SEJAM TODOS MUITO BEM VINDOS

Aqui é o templo sagrado, em que nos permitimos desfrutar o contemplar da Vida, do Amor, da Alegria, do Perdão, da Gratidão, da Felicidade Plena, da verdadeira Paz ... tudo de bom. Navegue à vontade, deleite-se e se entregue plenamente com todo seu Ser. Um cantinho de amor, realizado para todos nós.

QUEM SOU EU?

EU sou presença Divina da Paz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina da Luz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina do Amor. Eu sou o EU

EU sou presença de Deus em ação. Eu sou o EU

EU sou a porta aberta do meu coração, que, nada, nem ninguém pode fechar. Eu sou o EU.

domingo, 29 de junho de 2014

O TODO UNIFICADO - Eckhart Tolle

"Nem os conceitos, nem as fórmulas matemáticas podem explicar o infinito.  Nenhum pensamento é capaz de conter a vastidão da Totalidade.

A realidade é um modo todo unificado, entretanto, o pensamento a divide em fragmentos. Isso causa erros básicos de interpretação - por exemplo, a ideia de que existem coisas e acontecimentos separados ou de que isto é a causa daquilo.Todos os pensamentos pressupõe uma perspectiva e toda perspectiva pela sua própria natureza implica limitação, o que em última análise, significa que não é verdadeira, pelo menos absolutamente.

Apenas o Todo é verdadeiro, porém, não pode ser expresso em palavras nem em pensamentos. De uma perspectiva distante das limitações do pensamentos e, portanto, incompreensível à mente humana, tudo está acontecendo agora. Tudo é que sempre foi ou que será, existe agora, fora do tempo, que também é uma construção mental.

Sempre que não encobrimos o mundo com palavras e rótulos, retorna à nossa vida a sensação do milagre, que foi perdida muito tempo atrás, quando a humanidade, em vez de usar o pensamento, deixou-se possuir por ele. 

Uma profundidade volta à nossa vida. As coisas recuperam sua novidade, seu frescor. E o maior de todos os milagres é vivenciar o eu essencial antes de qualquer palavra, qualquer pensamento ou rótulos mentais e imagens. Para que isso aconteça, precisamos desvincular nossa percepção do eu com todas as coisas que se relacionam com ele. (...) 

Tudo parece estar sujeito ao tempo, ainda assim, tudo acontece no Agora, no momento presente. Esse é o paradoxo. Sempre vemos várias evidências circunstanciais da realidade do tempo, como uma maçã murcha, nosso rosto no espelho comparado à nossa aparência em uma fotografia tirada há 30 anos antes. Porém nunca encontramos uma evidência direta, jamais vivenciamos o tempo em si.

A experiência que sempre temos é a do momento presente, ou melhor, a do que ocorre nele. Se nos basearmos apenas nas evidências diretas, então o tempo não existe e o Agora é tudo o que existe, sempre.

O Agora assume a forma de qualquer coisa ou acontecimento. Enquanto resistirmos a isso internamente, a forma, isto é o mundo, é uma barreira impenetrável que nos separa de quem somos além dela, que nos afasta da Vida única sem forma que nós somos.  Quando dizemos um SIM interior para a  forma que o Agora adquire, ela própria se torna uma passagem para o que não tem forma. A separação entre o mundo e Deus se dissolve.

Somente quando resistimos ao que ocorre é que ficamos à mercê dos acontecimentos e o mundo determina nossa felicidade ou infelicidade.

Toda vez que você fica ansioso ou estressado, isso mostra que o propósito exterior assumiu o controle e você perdeu o propósito interior de vista. Terá se esquecido de que seu estado de consciência é primário e todo o resto secundário. Contudo, o que originou a ansiedade ou tensão, ou o negativismo? Nosso afastamento do momento presente. E porque fizemos isso? Porque pensamos que outra coisa fosse mais importante. Acabamos por nos esquecer do propósito primário. Um pequeno erro, uma interpretação equivocada.. um mundo de sofrimento.

Estar alinhados com o que é significa estarmos numa relação de não resistência interna com os acontecimentos. Isso corresponde a não rotular essa realidade mentalmente como boa ou má, e sim, deixá-la ser o que é. Isso quer dizer que não podemos mais agir para provocar mudanças em nossa vidas? Pelo contrário. Quando a base para nossas ações é o alinhamento interior com o momento presente, elas se tornam fortalecidas pela inteligência da Vida em si."



sexta-feira, 27 de junho de 2014

É PRECISO CORAGEM PARA DIZER ''EU SOU"



O Divino vem apenas em completo descanso – não com esforço. Todo seus feitos espirituais são para ajudá-lo a ficar em silêncio. Você vai mais longe quando você não para a desfrutar da bem-aventurança ou da paz, senão os desejos surgem.

Se a existência quer dar-lhe paz e bem-aventurança, ótimo, sua natureza verdadeira é bem-aventurada. Mas, ao tentar desfrutar da bem-aventurança você muda do sentimento “sou” para “eu estou algo” – “eu estou em paz”, “eu estou bem-aventurado”. A isso se segue “eu estou infeliz”. É preciso coragem para simplesmente dizer “eu sou – ponto final.” “Eu sou” é desapaixonamento.

Desapaixonamento significa aceitar tudo. Você pode estar em qualquer lugar e estar desapaixonado. O equilíbrio desapaixonado traz energia, uma faísca. A indulgência com a bem-aventurança traz inércia. Se você fica desapaixonado, a bem-aventurança permanece. Quando o congelador está cheio de sorvete, você não precisa se preocupar.

Sempre que algo está em abundância, o desapaixonamento acontece. E quando se fica desapaixonado, tudo vem em abundância.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

YOGA NÃO É MASOQUISMO

Por trás de muitas das lesões que acontecem praticando asanas, subjaz o ubíquo mas falacioso adágio “no pain, no gain“: sem dor, não há ganho.Ganho do que? Fazer asanas de maneira forçada ou exagerada nunca iluminou ninguém. O problema é que pessoas naturalmente flexíveis tendem, por conta dessa filosofia barata, a forçar as articulações para além do limite da dor.

Isso acontece porque, como a pessoa flexível não sente nada quando alonga os músculos, acha que a prática não faz efeito, e tende a levar as posturas ao extremo de forçar as articulações, onde se percebem muitas sensações diferentes. Isso não apenas é prejudicial para os ligamentos mas igualmente para as cartilagens que protegem as articulações.

Nesse tipo de situação, temos uma interferência nociva do ego da pessoa que pratica, ou do ego do professor, o que é ainda pior. Em ambos os casos, essa imposição do ego acaba por silenciar o que o corpo fala e o que o bom senso diz, e fica aberto o caminho para a colisão.

Muitos professores de Yoga encorajam seus alunos a extrapolarem os limites e a se superarem em termos de performance física, sem compreender exatamente o grau de risco para a saúde do sistema músculo-esquelético que esse tipo de atitude traz para quem pratica.

Embora seja muito bom receber motivação para nos superarmos e vencermos os obstáculos que possam aparecer no caminho, isso não pode acontecer em detrimento da nossa integridade física ou emocional. Muito menos, esquecendo o objetivo fundamental do Yoga, que é moksha, a libertação.


Fonte: Pedro Kupfer

quarta-feira, 25 de junho de 2014

ESPIRITUALIDADE E CONSCIÊNCIA

Espiritualidade é um estado de consciência; não é doutrina, não!
É o que se leva dentro do coração.
É o discernimento em ação!
É o amor em profusão.
É a luz nas idéias e equilíbrio na senda.
É o valor consciencial da alegria na jornada.
É a valorização da vida e de todos os aprendizados.
É mais do que só viver; é sentir a vida que pulsa em todas as coisas.
É respeitar a si mesmo, para respeitar o próximo e a natureza.
É ter a plena noção de que nada acaba na morte do corpo, pois a consciência segue além, algures, na eternidade...
É saber disso - com certeza -, e não apenas crer nisso.
É viver isso - com clareza -, sem fraquejar na senda.
É ser um presente, para si mesmo, para os outros e para a própria vida.
Espiritualidade é brilho nos olhos e luz nas mãos.
E isso não depende dessa ou daquela doutrina; depende apenas do próprio despertar espiritual; depende do discernimento consciencial se unir aos sentimentos legais, no equilíbrio das próprias energias, nos atos da vida.
Ah, espiritualidade é qualidade perene; não se perde nem se ganha; apenas é!
É valor interno, que descerra o olhar para o infinito... para além dos sentidos convencionais. É janela espiritual que se abre, dentro de si mesmo, para ver a luz que está em tudo!
Espiritualidade é essa maravilha: o encontro consigo mesmo, em paz.
Espiritualidade é ser feliz, mesmo que ninguém entenda por quê. 
É quando você se alegra, só pelo fato de estar vivo!
É quando o seu chacra do coração se abre igual a uma rosa, e você se sente possuído por um amor que não é condicionado a coisa alguma, mas que ama tudo.
É quando você nem sabe explicar porque ama; só sabe que ama.
Espiritualidade não depende de estar na Terra ou no Espaço; de estar solteiro ou casado; de pertencer a esse ou aquele lugar; ou de crer nisso ou naquilo. 
É valor de consciência, alcançado por esforço próprio e faz o viver se tornar sadio.
Espiritualidade é apenas isso: SER FELIZ!
Ou, como ensinavam os sábios celtas de outrora: SER UM PRESENTE!
Paz e Luz. 


terça-feira, 24 de junho de 2014

EXCESSOS COSTUMAM SER MAIS PREJUDICIAIS QUE AS FALTAS

Embora as pessoas reclamem com imensa frequência daquilo que não possuem, existe outra questão que merece toda a nossa atenção: aquilo que possuímos em excesso. 

Aliás, os excessos costumam ser mais prejudiciais que as faltas, mas demoram mais para serem percebidos. As faltas nós notamos imediatamente, os excessos só quando despertam a nossa consciência. 

Comemos em excesso (observe você mesmo), trabalhamos em excesso (anda cansado, não é?), guardamos coisas em excesso (dê uma olhada em suas gavetas), nos importamos em excesso com a opinião dos outros... 

Há um excesso de preocupações e acúmulo de “gorduras” em diversas áreas de nossas vidas. 

Em geral, possuímos mais do que necessitamos para ser feliz, mas continuamos insistindo na desculpa de que não somos felizes porque nos falta alguma coisa. E de fato falta: falta assumirmos um estilo de vida mais franco, sincero e liberto. 

Tudo o que temos em excesso demanda tempo e energia para ser administrado. Roupas demais, CDs demais, bagunça demais, lembranças demais (fique com as que valem a pena, pelo aprendizado ou felicidade que trouxeram), compromissos demais, pressa demais. 

Todos nos beneficiaremos com a prática de determinado nível de minimalismo (sem excessos, porque isso também pode ser demais). Podemos reinventar nossa maneira de viver para viver com o necessário. Não precisa ser o mínimo necessário, pode haver algumas sobras, mas sem os exageros de costume. 

Viver melhor com menos. Isso traz uma sensação de leveza e felicidade tão maravilhosa que todos devemos, ao menos, experimentar. Na melhor das hipóteses, aprendemos e adotamos um novo estilo de vida. 

Quem está em processo de mudança, reconhece rápido o quanto acumulou de coisas em excesso, e aprende que pode viver tão bem, ou melhor, com muito menos! 

Se vamos acampar, somos felizes apenas com uma mochila... 

Liberte-se dos excessos de todo o tipo: excesso de informação (aliás, muita coisa é só ruído, nem mereceria sua atenção); excesso de produtos e serviços (consumismo é uma válvula de escape para não olharmos para nossa própria existência e para o vazio que buscamos inutilmente preencher com compras); excesso de relacionamentos (nem todos valem a pena, não é verdade?). Viva mais com menos, experimente algum nível de minimalismo. Permita-se sentir-se livre dos acúmulos e excessos. 

Nada é mais gratificante que a liberdade, a sensação de que você se basta sem precisar de um arsenal de coisas, sons e cores a seu redor. Dedique-se a experimentar essa libertadora sensação. Quem sabe viver com pouco, sempre saberá viver em quaisquer situações, mas aqueles que só sabem viver com muito, nas mínimas provações e ausências sofrem e se desesperam. Esses últimos se confundiram com seus excessos... e na falta deles, não se reconhecem. 

Nunca sabemos se viveremos com o que temos, com mais ou menos no dia de amanhã, mas se aprendermos a viver com o que é essencial, viveremos sempre bem. 

Todo excesso é energia acumulada em local inapropriado, estagnando o fluxo da vida. Excesso de excessos corresponde à falta de si mesmo. E se o que te falta é você, nada poderá preencher esse vazio...