SEJAM TODOS MUITO BEM VINDOS

Aqui é o templo sagrado, em que nos permitimos desfrutar o contemplar da Vida, do Amor, da Alegria, do Perdão, da Gratidão, da Felicidade Plena, da verdadeira Paz ... tudo de bom. Navegue à vontade, deleite-se e se entregue plenamente com todo seu Ser. Um cantinho de amor, realizado para todos nós.

QUEM SOU EU?

EU sou presença Divina da Paz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina da Luz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina do Amor. Eu sou o EU

EU sou presença de Deus em ação. Eu sou o EU

EU sou a porta aberta do meu coração, que, nada, nem ninguém pode fechar. Eu sou o EU.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

FAÇA DO AGORA O FOCO PRINCIPAL DA SUA VIDA


Se antes você se fixava no tempo e fazia rápidas visitas ao Agora, inverta essa lógica, fixando-se no Agora e fazendo rápidas visitas ao passado e ao futuro, quando precisar lidar com os aspectos práticos da vida.

O que quer que o momento atual contenha, aceite-o como uma escolha sua, trabalhe sempre com ele, não contra. Torne-o um amigo e aliado, não seu inimigo. Isso transformará toda a sua vida, como por milagre. 

Uma vez entendido o princípio básico do que significa estar presente observando o que acontece dentro de nós, temos à nossa disposição a mais poderosa ferramenta de transformação.

Os problemas da mente não podem ser solucionados no nível da mente. Uma vez compreendido que não somos a nossa mente, não existe muito mais a aprender. 

Quando nos identificamos com a mente, geramos um falso eu interior, o ego, que é um substituto do nosso verdadeiro eu interior enraizado no Ser. Passamos a ser “um ramo cortado da videira”, como disse Jesus. 

Identificar-se com a mente dá a ela mais energia, enquanto observar a mente retira a sua energia. A energia retirada da mente se transforma em presença.

Se todos os nossos problemas fossem milagrosamente solucionados no dia de hoje, sem que nos tornássemos mais presentes e mais conscientes, logo nos veríamos com um outro conjunto de problemas semelhantes. Você não pode se libertar no futuro. A presença é a chave para a liberdade. Portanto, você só pode ser livre agora.

Encontre o “portão estreito que conduz à vida”. Ele é chamado de Agora. Restrinja a sua vida a este exato momento. Sua vida pode estar cheia de problemas, mas verifique se você tem algum problema neste exato momento. Não amanhã ou dentro de dez minutos, mas já. Você tem algum problema agora?

Se você alguma vez esteve numa situação de emergência,, saberá que isso não foi um problema. A mente não teve tempo para se distrair e transformar a situação em problema. Numa emergência de verdade, a mente pára. Ficamos absolutamente presentes no Agora, e algo infinitamente maior e mais poderoso passa a dominar.

No momento em que você aceitar completamente a sua intranqüilidade, ela se transformará em paz. Qualquer coisa que você aceite completamente vai levar você até a paz. Esse é o milagre da entrega.

De acordo com São Paulo, toda a criação está à espera de que os homens obtenham a iluminação. É assim que interpreto suas palavras: “A criação aguarda, com impaciência, a revelação dos filhos de Deus”.

Quando nos rendemos àquilo que é e ficamos inteiramente presentes, o passado deixa de ter qualquer força. Não precisamos mais dele. A presença é a chave.

O estado identificado com a mente é uma forma de insanidade e quase todas as pessoas estão sofrendo dessa doença em vários graus. 

A mente sempre se apega ao que lhe é familiar. O desconhecido é perigoso porque ela não tem controle sobre ele. É por isso que a mente não gosta do momento presente e prefere ignorá-lo.

Existe um número crescente de seres humanos cuja conscientização está suficientemente desenvolvida para não precisar de nenhum sofrimento adicional antes de alcançar a iluminação. A iluminação escolhida conscientemente significa abandonar nosso apego ao passado e ao futuro e fazer do Agora o ponto principal da nossa vida. Significa escolher permanecer no estado de presença e não no tempo. A presença remove o tempo e sem o tempo, nenhum sofrimento conseguem sobreviver

Torne-se um alquimista. Transforme o metal em ouro, o sofrimento em consciência, a felicidade em iluminação.

A entrega não transforma aquilo que é; a entrega transforma você. Quando você estiver transformado, todo o seu mundo fica transformado, porque o mundo é somente um reflexo.

Dê atenção ao seu comportamento, seu humor, seus pensamentos, suas emoções, medos e desejos, da forma como eles acontecem no presente. Ali está o seu passado. Se você consegue estar presente o bastante para observar todas essas coisas, sem julgamento, significa que você está lidando com o passado e dissolvendo-o através do poder de sua presença. Não é procurando no passado que você vai se encontrar. Você vai se encontrar estando presente. O passado não consegue sobreviver diante da sua presença, só na sua ausência. 

“Seja como um servo esperando pelo retorno do seu senhor”, diz Jesus. O servo desconhece a que horas o senhor vai chegar. Então fica acordado, vigilante, para não perder a chegada do patrão. 

Em outra parábola, Jesus fala das cinco mulheres descuidadas (inconscientes) que não tinham levado azeite suficiente (consciência) para manter as lâmpadas acesas (ficar presente) e, assim, perderam a chegada do esposo (o Agora) e não participaram das bodas (iluminação). Essas parábolas não são sobre o fim do mundo, mas sobre o fim do tempo psicológico. Elas apontam para a possibilidade de se viver num estado inteiramente novo de consciência.

Por mais de trinta anos, um mendigo ficou sentado no mesmo lugar, debaixo de uma marquise. Até que um dia, uma conversa com um estranho mudou sua vida.

- Tem um trocadinho aí pra mim, moço? 
– murmurou, estendendo mecanicamente seu velho boné.

- Não, não tenho – disse o estranho. 
– O que tem nesse baú debaixo de você?

- Nada, isso aqui é só uma caixa velha. 
Já nem sei há quanto tempo sento em cima dela.

- Nunca olhou o que tem dentro? – perguntou o estranho.
- Não – respondeu. – Para quê? Não tem nada aqui, não!

- Dá uma olhada dentro 
– insistiu o estranho, antes de ir embora.

O mendigo resolveu abrir a caixa . Teve que fazer força para levantar a tampa e mal conseguiu acreditar ao ver que o velho caixote estava cheio de ouro.

Eu sou o estranho sem nada para dar, que está lhe dizendo para olhar para dentro. Não de uma caixa, mas, sim, de você mesmo. Imagino que você esteja pensando indignado: “Mas eu não sou um mendigo!”

Infelizmente, todos que ainda não encontraram a verdadeira riqueza – a radiante alegria do Ser e uma paz inabalável – são mendigos, mesmo que possuam bens e riqueza material. Buscam, do lado de fora, migalhas de prazer, aprovação, segurança ou amor, embora tenham um tesouro guardado dentro de si, que não só contém tudo isso, como é infinitamente maior do que qualquer coisa oferecida pelo mundo.


Fonte por Eckhart Tolle

segunda-feira, 20 de abril de 2015

PAZ INTERIOR


Sempre que puder, olhe para dentro de si mesmo e procure ver se você está inconscientemente criando um conflito entre as circunstâncias externas de um
determinado momento onde você está, com quem está ou que está fazendo e os seus pensamentos e sentimentos. Você consegue sentir como é doloroso ficar se opondo internamente ao que é?

Quando reconhece esse conflito, você percebe que agora está livre para abrir mão dessa guerra interna infantil.

Já foi dito: Aonde quer que vá, você se leva . Em outras palavras: você está aqui. Sempre. Será que é tão DIFÍCIL ACEITAR ISSO?

O não reativo e habitual fortalece o ego, o EU autocentrado. O SIM o enfraquece. Seu ego não é capaz de sobreviver à entrega.

Você consegue perceber qualquer indício interior que revele que você não quer fazer o que está fazendo? Se isso acontece, você está negando A VIDA, e é impossível chegar a um bom resultado.

Se você percebe esse indício, é capaz também de abandonar essa vontade de não fazer e se entregar ao que faz?

Fazer uma coisa de cada vez , como o mestre definiu, significa dedicar-se plenamente ao que está fazendo. É um ato de entrega uma ação PODEROSA.

Quando você aceita o que é, atinge um nível mais profundo. Nesse nível, tanto seu estado interior quanto sua noção de eu não dependem mais dos julgamentos feitos pela mente do que bom ou ruim .

A aceitação e a entrega se tornam muito mais fáceis quando voe percebe que todas as experiências são fugazes e se dá conta de que o mundo não pode lhe oferecer nada que tenha um valor permanente. Ao aceitar e entregar-se, você continua a conhecer pessoas e a se envolver EM EXPERIÊNCIAS E ATIVIDADES, MAS SEM OS DESEJOS E OS MEDOS DO eu AUTOCENTRADO. Ou seja, você deixa de exigir que uma situação, uma pessoa, um lugar ou um fato o satisfaçam ou façam feliz. A natureza PASSAGEIRA e IMPERFEITA de tudo pode
SER COMO É.

Quando você aceita totalmente o MOMENTO PRESENTE, quando deixa de discutir com o que é, a compulsão de pensar DIMINUI e é substituída por uma CALMA ATENTA. Você fica plenamente consciente, mas sua mente não dá qualquer rótulo para esse momento. Quando você deixa de resistir internamente, abre-se para a consciência livre de condicionamentos, que é infinitamente maior do que a mente humana. Essa vasta inteligência pode então se expressar através de você e ajudá-lo tanto por dentro quanto por fora. É por isso que, ao parar de resistir internamente, você costuma achar que as coisas melhoraram.

A entrega consiste em entregar-se a esse momento, e não a uma história através da qual você interpreta esse momento e depois tenta se conformar com ela.

Será que sua mente vai INVENTAR uma história que diz: A vida foi dura e injusta comigo. Eu não mereço . Ou será que você é capaz de aceitar esse momento tal como é e não confundi-lo com uma história que sua MENTE INVENTOU a partir da situação real?

Mesmo nas situações APARENTEMENTE mais inaceitáveis e dolorosas existe um profundo bem. Dentro de cada desgraça, de cada crise, está a SEMENTE DA GRAÇA.

Há situações em que nenhuma resposta ou explicação satisfaz. Nesses momentos a VIDA parece perder o sentido. Ou alguém em desespero pede sua ajuda e você não sabe o que dizer ou o que fazer. Quando você aceita plenamente que não sabe, desiste de lutar para encontrar a resposta usando o pensamento de sua MENTE LIMITADA. Ao desistir, você permite que uma inteligência maior atue através de você. Até o pensamento pode se beneficiar com isso, pois a inteligência maior flui para DENTRO DELE E O INSPIRA.
Às vezes, entregar-se significa desistir de querer entender e sentir-se bem com o que você NÃO SABE.

Você conhece pessoas cuja maior função na vida parece ser cultivar a própria infelicidade, fazer os outros infelizes e espalhar infelicidade? Perdoe essas pessoas, pois elas também fazem parte do despertar da humanidade. O PAPEL delas é INTENSIFICAR O PESADELO DA CONSCIÊNCIA AUTOCENTRADA DA RECUSA à aceitação e à entrega. Não há uma escolha DELIBERADA na atitude delas. Essa atitude não é o que ELAS SÃO.

Pode-se dizer que a entrega é a transição interior da resistência para a aceitação, do NÃO para o SIM. Quando você se entrega, a noção que tem de si mesmo muda. O eu deixa de se identificar com a reação ou um julgamento mental e passa a ser um ESPAÇO em torno da reação ou do julgamento. O eu não se identifica mais com a forma o pensamento ou a emoção e você se reconhece como algo sem forma: O ESPAÇO DA CONSCIÊNCIA .

Qualquer coisa que você aceite plenamente vai levá-lo à paz, o que inclui a aceitação daquilo que você não consegue aceitar, daquilo que você está RESISTINDO. DEIXE QUE A VIDA SEJA.


Fonte por Echkart Tolle

sábado, 18 de abril de 2015

A GRANDE ILUSÃO DO EU: VOCÊ NÃO É A PESSOA QUE VOCÊ PENSA QUE É




Quando você se levanta todas as manhãs, um aspecto de si mesmo se remonta: o observador da realidade habitando um corpo humano. Conforme você se move ao longo do seu dia, o mesmo acontece com o seu sentido de ter um passado, uma personalidade e motivações. Seu Eu está completo, tanto como testemunha do mundo como portador de sua consciência e identidade. Você, este senso intuitivo de si mesmo é uma experiência humana sem esforço e fundamental. Mas, não é nada mais do que uma ilusão elaborada; e a medida que você percebe a realidade é muito exclusivo para você e define a cada momento quem você é.

Nosso conceito de nós mesmos como indivíduos no controle de nosso destino sustenta grande parte da nossa existência, de como nós vivemos nossas vidas obedecendo a leis, regras e crenças. A maneira como tratamos os outros também depende em grande parte do pressuposto de que eles têm um senso de Eu similar ao nosso.

Por isso, é um choque ao descobrirmos que as nossas verdades profundamente arraigadas são de fato fumaça e espelhos da mais alta ordem. O que somos nós seja lá o que é que nós somos, o que fazer ?

Primeiro de tudo, mantenha em perspectiva. Muito do que nós tomamos como garantido sobre nossa vida interior a partir da percepção visual de memórias e lembranças, é pouco mais do que uma construção elaborada da mente. O Eu é apenas mais uma parte desta ilusão.

E parece nos servir bem. A esse respeito, o Eu é semelhante ao livre arbítrio, outra característica fundamental da experiência humana.

A ilusão em si mesmo é tão arraigada e tão útil que é impossível se livrar dela. Mas conhecendo um aspecto diferente da verdade longe de si mesmo irá ajudá-lo a compreender melhor a si mesmo e aqueles ao seu redor.

A identidade é muitas vezes entendida como sendo um produto da memória à medida que tentamos construir uma narrativa a partir das muitas experiências de nossas vidas. No entanto, há agora um crescente reconhecimento de que nosso senso de Eu pode ser uma consequência de nossas relações com os outros. “Temos essa unidade profunda para interagir uns com os outros que nos ajuda a descobrir quem somos”, diz o psicólogo de desenvolvimento Bruce Hood da Universidade de Bristol, Reino Unido, autor de “A Ilusão do Eu (Constable, 2012)”. E esse processo não se inicia com a formação das primeiras lembranças de uma criança, mas a partir do momento em que aprendemos primeiro a imitar o sorriso dos pais e responder com empatia aos outros.

A ideia do sentido de unidade independente que é impulsionada por nossos relacionamentos com os outros faz todo o sentido intuitivamente. “Eu não posso ter um relacionamento sem ter um Eu”, diz Michael Lewis, que estuda o desenvolvimento da criança no “Wood Johnson Medical School”, Robert em New Brunswick, New Jersey diz “Para eu interagir com você, eu tenho que saber algumas coisas sobre você, e a única maneira de eu conseguir isto é saber coisas sobre mim”.

Nosso Cérebro Cria a Nossa Própria Versão de Realidade.

A informação sensorial chega-nos em diferentes velocidades e aparece unificada como um momento. Sinais nervosos necessitam de tempo para serem transmitidos e tempo para serem processados pelo cérebro. Há eventos como uma luz piscando, ou alguém estalando os dedos, que levam menos tempo para ocorrer do que o nosso cérebro precisa para processá-los. No momento em que nos tornamos conscientes do flash ou do estalar dos dedos, o evento já é história.

A nossa experiência do mundo se assemelha a uma televisão transmitido com um atraso, a percepção consciente não é “ao vivo”. Isto por si mesmo pode não ser muito preocupante, mas da mesma forma que o lapso de tempo na TV torna possível uma censura de última hora, o nosso cérebro ao invés de nos mostrar o que aconteceu há pouco, por vezes, constrói um presente com uma realidade que nunca aconteceu.

Ao invés de extrapolar para o futuro, o nosso cérebro está interpolando eventos do passado, montando uma história do que aconteceu retrospectivamente (Science, vol 287, p 2036). A percepção do que está acontecendo no momento do flash é determinado pelo que acontece depois. Isto parece paradoxal, mas outros ensaios confirmam que o que é percebido como tendo ocorrido em um determinado momento pode ser influenciado pelo que acontece posteriormente.

Tudo isso é um pouco preocupante se mantemos a visão do senso comum de que nosso ego está colocado no presente. Se o momento em que é suposto estar habitando acaba por ser uma mera construção, o mesmo é provável que seja verdade para o Ego existente no presente.

Há Falhas em Nossas Crenças Intuitivas Sobre o Que Faz Sermos Quem Somos.


Parece haver poucas coisas mais certas para nós do que a existência do nosso ego. Podemos ser céticos sobre a existência do mundo que nos rodeia, mas como podemos estar em dúvida sobre a nossa existência ? Ela é uma dúvida impossibilitada pelo fato de que há alguém que está duvidando de alguma coisa. Quem se não é nós, que seria esse alguém ?


Enquanto parece irrefutável que devemos existir de alguma forma, as coisas ficam muito mais intrigantes, uma vez que tentamos obter uma melhor aderência em ter realmente o que equivale a um Eu.

Três crenças sobre nós mesmos são absolutamente fundamentais para a nossa crença do que somos.

Primeiro: Nós nos consideramos como imutáveis e contínuos. Isso não quer dizer que nós nos mantemos sempre os mesmos, mas que toda essa mudança não é algo que se mantém constante e que faz com que o “Eu/ego” de hoje seja mesma pessoa que era há cinco anos e que será o mesmo daqui há cinco anos no futuro.


Segundo: Vemos o nosso Eu/ego como o unificador que traz tudo isto junto. O mundo se apresenta para nós como uma cacofonia de visões, sons, cheiros, imagens mentais, lembranças e assim por diante. No Eu, tudo isto é integrados em uma imagem de um mundo único e unificado que emerge.


Terceiro: O Eu/ego é um agente. É o pensador/criador dos nossos pensamentos, o fazedor dos nossos atos. É onde a representação do mundo é unificada em um todo coerente, que é usado para que possamos agir neste mundo.

Todas essas crenças parecem ser óbvias e tão certas quanto podem ser. Mas quando olhamos mais de perto, elas se tornam cada vez menos evidentes.

Parece óbvio que nós existimos continuamente desde os nossos primeiros momentos no ventre de nossa mãe até a nossa morte. No entanto, durante o tempo em que o nosso Eu existe, ele sofre alterações substanciais nas crenças, habilidades, desejos e estados de espírito. O Eu feliz de ontem pode não ser exatamente o mesmo Eu agoniado de hoje, por exemplo. Mas nós certamente ainda somos o mesmo Eu hoje que éramos ontem.


Existe uma crença central de que o Eu é o locus de controle. No entanto, a ciência cognitiva tem demonstrado em diversos casos que a nossa mente pode conjurar a posteriori, uma intenção de uma ação que não foi provocada por nós. O nosso próprio DNA ocupa esta programação ainda que os cientistas não consigam descobrir os mecanismos exatos de como ele opera.


Então, muitas de nossas crenças fundamentais sobre nós mesmos não resistem ao escrutínio. Isso representa um enorme desafio para a nossa visão cotidiana de nós mesmos, uma vez que sugere que em um sentido muito fundamental não somos reais. Em vez disso, o nosso Eu/ego é comparável a uma ilusão, mas sem ninguém lá que experimenta a ilusão.

Ainda assim, podemos não ter a escolha de não sermos responsáveis por estas crenças erradas. Toda a nossa maneira de viver se baseia na noção de que somos pedaços de DNA que nos torna indivíduos imutáveis, coerentes e autônomos. Tudo o que temos é o momento presente e, embora o Eu/ego seja uma ilusão útil, ele também pode ser uma condição necessária para que possamos aprender mais no AGORA.

Estando no Momento Presente e DNA Sempre Jovem

Estudos científicos têm sugerido que uma mente que está no momento presente gera um bem-estar, enquanto que mudar a nossa energia para o passado ou o futuro pode levar à infelicidade. Um estudo recente da UCSF mostrou uma ligação entre estar presente e o envelhecimento, ao olhar para uma medida biológica de longevidade dentro do nosso DNA.


No estudo do comprimento dos telômeros, um biomarcador emergente para o envelhecimento celular e corporal geral, foi avaliado em associação com a tendência de estar no momento presente contra a tendência da mente vagar, a pesquisa foi feita com 239 mulheres saudáveis de meia-idade, com idade entre 50 a 65 anos.


Estar no momento presente foi definido como uma inclinação para se concentrar em tarefas atuais, enquanto a mente vagando foi definido como uma inclinação para ter pensamentos sobre outros que não no presente ou coisas que estão em outros lugares.

Muitos profissionais da saúde espiritual nos dizem para não negarmos os problemas que enfrentamos, mas para também não nos perdermos em nenhum deles. As ciências psicológicas nos mostram que estar no momento presente nos traz maior agilidade e segurança interna, o que nos permite enfrentar os desafios de forma mais objetiva e com maior calma.

De acordo com os resultados publicados on-line na revista “New Association for Psychological Science” da “Psychological Clínica Ciência“, aqueles que relataram que suas mentes vagaram mais tinham telômeros mais curtos, enquanto que aqueles que relataram ficar mais no momento presente, ou tinham um maior foco e compromisso com suas atividades atuais, tinham telômeros mais longos.


O genoma humano tem pelo menos quatro milhões de interruptores de genes que residem em partes do DNA que uma vez foram classificados como “lixo”, mas verificou-se que os chamados DNA lixo desempenham um papel crítico no controle de como as células, órgãos e outros tecidos se comportam. A descoberta, considerada um grande avanço médico e científico, tem enormes implicações para a saúde humana e a consciência, pois muitas doenças complexas parecem ser causadas por pequenas mudanças em centenas de comutadores de genes.


A meditação consciente que promove a atenção sobre o momento presente com uma atitude compassiva de aceitação, leva a melhora em alguns aspectos da saúde. Estar no momento presente, puro e sem julgamento, também significa que nós não temos nenhuma emotividade circundante em nossas observações. O nosso bem estar emocional não é colocado nos resultados das circunstâncias da nossa vida, mas sim o nosso bem-estar é colocado dentro e determinado por uma escolha que fazemos de manter a calma focada e expansiva em torno das múltiplas possibilidades das ocorrências que interagimos.

“Nós agora temos evidências de um novo tipo de cura em que o DNA pode ser influenciado e reprogramado por nossa maneira de pensar, sem modificar fisicamente um único gene”.

“Ao longo de muitos milênios nossas mentes e o ser físico tornaram-se máquinas do tempo programadas para envelhecer e expirar, mas não tem que ser assim, não envelhecer pode ser tão simples como mudar o nosso estado emocional e pensar de forma diferente”. Professora e geneticista Karina Mika.


Fonte por ©Johanne Markus


quarta-feira, 15 de abril de 2015

SINTONIA


Você deve entender que os ingredientes necessários para se obter a PAZ e ser FELIZ encontram-se dentro de você, porque Deus está na sua essência. Assim sendo, sua vida se tornará tão suave e tranquila que os problemas terão outra dimensão de sofrimento e consequentemente soluções mais adequadas.

Meus amigos, a vida é um grande mistério, que durante toda existência da Terra, tenta-se descobrir a sua verdadeira origem, portanto, seja qual for sua crença ou filosofia de vida, denomine a origem e existência da vida de Deus. Somos a essência dessa origem, repito, seja qual for a sua crença, mesmo se acharmos que somos uma mutação do macaco ou outro ser vivo, uma energia superior motivou esta mutação, seja química, física ou biológica. Então, vamos facilitar as coisas e chamar a tudo isso de Deus.

E este Deus que está em todo lugar e em todas as coisas, está dentro de nós e quando nos conscientizarmos disso, preenchemos nosso vazio interior; não precisamos usar ninguém como bengala para nos sustentar. Pelo contrário, estaremos fortalecidos para somar, dividir, enfim, comungar com os outros essa força vital.

Quando encontramos esta energia em nós, nunca mais experimentaremos sentimentos negativos de inveja, raiva, ciúme, ódio, baixa estima ou qualquer tipo de complexo. Mesmo que aconteça por qualquer circunstância, a recuperação é imediata porque entendemos que somos uno com Deus ou essa Energia Suprema.

Como encontrar essa energia dentro de você?

Procure relaxar colocando-se em uma posição bem confortável, feche os olhos e respire profundamente. Veja como está entrando numa área cheia de paz e tranquilidade. Nesta área você encontra toda sua força, sua capacidade de criar, de mudar, de conquistar e de entender a Divindade que existe em você. Creia que tudo lhe será dado por acréscimo. Quando houver essa compreensão a felicidade fluirá em sua ações. É como um campo magnético, se estamos em sintonia positiva só atrairemos coisas positivas para nossa vida.

Fonte por Louise Hay

segunda-feira, 13 de abril de 2015

DESCUBRA O SEU DOM ... E ENTRE NO TOM



Seu vizinho fala demais; é extrovertido. Tem sempre uma palavra amiga. Está sempre alegre. Como se diz por aí, ele é uma pessoa de bem com a vida.

Seu tio é muito quieto, tímido, meio parado, mas, está sempre pronto a ajudar quando você mais precisa. Vai junto ao médico; leva-o ao supermercado; busca os seus filhos na escola quando você não pode; enfim é aquela pessoa que costumamos dizer pau para toda obra.

Seu melhor amigo é muito diferente de você, irrita-se com muita facilidade e parece gostar de irritar as pessoas; mas no fundo tem um coração de manteiga. Está sempre ajudando aos mais necessitados: é o agasalho no frio, a comida na mesa, o leite da criança...

Seu irmão é um pouco bravo, mal humorado... Mas você sabe que pode contar sempre com ele nas horas difíceis, porque ele sempre deu provas disto.

Você pode ser alegre, prestativa, mas, também tem seu lado difícil de mau humor, de introspecção, de rebeldia, de má vontade, de egoísmo e tantos outros sentimentos que fazem parte do nosso dia a dia.

Se cada um de nós fosse um instrumento musical, com certeza uns escolheriam ser o violão, ou o violoncelo; outros o violino; alguns a guitarra; o trompete; a sanfona; a harpa; o piano... Cada um iria escolher dentre as suas características qual teria mais afinidades.

Diante da escolha feita. Teríamos que afinar muito bem o instrumento e começar o nosso estudo com muito esforço e dedicação para acertarmos o Tom perfeito e exato para que a melodia surja com perfeição. Você pode estar pensando que não escolheria nenhum instrumento porque não tem o dom da música.

Isto acontece na vida de cada um de nós. Muitas pessoas acham que não têm Dom para ser nada; para fazer nada. E com isso passam a vida “ouvindo” a música tocada por outras pessoas, porque não presta atenção na sua música interior que toca diariamente melodias para convidá-la a entrar no tom da vida.

Somos todos muito diferentes. Como vimos no início do nosso texto, cada um de nós tem o seu jeito único de ser; tem as suas qualidades, os seus defeitos e, nesse conjunto todo do que somos, esta escondido dentro de nós o nosso Dom; que nada mais é do que aquela aptidão nata pronta para ser exercida. É preciso para isso darmos o Tom certo para que este entre em harmonia com o nosso Dom, e flua aquela melodia de alegria e paz para sentirmos realmente a felicidade.

Em alguns o rock é latente, fácil de descobrir. Mas em outros ele também existe, só falta a coragem de deixá-lo tocar. Outros tocam “Bach”...”Bethovem”...”Mozart”...e eles sabem conduzir a vida numa eterna sinfonia.

Para outros é preciso deixar o sertanejo embalar suas decisões e com aquele jeitinho brejeiro, moleque e ingênuo dar o Tom alegre e sossegado a vida.

Tente descobrir o que toca dentro de você. Não vale a desculpa de que você não tem Dom musical.

A musica interior toca com certeza dentro de todos nós. É demonstrada através da nossa alegria, da nossa vibração com uma boa notícia; com a euforia do nosso sucesso; com a tristeza de um amor não correspondido; com a perda de um ente querido e de muitas outra formas. É preciso prestar atenção e ouvi-la.

Descubra o seu Dom e entre no Tom. Em todas as melodias você irá descobrir e sentir o amor fluir de dentro de você, e essa energia com certeza te ajudará a afinar o perfeito “instrumento” que é você.

Fazemos parte de uma grande e maravilhosa orquestra que se chama Vida.

Fonte por Paula Vetorasso