasta.

Você sente raiva no trânsito... Você se desgasta.

Você sente medo de não conseguir pagar as suas contas... Você se desgasta.

Você se chateia com um amigo, parente ou cônjuge... Você se desgasta.

Você julga o comportamento alheio, faz muitas críticas... Você se desgasta.

Você reclama da vida, do seu cabelo, do seu cansaço... Você se desgasta.

Todos esses eventos comuns na vida da maioria das pessoas são os principais responsáveis pelo estado de exaustão energética que normalmente nos encontramos ao entardecer. Este fator contribui muito para o aumento da intolerância, do estresse, da raiva, da falta de amor e das doenças físicas e emocionais no mundo.

Mas a principal causa de tudo isso é o esquecimento... Esquecer quem somos, de onde viemos e qual a nossa missão aqui na Terra. Ter emoções é humano! Mas aprender a controlá-las também é uma habilidade humana de uma pessoa que esteja em sintonia com ela mesma, com a sua essência ou Eu interior.

Não podemos mais viver no "piloto automático", sem pensar nossos propósitos e sem cuidar da nossa alma. Podemos nos encontrar com a nossa essência no banco do trem, avião ou metrô, na fila de um banco e até mesmo em pequenos intervalos de um ou dois minutos que temos antes e depois das refeições.

Não devemos fechar os olhos apenas para dormir, mas para olhar para dentro. Precisamos aprender a ouvir o que a nossa essência fala. E ela fala!

Podemos dar inúmeras dicas que são incríveis para reverter esse processo de exaustão energética, ou como dizemos na comunidade espiritualista, vampirismo energético. Mas a principal dica, ou melhor, a causa raiz do problema é que deve ser observada: o esquecimento de quem somos e da nossa essência.

Volte-se para você durante o seu dia, ouça a voz da sua consciência, respire fundo alguns minutos, eleve-se a Deus, faça uma oração do seu jeito e desenvolva a gratidão.

Se você tomar essas práticas como uma rotina, em uma semana você já será uma nova pessoa. Pode fazer o teste!

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

TER UMA FÉ QUE MOVE MONTANHAS


Vós conheceis a expressão “ter uma fé que move montanhas”. Ela passou para a linguagem corrente e muitas pessoas usam-na sem saber que ela tem origem na passagem dos Evangelhos onde Jesus diz: «Se a vossa fé for como um grão de mostarda, podereis dizer àquela montanha: “Move-te para além!”, e ela mover-se-á.»
Será que Jesus pensava realmente que os humanos poderiam fazer as montanhas deslocarem-se? Não, pois elas estão muito bem, onde a Natureza as colocou. Então, que montanhas são essas de que Jesus fala?
São montanhas situadas no intelecto, no coração e na vontade dos humanos, montanhas de escuridão, de egoísmo, de preguiça. Essas é que é preciso deslocar, o que só é possível com uma fé inabalável. Jesus, na Palestina, deslocou montanhas? Não, ele não se ocupava desse tipo de coisas. No entanto, ele deslocou montanhas, reinos e continentes inteiros na cabeça e no coração dos humanos.
Mais um excelente texto de Omraam Mikhaël Aïvanhov que nos leva a questionar-nos sobre a nossa fé. Mas fé em quê e em quem? – perguntaram alguns.
A fé de que aqui se fala é o aceitar a nossa essência Divina, o que significa acreditar que somos filhos de Deus e que dele somos parte integrante, que confiamos nos seus desígnios e que nos entregamos ao nosso propósito maior.
Dar assim uma definição parece simples, no entanto é de dificílima aplicação. A nossa ilusão da individualidade que fomos criando ao longo dos anos retiram-nos a ligação inicial que mantínhamos enquanto criança. A integridade e a falta de sermos genuínos retiram-nos a verdade da Unidade com o nosso criador.
Então, para que possamos nos voltar para a nossa essência, com o passar dos anos, a todo o Ser Humano acontecem diversos episódios que geram conflitos internos e as adversidades acontecem. São as crises.
Hoje é comum aceitarmos que vivemos numa crise de valores. Que não sabemos o que é certo e errado e o principal problema reside de que fazemos disto um cavalo de batalha. Vivemos num mundo dual em que parece fundamental discernir o bem do mal sem nos darmos conta que caminhamos para a Unidade com o nosso valor supremo que é Deus.
Tal como na física, quando nos referimos à escuridão como sendo a ausência de luz, assim o “mal”, é um mero afastamento do BEM supremo emanado do AMOR de Pai/Mãe e por isso como algo em si mesmo, ele não existe, tal como não existe a escuridão. Assim de fato, tal como não existe a escuridão, pois é apenas uma mera ausência de luz, também o mal em si mesmo não existe. Apenas existe a ilusão da separação deste BEM supremo.
Em nós, Seres Humanos em processo de aprimoramento e evolução, existe zonas mais e menos iluminadas. Nas menores, reside o conceito do “mal” e de tudo o que geramos com essas vibrações mais densas.
Com o nosso permanente olhar para a LUZ do Amor incondicional do Pai/Mãe que agora nos chega por via de irradiação cósmica, desde o núcleo da Galáxia, somos permanente impulsionadas para as nossas crises, para que nos possamos libertar dessas áreas mais densas e de menor vibração. Para nos iluminarmos em todas as áreas e dimensões do nosso Ser.
É neste processo que entra a fé. É aqui que nós podemos mover as montanhas kármicas geradas por diversas encarnações passadas, pela nossa ancestralidade que determinou todo o desenvolvimento civilizacional e ainda pelas nossas representações em realidades paralelas.
São de fato montanhas enormes! Mas, como disse Jesus, é na fé que está a chave do nosso sucesso em todas as áreas da nossa vida.
Vivam pois na fé para que ela vos ilumine em cada crise por que tenhais de passar.

Fonte: publicado por  A MÓNADA http://nave-azul.blogspot.com.br/

VOCÊ TEM CORAGEM PARA MUDAR?

Filme "O lado bom da vida" traz reflexão sobre desapego

O filme "O Lado Bom da Vida" (Silver Linings, 2013), indicado ao Oscar deste ano, proporciona reflexões acerca de alguns temas interessantes, como saúde mental, traição, perdas e relacionamentos. Todos os assuntos fazem parte de um emaranhado que vai se desenrolando aos poucos entre os personagens. Mas é sobre a essência, o pano de fundo da obra, que vamos refletir.
A história é sobre o homem Pat Solitano Jr. (Bradley Cooper), que após presenciar a traição da esposa e ter um acesso de fúria, fica internado em um hospital psiquiátrico por oito meses. O filme inicia com o retorno do personagem à casa dos pais. Pat, então, tenta reconstruir sua vida, buscando resgatar o que perdeu no passado, incluindo seu casamento. Contudo, ele conhece Tiffany (Jennifer Lawrence), uma mulher que também tenta superar suas dores do passado, e que pode mudar seus planos.
Pat quer retomar sua vida do mesmo ponto antes de ser internado. Ele não percebe que tudo está diferente. Seus pais, sua casa, o antigo trabalho, sua ex-esposa e, principalmente, ele mesmo. Isso nos ajuda a refletir sobre como muitas vezes nos apegamos a coisas e relacionamentos que tivemos e que já se foram. Ficamos presos ao passado e isso nos impede de olhar o que está a nossa frente.
Claro que não é mesmo simples desapegar daquilo que não nos serve mais. É mais seguro e cômodo ficar com algo que já conhecemos, ao invés de nos lançar no desconhecido. Com os relacionamentos amorosos não é diferente. Às vezes permanecemos em uma relação fracassada e infeliz, pois ao menos é algo familiar, sabemos até quais são os defeitos que nos incomodam. Além disso, o outro também nos conhece e da mesma maneira sente-se seguro sabendo que precisa lidar com tantas diferenças.
"Mas se você não solta o passado, com qual mão agarra o futuro? "
Essa frase de autoria desconhecida pode resumir o enredo de "O lado bom da vida" - e da nossa vida também. A personagem Tiffany entra na história de Pat para lembrá-lo disto. Ela também está presa a uma perda do passado, mas, ao contrário do protagonista, não deixa que isso a impeça de olhar para o presente. Ambos os personagens acabam ajudando um ao outro a continuarem caminhando em suas vidas. E isso também ocorre na realidade, sempre há alguém para nos ajudar a caminhar.
Então, mesmo que você esteja acomodado a uma situação antiga, experimente olhar para o lado e ver que há algo novo reservado para você. Mas isso requer coragem de nossa parte. Coragem de mudar. Afinal, como diria Harold MacMillan, o primeiro ministro do reino Unido, "deveríamos usar o passado como trampolim e não como sofá".

Fonte: por Maria Cristina (Revista Eletrônica Personare) http://www.personare.com.br/voce-tem-coragem-para-mudar-m3215