SEJAM TODOS MUITO BEM VINDOS

Aqui é o templo sagrado, em que nos permitimos desfrutar o contemplar da Vida, do Amor, da Alegria, do Perdão, da Gratidão, da Felicidade Plena, da verdadeira Paz ... tudo de bom. Navegue à vontade, deleite-se e se entregue plenamente com todo seu Ser. Um cantinho de amor, realizado para todos nós.

QUEM SOU EU?

EU sou presença Divina da Paz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina da Luz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina do Amor. Eu sou o EU

EU sou presença de Deus em ação. Eu sou o EU

EU sou a porta aberta do meu coração, que, nada, nem ninguém pode fechar. Eu sou o EU.

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sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

POR QUE NÃO CONSIGO UM AMOR DE VERDADE?


Não nascemos para ficarmos sozinhos e, muitas vezes, a solidão dói tanto, mas tanto, que essa pergunta nem quer saber mais de resposta, quer é uma solução eficiente e rápida - "porque quero um amor é agora, não quero uma explicação!" 

Quando somos tomados por este estado de espírito de "ambulância", o que era para acontecer naturalmente e ser gostoso por natureza, vira amargura e urgência de preencher o lugar vazio. Então... O tal vazio vai ficando cheio, mas de sentimentos que fazem mal. 

Daí vem mais cansaço. De bater a cabeça (e o coração) no muro da busca frustrada, da decepção com um e outra, da espera que parece nunca ter fim, da carência que cresce mais. Muitas vezes a exaustão é tamanha que afeta o humor e prejudica a saúde, o trabalho, e até as relações sociais e familiares. Daí o dedinho empurra o primeiro dominó e desencadeia uma sequência de comportamentos desesperados (de agradar, de chamar a atenção, de competir, de fingir ser quem não somos, porque não nos achamos "bons o bastante"). 

E quando o último dominó vem ao chão, sem resolver absolutamente nada, estamos tão pra baixo que nem lembramos mais o que é amor. Sequer acreditamos que isso exista mais do que a Fada do Dente. A negatividade toma conta de vez dos nossos pensamentos e emoções, o céu se fecha, a noite eterna se instala dentro e em volta de nós - como se eterna fosse mesmo. 

A situação parece tão sem saída -e sem entrada- que pra cúmulo dos cúmulos, como se não faltasse mais nada, até aquela pessoa com quem estava quase rolando um clima, passa a nos evitar. 

"Mas poooor queeee isso está acontecendo comigo?!" 

Porque os outros captam de alguma maneira nossa negatividade, nossa carência, nosso desespero, nossos joguinhos de sedução. E nem o fato de ter o corpinho que pedimos a Deus dará jeito nessa situação, porque emocionalmente estamos pesando toneladas. 

E para quem imagina que o problema é falta de gente disponível, Eric Klinenberg, pesquisador da Universidade de Nova York, levantou dados surpreendentes: no mundo existem 277 milhões de pessoas sozinhas - sem falar de crianças, adolescentes e bebês. 

E como é que você pode sair desta lista e ter um amor de verdade? 

Lembra da máxima bíblica "ame ao próximo como a ti mesmo"? Pois, então, há pelo menos dois mil anos já se sabe que o amor deve começar em você. Mas como é que se faz isso? 

É incomensuravelmente mais simples do que toda a energia gasta pra nada até chegar ao ponto de não sobrar ânimo nem pra buscar um copo de água na cozinha. E incomensuravelmente mais gostoso do que todas as lágrimas (repletas de sal) que choramos enquanto isso. Anota a receita: desenvolva um olhar amoroso. Queira bem a cada pessoa, bicho, planta que cruzar o seu caminho. Abençoe em silêncio tudo que vive. Todos os dias. De preferência o dia todo.

"Mas só isso, Mariana?!

"Só! Porém requer prática diária e não pode ser feito por interesse, tipo "vou fazer isso pra conseguir um amor". Se tiver segundas intenções nem comece, porque não vai dar certo.

"Ok, e depois o que acontece?" 

De repente um sentimento quentinho começa a nascer dentro de você. 

De repente seus olhos começam a brilhar. 

De repente você descobre que a sua vida tem um monte de coisas bonitas que você não via antes. 

De repente as pessoas passam a tratar você com mais gentileza. 

De repente você se torna uma pessoa gostosa de ter por perto. 

De repente você se percebe sentindo bem-querer por tudo, até por você. 

De repente você está feliz sem razão. 

De repente para de sentir inveja de casais apaixonados e os abençoa também. 

De repente, alguém aparece. 

De repente o papo flui tão redondinho, tão leve, que de repente você se dá conta que não precisa fazer força alguma pra se gostar ou pra que gostem de você. 

De repente isso tudo aconteceu. E olha que você nem estava com sua roupa caríssima, com o cabelo alinhado e com o seu melhor perfume.

Você simplesmente ajustou a forquilha e achou amor aí dentro. O resto foi consequência.



domingo, 26 de julho de 2015

O AMOR-PRÓPRIO



Amar a si mesmo é um requisito fundamental para que o ser humano possa vivenciar a felicidade. Embora tenhamos aprendido que a auto-estima é individualista e egoísta, ela é essencial para que possamos nos expor ao mundo com coragem e confiança.

Aquele que não ama a si próprio, não reconhece em si qualidades e talentos e se acha inferior ao resto do mundo, dificilmente conseguirá amar verdadeiramente o outro, pois seu amor será sempre revestido de medo.

Quando não nos amamos, tememos que o outro descubra que não somos bons o suficiente para merecer seu amor e nos empenhamos desesperadamente em satisfazer os seus desejos, como forma de garantir a afeição que ele sente por nós.

Esta consciência só nasce a partir de uma profunda reflexão acerca de nossas qualidades e defeitos e do entendimento de que somos únicos e especiais, não importa o quanto tenhamos errado ou nos desviado da Verdade.

Sempre é tempo de recuperamos a nossa auto-estima se reconhecermos que os erros são fundamentais em nosso processo evolutivo. Se formos capazes de nos amar apesar de nossos fracassos, certamente estaremos nos dando a oportunidade de trilhar novos caminhos e descobrir em nós poderes até então desconhecidos.

AME A SI MESMO E OBSERVE

Osho, você pode falar alguma coisa sobre essas belas palavras de Buda:

Ame a si mesmo e observe – hoje, amanhã, sempre?

"Ame a si mesmo"...
O amor é o alimento da alma. Assim como a comida é para o corpo, o amor é para a alma. Sem comida o corpo enfraquece, sem amor a alma enfraquece.
....O amor lhe faz rebelde, revolucionário. O amor lhe dá asas para voar alto. O amor lhe dá insight nas coisas, assim ninguém pode lhe enganar, lhe explorar, lhe oprimir.
.... O amor nada sabe de dever. Dever é um fardo, uma formalidade. Amor é uma alegria, um compartilhar; o amor é informal. O amante nunca sente que ele fez o bastante; o amante sempre acha que mais é possível. O amante nunca sente, ‘Eu favoreci o outro’. Pelo contrário, ele sente, ’Devido a que meu amor foi recebido, estou agradecido. O outro me favoreceu por receber meu presente, não o rejeitando’
...Um homem que ama a si mesmo respeita a si mesmo e um homem que ama e respeita a si próprio respeita os outros também, porque ele sabe, ‘Assim como eu sou, os outros também são. Assim como gosto do amor, respeito, dignidade, os outros também gostam’. Ele se torna cônscio de que não somos diferentes, no que diz respeito ao essencial, nós somos um. Estamos debaixo da mesma lei: Es dhammo sanantano

O homem que ama a si mesmo desfruta tanto do amor, se torna tão contente, que o amor começa a transbordar, começa a alcançar os outros. Tem que alcançar! Se você vive o amor, você começa a compartilhá-lo. Você não pode continuar a amar a si mesmo para sempre porque uma coisa ficará absolutamente clara para você: que se amando uma pessoa, você mesmo, é um êxtase tão tremendo e tão belo, tanto mais êxtase está esperando por você se você começar a compartilhar seu amor com muitas pessoas! Lentamente as ondulações começam a se expandir cada vez mais longe. Você ama outras pessoas; então você começa a amar os animais, os pássaros, as árvores, as pedras. Você pode preencher todo o universo com o seu amor. Um simples indivíduo é suficiente para encher todo o universo com amor, assim como um simples seixo pode encher todo o lago de ondulações – um pequeno seixo.

... Digo que esse é um dos mais profundos sutras de Buda, e só uma pessoa desperta pode lhe dar um tal insight.A pessoa que ama a si própria pode facilmente se tornar meditativa, porque meditação significa estar consigo mesmo. Se você odeia a si mesmo – como você faz, como foi dito a você para fazer, e você tem seguido isso religiosamente – se você odeia a si próprio, como é que você pode ficar consigo mesmo? A meditação não é outra coisa senão desfrutar de sua bela solitude e celebrar a si próprio. Eis o que é toda a meditação.

A meditação não é um relacionamento. O outro não é absolutamente necessário; somos suficientes para nós mesmos. Somos banhados em nossa própria glória, banhados em nossa própria luz. Estamos simplesmente alegres porque estamos vivos, porque somos. O maior milagre do mundo é que você é e que eu sou. Ser é o maior milagre e a meditação abre as portas desse grande milagre. Mas só o homem que ama a si próprio pode meditar; do contrário você está sempre fugindo de si mesmo, evitando a si mesmo. Quem quer olhar para um rosto feio e quem quer penetrar num ser feio?

Quem quer se aprofundar na própria lama, na própria escuridão? Quem vai querer entrar no inferno que pensam que estão? Você quer manter essa coisa toda coberta com lindas flores e você vai querer sempre fugir de si mesmo.
Desse modo as pessoas estão continuamente procurando companhia. Elas não podem ficar consigo mesmas; elas querem estar com os outros. As pessoas estão buscando qualquer tipo de companhia; se eles puderem evitar a companhia de si próprios qualquer coisa servirá.

... O amor começa com você mesmo, assim ele pode se espalhar. Ele vai se espalhando a sua própria maneira; você não precisa fazer nada para espalhá-lo.
Ame a si mesmo... Diz Buda. E então imediatamente ele acrescenta:... e observe. Isso é Meditação, esse é o nome de Buda para a meditação. Mas a primeira condição é amar a si mesmo, e então observe.
... Sócrates diz: Conhece a ti mesmo, Buda diz: Ame a si mesmo. E Buda é muito mais verdadeiro porque a menos que você ame a si próprio você nunca conhecerá a si mesmo – conhecer só vem mais tarde, o amor prepara o terreno. Amar é a possibilidade de conhecer a si mesmo. O amor é a maneira certa de conhecer a si mesmo.

Ame a si mesmo e observe... hoje amanhã, sempre. Crie energia ao redor de si mesmo. Ame seu corpo e ame sua mente. Ame todo seu mecanismo, todo seu organismo. Por amar significa: aceitar isso como isso é, não tente reprimir. Nós reprimimos somente quando odiamos alguma coisa, reprimimos somente quando somos contra alguma coisa. Não reprima porque se você reprimir como é que você vai observar?

...Se você não for um amante de si mesmo você não será capaz de olhar nos seus próprios olhos, na sua própria face, na sua própria realidade.
Observar é meditação, o nome de Buda para a meditação. Observe, diz Buda. Ele diz: Esteja cônscio, alerta, não fique inconsciente. Não se comporte como que dormindo. Não continue funcionando como uma máquina, como um robô. É assim que as pessoas estão vivendo.

Observe – apenas observe. Buda não diz o que deve ser observado – tudo! Caminhando, observe o seu caminhar. Comendo, observe o seu comer. Tomando banho, observe a água, a água fria caindo sobre você, o toque da água, a frieza, o arrepio que dá na sua espinha – observe tudo, “hoje, amanhã, sempre”.

... Quando você se torna mais alerta você começa a criar asas – então todo o céu lhe pertence. O homem é um encontro da terra com o céu, do corpo e da alma.





Fonte: Somos Todos UmOsho, Extraído de: The Way of the Buddha: The Dhammapada

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

AMOR PRÓPRIO! O AMOR QUE TE MOVE!

Amor próprio não tem nada a ver com ser apaixonado por sua imagem no espelho  - amor próprio não é narcisismo!
Amor próprio tem a ver com exercitar suas escolhas, independentemente do que outros ou outras pensem ou digam.
Amor próprio tem a ver com seguir seu contentamento, mesmo que ele seja considerado tolo ou fútil por quem não habita o seu corpo e nem conhece o interior de sua alma.
Amor próprio é saber que, a despeito de tendências, ou de probabilidades, ou, ainda, das estatísticas que apontam que ir pelo caminho da direita é mais seguro, ou conveniente…
É saber que o seu, ah!,
O seu – o seu é o caminho da esquerda, e é caminhar por este caminho mesmo que
Poucos, ou nenhuns, caminhem contigo.
Porque você sabe o que te move, e ninguém mais.
Porque você conhece o que existe dentro do teu coração.
Engana-se quem pensa que é necessária beleza física para que o amor próprio exista – por mais que eu NUNCA tenha conhecido alguém que se ama de verdade e seja feio; vejam bem….
O amor próprio traz com ele uma harmonia ímpar, que não tem nada a ver com esteriótipos ou ícones.
Tem a ver com um contentamento que transborda pelos olhos, pelo sorriso, pelas orelhas até.
É como se cada poro da pele sorrisse a beleza que se sabe que existe do lado de dentro dos limites do corpo.
Não tem nada a ver com magreza, ou com gordura, ou com dentes tortos ou brancos, com cabelos hidratados, com ser careca, com ser alto ou baixo – que isso é a tridimensionalidade nos distraindo de ser quem somos.
Amor próprio tem a ver com respeitar as próprias escolhas e fazê-las conscientemente.
Que, se não, a vida é perdida. Que, se não, a vida é vazia.
Que, se não, a vida não é vivida: é sobrevivida!