SEJAM TODOS MUITO BEM VINDOS

Aqui é o templo sagrado, em que nos permitimos desfrutar o contemplar da Vida, do Amor, da Alegria, do Perdão, da Gratidão, da Felicidade Plena, da verdadeira Paz ... tudo de bom. Navegue à vontade, deleite-se e se entregue plenamente com todo seu Ser. Um cantinho de amor, realizado para todos nós.

QUEM SOU EU?

EU sou presença Divina da Paz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina da Luz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina do Amor. Eu sou o EU

EU sou presença de Deus em ação. Eu sou o EU

EU sou a porta aberta do meu coração, que, nada, nem ninguém pode fechar. Eu sou o EU.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

RESGATE & RETORNO


Hoje eu gostaria de falar sobre o seu Eu Criança!

É claro que, quando falo da criança interior, existe muito a ser dito. Existem muitas facetas dessa criança que mora dentro de você e, acredite, muitas delas precisam ser urgentemente curadas.

Mas neste artigo quero falar da "Criança Sagrada", porque sem ela nos tornamos meros homens-robô cumpridores de tarefas. Sem ela a vida se torna chata e monótona e nada parece nos interessar de verdade.

Um dia você foi pequenininho, lembra? E tudo ao seu redor era novo, grande e encantador. Talvez até mesmo assustador! Naquele tempo, as coisas que hoje você acha pequenas eram os "grandes eventos" do seu dia a dia: a gota de água escorrendo na janela, o feijão que magicamente brotou do algodão, o gosto horrendo daquele óleo de fígado de bacalhau (sorte sua se não teve que passar por isso!). Naquele tempo, antes de ter desaprendido a viver naturalmente, você era simplesmente... você. É claro que o mundo parecia um infinito campo de descobertas, cheio de mistérios, mas era exatamente a presença dos mistérios que tornava tudo tão interessante e divertido.

Você cresceu, e foi aprendendo a nomear tudo, a entender tudo e os mistérios foram sendo desvendados. Você foi se sentindo mais esperto ao dominar o mundo, as contas, as palavras, a biologia, etc, mas o que aconteceu é que você foi se perdendo daquela magia. Deixou de perceber os círculos que o vento traçava na superfície de um lago solitário. Deixou de perceber o som das asas dos beija-flores, deixou de perceber que, agora mesmo, enquanto você lê estas palavras na tela do seu computador, infinitas estrelas brilham em um inexplicável universo ao seu redor. Você deixou de perceber o quanto tudo era sagrado. Você deixou de sorrir para as pessoas, de pisar na grama, de acreditar e de chorar. Talvez você tenha até mesmo deixado de amar, com medo de que não correspondessem ao seu amor. Sem a presença da criança sagrada, a vida vai ficando cada vez mais chata, cinza e sem graça. Mas, acredite, não precisa ser assim. Você pode agora mesmo fazer como antes, e sair por aí olhando as pessoas nos olhos e sendo exatamente quem você é sem se importar tanto com o que elas pensam de você. Mas para isso você precisa reencontrar essa criança e trazê-la para bem pertinho de você. Ela não está longe... bastam três passos! Eu convido você a dar cada um deles comigo, agora. Está pronto??? Então vamos lá!

1º) O primeiro passo é: DIVERTIR-SE MAIS!

Entenda, você não está aqui, no planeta, para fazer tudo certo. Só o que você precisa é viver as experiências que a vida lhe trouxer e aprender com elas! Ora, toda criança sabe disso!!! As crianças brincam, e assim aprendem um monte de coisas. Já nós, adultos, levamos tudo tão a sério, e queremos ser sempre tão perfeitos, que tiramos toda a graça da vida. Preste atenção: Quando você estiver indo para uma reunião muito importante, ou para uma entrevista de emprego, ou para um primeiro encontro com alguém por quem você esteja interessado; faça de conta de que tudo se trata de uma brincadeira, e que o que realmente importa é a experiência e o aprendizado, "e não o resultado". Relaxe, seja simplesmente você mesmo e tente se divertir. Abra mão do peso, porque quando carrega esse peso nas suas costas você faz as coisas com muito mais dificuldade do que faria se estivesse leve e livre para simplesmente fluir com a vida.
Ok? Então vamos para o passo número 2... que é....

2º) TER A CORAGEM DE ARRISCAR!

Eu sei, esse é um passo um pouco mais avançado. Estamos tão acostumados a buscar segurança que contratamos o medo como nosso guia para as decisões de nossa vida. Mas que sentido faz viver uma vida conduzida pelo medo? Temos medo de errar, medo de nos frustrar, medo do futuro, medo até mesmo de acertar... Mas a verdade é que não há vida sem risco. Não mesmo! Sem risco a vida é apenas uma repetição monótona daquilo que já conhecemos. Você precisa sair do curso de vez em quando, escolher um caminho diferente, provar novos sabores, agir de maneiras diferentes. Arrisque dizer o que sente, ir atrás do que quer, acreditar que é capaz! Certa vez li em um livro algo assim: "Loucura é querer obter resultados diferentes fazendo sempre a mesma coisa". É verdade. Olhe para a sua vida! Ela é resultado daquilo que você sempre fez. Se quiser mudar algo nela, trate de arriscar fazer algo diferente!
Pronto para o último passo???

3º) AMAR ...

Simples assim. Quantas vezes ficamos presos em bifurcações sem saber o que decidir? E nessa indecisão acabamos causando dor. Machucamos a nós mesmos e aqueles que estão ao nosso redor. Mas as coisas ficam mais simples quando nos dispomos a simplesmente amar. Talvez você possa simplesmente se perguntar: "Qual é a decisão mais amorosa? " Entenda que uma decisão amorosa sempre acaba sendo a melhor para todos os envolvidos, mesmo que não pareça ser assim.

É incrível a enorme quantidade de força que recebemos quando começamos a exercitar isso em nossa vida. De repente descobrimos que não precisamos mais ficar paralisados frente a cada escolha, a cada bifurcação em nosso caminho de vida. Nos movemos, e no movimento aprendemos, crescemos e nos sentimos novamente vivos. A Criança Sagrada desperta de novo em nossa vida, e o mundo se torna subitamente cheio de mistérios a serem desvendados. Tenha certeza, a vida estará a seu lado! Agora é com você!

Lembre-se: São apenas três passos: D.A.A. (Divertir-se, Arriscar, Amar).


Fonte: Vya Estelar por Patricia Gebrim

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

ENTRANDO NO AGORA


Suprimir a dimensão do tempo faz surgir um tipo diferente de conhecimento, que não "mata" o espírito que mora dentro de cada criatura e de cada coisa. Um conhecimento que não destrói o aspecto sagrado nem o mistério da vida e que contém um amor e uma reverência profundos por tudo o que é. Um conhecimento sobre o qual a mente nada sabe.
ROMPA COM O velho padrão de negação e resistência ao momento presente. Torne uma prática desviar a atenção do passado e do futuro, afaste-se da dimensão do tempo na vida diária, tanto quanto possível.
Se você achar difícil entrar diretamente no Agora, comece observando como a sua mente tende a fugir do Agora. Vai notar que geralmente imaginamos o futuro como algo melhor ou pior do que o presente. Imaginar um futuro melhor nos traz espe­rança e uma antecipação do prazer. Imaginá-lo pior nos traz ansiedade. Ambos os casos são ilusões.
Ao observarmos a nós mesmos, um maior grau de presença surge automaticamente em nossas vidas. No momento em que percebemos que não estamos presentes, estamos presen­tes. Sempre que formos capazes de observar nossas mentes, deixaremos de estar aprisionados. Um outro fator surgiu, algo que não pertence à mente: a presença observadora.
Esteja presente como alguém que observa a mente e examine seus pensamentos, suas emoções, assim como suas reações em diferentes circunstâncias. Concentre seu interesse não só nas rea­ções, mas também na situação ou na pessoa que leva você a reagir.Perceba também com que frequência a sua atenção está no passado ou no futuro. Não julgue nem analise o que você obser­va. Preste atenção ao pensamento, sinta a emoção, observe a reação. Não veja nada como um problema pessoal. Sentirá então algo muito mais poderoso do que todas aquelas outras coisas que você observa, uma presença serena e observadora por trás do conteúdo da sua mente: o observador silencioso.
Uma presença intensa se faz necessária quando certas situações provocam uma reação de grande carga emocional, como, por exemplo, no momento em que acontece uma ameaça à nossa auto-imagem, um desafio na vida que nos causa medo, quando as coisas "vão mal" ou quando um complexo emocional do passado vem à tona. Nessas situações, tendemos a nos tornar "inconscientes". A reação ou a emoção nos domina, "passamos a ser" ela. Passamos a agir como ela. Arranjamos uma justificativa, erramos, agredimos, defendemos... Só que não somos nós, e sim uma reação padro­nizada, a mente em seu modo habitual de sobrevivência.
Identificar-se com a mente dá a ela mais energia, enquanto observar a mente retira a sua energia. Identificar-se com a mente gera mais tempo, enquanto observar a mente revela a dimensão do infinito. A energia retirada da mente se transforma em presença. No momento em que conseguimos sentir o que significa estar pre­sente, fica muito mais fácil escolher simplesmente escapar da di­mensão do tempo, sempre que o tempo não se fizer necessário para fins práticos, e entrar mais profundamente no Agora.
Isso não prejudica nossa capacidade de usar o tempo - passado ou futuro - quando precisamos nos referir a ele em termos práti­cos. Nem prejudica nossa capacidade de usar a mente. Na verdade, estar presente aumenta nossa capacidade. Quando você usar a 'mente de verdade, ela estará mais alerta, mais focalizada.  O principal foco de atenção das pessoas iluminadas é sempre o Agora, embora elas tenham uma noção relativa do tempo. Em ou­tras palavras, continuam a usar o tempo do relógio, mas estão livres do tempo psicológico.
ABANDONANDO O TEMPO PSICOLÓGICO
Aprenda a usar o tempo nos aspectos práticos da sua vida -podemos chamar de "tempo do relógio" -, mas retorne imediata­mente para perceber o momento presente, tão logo esses assuntos práticos tenham sido resolvidos. Assim, não haverá acúmulo do "tempo psicológico", que é a identificação com o passado e uma projeção compulsiva e contínua no futuro.
Se estabelecemos um objetivo e trabalhamos para alcançá-lo, estamos empregando o tempo do relógio. Sabemos bem aonde queremos chegar, mas respeitamos e damos atenção total ao passo que estamos tomando neste momento. Se insistimos demais nesse objetivo, talvez porque estejamos em busca de felicidade, satisfação ou de um sentido mais completo do eu interior, deixamos de res­peitar o Agora. E ele é reduzido a um mero degrau para o futuro, sem nenhum valor intrínseco. O tempo do relógio se transforma então em tempo psicológico. Nossa jornada deixa de ser uma aven­tura e passa a ser encarada como uma necessidade obsessiva de chegar, de possuir, de "conseguir". Aí não somos mais capazes de ver nem de sentir as flores pelo caminho, nem de perceber a beleza e o milagre da vida que se revela em tudo ao redor, como acontece quando estamos presentes no Agora.
Você está sempre tentando chegar a algum outro lugar além daquele onde você está? A maior parte do que você faz é apenas um meio para alcançar um determinado fim? A satisfação está sempre em outro lugar ou restrita a breves prazeres como sexo, comida, bebida e drogas, ou relacionada a uma emoção ou excitação? Você está sempre pensando em vir a ser, adquirir, alcançar, ou, em vez disso, está à caça de novas emoções e prazeres? Você acha que, quanto mais bens adquirir, uma pessoa se sentirá melhor ou psico­logicamente completa? Está à espera de um homem ou de uma mulher que dê um sentido à sua vida?
No estado normal de consciência, o poder e o infinito potencial criativo do Agora estão completamente encobertos pelo tempo psi­cológico. Nossa vida perde a vibração, o frescor, o sentido de encan­tamento. Os velhos padrões de pensamento, emoção, comportamen­to, reação e desejo são encenados repetidas vezes, como um roteiro dentro da nossa mente que nos dá uma identidade, mas distorce ou encobre a realidade do Agora. A mente, então, desenvolve uma obsessão pelo futuro, buscando fugir de um presente insatisfatório.
O que percebemos como futuro é uma parte intrínseca do nosso estado de consciência do momento. Se a nossa mente carrega um grande fardo do passado, vamos sentir isso. O passado se perpetua pela falta de presença. O que dá forma ao futuro é a qualidade da nossa percepção do momento presente, e o futuro, é clarp, só pode ser vivenciado como presente.
Se é a qualidade da nossa percepção neste momento que deter­mina o futuro, então o que é que determina a qualidade da nossa consciência? O nosso grau de presença. Portanto, o único lugar onde pode ocorrer uma mudança verdadeira e onde o passado pode se dissolver é no Agora.
Talvez seja difícil reconhecer que o tempo é a causa do nosso so­frimento ou de nossos problemas. Acreditamos que eles são causa­dos por situações específicas em nossas vidas, e, de um ponto de vista convencional, isso é uma verdade. Mas, enquanto não lidarmos com a disfunção básica da mente - o apego ao passado e ao futuro e a negação do presente -, os problemas apenas mudarão de figura.
Se todos os nossos problemas, ou causas identificadas de sofri­mento ou infelicidade, fossem milagrosamente solucionados no dia de hoje, sem que nos tornássemos mais presentes e mais cons­cientes, logo nos veríamos com um outro conjunto de problemas ou causas de sofrimento semelhantes, como uma sombra que nos seguisse aonde quer que fôssemos. Em última análise, o único pro­blema é a própria mente limitada pelo tempo.
Não há salvação dentro do tempo. Você não pode se libertar no futuro.
A PRESENÇA É a chave para a liberdade. Portanto, você só pode ser livre agora.

Fonte: Portal Arco Íris por Eckhart Tolle

domingo, 18 de janeiro de 2015

QUEIXAS E RESSENTIMENTOS


Queixar-se é uma das estratégias prediletas do ego para se fortalecer.

Cada reclamação é uma pequena história que a mente cria e na qual acreditamos inteiramente. Não importa se ela é feita em voz alta ou apenas em pensamento. Alguns egos que talvez não tenham muito mais com o que se identificar sobrevivem apenas com queixas. Quando estamos presos a um ego assim, reclamar, sobretudo de alguém, é algo habitual e, é claro, inconsciente, o que mostra que não sabemos o que estamos fazendo.

Uma atitude típica desse padrão é aplicar rótulos mentais negativos às pessoas, seja na frente delas ou, como é mais comum, falando sobre elas com alguém ou até mesmo apenas pensando nelas. Xingar é o modo mais rude de atribuir esses rótulos e de mostrar a necessidade que o ego tem de estar certo e triunfar sobre os outros: "idiota", "desgraçado", "prostituta", “etc”, todas essas afirmações definitivas contra as quais não se pode argumentar.

No nível seguinte, descendo pela escala da inconsciência, estão os gritos. Não muito abaixo disso se encontra a violência física.

O ressentimento é a emoção que acompanha a queixa e a rotulagem mental dos outros. Ele acrescenta ainda mais energia ao ego. Ressentir-se significa ficar magoado, melindrado ou ofendido. Costumamos nos sentir assim em relação à cobiça das pessoas, à sua desonestidade, à sua falta de integridade, ao que estão fazendo no presente, ao que fizeram no passado, ao que disseram, ao que deixaram de dizer, à atitude que deviam ou não ter tomado. O ego adora isso.

Em vez de detectarmos a inconsciência nos outros, nós a transformamos em sua identidade. Quem é o responsável por isso? Nossa própria inconsciência, o ego em nós. Algumas vezes, a "falta" que apontamos em alguém nem mesmo existe. Ela pode ser um erro total de interpretação, uma projeção feita por uma mente condicionada a ver inimigos e a se considerar sempre certa ou superior.

Em outras ocasiões, a falta pode ter ocorrido; contudo, se nos concentrarmos nela, às vezes excluindo todo o resto, nós a tornamos maior do que ela realmente é. E dessa maneira fortalecemos em nós mesmos aquilo a que reagimos no outro, o ego.

Não reagir ao ego das pessoas é uma das maneiras mais eficazes de não só superarmos nosso próprio ego como também de dissolver o ego humano coletivo.

No entanto, só conseguimos nos abster de reagir quando somos capazes de reconhecer o comportamento de alguém como originário do ego, como uma expressão do distúrbio coletivo da espécie humana insana. Quando compreendemos que não se trata de nada pessoal, a compulsão para reagir desaparece.

Não reagindo ao ego, muitas vezes podemos fazer aflorar a sanidade nos outros, que é a consciência não condicionada em oposição à consciência condicionada. Em determinadas ocasiões, talvez precisemos tomar providências práticas para nos proteger de pessoas profundamente inconscientes. Isso é algo que temos condições de fazer sem torná-las nossas inimigas.

Nossa maior defesa, contudo, é sermos conscientes aqui e agora.

Alguém passa a ser um inimigo quando personalizamos a inconsciência dele que é o ego. A não-reação não é fraqueza, mas força. Outra palavra para não-reação é perdão. Perdoar é ver além, ou melhor, é enxergar através de algo. E ver, através do ego, a sanidade que há em cada ser humano como sua essência.

O ego adora reclamar e se ressente não só de pessoas como de situações.

O que podemos fazer com alguém também conseguimos fazer com uma circunstância: transformá-la num inimigo. Os pontos implícitos são sempre os mesmos: “isso não deveria estar acontecendo”, “não quero estar aqui”, “estou agindo contra minha vontade”, “o tratamento que estou recebendo é injusto”, “etc”. E, é claro, o maior inimigo do ego acima de tudo isso é o momento presente, ou seja, a vida em si, o agora.

Não confunda a queixa com a atitude de informar alguém de uma falha ou de uma deficiência para que elas possam ser sanadas. Além disso, abster-se de reclamar não corresponde necessariamente a tolerar algo de má qualidade nem um mau comportamento.

Não há interferência do ego quando dizemos ao garçom que a comida está fria e precisa ser aquecida - desde que nos atenhamos aos fatos, que são sempre neutros.

"Como você se atreve a me servir uma sopa fria?" Isso é se queixar, isso é ego.

Nessa situação, existe um "eu" que adora se sentir pessoalmente ofendido pela comida fria e ele aproveitará esse fato ao máximo, um "eu" que aprecia apontar o erro de alguém. A reclamação a que me refiro está a serviço do ego, e não da mudança. Algumas vezes fica óbvio que o ego não deseja que algo se modifique para que possa continuar se queixando e continuar existindo.

Veja se você consegue capturar, ou melhor, perceber, a voz na sua cabeça - talvez no exato instante em que ela esteja reclamando de algo - e reconhecê-la pelo que ela é: a voz do ego, não mais do que um padrão mental condicionado, um pensamento.

Sempre que a observar, compreenderá que você não é ela, e sim aquele que tem consciência dela.

Na verdade, você é a consciência que está consciente da voz. Atrás, em segundo plano, está a consciência. À frente, se situa a voz, aquele que pensa, o ego. Dessa maneira você estará se libertando do ego, livrando-se da mente não observada.

No momento em que você se tornar consciente do ego, a rigor ele não será mais o ego, e sim um velho padrão mental condicionado.

O ego implica inconsciência. Ele e a consciência não conseguem coexistir.

O velho padrão mental, ou hábito mental, pode sobreviver e se manifestar por mais um tempo porque tem o impulso de milhares de anos de inconsciência humana coletiva atrás de si. No entanto, toda vez que é reconhecido, ele se enfraquece.

Só a prática da auto-observação consciente leva ao despertar da consciência e consequentemente com a eliminação do ego (para quem realmente que acordar da ilusão). 

Fonte: Luz de Gaia - Extraído do livro “O DESPERTAR DE UMA NOVA CONSCIÊNCIA” de Eckhart Tolle

sábado, 17 de janeiro de 2015

BENEFÍCIOS DA BIOMASSA DE BANANA VERDE

Você já ouviu falar na biomassa de banana verde? Trata-se de uma preparação que se faz com a fruta bem verde, formando um creme espesso capaz de ser acrescentado a preparações como molhos, bolos, biscoitos, pães, sucos e vitaminas. Confira aqui algumas receitas!
Pedi ajuda para a Adriana Lopes, da Ho2 Nutrição, que recentemente promoveu um curso em Porto Alegre e em outras capitais. Ela escalou a nutricionista funcional Helouse Odebrecht para dar todas as dicas sobre esse alimento funcional supersaudável e a culinarista funcional Lidiane Barbosa para ensiná-los a preparar a receita.
Supersaudável
- A biomassa é considerada um alimento funcional pois, quando cozida, apresenta um teor excelente de amido resistente, que tem ação semelhante a das fibras. Por ser resistente, ele não é digerido e nem absorvido.
- No intestino, a biomassa é utilizada por bactérias boas do nosso organismos, chamadas de probióticos, como uma fonte de energia, mantendo assim a integridade da mucosa intestinal, que é responsável pela absorção dos nutrientes e barreira entre o meio externo e meio interno.
- A biomassa auxilia no funcionamento intestinal, agindo na prevenção e tratamento de quadros como diarreia, constipação, prevenção de doenças como câncer, obesidade, colesterol e triglicerídeos alterados e diabetes.
- É rica em vitaminas como A, B1, B2 e minerais essenciais como fósforo, magnésio, potássio e sódio.
 8 benefícios da biomassa
1 - Melhora o funcionamento do intestino
2 - Recupera a microbiota intestinal, melhorando o sistema imunológico.
3 - Por ser rica em fibra é capaz de promover saciedade sendo aliada do tratamento para obesidade.
4 – Reduz a absorção de gordura da dieta.
5 – Reduz a absorção de glicose da dieta.
6 - Na culinária pode substituir o leite condensado, creme de leite, maionese porque, ela funciona como um espessante.
7 - Nas preparações sem glúten, ela melhora a textura deixando as preparações mais macias.
8 - Fonte de vitaminas antioxidantes e minerais que contribuem para a saúde óssea e também contração muscular.
Amiga da dieta
Por ser uma excelente fonte de fibras, melhora o funcionamento do intestino, reduzindo assim reabsorção de hormônios e toxinas diretamente ligados ao acúmulo de gordura. Promove saciedade, fazendo com que a pessoa consuma menos alimentos e também inibe a absorção de gordura e açúcar da alimentação, sendo uma aliada no processo de emagrecimento.
Indicada para quem tem restrição alimentar
Por auxiliar na recuperação da saúde intestinal e impedir a absorção de gordura e açúcar na dieta, a biomassa é indicada para quem tem restrições alimentares como intolerância ao glúten, à lactose, possui diabetes ou alergias alimentares. Recuperando a saúde intestinal, o organismo fica mais protegido e mais fortalecido para a digestão de alimentos permitidos, reduzindo os sintomas da intolerância.
Para todas as idades
A biomassa pode ser consumida para todos, desde crianças, adultos, gestantes, nutrizes e idosos. Não há contraindicação, apenas adequações de consumo diário . É muito benéfica à saúde e deve ser introduzida no dia a dia.
Sugestão de consumo
De 2 a 4 colheres de sopa por dia.
Receita da Biomassa
(elaborada pela culinarista Lidiane Barbosa)
Ingredientes
- 10 bananas nanicas bem verdes
Modo de preparo
- Corte 10 bananas nanicas pela ponta sem deixar aparecer a polpa. Lave-as com casca, uma a uma, utilizando esponja com água e sabão e enxague bem.
- Ferva água suficiente para cobrir as bananas em uma panela de pressão de 7 litros. Coloque as bananas com casca na água fervente (para criar choque térmico).
- Tampe a panela e conte 8 minutos a partir do início da pressão da panela. Desligue e deixe as bananas cozinhando até o vapor escapar ou até 20 minutos de cocção.
- Ao término do cozimento, mantenha as bananas na água quente da panela.
- Vá aos poucos tirando a casca da polpa, que deve ser passada imediatamente no processador ou liquidificador. É importante que a polpa esteja bem quente, para não esfarinhar.
- Triture a polpa até ficar homogênea, adicionando água mineral suficiente para deixar virar um creme.
- Se não for utilizar imediatamente, guarde na geladeira por até 5 dias ou congele por até 3 meses em vasilhas de vidro ou na vasilha de gelo (tem de ser de plástico duro e novo, sem ranhuras para não haver contaminação de derivados de plástico ou micro-organismos).
Dicas importantes
1 – Cuidado para não queimar o liquidificador: como é uma massa pesada, a dica é colocar junto com 5 bananas no liquidificador pelo menos 100 ml de água mineral.
2 – Colocar para congelar em porções suficientes para acrescentar nas preparações. Para descongelar, utilizar um pouco de água para dissolver em panela aquecida em fogo brando.
3 – Para facilitar a limpeza da panela após o processo unte-a antes com óleo com auxílio de um papel toalha e também pode passar óleo após fazer a banana para que o resíduo saia com facilidade.
Bolo de cacau sem farinha
Com poucos ingredientes, o bolo de cacau sem farinha leva biomassa de banana verde e açúcar mascavo no preparo.
Tipo de prato: Sobremesa

Preparo: Médio (de 30 a 45 minutos)
Rendimento: 16 fatias
Dificuldade: Fácil
Categoria: Bolo
Calorias: 160 por fatia

Ingredientes
· 3 colheres (sopa) de azeite de oliva
· 5 ovos
· 1 xícara (chá/250 g) de biomassa de banana verde
· 1/2 xícara (chá) de açúcar demerara ou mascavo (se preferir mais doce, adicione mais 1 colher de sopa)
· 3 colheres (sopa) de cacau em pó
· 4 colheres (sopa) de coco ralado
Modo de preparo
No liquidificador, bata o azeite e os ovos por 3 minutos e passe na peneira. Volte a bater essa mistura com a biomassa, o açúcar e o cacau. Coloque em uma forma de bolo inglês antiaderente e untada e asse em forno, preaquecido, em fogo médio (180 °C) por 30 minutos. Depois de pronto, polvilhe o coco por cima. 
Torta de legumes com biomassa de banana verde
Experimente fazer a torta de legumes com biomassa de banana verde. A receita é mais leve, mas não altera o sabor da torta!
Tipo de prato: Prato principal

Preparo: Médio (de 30 a 45 minutos)
Rendimento: 6 porções
Dificuldade: Fácil
Categoria: Torta salgada e quiche

Ingredientes 
Biomassa
. 6 bananas bem verdes
. Água, o suficiente para cobrir as bananas
Massa
. 3 ovos
. 1 xícara (chá) de bebida vegetal de arroz natural
. ¼ xícara (chá) de azeite de oliva extravirgem
. 3 colheres (sopa) de biomassa de banana verde
. ¾ xícara (chá) de amido de milho
. ½ xícara (chá) de farinha de arroz integral
. ½ xícara (chá) de amaranto em flocos
. 1 colher (chá) de sal marinho
. 1 colher (sopa) de linhaça marrom
. 1 colher (café) de goma xantana
. 1 colher (sopa) de fermento químico em pó
. Gergelim e Linhaça para polvilhar
Recheio
. ¾ xícara (chá) de palmito picado
. 1 cebola pequena em cubos pequenos
. ¼ de alho-poró em rodelas finas
. ½ xícara (chá) de brócolis, em mini floretes
. 1 cenoura pequena, cortada em meia-lua
. 1 tomate bem vermelho, sem sementes, em cubos médios
. 1 colher (sopa) de azeite de oliva extravirgem
. 1 colher (sopa) vinagre de maçã
. 1 colher (sopa) de folhas de tomilho fresco
. 1 pitada de sal marinho

Modo de preparo

Biomassa
Lave bem as bananas. Coloque-as inteiras na panela de pressão, cubra com água e feche a tampa. Cozinhe em fogo médio (170 °C a 190 °C), por 10 minutos, após a panela pegar pressão. Desligue o fogo e deixe a pressão sair. Abra a panela e com auxílio de um pegador, retire a polpa da banana e coloque-a no liquidificador ou processador. Acrescente um pouco de água filtrada e processe até ficar um creme liso.
Dica: a biomassa de banana verde dura de 3 a 5 dias na geladeira e no freezer por até 3 meses.
Torta
No liquidificador, coloque todos os ingredientes líquidos: ovos, bebida vegetal de arroz, azeite de oliva e a biomassa de banana verde. Bata por 1 minuto. Depois, adicione os secos: amido de milho, farinha de arroz integral, amaranto em flocos, sal marinho, a linhaça marrom e a goma xantana. Bata até formar uma massa homogênea. Acrescente o fermento e bata brevemente. Despeje metade da massa em um refratário (30x20cm) untado, coloque o recheio e cubra com o restante da massa. Polvilhe gergelim e linhaça e leve para assar em forno médio, preaquecido, a 180 °C durante 30 a 40 minutos. Para o recheio, misture todos os ingredientes em um bowl.
Receita elaborada pela nutricionista clínica funcional e chef de cozinha Carina Boniatti, autora do livro Colheradas de sabor e saúde




quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

OS 7 PRINCÍPIOS HUNA


Havaianos e as variações sobre o mesmo tipo de verdades universais:


Algumas verdades que são universais costumam ser contadas por diversas maneiras diferentes, porém, com o mesmíssimo conteúdo de conhecimento.

Hoje em dia, por exemplo, alguns estudiosos da psicanálise e outros, abordam temas similares a este, quando falam sobre a interconexão existente entre a mente de um ser humano para com outro ser humano e para com o universo. Isso sem contarmos sobre a mais do que conhecida, porém, não suficientemente explicada comunicação entre homens e animais. Uns nomeiam tais fenômenos como neuromagma, outros como um aspecto da Teoria dos Campos e por aí vai. Nomes é o que não faltam. Para o olhar do buscador de conhecimento, portanto, o conteúdo único existente em todos estes temas é o que não deve passar desapercebido.

Você que ainda não conhece nada sobre o pensamento KAHUNA Havaiano pode ampliar mais ainda as suas verdades com mais essa fabulosa variação sobre o mesmo tema que a psicoquântica, à sua maneira, também postula:

7 Princípios HUNA:

IKE ­ O mundo é o que você pensa que ele é.

KALA ­ Não há limites.

MAKIA ­ A energia flui para onde a sua atenção vai.

MANA WA ­ O momento do poder é agora.

ALOHA ­ Amar é estar e ser feliz com. A Separação é uma ilusão.

MANA ­ Todo poder vem de dentro.

PONO ­ Eficiência é a medida da Verdade.

Estes princípios estão essencialmente nos dizendo que nossa consciência é quem cria a nossa realidade. Que a nossa percepção subjetiva acerca do mundo exterior, não necessariamente, reflete a verdadeira realidade objetiva, se é que existe tal realidade.

Se acaso estiver focado num mundo repleto de maldades e de decepções, nada poderá contradizê-­lo neste tipo de visão cega de possibilidades. Independente de como vierem as coisas boas para você, o caminhar das mesmas sempre rumará para serem o reflexo da sua percepção interior, materializando-­se mais rápido do que você supõe. Na maioria das vezes, acabamos afogados em esquema repetitivos de criação de atualidade achando serem estes os únicos caminhos possíveis. Nos nivelamos por baixo em meio a tanto potencial que temos. Cada um de nós tem poder inerente para transformar a realidade seja no que for e do modo como a concebermos como possível! Este é o ponto!

De acordo com a filosofia KAHUNA, este poder tem a habilidade para transformar não apenas a si mesmo, mas também tudo e todos que estão à sua volta. Não existem limites na realidade infinita, como a que estamos. Não há começo ou fim para nada. O que significa que não temos limites para absolutamente qualquer coisa que desejemos criar. Tudo é possível e pode crescer ao infinito. Estamos todos no processo de vir a ser e de estar sendo. Sem limites para qualquer coisa; e tudo, é absoluta e infinitamente possível. Pode acontecer, está acontecendo e irá acontecer em suas infinitas formas.

Esta verdade é bastante simples de ser assimilada e pode ser compreendida e totalmente estruturada e modelada como conceito de realidade no cérebro humano.

Este é o famoso "Salto Quântico" que todos nós somos capazes de fazer.