SEJAM TODOS MUITO BEM VINDOS

Aqui é o templo sagrado, em que nos permitimos desfrutar o contemplar da Vida, do Amor, da Alegria, do Perdão, da Gratidão, da Felicidade Plena, da verdadeira Paz ... tudo de bom. Navegue à vontade, deleite-se e se entregue plenamente com todo seu Ser. Um cantinho de amor, realizado para todos nós.

QUEM SOU EU?

EU sou presença Divina da Paz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina da Luz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina do Amor. Eu sou o EU

EU sou presença de Deus em ação. Eu sou o EU

EU sou a porta aberta do meu coração, que, nada, nem ninguém pode fechar. Eu sou o EU.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

PARA SER AMIGO DE SI MESMO


Para ser amigo de si mesmo é preciso estar atento a algumas condições do espírito.

A primeira aliada da camaradagem é a humildade. Jamais seremos amigos de nós mesmos se continuarmos a interpretar o papel de Hércules ou de qualquer super-herói invencível. Encare-se no espelho e pergunte: quem eu penso que sou? E chore, porque você é fraco, erra, se engana, explode, faz bobagem. E aí enxugue as lágrimas e perdoe-se, que é o que bons amigos fazem: perdoam.

Ser amigo de si mesmo passa também pelo bom humor. Como ainda há quem não entenda que sem humor não existe chance de sobrevivência? Já martelei muito nesse assunto, então vou usar as palavras de Abrão Slavutsky: "Para atingir a verdade, é preciso superar a seriedade da certeza". É uma frase genial. O bem-humorado respeita as certezas, mas as transcende. Só assim o sujeito passa a se divertir com o imponderável da vida e a tolerar suas dificuldades.

Amigar-se consigo também passa pelo que muitos chamam de egoísmo, mas será? Se você faz algo de bom para si próprio estará automaticamente fazendo mal para os outros? Ora. Faça o bem para si e acredite: ninguém vai se chatear com isso.

Negue-se a participar de coisas em que não acredita ou que simplesmente o aborrecem. Presenteie-se com boa música, bons livros e boas conversas. Não troque sua paz por encenação. Não faça nada que o desagrade só para agradar aos outros. Mas seja gentil e educado, isso reforça laços, está incluído no projeto "ser amigo de si mesmo''.

Por fim, pare de pensar. É o melhor conselho que um amigo pode dar a outro: pare de fazer fantasias, sentir-se perseguido, neurotizar relações, comprar briga por besteira, maximizar pequenas chatices, estender discussões, buscar no passado as justificativas para ser do jeito que é, fazendo a linha "sou rebelde porque o mundo quis assim". Sem essa.

O mundo nem estava prestando atenção em você, acorde. Salve-se dos seus traumas de infância. Quem não consegue sozinho, deve acudir-se com um terapeuta. Só não pode esquecer: sem amizade por si próprio, nunca haverá progresso possível, como bem escreveu Sêneca cerca de 2.000 anos atrás. Permanecerá enredado em suas próprias angústias e sendo nada menos que seu pior inimigo.

 Fonte: Martha Medeiros

ESPIRITUALIDADE PARA QUÊ?


Jonathan era um menino comum voltado para seus afazeres estudantis numa família cheia de afeto e alegria, mas desde os primeiros dias de sua vida trazia em seu olhar algo diferente que chamava a atenção das pessoas mais atentas. Com o seu crescimento, suas preferências e aptidões ultrapassavam o comum da maioria das crianças. Jonathan tinha uma capacidade ímpar de pensar além, ver sentido onde ninguém mais via. Tudo o que era tido como dificuldade, para Jonathan era um adorável desafio o que o destacava das demais crianças em suas criações e desenvoltura. Por ter tido a sorte de nascer numa família atenta e harmoniosa, suas faculdades salutares foram se expressando com tanta naturalidade que sua presença parecia anunciar a primavera em qualquer estação.

Talvez você conheça uma criança assim, mas quantas são estimuladas a continuar com esse natural processo?
O que era aquilo que Jonathan exalava em sua vida com tanta naturalidade? O que o fazia ser diferente e ser uma pessoa "fora da caixa"?
A resposta correta é Inteligência Espiritual.

Inteligência Espiritual é a "inteligência com que abordamos e solucionamos problemas de sentido e de valor; a inteligência com a qual podemos inserir nossos atos e nossa vida em um contexto mais amplo, mais rico, mais gerador de significado; a inteligência com a qual podemos avaliar que um curso de ação ou caminho na vida faz mais sentido do que outro... É a nossa inteligência final". Danah Zohar

Muitos de nós fomos impedidos de deixar que essa Inteligência Espiritual se desenvolvesse naturalmente como um desabrochar de uma flor. E ao longo da vida, os que não puderam ter a sorte do Jonathan viviam perseguindo o preenchimento de um vazio que era traduzido como desejo de comida, drogas, relações confusas, afeto a qualquer preço, fórmulas mágicas para alívio imediato, religiões confusas, antidepressivos, ansiolíticos etc..

O fato é que a Inteligência Espiritual é parte da nossa natureza e sempre encontra uma forma de se fazer presente, mesmo que não seja percebida ao longo da vida. A Inteligência Espiritual é o "canal" por onde podemos experimentar a Espiritualidade ou melhor, vivenciá-la em sua essência. A Espiritualidade, no melhor contexto da palavra, é a infinitude e expansão do nosso Ser e a Consciência é o seu melhor instrumento.

A Espiritualidade nos impulsiona a pensar além da lógica, a ver através dos sentimentos e a encontrar um significado maior para as grandes questões da vida.

Infelizmente um tema tão profundo e infinito vem sendo confundido ou limitado em conceitos e dogmas religiosos sofrendo, assim, uma verdadeira profanação do seu significado em si. Porque religião e dogmas tentam reduzir o sentido amplo da Espiritualidade em sua doutrinas, algumas vezes insanas e limitadoras ilusórias do Ser.

Espiritualidade não tem relação alguma com religião. Espiritualidade tem tudo a ver com a consciência e seu grau de desenvolvimento e expansão. Quanto mais receptivo e dedicado ao entendimento, à busca de significado e ao autoconhecimento puro, mais facilmente se entrega o instrumento consciente à Espiritualidade. E esta descoberta ocorre à medida do crescimento e desenvolvimento consciente.

Quanto mais espiritualizados, mais livres e se o entendimento que se julga espiritualizado o deixa preso em algum dogma, julgamento ou doutrina, menos livre se torna.

Espiritualidade tem um forte poder transformador, levando a cada área da vida como, por exemplo, profissão, relacionamento, saúde, missão e propósito mudanças reais e paupáveis ao longo da vida e à medida da expansão e uso da Consciência.

A questão de desenvolvimento espiritual é totalmente independente de religião ou dogmas e está ligado diretamente à Consciência, ou seja, ao que é infinito em cada ser e se desenvolve a partir da consciência atenta e desperta. Esse movimento do despertar permite mudanças, por exemplo, de referências como o parâmetro de uma visão dualista para um profundo entendimento e percepção da Unidade do Ser.

Esse profundo entendimento da Unidade do Ser se dissocia da visão religiosa ou dogmática da dualidade como, por exemplo, o bem e o mal, positivo e negativo, espírito e corpo.

O melhor conceito de Espiritualidade deve surgir a partir da compreensão da relação Espírito x Mente e seus reflexos que não podem ser aprendidos "enquanto se dorme", pois se trata do real despertar para Existência do Ser. O desenvolvimento espiritual pode ser a chave para uma vida plenamente feliz, mas está relacionado com a consciência desperta em todos os níveis do conhecimento, sentimentos e emoções.

Ainda que se busque uma "mágica" para resolver todos os problemas relacionados ao sentido da vida, se a percepção da Espiritualidade continuar no campo da materialidade dualista, tudo o que se alcançará será apenas mais um dia de sono profundo com a ilusão do despertar.

É possível descobrir o infinito num grão de areia, onde a lógica da inteligência mental não o compreende e a força da inteligência emocional não o sente, no entanto, só a Inteligência Espiritual o toca e o desvenda.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

VOCÊ TEM MEDO DO QUE?


Até que ponto você é regido pelo medo? Não me refiro aos medos tópicos, do assalto, do desemprego, da falta de saúde, mas daquele medo enraizado, incutido pela religião ameaçadora, pelo jornalismo nervoso, pela cultura publicitária que insiste que só está seguro quem optar pelo seguro tal, pelo banco ypslon, pelo carro xis. O medo nos prende, nos molda, nos forma e padroniza, impedindo o crescimento, chamando questionadores de hereges, criando cartilhas em nome da liberdade, transformando seres que um dia foram crianças, livres, ávidas por aprendizado em adultos amedrontados, hipocondríacos, consumistas e doentes. Temos medo de errar, de escolher, de voltar atrás. Morremos de medo da liberdade e vivemos uma vida toda buscando esconderijos, legitimações de grupos, ajuntamentos com a média. Não há liberdade com medo, não há crescimento enquanto você não tiver coragem de questionar-se, de libertar-se, de caminhar sem medo. Que você tenha coragem de ver esse Insight e refletir sobre suas próprias escolhas, esconderijos e autossabotagens.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

VOCÊ NUNCA VAI ENCONTRAR PAZ FUGINDO DA VIDA



Abra seu coração. Dê amor. Não tenha medo de ser frágil e vulnerável, você não está aqui para ser forte, e sim para aprender a amar apesar de todos entraves que o Ego impõe ao desenvolvimento do verdadeiro relacionamento.

O verdadeiro relacionamento é de você com você mesmo. Não é com os outros. Os outros são apenas espelhos do modo como você lida consigo mesmo: quanto mais se incomoda consigo mesmo e não se aceita, mais vai se incomodar com as pessoas que te lembrarem destas características suas que você vem negando em si mesmo. 

Pessoas são presentes. Presentes de Deus para que possamos balizar a nós mesmos em nosso próprio caminho. Fugir das pessoas achando que, com isso, você vai deixar de sofrer é a maior ilusão que existe. Seu sofrimento vai, apenas, ficar velado. 

Não tenha medo. Você veio para cá para isso: amar.
Está tudo bem. Você está seguro. Relaxe e confie.



terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

CAMINHOS E ACESSOS PARA O AMOR

Posso ser conhecedor de todos os mistérios quânticos e criar técnicas revolucionarias de catarses psicológicas, de curas físicas, de reprogramação mental, energética, holística, mas, me responda, do que adiantará se nada disso produzir amor?
Posso ser o melhor orador, debater com grandes mestres, ter profundo conhecimento intelectual, psicológico, histórico, físico, filosófico, mas, sinceramente,se nada disso me aprofundar na consciência do amor, serei apenas um soberbo cheio de ideias.
Se eu souber todos os mistérios da neolinguística, me tornar mestre em técnicas milenares, doutor em teologia, conhecedor de fórmulas, sistemas, rituais sem a percepção de que nenhuma ferramenta, por mais útil que seja, produzirá amor, serei um alegre com prazo de validade, sem paz, sem felicidade, caminhando para a frustração até que outra novidade apareça.
Tudo pode ser bom, se deixarmos, tudo é apontamento, caminho, mas nunca destino final, afinal, a consciência do amor se aprofunda em simplicidade, no cotidiano, nas experiências, no “não saber”, no vazio, em cada escolha, nas pequenas respostas à vida, em vida.
Cada um de nós faz sua própria viagem, cada uma reflete o momento em que está e, sim, pode ser uma seta, um estágio que ajude muito até que aprendamos a caminhar com as próprias pernas, seguros, gratos, suficientemente maduros para entender que não se vive em maquetes, mas na vida, nas ruas, nos relacionamentos, com gente diferente da gente, em ambientes hostis muitas vezes, contraditórios outras tantas, expostos a completa imprevisibilidade da vida, a não linearidade dos caminhos, das relações, das experiências que se conectam, se vinculam, se desdobram e se enraízam em quem se faz presente e não cobiça o controle.
Viva seus momentos, experimente, aprenda, cresça, há muitas coisas boas, há muita gente legal, sim, muitos grupos, muitos caminhos, muitas propostas, muitos fragmentos de verdade espalhados pela terra, uns tem nomes orientais, outros ocidentais, outros tantos nem nomes tem, são “pequenos” de mais para serem percebidos, há estradas e estradas em todos os cantos e, cada vez mais, códigos diferentes, discursos aparentemente opostos que apontam para o mesmo lugar, que se tocam no essencial e isso é maravilhoso!
Siga por onde seu coração mandar, conforme sua cultura, sua história, seu momento, sua consciência, mas, não esqueça: nenhum caminho pode produzir amor se não estiver conectado a prática da vida, as experiências diárias, as contradições de existir em verdade, em presença, em simplicidade, em amor. O que passar disso é só labirinto, um caminho com fim em si mesmo e nada mais.