SEJAM TODOS MUITO BEM VINDOS

Aqui é o templo sagrado, em que nos permitimos desfrutar o contemplar da Vida, do Amor, da Alegria, do Perdão, da Gratidão, da Felicidade Plena, da verdadeira Paz ... tudo de bom. Navegue à vontade, deleite-se e se entregue plenamente com todo seu Ser. Um cantinho de amor, realizado para todos nós.

QUEM SOU EU?

EU sou presença Divina da Paz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina da Luz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina do Amor. Eu sou o EU

EU sou presença de Deus em ação. Eu sou o EU

EU sou a porta aberta do meu coração, que, nada, nem ninguém pode fechar. Eu sou o EU.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

A CRIANÇA EM NÓS ...


Vou te contar um segredo...

Não importa a idade que tenha,
Você nasceu criança!!!
Se nascemos criança, porque seria?
Seria para que desde sempre conhecessemos nossa face original?
Seria para que desde cedo conhecêssemos o que é uma fala doce sem pretenções,
E os olhos puros, que nada desejam nem sonham?
Seria para que víssemos o mundo inteiro como nossa extensão?
Porque seria?
Nascemos crianças
E vamos ao longo da vida perdendo de vista a criança em nós
Vamos envelhecendo a criança
E esvaziando a alma
Cobrindo com cinzas opacas
Aquela luz toda que teimava em irradiar sem parar.
Nascemos crianças
Nascemos para o instante
Ávidos de vida, de vivências,
Ávidos
E vamos ficando tão mornos, tão densos
Que a avidez se transforma em cansaço
Se transforma em fastio
E o instante presente
Chega praticamente morto
Pois já não estamos lá para recebê-lo
E ele simplesmente vem e se vai, sem ser tocado.
Mas a criança em nós permanece lá
Ou melhor aqui,
Ela permanece pois não tem para onde ir
Não podemos fugir daquilo que realmente somos
Originalmente somos,
Se deixamos todas as questões de lado
Se simplesmente abandonamos todas essas lógicas e razões sem sentido
O que encontraremos será a pureza original intocada
Será aquela brisa da primavera imprevisível e bela
Será aquele tesouro precioso que buscávamos ávidamente fora
Sem encontrar...
A criança em nós chama
Ela nada obriga,
Mas chama.
Ouçamos seu chamado,
Alimentemos sua alma
Deixemos que sorria novamente
E vejamos o que acontece...
Um beijo carinhoso à todas as crianças...
Crianças de todas as idades!!

Fonte: http://ventosdepaz.blogspot.com.br/2011/10/crianca-em-nos.html

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

A PAZ ... SEGUNDO LELOUP


Paz, em hebraico, é Shalom, e, literalmente, Shalom quer dizer: “estar inteiro”, “estar em repouso”…  É então conveniente que perguntemos: o que nos impede de estarmos inteiros?  O que  nos impede de experimentarmos o repouso, isto é, de estarmos em paz?

As respostas são múltiplas; destaco apenas as que me parecem essenciais:

-    O que nos impede de estarmos inteiros, de estarmos inteiramente presentes na integridade do que somos, é o medo.
-   O que nos permite estarmos inteiros, estarmos inteiramente presentes na integridade do que somos, é o amor.
O contrário do amor, e portanto da realização do que somos, não é fundamentalmente o ódio, e sim o medoMedo de quem?  Medo de que? Medo de amar, melhor dizendo, de se perder, pois amar antes de se encontrar é perder-se.
Certamente, existe toda sorte de medo: do desconhecido, do sofrimento, do abandono, da morte…  Todos esses medos podem resumir-se num só: medo de ser “nada”.
Este medo nos leva a esforços inimagináveis, para provarmos a nós mesmos e aos outros que somos alguma coisa e que “vale a pena” sermos amados, que o merecemos…  Ser amado seria, portanto, um direito do homem?
Infelizmente, este é um segredo muito bem guardado: aquele que procura ou solicita o amor jamais o encontrará…  Só o encontramos no momento em que o damos…  Unicamente quem ama, quem se torna amável e é capaz desse dom “gracioso” recebe o amor gratuitamente.
O Amor jamais se manifesta àquele que o pede, mas se revela sem cessar a quem o doa.  Aquele que compreendeu e viveu isto sente-se em paz.  E também inteiro, porque só o amor nos realiza (e é o cumprimento da lei).
O medo nos “castra”, torna-nos enfermos e impede a livre circulação da vida em todos os nossos membros.  E no Amor não há “membros impuros”: “Tudo é puro para aquele que é puro”; é o Amor que purifica.
Amar com todo o seu ser, este é o mandamento (mitzvah), ou, mais exatamente, o “exercício” que nos é proposto: “Amarás com todo o teu coração, com todo o teu espírito, com todas as tuas forças”; isto traz também uma esperança.
Um dia amarei inteiramente, não somente com o meu corpo, minha cabeça ou meu coração,  mas“inteiramente”; um dia, se almejo isto sem perder a esperança, estarei em paz.  Pois é suficiente desejar amar, querer amar, mesmo que ainda não seja amar…  Bem sabemos que o inferno não está nos outros; o inferno é não amar, é não se amar inteiramente, até em nossa dificuldade e algumas vezes em nossa incapacidade de amar…
Nesse caso, talvez seja bastante não mais querer, não mais ter medo deste medo sutil, menos grosseiro, que é o medo de não ser amado, o medo de não amar…  Aquele que perdeu o medo de ser “nada” não tem mais medo de tudo; paradoxalmente, é o medo de ser nada que nos impede de ser tudo.  Se aceitássemos, por um instante, este “nada” que somos, este “nada a mais e nada a menos” do que somos, então,  nesse mesmo momento, não haveria mais obstáculos à revelação e ao desdobramento do Ser que ama, em nós e através de nós.
Se, supostamente, ser amado é um direito do homemser capaz de doar é uma realização, uma graça divina concedida ao homem; a alegria de participar da Dádiva e da Vida do Ser que faz “girar a Terra, o coração humano e as demais estrelas”, generosamente…
Porém, não fosse pelo fato de nos “sentirmos mal”, como seria possível aceitarmos “ser nada” quando nos sentimos ser alguma coisa?  O termo “nada” pode parecer negativo; talvez fosse preciso dizer simplesmente “ser”, sem acrescentar qualquer palavra, para podermos pressentir que o que se soma ao “ser” é algo de “mental” e compreendermos melhor a palavra do Cristo, precedida pela de Buda (seis séculos antes): “O que é, é, o que não é, não é”.  Tudo o que é dito a mais vem do mental ou do “mau”, ou ainda, em algumas traduções, do “mentiroso”.
Sentir-se em paz é estar num corpo relaxado, com o coração livre e a mente serena.  E conhecendo melhor, hoje, as funções coordenadoras do cérebro, é sem dúvida pelo mental que devemos começar.  Ser nada a mais (e nada a menos) do que somos – estar em paz – pressupõe uma mente pacificada, em repouso, e é o segundo sentido da palavra shalom.
Por que não estamos em repouso?
Não somente há o medo de ser “nada” (ser mais ou ser menos do que somos), mas existem as lembranças, com as quais nos identificamos e que tomamos por nosso verdadeiro ser.  O caminho para a paz é aquele que nos faz passar das nossas identidades provisórias, irrisórias, transitórias,para a nossa identidade essencial (eu sou o que eu sou).
Os Padres do Deserto falavam de oito logismos, ou pacotes de memórias, com os quais nos identificamos e que nos impedem de estar em paz.  São eles:
1. Gastrimargia, ou a identificação com nossas fomes, sedes e apetites, o resultado de todas as nossas necessidades, que e somatizam, na maior parte do tempo, oralmente (bulimia, anorexia);
2.  Philarguria, ou o medo de nos faltar algo, que se manifesta pela acumulação de bens inúteis; identificamo-nos e buscamos a segurança, pelo que temos e pelo que possuímos;
3.  Pornéia, ou a identificação com a nossa vida pulsional, com o medo de nos faltar vitalidade e desejo;
4.  Orgé, ou a dominação do irascível e do emocional, a cólera de não ser reconhecido como “centro  do mundo”, “digno de reconhecimento e respeito”;
5.   Lupé, ou a tristeza de não sermos amados como gostaríamos de ser;
6.   Acedia, ou a tristeza de não sermos amados de forma alguma, o desespero diante da evidência de que nunca fomos e nunca seremos amados (a menos que cessemos de pedir e nos tornemos capazes de doar);
7.   Kenodoxia, ou a vaidade e a presunção que nos identificam com a imagem que fazemos de nós mesmos, independentemente do que somos na verdade; isto só acontece com angústia, e esta é proporcional à diferença que existe entre o que somos e o que pretendemos ser;
8.   Uperephania, sem dúvida, a patologia mais grave: trata-se de colocar nossa identidade ilusória como se fosse a única realidade, e tomarmos a nós mesmos por única referência e juizes do que é bom ou mau; considerar todas as coisas em relação ao prazer ou desprazer que elas nos proporcionam e fazer delas uma lei válida para todos.
Aos oito logismos, ou pensamentos, poderíamos acrescentar muitos outros, como o ciúme, a inveja…  e todas as projeções que nos impedem de ver e de aproveitar o que está no presente.  Não por acaso, mais tarde, os Padres do Deserto chamaram estes pensamentos ou expressões da mente, que constituem obstáculos à apreensão simples e pacífica do que existe e do que somos, de “demônios” (shatan, que, em hebraico, quer dizer: “obstáculo”).
Em resumo, o principal obstáculo à paz, o maior dos demônios é a nossa própria menteeste reservatório de emoções passadas, que se derrama sem parar sobre o presente; este “pacote de memórias” que denominamos ego, ou eu.  Quem sofre ou é infeliz é sempre o eu e nossa identificação com o que não somos realmente.
Que só o presente existe é um segredo bem guardado; o que era, não é mais; o que será, ainda não é; se vivermos eternamente em nossos arrependimentos e projetos, teremos que sofrer e passaremos ao largo do “segredo”… “Ora ao teu Pai que está aí, dentro do segredo”, na presença do que é presente.  São palavras do Evangelho e também palavras de cura…
A morte não existe ainda, ela não é.  Só permanece este “Eu Sou”, que existe desde sempre e para sempre.  Não podemos ir para outro lugar, senão onde estamos; e onde nos encontramos aqui já estamos.  Por que procurar, em outra parte, a vida e a paz que nós somos, se a paz é nossa verdadeira natureza, não está por fazer?  Trata-se, primeiramente, de conferir menos importância àquilo que nos “impede” de estar em paz; depois, não lhe dar importância alguma, se quisermos; e isto significa aderir, instante após instante, ao que é, com um espírito silencioso, uma mente serena, ou melhor, não identificados com as memórias e com as emoções que essas memórias provocam.
Lembrar-se de que nossa verdadeira natureza está em paz é uma forma universal de oração.  Essa rememoração de nosso ser verdadeiro encontra-se, efetivamente, na base das práticas de meditação de várias culturas ou religiões (dhikr – prática islâmica; japa – modalidade de ioga; hesicasmo – seita antiga de místicos cristãos orientais, etc.).
Temos medo de que?  De perdermos a cabeça, perdermos a alma, de não  sermos o que nossas memórias nos dizem que somos, não sermos coisa alguma do que pensamos ser?  Perdem-se as ilusões, os pensamentos, e fica somente o medo de morrer.  Se eu paro de me identificar com o que deve morrer, permaneço já naquilo que sou desde sempre.
Não pode haver outro artesão da paz que não seja aquele cujo corpo está relaxado, que tem o coração livre e a mente pacificada.  Mesmo o nosso desejo de paz pode tornar-se uma tensão, um nervosismo, um obstáculo à paz, uma obrigação, um dever que se somará à infelicidade e à inquietação do mundo.
Afirmar que estamos em paz não é negar nossos medos, nossas memórias, nossos sofrimentos…  é colocá-los em seus devidos lugares, na corrente insensata e tranquila da verdadeira Vida.
Fonte: http://www.gepazebem.org/a-paz-segundo-leloup.html  Jean Yves-Leloup (1950- ) – francês, doutor em Psicologia, Filosofia e Teologia, escritor, conferencista dominicano e depois padre ortodoxo.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

BENEFÍCIOS DOS SUCOS DE FRUTAS NA ALIMENTAÇÃO


A hidratação à base de sucos frescos de frutas e hortaliças oferece ao nosso corpo grande parte das vitaminas, sais minerais, aminoácidos e enzimas. Além disso, os líquidos sempre são bem-vindos ao nosso organismo.

O suco ajuda nosso corpo a assimilar os valiosos nutrientes encontrados nos alimentos. Encontradas nos vegetais, frutas e hortaliças, estão as enzimas: catalisadores orgânicos que aumentam a taxa de absorção dos alimentos pelo corpo. Entretanto, essas enzimas são destruídas com o cozimento dos alimentos. É por isso que uma parte da sua dieta deve ser constituída de produtos frescos e crus. A digestão rápida e fácil desses alimentos, possibilitada pelas enzimas, vai lhe dar mais energia e saúde.

Fruta, verdura ou legume, independentemente da receita da bebida, a água é presença constante. O líquido é essencial para manter as funções vitais do organismo, pois participa de todos os processos metabólicos.

Ao introduzir sucos naturais em sua dieta diária, você perceberá melhoras em sua saúde, tais como:
- Melhora o desempenho físico e cardiovascular.
- Diminui a pressão arterial.
- Sono com mais qualidade mais energia e menos estresse.
- Controla a temperatura corporal.
- Transporta as fibras que estimulam o trabalho do intestino.
- Auxilia no funcionamento dos rins e favorece a digestão.
- Pele mais bonita e viçosa, pois os líquidos ajudam a varrer as toxinas que se acumulam no organismo.
- As vitaminas e minerais contribuem para o bom trabalho do sistema imunológico, em favor das células de defesa do organismo.

O suco de laranja, aumenta a quantidade de substâncias no organismo, fazendo com que ajude na proteção de doenças vasculares.

O suco de abacaxi é uma rica fonte de sais minerais, potássio, fósforo, magnésio, sódio, enxofre, ferro e cálcio, além de ser rico em vitaminas A e complexo B e C. E ainda para completar, ele ajuda na digestão.

O suco de limão é um ótimo liberador de toxinas do organismo, seu alto teor cítrico faz com que ele tenha uma função de detergente em nosso estômago.

O suco de maçã é famoso no mundo feminino, pois ele possui um poder de rejuvenescimento, além de ser fonte de pectina, ajudando a remover as toxinas do organismo. 

Sempre opte pelo natural, feito da própria fruta. Em seguida a polpa, que nada mais é do que a própria polpa da fruta embalada e congelada. Os sucos concentrados também podem ser consumidos de vez em quando, principalmente naqueles dias de correria, em que realmente você não tem tempo para preparar o suco de fruta.

Verifique os ingredientes nas embalagens, existem marcas que possuem uma quantidade de aditivos bem menor do que outras.


Vale lembrar que, com os sucos, a absorção dos nutrientes é muito mais rápida que com o consumo da fruta.

É importante que os sucos sejam tomados imediatamente após o seu preparo para não haja perda de nutrientes e vitaminas.

FTFONTE: http://pontofrio01.blogspot.com.br/2012/08/beneficios-dos-sucos-de-frutas.html

domingo, 27 de janeiro de 2013

ORAÇÃO - CONSAGRAÇÃO DO APOSENTO




Dentro do Círculo infinito da divina presença que me envolve inteiramente, afirmo:
Há só uma presença aqui - é a da Harmonia, que faz vibrar todos os corações de felicidade e alegria. Quem quer que aqui entre, sentirá as vibrações da divina Harmonia.


Há só uma presença aqui - é a do Amor. Deus é Amor, que envolve todos os seres num só sentimento de unidade. Este recinto está cheio da presença do Amor. No Amor eu vivo, movo-me e existo. Quem quer que aqui entre sentirá a pura e santa presença do Amor.

Há uma única presença aqui - é a da Proteção Divina.

Tudo o que aqui existe, tudo o que aqui se pensa,  tudo o que aqui se fala, tudo o que aqui se faz, é envolvido pela Proteção Divina. Quem quer que aqui entre, ou sobre aqui pense, automática e imediatamente receberá os efeitos da Proteção Divina agindo sobre este lugar.


Há só uma presença aqui - a da Justiça. A Justiça reina neste recinto.
Todos os atos aqui praticados são regidos e inspirados pela Justiça.
Quem quer que aqui entre, sentirá a presença da Justiça.

Há só uma presença aqui - é a presença de Deus.
Deus reside aqui.
Quem quer que aqui entre, sentirá a presença divina de Deus.

Há só uma presença aqui - é a presença de Deus, a Vida. Deus é a Vida essencial de todos os seres, é a saúde do corpo e da mente.
Quem quer que aqui entre, sentirá a presença da Vida e da Saúde.

Há só uma presença aqui - é a presença de Deus, a Prosperidade. Deus é Prosperidade, pois Ele faz tudo crescer e prosperar.
Deus se expressa na prosperidade de tudo o que aqui é empreendido em seu nome.
Quem quer que aqui entre, sentirá a divina presença da Prosperidade e Abundância.

Pelo símbolo Esotérico das Asas Divinas, estou em vibração harmoniosa com as correntes universais da Sabedoria, do Poder e da alegria. A presença da Divina Sabedoria manifesta-se aqui nos atos e expressões de todos aqueles que aqui entrarem.
A presença do Poder Divino manifesta-se aqui. A presença da Alegria Divina é profundamente sentida por todos os que aqui penetrarem.

Na mais perfeita Comunhão entre meu eu inferior e meu Eu Superior, que é Deus em mim,
Consagro este recinto à perfeita expressão de todas as qualidades divinas que há em mim e em todos os seres.
As vibrações de meu Pensamento são forças de Deus em mim que aqui ficam armazenadas e daqui se irradiam para todos os seres, constituindo este lugar um centro de emissão e recepção de tudo quanto é bom, alegre e próspero.

Oração: - Agradeço-Te, ó Deus, porque este recinto está cheio de Tua Presença.
Agradeço-Te, porque vivo e me movo por Ti.
Agradeço-Te, porque vivo em Tua vida verdade, saúde, prosperidade, paz, sabedoria, alegria e amor.
Agradeço-Te, porque todos os que entrarem aqui sentirão Tua presença.
Agradeço-Te porque estou em Harmonia, Amor, Verdade e Justiça com todos os ser




sábado, 26 de janeiro de 2013

VÉU

Apenas um véu nos separa de nós mesmos...
Uma nuvem,
Uma identidade...
Algo que nem nome possui,
Nem espaço,
Nem tempo.
Algo que nem algo é...
Faz com que sejamos vítimas e algozes de nós mesmos,
E do mundo...
Apenas um véu nos separa de nós mesmos...
Entretanto é necessária uma investigação minuciosa,
Um amor sem controle,
Um instante de silêncio e de paz...
Além desse pequeno véu que nos encobre,
Perpassa uma realidade sem fronteiras, nem nomes, nem formas...
Perpassa um desejo sem culpa, sem prisões ou imposições.
Influencia de algo maior e mais luminoso,
Repercute no mais profundo do nosso existir...
Esse amor é a plena realização do Ser,
Imenso,
Terno,
Puro,
Emana um perfume da eternidade e do instante,
Emana um arco-íris de radiância sem fronteiras,
Emana uma beleza da presença divina em cada olhar...

Fonte: http://ventosdepaz.blogspot.com.br/2010/02/veu.html

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

ILUMINAÇÃO INTERIOR


Iluminar-se é dotar-se de luz, a fim de clarear a própria vida. Iluminar o mundo interior é o mesmo que adicionar energia à luz interna, chama divina do Criador da Vida, adquirindo a consciência das potencialidades inerentes ao próprio Espírito.

O ser humano é mais do que imagina e do que percebe que é. Ele tem mais capacidades do que acredita que possuí. Mesmo as pessoas que ainda se encontram no início de sua caminhada evolutiva, possuem esse sentido interior de crescimento, portanto
a potencialidade de realizá-lo. Esse sentido interno que o direciona a auto-realização chama-se Self. Essa iluminação interna não é uma simples descoberta de
algo que se encontra escondido, mas se dá no encontro com a realidade externa. Trata-se de um longo processo de amadurecimento do Espírito, o qual vai a busca de si mesmo para iluminar-se interiormente, não mais perdendo seu brilho. Esse processo se dá por etapas que sintetizamos em quatro para melhor compreensão. São etapas dessa longa, lenta e necessária caminhada:
a) autoconhecimento, ou o conhecimento de si mesmo;
b) autodescobrimento, ou a descoberta das potencialidades;
c) autotransformação, ou mudança de comportamentos;
d) autoiluminação, ou a manifestação do Espírito, essência divina pessoal.
Essas etapas não são estanques e isoladas. Elas podem ocorrer simultaneamente e em qualquer época da vida. Geralmente se iniciam na meia idade, quando alguns processos já foram vividos. Muitas vezes se iniciam após uma crise de valores ou crise de Vida. Essas etapas levam várias existências, até que o espírito alcance determinadas conquistas na evolução. Uma vez alcançado o final do processo, o espírito poderá escolher onde, com quem e de que forma voltará a uma nova existência. Diante das crises que propiciam as mudanças é necessário fazer silêncio. Silêncio para ouvir a voz interior que vem do Self, da intimidade do Espírito, senhor do processo de encontro com Deus. O silêncio na vida é como uma meditação para se encontrar a paz de espírito desejada, para depois recomeçar a caminhar. Ouvir a voz interior é perguntar-se o que deve fazer em determinada situação, sem apressar a resposta. O processo de iluminação interior é a descoberta do deus interno, parcela criadora gerada diretamente por Deus, em nós. Há um Deus, Absoluto, Único, Criador e Causa de todas as coisas.
Há um deus interno, imagem e semelhança de Deus, descoberto inicialmente pelas manifestações da Natureza, confirmado pela necessidade psicológica de sua existência e sentido pela vivência do amor em plenitude. Iniciar um processo de auto-iluminação é passar a espiritualizar o próprio olhar sobre o mundo, colocando o amor na consciência, inundando a razão do sentimento de amorosidade.
Dessa forma, as idéias e raciocínios passam a ser contaminados pelos sentimentos superiores oriundos do Espírito, dotado de amor e sabedoria, proporcionando prosperidade e tranqüilidade na vida. Ser próspero é estar resolvido nas várias dimensões, e isto ocorre quando se atua no mundo com respeito ao próximo e amorosidade na vida. Quando atuamos no mundo, quer captando a realidade quer desejando transformá-la, fazemo-lo segundo condicionantes psíquicos já antes citados. A esses arquétipos, usando uma linguagem psicológica junguiana, se acoplam funções psíquicas que enfeixam nossa maneira de perceber e agir, e que são formas de captação da realidade, as quais, de tanto utilizarmos, acabam se confundindo com a própria personalidade. Tais formas de captação são utilizadas de acordo com certos tipos característicos de indivíduos. As formas ou funções são: pensamento, sentimento, sensação e intuição. A  função pensamento nos permite ver o mundo de forma lógica e pragmática e as coisas de acordo com sua utilidade; a função sentimento, ao contrário da anterior, nos leva a ver o mundo a partir de um sistema valorativo emocional; a função sensação nos capacita a ver o mundo como ele é de forma bastante realística, isto é, sensorial, no qual as coisas são como se nos apresentam; a função intuição nos condiciona a ver a realidade de forma completa, projetando-a no tempo e no espaço como uma totalidade.
Essas funções psíquicas conseguem particularizar e separar a realidade de tal forma que acreditamos que o mundo é daquela  maneira que vemos. No processo de iluminação interior deveremos aprender a utilizar as quatro funções, bem como outras que venhamos a descobrir durante as etapas. A totalidade do ser humano, isto é, do espírito, não pode se resumir a seus processos psíquicos. Entendo que a mente ou o aparelho psíquico, é instrumento do Espírito, portanto apenas expressa parte dele. A iluminação interior se dará por via desse complexo funcional, porém não se restringe a ele, nem tampouco se limita à descoberta de capacidades intelectivas, emocionais ou mediúnicas.
Iluminar-se é, como Espírito, sentir a totalidade criada por Deus e viver segundo Seus objetivos. É sentir-se como se estivesse fora do corpo, num determinado lugar.
Num lugar onde não existe ódio, no qual a felicidade é possível, onde não há crimes, ou guerras, onde não há rancores ou tristezas, onde as pessoas se entendem, os deveres são seguidos, onde todos têm oportunidades idênticas, onde vigora a mais perfeita justiça e todos os direitos são respeitados, onde nenhum mal alcança, onde não há doenças, onde não existe pobreza nem miséria, onde o forte respeita o fraco e não há oprimidos, não há minorias nem maiorias, onde as pessoas não entram em depressão nem têm medos, onde seus anseios são satisfeitos e as verdades são ditas de forma amorosa, onde não há culpas, onde impera a fraternidade, não há inveja nem cobiça, onde o amor é o sentimento máximo, onde as pessoas estão em paz e vivem em plenitude de espírito, onde se pratica a verdadeira caridade, onde não há traças nem ladrões, onde as virtudes são exercidas e o bem vigora sempre. Lá, não há tempo nem espaços vazios, não há condições de sofrimento, tudo é belo e harmônico, onde a natureza fez sua morada, onde Deus é cultuado em espírito e verdade. Este lugar é a consciência do ser espiritual que nós somos, essência divina criada simples e ignorante para, como uma flecha arremessada pelo arqueiro, alcançar o alvo da perfeição. Em nós, Deus habita e fez sua morada. Somos a mônada celeste em busca de realização. Surgimos do leito profundo e quente dos oceanos em busca da Terra-Mãe, carentes do encontro com a superfície, na procura do solo para ancorarmos e, a partir daí, irmos a busca do Universo infinito. Crescemos sob a influência das forças telúricas da natureza que forjaram nossa capa protetora do corpo físico. Amoldando-nos às contingências da natureza, suplantamos os desafios da matéria e das energias envolvidas no processo de aprimoramento material e espiritual. Somos fruto do nosso próprio esforço pela conquista do encontro com o Criador. Impulsionados pelo seu Augusto Amor, desafiando obstáculos sem fim, aprendemos a distinguir as escolhas necessárias para o conhecimento de Suas leis. Submetidos ao Seu impulso criador aprendemos a viver e conviver nas várias espécies vegetais e animais, nos vários reinos da natureza, formando as capacidades de sentir, pensar e amar, para, finalmente, alcançarmos a condição de seres iluminados.

FONTE: http://padmashanti.blogspot.com.br/2013/01/iluminacao-interior.html  Adenauer Moraes, in Psicologia e Espiritualidade

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

AS DEZ (10) MÃOS DA MENTE





Como já afirmou um filósofo, "a mente mente". É perfeitamente compreensível essa afirmação. A mente é muito habilidosa na arte de enganar e, para isso, ela usa suas muitas mãos. As mãos mais habilidosas - e mais perigosas - da mente são 10 e cada uma tem um nome:


  1ª) Oportunismo:
Essa mão nos tira a capacidade de usarmos nossas próprias habilidades e faz com que usemos pessoas e situações para tentarmos chegar onde queremos;


 2ª) Medo:
Essa é a que nos prende, sugerindo "perigo", fazendo-nos dar um passo para trás quando decidimos ir de encontro à realização dos nossos anseios;


3ª) Inveja :
É a mão que nos empurra para baixo, que nos leva a fazer comparações, que nos faz perder quando nos comparamos. Ela anula nosso auto-apoio;


 4ª) Hipocrisia:
É aquela mão que desenha a crença de que falsas palavras de afeto e falsos sorrisos de compreensão nos darão a garantia de que sempre poderemos usar e abusar daqueles que acreditam em nós;


 5ª) Preocupação:
 Essa tem extrema habilidade para pintar de negro tudo aquilo que esperamos do futuro. Ela nos rouba a Fé e a segurança de que tudo está sendo cuidadosamente amparado pelas Mãos de Deus.


 6ª) Orgulho:
É a mão que mais põe dor em nossa vida. É ela que retém a mágoa, o ódio e o desejo de vingança. Ela nos engana a ponto de nos levar à ilusão de que somos intocáveis, os únicos que nunca podem ser machucados, que sempre devem ser poupados. Ela suga nossa humildade;
 7ª) Chantagem:
Essa mão nos toca e nos faz apontar pessoas que nos amam como sendo as responsáveis por intranquilidades que, na maioria das vezes, são causadas por nós mesmos;


 8ª) Cobrança:
É ela, essa mão, que nos furta o prazer de "fazer o Bem sem olhar a quem". É ela que nos impele a lançar em rostos os bons atos que já praticamos, exigindo que nos sejam dados em troca, no mínimo, o reconhecimento e a gratidão. 


 9ª) Vitimismo:
É aquela que pode nos levar para o fundo do poço. Ela nos induz a acreditar que tudo e todos são culpados pelas nossas dificuldades. É ela que nos põe cegos para o nosso livre-arbítrio, para a consciência da lei de ação e reação. É a "mão dos chatos", já que a certa altura ninguém suporta mais ser um passivo ouvinte de lamúrias e de queixas doentias; 

10ª) Culpa :
Como um sinistro feiticeiro, essa mão descontrola nosso mundo interior, fazendo com que acreditemos que, quando respeitamos nossas próprias vontades, entramos no jogo de "crime e castigo". Nós nos punimos e nos maltratamos quando acreditamos nela. É ela que sopra em nossos ouvidos a frase "você é egoísta". Ela não nos deixa perceber que nos chamam de egoístas aqueles que - geralmente - desejam nos explorar. 
Quando essas mãos entram em ação, temos que amputá-las, usando as mãos de todo o Bem que há dentro de nós e que, apesar delas, se esforça para mostrar sua grandeza. E, quando chegarmos à definitiva conclusão de que essa grandeza está pronta paramanifestar-se em qualquer momento, as Dez Mãos da Mente já não terão poder sobre nós. 

Fonte: http://sissym-sem-reservas.blogspot.com.br/2012/10/as-dez-maos-da-mente.html   de Silvia Schmidt

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

A LIBERDADE ALÉM DA MENTE





Existe uma energia vital que você pode sentir em todo o seu Ser, em cada célula do seu corpo, independentemente dos seus pensamentos.

Nesse estado de consciência, se você precisar usar a mente para algum fim prático, ela estará presente. E a mente funciona muito bem quando a inteligência maior que é você se expressa através dela. Talvez você não tenha se dado conta, mas aqueles breves períodos em que fica “consciente sem pensar” já estão ocorrendo natural e espontaneamente em sua vida. Você pode estar fazendo algum trabalho manual, andando pela casa, aguardando o embarque num aeroporto e estar tão presente que a estática habitual do pensamento se interrompe e é substituída por um estado de alerta. Ou você pode estar olhando o céu ou ouvindo alguém falar, sem fazer qualquer comentário mental. Suas percepções se tornam transparentes como cristal, sem qualquer pensamento para toldá-las.

Mesmo que você não perceba, a verdade é que essa é a coisa mais importante que pode acontecer a você. E o começo do processo de mudança, do pensar para o estar presente, alerta e atento. Sinta-se à vontade com o “não saber”. Isso leva você para além da mente, pois ela está sempre querendo tirar conclusões e interpretar. A mente teme não saber. Assim, quando consegue ficar à vontade com o “não saber”, você já foi além da mente. Um conhecimento mais profundo que não é baseado em qualquer conceito vai emergir desse estado.

Quando há um domínio completo da criação artística, dos esportes, da dança, do ensino, do aconselhamento, é sinal de que a mente pensante não está mais envolvida ou, no mínimo, está em segundo plano. Nessas áreas predominam uma força e uma inteligência que são maiores do que você e, ao mesmo tempo, fazem parte de você. Não existe mais um processo de decisão. As ações corretas acontecem espontaneamente, e não é “você” quem as faz. Ter o domínio completo da vida é o contrário de controlá-la. Você entra em sintonia com a consciência maior. É ela quem age, fala e faz o que é necessário.

A Verdade nos leva muito além do que a mente é capaz de compreender. Nenhum pensamento pode conter toda a Verdade. No máximo, pode apontar para a Verdade dizendo, por exemplo: “Todas as coisas são intrinsecamente uma só.” Essa é uma indicação, não uma explicação.
Compreender essas palavras é sentir profundamente dentro de si mesmo a Verdade para a qual elas apontam.

Quando você pensa ou fala a respeito de si mesmo, quando diz “eu”, está se referindo a “eu e a minha história”. Está falando do ego com seus gostos e desgostos, medos e desejos, o ego que nunca se satisfaz por muito tempo. Essa é a noção que a sua mente tem de você, condicionada pelo passado e buscando encontrar sua plenitude no futuro. Você se dá conta de que esse ego é fugaz e passageiro como uma onda na superfície do mar? Quem percebe isso? Quem compreende que sua forma física e psicológica é passageira? E o Eu Sou.

Esse é o “eu” mais profundo, que não tem nada a ver com o passado e o futuro.
Quando cada pensamento absorve toda a sua atenção, isso mostra que você se identifica com a voz que está dentro da sua cabeça. O pensamento se confunde então com o sentido do “eu”. Esse é o “eu” criado pela mente, o que chamamos de “ego”.

Esse ego construído pela mente se sente totalmente incompleto e precário. Por isso o medo e o desejo são as emoções e forças dominantes e motivadoras desse ego. Quando você se dá conta de que existe uma voz na sua cabeça que pretende ser você e não para de falar, percebe que, de forma inconsciente, você vem se identificando com a corrente do pensamento. Quando percebe a existência dessa voz, você compreende que não é essa voz, mas a pessoa que a percebe.
Ter liberdade é saber que você é a consciência por trás dessa voz.”

Fonte: http://essenciauna.com.br/eckhart-tolle/liberdade-alem-da-mente-eckhart-tolle/  Eckhart Tolle em O Poder do Silêncio.