SEJAM TODOS MUITO BEM VINDOS

Aqui é o templo sagrado, em que nos permitimos desfrutar o contemplar da Vida, do Amor, da Alegria, do Perdão, da Gratidão, da Felicidade Plena, da verdadeira Paz ... tudo de bom. Navegue à vontade, deleite-se e se entregue plenamente com todo seu Ser. Um cantinho de amor, realizado para todos nós.

QUEM SOU EU?

EU sou presença Divina da Paz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina da Luz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina do Amor. Eu sou o EU

EU sou presença de Deus em ação. Eu sou o EU

EU sou a porta aberta do meu coração, que, nada, nem ninguém pode fechar. Eu sou o EU.

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

A CASA MENTAL


Nossa mente é como uma casa. Pode ser grandiosa ou pequenina, suja ou cuidadosamente limpa. Depende de nós.
Você já observou como agimos com relação aos pensamentos que cultivamos?
Em geral, não temos com a mente o cuidado que costumamos dispensar aos ambientes em que vivemos ou trabalhamos.
Quem pensaria em deixar sua casa ou escritório cheio de sujeira, acumulando lixo ou tomado por ratos e insetos?
Certamente ninguém.
No entanto, com a casa mental somos menos atenciosos. É que permitimos que pensamentos infelizes e maus sentimentos encontrem morada em nosso coração.
E como fazemos isso?
Agimos assim quando permitimos que tenham livre acesso às nossas mentes os pensamentos de revolta, inveja, ciúme, ódio.
Ou quando cultivamos desejo de vingança, rancor e infelicidade.
Nesses momentos, é como se enchêssemos de sujeira a mente. Uma pesada camada de pó cobre a alegria e impede que estejamos em paz.
Além da angústia que traz, a mente atormentada influencia diretamente o corpo, acarretando doenças e sofrimentos desnecessários.
E pior: contribui para o isolamento.
Sim, porque as pessoas percebem quando não estamos bem espiritualmente.
O azedume de nossas palavras, o rosto contraído, tudo faz com que os outros desejem se afastar de nós, agravando nossa infelicidade.
E o que fazer para impedir que isso aconteça?
A resposta foi dada por Jesus: Orar e vigiar.
A vigilância é essencial para quem deseja a mente saudável.
Nossa tarefa é observar cada pensamento que se infiltra, analisar a natureza dos sentimentos que surgem.
E, principalmente, estar alerta para arrancar como erva daninha tudo o que possa nos prejudicar.
Dado esse primeiro passo que é a vigilância, é importantíssimo estar atento para a segunda recomendação de Jesus: a oração.
Quando identificamos dentro de nós os feios sentimentos, as más palavras e os pensamentos desequilibrados, sempre podemos recorrer à oração.
A prece é um pedido de socorro que dirigimos ao Divino Pai. Quando nos sentimos frágeis para combater os pensamentos infelizes, é hora de pedir auxílio a Deus.
É tempo de falar a Ele sobre a fraqueza que carregamos ou a tristeza que nos abate. É o momento de pedir força moral.
E o Pai dos Céus nos enviará o auxílio necessário.
Mas... de nossa parte, é importante não haver acomodação. É preciso trabalhar para ser merecedor da ajuda que Deus nos manda.
Como fazer isso? Contrapondo a cada mau pensamento os vários antídotos que temos à nossa disposição: as boas atitudes, o sorriso, a alegria, as boas leituras.
Em vez da maledicência, a boa palavra, as conversas saudáveis.
No lugar da crítica ácida, optar pelo elogio ou pela observação construtiva.
Se surgir um pensamento infeliz, combatê-lo com firmeza.
*   *   *
Não se deixe escravizar.
Se alguém o ofender ou fizer mal, perdoe.  E peça a Deus a oportunidade de ser útil a essa pessoa.
Não esqueça: todo dia é excelente oportunidade para iniciar a limpeza da casa mental. Comece agora mesmo.

domingo, 2 de agosto de 2015

CUIDADO A QUEM ABRE AS PORTAS



Seja a porta de sua casa ou de seu coração, você precisa estar atento a quem deixa entrar em sua vida.

Sei que aprendemos a não negar amparo e abrigo a ninguém e que devemos acolher o outro. Porém, o nosso espaço físico, emocional, mental e espiritual, pode ser invadido por energias que não nos pertencem, prevalecendo-se da falta de limites de nossa parte.

Ser “bonzinho” nem sempre é o ideal para conquistarmos uma relação saudável. Precisamos saber em que momento dizer não, recusar, fechar-se. Proteger a si mesmo como uma forma de autoamor.

As relações amorosas, profissionais, familiares e sociais devem ser construídas respeitando-se alguns limites. Não se perca em querer agradar os outros. Conhecer-se e tomar posse de si, possibilita melhores escolhas. Ter uma postura firme e ao mesmo tempo flexível, não confundindo firmeza com rigidez. A falta de posicionamento e de foco diante da vida e do outro, divide- nos em atitudes divergentes, e nossa energia se torna flácida, descompactada, permeável e se esvai. Perdemos o chão e nosso domínio energético. Deixar que o outro vá além dos limites, enfraquece nossa integridade como ser físico e espiritual. Somos bombardeados pela energia alheia. Caso você não tenha estrutura suficiente para continuar no domínio, suas defesas serão destruídas facilmente.

Proteger-se e defender-se de uma invasão; sem entretanto, formar uma couraça. Reich e Lowen, através da Bioenergética, descrevem a relação corpo, energia, emoções e mente. A couraça muscular é um acúmulo energético que se formou pela repressão de uma emoção, de sentimentos encapsulados, impedindo o fluxo, o crescimento e a renovação. A reação de contração e tensão por um trauma passado que se reflete no presente como uma psicopatologia. Esse tipo de defesa diminui a espontaneidade nas relações humanas e o autoconhecimento. A flexibilidade e resiliência são a chave para o acolhimento sem couraças, mas com imposição de limites. A resiliência é como um elástico que se expande, sofrendo o estresse e a tensão, e depois voltando ao seu formato original. A flexibilidade é como um bambu que se enverga sem quebrar.

No corpo físico, o sistema imunológico é um termômetro que nos indica como lidamos com os limites. Podemos pegar uma virose no ar ou em contato com uma pessoa infectada. E o sistema imune entra em ação. Ele é responsável por nossa porta de entrada. A baixa imunidade é como uma porta aberta aos intrusos. Já, as doenças autoimunes ocorrem por falta de critério desse sistema que confunde nossas células e tecidos naturais como sendo invasores. Toda doença física reflete nosso padrão energético, nossas emoções e pensamentos. Problemas respiratórios, como a Asma, podem ser consequência da dificuldade de relacionamento com o outro. O ato de respirar significa trocar, compartilhar com o ambiente o outro.

Mas, como agir para manter a integridade, ocupando nosso espaço na vida sem ferir o próximo ou ser egoísta? Como impor limites?

Tem gente que deixa as portas de sua casa abertas para quem quiser entrar. Perceba que quando convida alguém para entrar em seu lar, você estará sujeito a receber as influências que essa pessoa traz consigo. Imagine que alguém entre com os sapatos sujos de lama, porque você não reparou ou viu e ficou com vergonha de pedir para retirá-los... Você terá que limpar o seu chão, lavar o tapete. Na dimensão energética, é exatamente assim que acontece. A falta de uma conduta protetora nos afetará o equilíbrio e a saúde. A proteção se faz, promovendo e mantendo um padrão energético condizente. Não haverá lama capaz de manchar seu lar energético. Você pode por uma plaquinha na porta: “Entre, mas antes tire os sapatos!”. Assim estará mais protegido da sujeira.

Numa relação amorosa, temos que aprender a amar. Não deixar que o companheiro se imponha, prevalecendo suas vontades ou que manipule o convívio. Ambos devem ser respeitados e a liberdade de um termina quando começa a do outro. Independência acima de tudo! O autoamor é o sentimento que nos imuniza contra invasores. Primeiro amar a si mesmo, e assim ter a capacidade de amar o outro. Na vida profissional, a imposição de limites é essencial à sobrevivência dentro do grupo de colaboradores. Estar aberto às inovações, às mudanças constantes, sem, no entanto, permitir ser explorado e esmagado pelo outro e pela organização. Na vida familiar, também, a sua postura será um manancial de conflitos ou de carinho e paz. Em todas as relações, o medo é a porta aberta para os convidados inconvenientes. Medo de assumir o seu espaço, suas convicções, seus questionamentos.

Ser o que é, assumindo sua condição atual, seus defeitos, seus méritos, seus talentos, suas sombras. Estar flexível para o novo , para o autoconhecimento e a transformação interior.

Se quiser realizar uma grande celebração em sua vida, em sua casa, em seu coração, lembre-se: Toda construção requer alicerces que a sustentem e lhe tragam estabilidade. Sua casa deve estar protegida contra as intempéries da natureza e ser suficientemente acolhedora para que todos os convidados possam ser recebidos. Escolha quem quer convidar, você não precisa receber o fofoqueiro que fala mal de todos ou o bêbado que quebra seus copos. Enfim, entenda que estar na energia do “bem” não significa acolher as mazelas, engolir sapos e pisar na lama. Amar ao próximo não é se deixar de lado em prol do outro. Ajudar a quem precisa não é anular suas próprias necessidades. A prosperidade, a saúde e plenitude, são resultados do autoamor que proporciona a sabedoria para escolher quando e a quem abrir as portas.

Seja o seu falar “sim, sim, não, não” (Mateus,5,30)
Seja Amor!

Fonte: Nadya Prado

sexta-feira, 31 de julho de 2015

O EFEITO SOMBRA

A sombra é um termo utilizado na psicologia para definir nosso lado oculto, nossos defeitos, nossos medos, complexos, aquilo que acreditamos ser feio e escondemos dos outros. É aquilo que não queremos ver, o lado negro, uma energia que nos prejudica, sentimos a sombra como uma parte negativa da nossa personalidade.

São aspectos de nós mesmos que tentamos a todo custo negar, esconder e este não é o melhor caminho, esconder a sombra é o mesmo que deixa-la na escuridão, quando o que nos ajudará, será trazê-la para a luz, ou seja, ter consciência do nosso lado negro, de nossas sombras, pois só assim poderemos crescer.

Não podemos simplesmente ignorar esse lado e esconde-lo. Precisamos trabalha-lo, não adianta bater de frente, ir contra essas características que tentamos a todo custo esconder, precisamosaceitar esse lado, aceitar nossos “defeitos”, nossas dificuladades, nossos medos e complexos.

Conhecemos boa parte desse lado negro conscientemente e escondemos tais características que achamos feio ou não gostamos dos outros e uma outra parte que inconscientemente negamos saber. Um caso clássico de negação é a inveja, o preconceito, a maldade. "Eu não sou invejoso, eu não sou preconceituoso, eu não sou mau".

A formação da sombra ocorre paralelamente ao desenvolvimento do ego. O que não combina com o desenvolvimento do nosso "ego ideal" , nosso pensamento idealizado do ser, aquilo que desejamos ser, que pensamos que é o certo, o mais bonito, o mais humano, etc. Esse pensamento é reforçado pela família, cultura, sociedade.

“Menino, não fala isso que é feio, não faz aquilo que é mais feio ainda”.
“Não fale, não faça, não pense, não sinta”.


Tudo que escondemos conscientemente e até inconscientemente para nos sentir amados, aceitos, sociáveis, de acordo com aquilo que idealizamos do nosso ser perfeito, torna-se a sombra.

Quando enxergamos a sombra e trabalhamos com ela, ao invés de ir contra, brigando ou negando-a, começamos o processo de mudança.

Quando na escola realizávamos uma equação matemática e errávamos no resultado final, tínhamos que voltar do começo e descobrir onde estava o erro, às vezes fazíamos o cálculo novamente e errávamos no mesmopontonão enxergávamos onde estávamos errando. Um amigo ou a professora nos auxiliava a identificar esse ponto.

A sombra é esse ponto, pois é isso que nos impede de crescer, é ela quem trapaceia nossos objetivos. Um psicólogo pode te ajudar como a professora te ajudou um dia, MAS, estamos num momento onde tudofavorece que nós mesmos descubramos e reconheçamos nossas sombras.

Estamos entrando na luz, uma parte da galáxia já se banha nela, uma época apocalíptica(revelação), lembra?  Não são só as conspirações, as manipulações, as mentiras que serão reveladas. Tudo está acontecendo no individual e no coletivo. Nossas sombras desejam sair, elas vão aparecer com a ajuda dessa luz. O Universo conspira a nosso favor, está nos ajudando, estamos saindo das trevas para ser banhado por luz. A galáxia está saindo das trevas para entrar na luz. Nós precisamos conhecer e aceitar nossas trevas para receber a luz.

Então, vamos entender mais sobre nossas sombras:

O Ego esconde tudo que cremos e o que não aceitamos em nós e para cumprir essa tarefa ele construí uma máscara (ou várias) para provar aos demais que não temos tantos defeitos, que não somos tão inferiores, sem valor e como podemos temer quem somos.
Para ocultar, criamos um personagem com pacotes que cremos que nos trará mais amor, atenção e aceitação que tanto desejamos.

Criamos máscaras que achamos que nos levará onde queremos e essas máscaras tem várias formas. As partes que escondemos de nós mesmo e dos outros,julgadas erradas por nós está gritando para sair, para ser livre, aceita eamada como parte valiosa do que somos.

Precisamos identificar quais são nossas sombras e aceita-las. A melhora e evolução é conseqüência desse primeiro passo.

Quando julgamos alguém, estamos refletindo o que somos nos outros, estamos julgando algo em nós mesmos. Pense bem, já vivemos milhões de vidas, nossas sombras não escondem apenas o que somos hoje, escondem aquilo que achamos imperfeito há milênios. Existem resquícios mal trabalhados em nós há muito tempo.

Por exemplo, pessoas muito moralista, que não aceitam mudanças, sexo antes do casamento, que julgam ou agridem homossexuais na rua ou dentro de suas casas, são sombras que ainda não foram trabalhadas.

Quantos homens extremamente moralistas, bem casados, com lindos filhos, posição machista para o mundo, não se encontram as surdinas com outros homens? A maioria são homens que COMBATEM o homossexualismo com afinco. É um exemplo extremo, não exagerado, mas que nos auxilia a compreender um tipo de sombra extremista.

É o caso de alguém que tenta destruir a tentação do mundo exterior quando essa tentação está no mundo interior, inconscientemente sabemos que o perigo real está no seu mundo interior. É por isso que ocultamos na sombra. Em vez de aceitar e reconhecer que nem tudo é negativo, e se animar com pensamentos positivos, a sombra te anima a resistir e se resistir ela persistirá.

Combater não é o caminho, mas sim a aceitação.


Nos projetamos nos outros, por isso há tantos ensinamentos que falam sobre não julgar, mas pense, para não julgar precisamos nos lapidar antes, continuaremos a julgar enquanto nos projetarmos no outro. Por isso as pessoas julgam tanto, só vamos parar de julgar quando não mais refletirmos aquilo que achamos horroroso em nós mesmos, que não aceitamos. Quando apontamos o dedo, três deles apontam em nossa própria direção. 

“Se você não se ocupar da sua sombra, ela se ocupará de você”.

Temos que desenterrar e reconhecer em nós tudo que está nos causando dor e quando fizermos isso, nossa própria consciência se prestará ao serviço no processo de transformação. Não é combater e sim identificar.

Precisamos ser capazes de reconhecer e expressar todo tipo de dor, se não fizermos isso, essas emoções contidas, se alojarão no corpo e nos fará reagir inconscientemente. As doenças do corpo estão intimamente relacionadas com suas emoções e bem ou mal estar. São as expressões da alma.

Pensar que a saúde está separado de suas emoções está errado, estão mais que conectados.

A obesidade, a diabete, enfermidades do coração, câncer, são todos resultados de moléculas inflamatórias crônicas não processadas, em paralelo com o mundo psicológico, emocionais e experiências.

Cada um de nós está sob um nível de stress, que nos afetam de acordo com nossos filtros, mas não é o que comemos ou bebemos que nos intoxicam, o mais intoxicante são os mesmos pensamentos e emoções que se arrastam por anos.

Nossa cultura nos diz o contrário, entra em jogo a hereditariedade, as fraquezas do corpo de cada um, mas são nossos pensamentos e emoções que afetam os orgãos do nosso corpo.

Reprimir nossas emoções pode parecer uma solução, mas estamos apenas escondendo em outro lugar.

Você é seu maior amigo ou inimigo.




Em todas as situações boas ou ruins, estamos sempre aprendendo.

Duas pessoas podem passar por uma mesma situação de um nível extremo, mas assimilam de forma completamente diferente. A morte de entes queridos, guerras, abandonos, problemas financeiros... Algumas seguem suas vidas de forma extraordinária, enquanto outras se vêem presas naquela situação e não seguem adiante.




Tudo se baseia no amor...porque estamos aqui para dar e receber amor.
Se você não enfrentar a sua escuridão nunca encontrará a luz.

E não adianta pensar que você não tem uma sombra, não é uma doença patológica, todos temos. É o medo que não deixa enxergar.

Carl jung denonimou a sombra, como a pessoa que preferimos não ser.


Enfretar a escuridão é aceitar o que somos, aquilo que não gostaríamos de ser mas somos. E o único meio de estarmos em harmonia com o que somos é perdoando.


Perdoe-se! Só aprendemos a perdoar o outro quando aprendemos a nos perdoar.

O perdão nos liberta.

Converse consigo mesmo, nós conseguimos identificar o que está nos causando dor, o que estamos sufocando dentro de nós, converse com seu ego, não lute contra aquilo que você não quer ser, aceite. 
O processo seguinte é fácil, a natureza toma seu curso, identifique suas sombras e perdoe, a mudança de comportamento é conseqüência, essa é a chave para evolução, unir vontade e ação.

Nossa capa exterior, nossas máscaras, nos protegem do mundo, mas nosso verdadeiro tesouro se esconde dentro de nós.


Nosso medo mais profundo não é que somos inadequados, mas que somos imensamente poderosos. É nossa luz e não a escuridão que nos assusta, por isso tantos ainda estão presos a arquétipos. Ver a luz no outro é mais fácil que ver a luz em si mesmo.

Você precisa identificar, se assumir, se adaptar as mudanças que quer realizar. Você só precisa ser você!

“O ouro que procuramos se encontra na obscuridade”.




Eu me perdoo por não amar o suficiente
Eu me perdoo por pensar que sou estúpido
Eu me perdoo por me sentir inferior
Eu me perdoo por beber demais
Eu me perdoo por comer demais
Eu me perdoo por odiar meu corpo
Eu me perdoo por não fazer o que penso
Eu me perdoo por gritar com meus filhos
Eu me perdoo por...

Liberte-se!

terça-feira, 28 de julho de 2015

DEPENDÊNCIA NÃO É AMOR


Quantas vezes nos colocamos nas mãos de pessoas, religiões, partidos políticos e muitas outras... e nos tornamos completamente dependentes deles... entregamos nosso poder pessoal nas mãos do outro e passamos a vida mendigando coisas que são nossas por Direito Divino...

Em muitas das nossas relações, as crenças inconscientes costumam criar dependência onde deveria haver liberdade... e onde existe dependência sobra muito pouco espaço para o Amor...

Na verdade, não deveríamos depender de nada nem de ninguém e nossa segurança deveria vir da Fonte de Toda Vida que habita no profundo do nosso Ser.
Quando precisamos da aprovação do outro, ou dos muitos outros... e agimos para agradar quem quer que seja, para sermos aprovados, distanciamos-nos cada vez mais de nós mesmos, e não estamos sendo fieis à nossa essência mais profunda.

Outro dia conversava com uma amiga e ela me contava da dependência que tinha pela aprovação de uma pessoa, que para ela representava a autoridade... Ela ainda não havia percebido isso tão claramente, até o dia em que se viu muito triste porque, mesmo tendo obtido um grande sucesso em um empreendimento, pelos resultados muitos positivos e claros, e ainda tendo recebido elogios das pessoas pelo seu trabalho, um pequeno detalhe tirou-lhe toda a graça... é que ela se sentiu de alguma forma "desaprovada" por uma pessoa, cuja opinião tinha um grande peso... Só que até então ela não sabia que era algo tão grande... e nem tão pesado.
Ela ficou até assustada ao perceber que tudo de positivo que acontecera naquele dia simplesmente havia perdido o brilho por uma "aparentemente" pequena desaprovação.

A desaprovação vinda de uma única pessoa teve o poder de tirar todo o efeito positivo da grande aceitação manifestada por muitas outras pessoas.

Conversamos e ela percebeu que, apesar de ser uma amiga, aquela pessoa tinha para com ela a representação da "mãe", e que na história da vida dela a mãe sempre representara alguém cuja aprovação era muito difícil... e muito desejada por ela...
Embora ela acreditasse que já tinha tudo aquilo bem resolvido, esse fato mostrou-lhe que tanto a mãe como essa amiga, estavam espelhando alguma parte dela mesma que não se aprovava e que dependia muito dessa aprovação vinda da figura materna.

Pessoas que nos mostram fora o que não conseguimos enxergar dentro são como espelhos cristalinos que nos oferecem chaves preciosas para a nossa liberdade... e nós para a delas...

Quando isso fica tão claro, como ficou para essa minha amiga, podemos aproveitar esses presentes para nosso crescimento e evolução...

Fizemos o Peça e Receba para a liberação dessa dependência de aprovação.
Usando a frase que ela escolheu, a principio fizemos assim:
"Existe uma parte do meu ser que já sabe como me libertar completamente da dependência que tenho da aprovação de tal pessoa, com facilidade, segurança, e amor".

Durante o processo ela teve experiências muito bonitas e alguns bloqueios vieram à tona: ela viu que tinha a crença de que essa pessoa poderia prejudicá-la de alguma forma se ela se libertasse daquela dependência. Viu também que tinha medo dessa pessoa e, durante o trabalho, chegou a ver a imagem dela muito maior do que a dela... Depois, durante o processo de liberação, enquanto repetia as frases, ela viu a pessoa ir diminuindo... diminuindo... até ficar bem pequenininha. E nesse ponto ela chegou a sentir pena daquela pessoa, que agora lhe parecia indefesa, uma vez perdido esse aparente poder sobre ela. Fomos liberando todas as crenças ligadas àquele problema... na verdade um problema é realimentado por um sistema complexo que é preciso trabalhar para liberar todos os bloqueios nele contidos... Muitas vezes pensamos que o que aparece primeiro é a crença mais forte, mas podemos nos surpreender como outras mais escondidas, de uma força ainda maior.

Ao final ela se viu do mesmo tamanho da outra pessoa e ainda sentindo amor por ela...

E terminamos com essa frase...

"Existe uma parte do meu ser que já sabe como usar meu poder pessoal, com sabedoria, leveza, segurança e harmonia, em perfeita sintonia com a Fonte"...

 Fonte: Somos Todos Um por Rubia A. Dantés

domingo, 26 de julho de 2015

O AMOR-PRÓPRIO



Amar a si mesmo é um requisito fundamental para que o ser humano possa vivenciar a felicidade. Embora tenhamos aprendido que a auto-estima é individualista e egoísta, ela é essencial para que possamos nos expor ao mundo com coragem e confiança.

Aquele que não ama a si próprio, não reconhece em si qualidades e talentos e se acha inferior ao resto do mundo, dificilmente conseguirá amar verdadeiramente o outro, pois seu amor será sempre revestido de medo.

Quando não nos amamos, tememos que o outro descubra que não somos bons o suficiente para merecer seu amor e nos empenhamos desesperadamente em satisfazer os seus desejos, como forma de garantir a afeição que ele sente por nós.

Esta consciência só nasce a partir de uma profunda reflexão acerca de nossas qualidades e defeitos e do entendimento de que somos únicos e especiais, não importa o quanto tenhamos errado ou nos desviado da Verdade.

Sempre é tempo de recuperamos a nossa auto-estima se reconhecermos que os erros são fundamentais em nosso processo evolutivo. Se formos capazes de nos amar apesar de nossos fracassos, certamente estaremos nos dando a oportunidade de trilhar novos caminhos e descobrir em nós poderes até então desconhecidos.

AME A SI MESMO E OBSERVE

Osho, você pode falar alguma coisa sobre essas belas palavras de Buda:

Ame a si mesmo e observe – hoje, amanhã, sempre?

"Ame a si mesmo"...
O amor é o alimento da alma. Assim como a comida é para o corpo, o amor é para a alma. Sem comida o corpo enfraquece, sem amor a alma enfraquece.
....O amor lhe faz rebelde, revolucionário. O amor lhe dá asas para voar alto. O amor lhe dá insight nas coisas, assim ninguém pode lhe enganar, lhe explorar, lhe oprimir.
.... O amor nada sabe de dever. Dever é um fardo, uma formalidade. Amor é uma alegria, um compartilhar; o amor é informal. O amante nunca sente que ele fez o bastante; o amante sempre acha que mais é possível. O amante nunca sente, ‘Eu favoreci o outro’. Pelo contrário, ele sente, ’Devido a que meu amor foi recebido, estou agradecido. O outro me favoreceu por receber meu presente, não o rejeitando’
...Um homem que ama a si mesmo respeita a si mesmo e um homem que ama e respeita a si próprio respeita os outros também, porque ele sabe, ‘Assim como eu sou, os outros também são. Assim como gosto do amor, respeito, dignidade, os outros também gostam’. Ele se torna cônscio de que não somos diferentes, no que diz respeito ao essencial, nós somos um. Estamos debaixo da mesma lei: Es dhammo sanantano

O homem que ama a si mesmo desfruta tanto do amor, se torna tão contente, que o amor começa a transbordar, começa a alcançar os outros. Tem que alcançar! Se você vive o amor, você começa a compartilhá-lo. Você não pode continuar a amar a si mesmo para sempre porque uma coisa ficará absolutamente clara para você: que se amando uma pessoa, você mesmo, é um êxtase tão tremendo e tão belo, tanto mais êxtase está esperando por você se você começar a compartilhar seu amor com muitas pessoas! Lentamente as ondulações começam a se expandir cada vez mais longe. Você ama outras pessoas; então você começa a amar os animais, os pássaros, as árvores, as pedras. Você pode preencher todo o universo com o seu amor. Um simples indivíduo é suficiente para encher todo o universo com amor, assim como um simples seixo pode encher todo o lago de ondulações – um pequeno seixo.

... Digo que esse é um dos mais profundos sutras de Buda, e só uma pessoa desperta pode lhe dar um tal insight.A pessoa que ama a si própria pode facilmente se tornar meditativa, porque meditação significa estar consigo mesmo. Se você odeia a si mesmo – como você faz, como foi dito a você para fazer, e você tem seguido isso religiosamente – se você odeia a si próprio, como é que você pode ficar consigo mesmo? A meditação não é outra coisa senão desfrutar de sua bela solitude e celebrar a si próprio. Eis o que é toda a meditação.

A meditação não é um relacionamento. O outro não é absolutamente necessário; somos suficientes para nós mesmos. Somos banhados em nossa própria glória, banhados em nossa própria luz. Estamos simplesmente alegres porque estamos vivos, porque somos. O maior milagre do mundo é que você é e que eu sou. Ser é o maior milagre e a meditação abre as portas desse grande milagre. Mas só o homem que ama a si próprio pode meditar; do contrário você está sempre fugindo de si mesmo, evitando a si mesmo. Quem quer olhar para um rosto feio e quem quer penetrar num ser feio?

Quem quer se aprofundar na própria lama, na própria escuridão? Quem vai querer entrar no inferno que pensam que estão? Você quer manter essa coisa toda coberta com lindas flores e você vai querer sempre fugir de si mesmo.
Desse modo as pessoas estão continuamente procurando companhia. Elas não podem ficar consigo mesmas; elas querem estar com os outros. As pessoas estão buscando qualquer tipo de companhia; se eles puderem evitar a companhia de si próprios qualquer coisa servirá.

... O amor começa com você mesmo, assim ele pode se espalhar. Ele vai se espalhando a sua própria maneira; você não precisa fazer nada para espalhá-lo.
Ame a si mesmo... Diz Buda. E então imediatamente ele acrescenta:... e observe. Isso é Meditação, esse é o nome de Buda para a meditação. Mas a primeira condição é amar a si mesmo, e então observe.
... Sócrates diz: Conhece a ti mesmo, Buda diz: Ame a si mesmo. E Buda é muito mais verdadeiro porque a menos que você ame a si próprio você nunca conhecerá a si mesmo – conhecer só vem mais tarde, o amor prepara o terreno. Amar é a possibilidade de conhecer a si mesmo. O amor é a maneira certa de conhecer a si mesmo.

Ame a si mesmo e observe... hoje amanhã, sempre. Crie energia ao redor de si mesmo. Ame seu corpo e ame sua mente. Ame todo seu mecanismo, todo seu organismo. Por amar significa: aceitar isso como isso é, não tente reprimir. Nós reprimimos somente quando odiamos alguma coisa, reprimimos somente quando somos contra alguma coisa. Não reprima porque se você reprimir como é que você vai observar?

...Se você não for um amante de si mesmo você não será capaz de olhar nos seus próprios olhos, na sua própria face, na sua própria realidade.
Observar é meditação, o nome de Buda para a meditação. Observe, diz Buda. Ele diz: Esteja cônscio, alerta, não fique inconsciente. Não se comporte como que dormindo. Não continue funcionando como uma máquina, como um robô. É assim que as pessoas estão vivendo.

Observe – apenas observe. Buda não diz o que deve ser observado – tudo! Caminhando, observe o seu caminhar. Comendo, observe o seu comer. Tomando banho, observe a água, a água fria caindo sobre você, o toque da água, a frieza, o arrepio que dá na sua espinha – observe tudo, “hoje, amanhã, sempre”.

... Quando você se torna mais alerta você começa a criar asas – então todo o céu lhe pertence. O homem é um encontro da terra com o céu, do corpo e da alma.





Fonte: Somos Todos UmOsho, Extraído de: The Way of the Buddha: The Dhammapada