SEJAM TODOS MUITO BEM VINDOS

Aqui é o templo sagrado, em que nos permitimos desfrutar o contemplar da Vida, do Amor, da Alegria, do Perdão, da Gratidão, da Felicidade Plena, da verdadeira Paz ... tudo de bom. Navegue à vontade, deleite-se e se entregue plenamente com todo seu Ser. Um cantinho de amor, realizado para todos nós.

QUEM SOU EU?

EU sou presença Divina da Paz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina da Luz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina do Amor. Eu sou o EU

EU sou presença de Deus em ação. Eu sou o EU

EU sou a porta aberta do meu coração, que, nada, nem ninguém pode fechar. Eu sou o EU.

segunda-feira, 1 de junho de 2015

PERDÃO


É difícil perdoar e é necessário muita força e capacidade de amar para conseguir perdoar. Não se pode forçar o perdão. Contudo, o perdão é imprescindível nas nossas vidas se queremos viver em paz, todos estamos feridos de uma maneira ou de outra, seja por frustrações, decepções, desgostos de amor, traições...
Quando nos magoam e não conseguimos perdoar, ficamos dominados pelos seguintes sentimentos: 
a) perpetuar em nós e nos outros o mal que nos fizeram
b) viver com um ressentimento permanente 
c) permanecer preso ao passado 
d) vontade de vingança 

a) perpetuar em nós e nos outros o mal que nos fizeram
Quando nos magoam, qualquer que seja o aspecto em que nos sentimos afetados, há um movimento interior no sentido de imitarmos quem nos ofendeu como se um vírus nos tivesse contaminado. Há uma tendência para reagirmos mal não só com o agressor mas também conosco próprios e com os outros. É o mecanismo defensivo de imitação do agressor, como que por instinto de sobrevivência a vítima identifica-se com o seu agressor. Como se tivessem permanecido no inconsciente essas tendências destrutivas. 

b) viver com um ressentimento permanente 
O ressentimento não é um sentimento de raiva saudável que se manifeste quando alguém nos magoa, o ressentimento instala-se de forma permanente e deixa-nos sempre alerta contra qualquer ataque real ou imaginário. O ressentimento traduz sempre a existência de uma ferida mal curada e, muitas vezes, leva a doenças psicossomáticas. Muitas vezes o ressentimento provo ca stress, chegando a afetar o sistema imunitário que, estando em permanente alerta, pode não reconhecer elementos patológicos e, deste modo, permitir a deterioração de órgãos sãos. Há estudos que mostram existir uma relação entre viver com ressentimentos e o surgimento de doenças imunodeficientes como a esclerose ou o cancro.
c) permanecer preso ao passado 
A pessoa que não sabe perdoar, dificilmente consegue viver o momento presente. Agarra-se obstinadamente ao passado condenando assim o seu presente e bloqueando o seu futuro. A sua vida está presa aopassado.

d) vontade de vingança 
Esta é uma das respostas mais instintivas e espontâneas na tentativa de compensar o próprio sofrimento, infligindo-o ao agressor. A imagem do agressor humilhado e em sofrimento proporciona ao vingador um gozo narcisista, constituindo um bálsamo temporário para a dor, mas não o liberta do sofrimento e, esse alívio efêmero, a longo prazo transforma-se numa prisão. O instinto de vingança cega quem se deixa envolver por ele e, muitas vezes, agressor e ofendido entram num circulo de violência sem fim. A famosa lei de “olho por olho e dente por dente” lei de Talião não resolve nada, antes pelo contrário, aumenta a violência. Na dinâmica da vingança, a pessoa é levada por um impulso que depois se torna incontrolável. A obsessão pela vingança insere-se nessa espiral de violência e em vez de ajudar a curar a ferida, agrava-a. Decidir não se vingar é, assim, o primeiro passo para poder perdoar. Só o perdão rompe a espiral de violência e o desejo de vingança e pode conduzir a uma renovação das relações humanas.

Perdoar não é esquecer

Por certo, já ouvimos alguém dizer: “não posso perdoar porque não posso esquecer” ou “esquece tudo e passa à frente”. Esta é uma confusão muito frequente. Se perdoar é esquecer então, perdoamos o quê? O processo de perdoar exige uma boa memória e uma consciência clara da ofensa, o perdão ajuda a memória a curar-se mas não a esquecer, com o perdão a ferida perde o seu poder destrutivo.

O acontecimento doloroso vai perdendo a sua força negativa e vai-se tornando menos obsessivo, a ferida vai cicatrizando até que a recordação da ofensa deixa de ser dolorosa. Então a memória está curada.

Quem afirma “perdoo mas não esqueço” demonstra uma boa saúde mental, porque o perdão não exige amnésia. Mas, se com essa frase estiver a exprimir a sua decisão de não voltar a confiar, isso mostra que o processo do perdão ainda não está concluído.

Perdoar não significa negar

Quando se sofre um duro golpe, uma das reações mais frequentes é resistir ao
sofrimento evitando a dor e as emoções. Este mecanismo defensivo converte-se, com frequência, na negação da ofensa e da dor. Se este mecanismo persistir, a reação pode mesmo tornar-se patológica: provocar um nível de stress mais intenso ou uma frieza gélida que não permite saber o que se passa. Com frequência não se experimenta sequer o desejo de curar a ferida e, me nos ainda, de perdoar. Para poder curar-se é preciso reconhecer a ferida e sentir a sua dor para depois perdoar.

Perdoar requer mais do que vontade

Perdoar não é uma fórmula mágica capaz de resolver conflitos sem ter em conta os sentimentos. Este equívoco pode ter origem na educação que recebemos em criança quando nos pediam que perdoássemos como se se tratasse apenas de um ato de vontade e sem respeitar as nossas emoções, como se o perdão fosse apenas um ato de vontade e não o resultado de um longo processo que supõe pedagogia e sabedoria. O processo é lento e depende: da ferida provocada, das reações do ofensor, dos recursos do ofendido. Para que o processo seja autêntico devem ser mobilizadas todas as faculdades: sensibilidade, cor ação, inteligência, vontade e fé.

Perdoar não pode ser uma obrigação

O perdão ou é livre ou não é perdão. Mas há quem sinta a tentação de obrigar a perdoar livremente. É muito prejudicial esta pregação à obrigação de perdoar. O perdão é mais do que uma obrigação moral pois carece do seu caráter gratuito e livre. Inclusivamente, não nos damos conta da interpretação errada que fazemos quando rezamos o Pai-Nosso: “Perdoa as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”, como se o perdão de Deus estivesse sujeito aos nossos pobres indultos humanos. Esta oração deve ser entendida como S. Paulo ensina:
“Como o Senhor vos perdoou, assim também fazei vós”

(Col 3, 13). Trata-se de uma exortação ao exercício da misericórdia, estando conscientes de que, também nós já fomos perdoados e, porque fomos perdoados, podemos perdoar.

Perdoar não significa sentir-se como antes da ofensa

É um equívoco muito comum crer que perdoar é restaurar a relação tal como estava. Perdoar não é sinônimo de reconciliação no sentido em que não retoma a relação no ponto em que estava. Por vezes isso pode acontecer mas outras vezes não e isso não significa que não se tenha perdoado.

A este respeito, o autor coloca a seguinte questão: poderemos recuperar os ovos depois de feita uma omelete? Na verdade não se pode voltar ao passado, no entanto, o conflito pode servir para se fazer uma avaliação da qualidade da relação que pode vir a ser recriada sobre novas bases, mais sólidas.

Perdoar não exige renunciar aos nossos direitos

Perdoar não significa que não se condene o agressor , perdoar não é renunciar à justiça. O perdão é um acto de benevolência gratuita e não significa renunciar aos direitos e à aplicação da justiça.

O perdão que não procura a justiça, longe de ser um sinal de força e nobreza, traduz sobretudo debilidade e falsa tolerância e incita indiretamente à perpetuação do delito.

Perdoar não significa desculpar o ofensor

Perdoar não é retirar ao outro a sua responsabilidade moral. Isso pode inclusivamente ser uma forma camuflada de minorar a própria dor, dói menos não considerar o outro responsável do que saber que o outro nos magoou conscientemente. Inclusivamente compreender as razões do outro não significa desculpá-lo.

Perdoar não é uma demonstração de superioridade moral

Alguns tipos de perdão humilham mais do que libertam pois o perdão pode ser um gesto sutil de superioridade moral, de arrogância. Perdoo para impressionar. O verdadeiro perdão do coração tem lugar na humildade e abre caminho à reconciliação. O falso perdão permite manter uma relação de dominador-dominado, é um gesto de poder sobre o outro e não um gesto de força interior.

Perdoar não consiste em transferir a responsabilidade para Deus

“O perdão a Deus pertence” é uma máxima que transfere para Deus a responsabilidade do perdão, como se tratasse de uma atitude com a qual nós, seres humanos, nada tivéssemos a ver. O perdão é um ato totalmente humano para o qual Deus não nos substitui, Deus não faz esse trabalho por nós. Outro aspecto completamente diferente é o fato de que, ainda que nós não saibamos ou sejamos capazes de perdoar, tenhamos a certeza de que Ele perdoa sempre, mas isso não obsta a que tenhamos de fazer o esforço de curar o nosso coração com o perdão.

“Se empreender pela via do perdão verdadeiro exige muito valia, evitar ceder aos falsos indultos não é esforço menor”

Os grandes paradoxos do perdão

Fácil mas muitas vezes inacessível.

Disponível, mas frequentemente esquecido.

Libertador para o outro, mas ainda mais para nós próprios.

Tão falado e tão mal compreendido.

Tão humano e, contudo, tão fantasiado.

Vital mas tão temido.

Concedido para a paz da alma e, no entanto, tão ameaçador.

Misterioso mas tão banal.

Tão divino e tão humano”

O perdão começa com a decisão de não se vingar. Esta não é uma atitude voluntariosa, mas sim uma decisão que vem da vontade de se curar e crescer. 

O instinto incita à vingança mas, como já vimos, isso não trás bons resultados. Perdoar é quebrar o ciclo da violência, é negar-se a combater com as mesmas armas de ódio do adversário, é voltar a ser livre. 

O perdão requer introspecção
A ofensa provoca confusão e pânico, a pessoa ferida sente-se perturbada, a sua integridade e tranquilidade interior foram ameaçada. A perturbação nas emoções contribui para a confusão nas atitudes da pessoa. Perante a ofensa a pessoa sente-se impotente e humilhada. As feridas mal curadas juntam-se assim a esta orquestra desafinada.
A grande tentação consiste em negar-se a tomar consciência da própria pobreza interior e em aceitá-la. São várias as estratégias psíquicas adotadas: negar o mal-estar, grande vontade de esquecer, fazer de vítima, gastar energia em encontrar culpados, procurar um castigo digno da afronta, acusar-se a si mesmo e fazer-se culpado ou ainda brincar aos heróis e fazer-se de intocável e magnânimo.
Ceder a estas atitudes compromete o êxito do perdão que requer libertar-se de si mesmo antes de poder libertar-se do agressor. O perdão requer a tomada de consciência de si mesmo, de todos os sentimentos que a ofensa desperta, perdoar o outro supõe que, antes, se perdoe a si mesmo.

O perdão convida a encarar novas perspectivas da relação humana
O perdão é um “convite à imaginação”. O perdão não é esquecer o passado mas antes a possibilidade de um futuro diferente do imposto pelo passado ou pela memória. Libertado dos seus dolorosos vínculos ao passado, o ofendido que perdoa pode permitir-se viver plenamente o presente, e ante, ver uma nova relação com o seu ofensor no futuro. Poder olhar com novos olhos, “re-ver”. É ter a capacidade de ver para além da ferida e do ressentimento, a partir de uma perspectiva mais ampla que oferece novos modos de ser e de atuar. 

O perdão valoriza a dignidade do ofensor
Para poder perdoar é imprescindível que não se deixe de acreditar na dignidade da pessoa que nos feriu. É muito difícil fazê-lo “a quente”. É preciso dar tempo ao tempo. Por detrás do “monstro” descobrimos muitas vezes uma pessoa débil, frágil, psiquicamente doente, ferida... uma pessoa como nós, uma pessoa capaz de mudar e evoluir. O perdão não é somente libertar-se do peso da dor mas também é libertar o outro do juízo penalizador e severo que dele fizemos; é reabilitá-lo aos seus próprios olhos na sua dignidade humana. 

O perdão é reflexo da misericórdia divina 

Para os crentes, o perdão situa-se no ponto de convergência do humano e do espiritual. Perdoar etimologicamente significa “dar plenamente”, implica uma ideia de plenitude porque expressa uma forma de amor levada ao extremo. Amar, apesar da ofensa sofrida, requer forças espirituais que superam as forças humanas.



Fonte por Emma Martínez Ocaña do Livro ''A SABEDORIA DE PERDOAR E PERDOAR-SE''

quarta-feira, 27 de maio de 2015

COMEÇANDO DO ZERO: APRENDENDO A CONFIAR NOVAMENTE

Aprender a confiar novamente é possível, dar-se a chance! Mas antes de irmos para reconstruir a confiança, vamos olhar para os diferentes tipos de confiança:
Confiar em outras pessoas: ter a confiança e fé de que as decisões que uma pessoa toma são baseadas em amor, consideração e respeito por você, e que a pessoa se evitar tomar qualquer ação ou dizer qualquer coisa que possa prejudicá-lo fisicamente ou emocionalmente. As pessoas cometem erros, mas em geral, você quer que suas ações e palavras para refletir o amor para você.
Confiar em si mesmo: ter a confiança e fé de que as decisões tomadas em seu nome e em relação aos outros são baseadas em amor, consideração e respeito para si e para a outra pessoa. Isso significa que você permanecer firme em seus valores e seguir com a integridade em suas decisões.
Ser gentil consigo mesmo. Amor por você mesmo.
Primeiro de tudo, ser gentil consigo mesmo. Muitas pessoas colocam alguma culpa em si mesmo
– “Eu nunca deveria ter confiado nele” ou “Eu não posso acreditar que eu confiava nela.” Mas nossa natureza inerente é bom e confiável, por isso é natural que confiar e não natural a ser desconfiando!
A desconfiança é aprendida – e você pode desaprender isso. Veja como:
Você é perfeito e completo como você é; ninguém pode tirar isso de você!

1. Acredite que você é bom, perfeito e completo como você é.
Ninguém pode completar você porque você é completo! Ninguém pode tirar qualquer parte de você, pois como pode alguém ter algo que não é físico, como uma parte de sua alma? Você simplesmente são, e se as pessoas não agem de acordo com as expectativas que você colocou sobre eles e traíram sua confiança, você ainda é. Um pouco mais sábio, sim, mas não são menos sem essa pessoa ou o amor dessa pessoa. Saibam que vocês são sempre bem, mesmo se você está decepcionado.
2. Afirmar a possibilidade. confiança é um componente necessário das relações humanas.
Você não pode entrar em um novo relacionamento, se você ainda está abrigando a crença de que uma vez que a confiança é quebrada, ele nunca será recuperado. Você não pode projetar o passado em um relacionamento e esperar que tenha sucesso. Isso coloca uma pressão incrível em ambos você – você, porque você acredita que o seu parceiro vai te trair, e seu parceiro, porque ele ou ela se ressente de que você não confiar neles. Então, quando você está em meditação, dizer a seguinte afirmação:
“Estou aberto a confiar na minha intuição. Estou aberto a confiar em meu coração. Estou aberto a confiar em outra pessoa. “
Quando você diz , diga-o com amor em seu coração , e a intenção pura. É uma sensação boa, não é? Diga essa afirmação muitas vezes e permitir que esse sentimento é bom para permear vocês.
3. Você confia!
Você pode estar dizendo para si mesmo: “Eu não posso confiar em ninguém!” Isso é verdade? Você não confia em que, quando você faz um pedido em um restaurante, alguém vai lhe trazer comida? Realmente pensar sobre os pequenos atos de confiança que são realizadas todos os dias. A verdade é que você deseja confiar . Você quer ser capaz de relaxar e acreditar que você não vai se machucar. Então, por que você está bloqueando esse desejo com a crença de que o pior é inevitável? Concentre-se no que pode dar certo em vez disso! Ouça a sua intuição para atrair as pessoas certas.
4. Ouça a sua intuição e procurar pessoas que são confiáveis.
Use o Amor ou Toolkit Acima de desenvolver sua intuição e ouvir os seus guias espirituais, quando você está questionando a idoneidade de uma pessoa. Torne-se muito observador. Como é que eles tratam as outras pessoas? Como é que eles falam sobre os outros? Será que eles fofocam os segredos ou partes de outras pessoas? Não vá pelas aparências e personas públicas sozinha. Pessoas não confiáveis ​​pode colocar em um excelente show em público e permitir que o seu comportamento a deteriorar-se em privado.
Ouça a sua intuição e não vá por aquilo que você vê e ouve em público. Muitas vezes, porém, as pessoas não confiáveis ​​vão escorregar e expressar palavras e ações desagradáveis ​​antes que se imagina. Quando você está em um novo relacionamento (romântico ou amigável) não derramar o seu coração de imediato. Comece por compartilhar pequenas coisas e ver o que acontece. A violação do mesmo uma pequena confiança é uma enorme bandeira vermelha. Não confiar nesta pessoa com qualquer coisa : seus segredos ou seu coração. No entanto, a confiança com as pequenas coisas que geralmente significa confiança com as grandes coisas.
5. O que você pensa, acontece.
Se você foi traído e que você espera que aconteça de novo, você sub conscientemente irá atrair apenas nessa situação. Você vai procurar por sinais de traição, colocando a pessoa sob um microscópio e ironicamente, você vai ver o que você quer ver, mesmo que ele não está lá . Se você se concentrar no que você quer, o que pode ir perfeitamente bem, você vai atrair as pessoas que não vão te trair.
6. Acredite que você merece relações de confiança.
Mesmo se você mesmo nem sempre foi honestos e você acredita que talvez você não merece confiança, entender que a maioria desonestidade vem do medo e baixa autoestima . Tente ser compassivo e perdoar – não tolerar a ação, mas para entender sua origem.
7. Meditar muitas vezes sobre o fato de que você não pode controlar as ações de outra pessoa, mas você sempre pode controlar a sua resposta .
Você está no controle de si mesmo. Você pode aumentar a sua autoestima, sempre agindo com integridade e honestidade, sempre dando 100%, e acreditando que você é digno de amor, confiança e respeito. Lembre-se sempre, você atrai o que você acredita, por isso acreditam na possibilidade de uma relação baseada na confiança .
Fonte   Love Or Above

segunda-feira, 25 de maio de 2015

EMOÇÕES À FLOR DA PELE




Todos nós já convivemos com o incômodo da raiva, do medo, da inveja, da impaciência, da vergonha e, principalmente, da ansiedade. Às vezes, é difícil admitirmos a presença destas emoções e, não raro, acabamos nos convencendo de são os outros os maiores causadores de nossos descontroles emocionais.

Afinal, quem abala nossa tranquilidade é o transito caótico, o som barulhento do vizinho, o conhecido que vota noutro partido, a corrupção que estamos vivenciando nos dias de hoje, o companheiro que nos ignora, o amigo que nos destrata, enfim, são tantas as situações que ficaríamos bastante tempo relacionando-­as.

Muitas vezes, quando as pessoas do nosso convívio familiar ou social tomam atitudes que não condizem com as nossas expectativas com relação a elas, podemos nos sentir enraivecidos. Isto nos mostra que qualquer expectativa sobre algo ou alguém acaba certamente em "decepção", ocasionando algum tipo de sofrimento.

Quantas vezes a consciência sabe que a reação de forma violenta faz mal, mas o sentimento pede vingança, ódio, magoa orgulho, egoísmo e vaidade? Quantas vezes os pensamentos e sentimentos são conflitantes, estão em desarmonia?

Uma emoção equilibrada transmite paz à alma, bem como uma emoção exagerada, nos excessos de fúria, leva-nos ao desequilíbrio.

Acredito que um dos pontos fundamentais para encontrarmos o ponto de equilíbrio em nossas emoções é procurarmos investir em nosso processo de autoconhecimento pois toda mudança inicia sempre de dentro para fora. Aprender sobre nós denota alguma forma de maturidade, especialmente, sobre como pensamos, o que sentimos e como funcionamos.

Ter a consciência de que somos responsáveis pelas emoções que sentimos diante de qualquer situação, como a raiva, a impaciência, a intolerância, a irritação, permite­-nos parar de criar "desculpas" para nossos comportamentos. Paramos de acusar o vizinho, o filho, o companheiro, o governo etc., por aquilo que estamos sentindo, colocando-nos, muitas vezes, numa situação cômoda e vitimesca. Lembrando que, ocasionalmente, o outro poderá ser o "gatilho" que ira acionar aquela emoção que já se encontrava há muito tempo conosco. A situação ou a pessoa em questão veio apenas despertar aquilo que precisamos trabalhar intimamente.

Acreditamos erroneamente que o outro é o culpado da situação, muitas vezes, julgando e condenando precipitadamente as pessoas, quando na realidade, somos nós quem devemos modificar nossa forma de ser, alterando nossas atitudes, transformando nossa vida interior. Quando, enfim, estivermos prontos para experimentar o verdadeiro sentimento de amorosidade em relação às pessoas e as coisas à nossa volta, atrairemos tudo aquilo que desejamos e buscamos, ou seja, a verdadeira felicidade, a paz, a serenidade.

Estar em paz consigo significa não se permitir ser envolvido pelo meio e influenciar as pessoas à sua volta com uma atmosfera de serenidade e plenitude. As situações aparentemente desagradáveis serão suavizadas e terão um desfecho mais rápido e satisfatório.

Fonte por Tania Paupitz

sexta-feira, 22 de maio de 2015

SER HUMANO


Você receberá um corpo físico. Você pode amá-lo ou detestá-lo, mas ele será seu ao longo de toda a sua existência.

Você receberá lições. Você, estará matriculado na escola da vida em período integral.

Você terá oportunidades para aprender a cada dia que passa. Você poderá usar estas oportunidades ou deixá-las passar simplesmente. Não há erros, apenas lições.

O crescimento é resultado de um processo de tentativa e erro: uma experimentação.

Os experimentos fracassados são tão parte do processo, tanto quanto os experimentos que funcionam.

Uma lição se repetirá até que tenha sido aprendida. Esta lição será apresentada a você sob várias formas até que você a tenha aprendido.

Quando conseguir isso, poderá então passar para a próxima lição. Aprender lições é um processo interminável. Não há nenhum evento na vida que não contenha uma lição. 

Se você está vivo, sempre haverá uma lição para aprender. Lá, não é melhor que aqui. Quando o seu lá se transformar em aqui, você apenas estará obtendo outro lá que, mais uma vez, parecerá melhor que aqui.

Os outros são apenas espelhos da sua própria imagem. Você não pode amar ou detestar alguma coisa em outra pessoa, sem que isso reflita alguma coisa que você ama, ou detesta em si mesmo.

É você quem escolhe o que quer fazer da sua vida. Você tem todas as ferramentas e recursos de que precisa. O que faz com elas, é problema seu.

A escolha é sua. As respostas estão dentro de você. As respostas às questões da vida estão dentro de você.

Tudo que você tem a fazer é prestar atenção, ouvir e confiar.



Fonte (from Kabbalah Group)