SEJAM TODOS MUITO BEM VINDOS

Aqui é o templo sagrado, em que nos permitimos desfrutar o contemplar da Vida, do Amor, da Alegria, do Perdão, da Gratidão, da Felicidade Plena, da verdadeira Paz ... tudo de bom. Navegue à vontade, deleite-se e se entregue plenamente com todo seu Ser. Um cantinho de amor, realizado para todos nós.

QUEM SOU EU?

EU sou presença Divina da Paz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina da Luz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina do Amor. Eu sou o EU

EU sou presença de Deus em ação. Eu sou o EU

EU sou a porta aberta do meu coração, que, nada, nem ninguém pode fechar. Eu sou o EU.

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segunda-feira, 1 de junho de 2015

PERDÃO


É difícil perdoar e é necessário muita força e capacidade de amar para conseguir perdoar. Não se pode forçar o perdão. Contudo, o perdão é imprescindível nas nossas vidas se queremos viver em paz, todos estamos feridos de uma maneira ou de outra, seja por frustrações, decepções, desgostos de amor, traições...
Quando nos magoam e não conseguimos perdoar, ficamos dominados pelos seguintes sentimentos: 
a) perpetuar em nós e nos outros o mal que nos fizeram
b) viver com um ressentimento permanente 
c) permanecer preso ao passado 
d) vontade de vingança 

a) perpetuar em nós e nos outros o mal que nos fizeram
Quando nos magoam, qualquer que seja o aspecto em que nos sentimos afetados, há um movimento interior no sentido de imitarmos quem nos ofendeu como se um vírus nos tivesse contaminado. Há uma tendência para reagirmos mal não só com o agressor mas também conosco próprios e com os outros. É o mecanismo defensivo de imitação do agressor, como que por instinto de sobrevivência a vítima identifica-se com o seu agressor. Como se tivessem permanecido no inconsciente essas tendências destrutivas. 

b) viver com um ressentimento permanente 
O ressentimento não é um sentimento de raiva saudável que se manifeste quando alguém nos magoa, o ressentimento instala-se de forma permanente e deixa-nos sempre alerta contra qualquer ataque real ou imaginário. O ressentimento traduz sempre a existência de uma ferida mal curada e, muitas vezes, leva a doenças psicossomáticas. Muitas vezes o ressentimento provo ca stress, chegando a afetar o sistema imunitário que, estando em permanente alerta, pode não reconhecer elementos patológicos e, deste modo, permitir a deterioração de órgãos sãos. Há estudos que mostram existir uma relação entre viver com ressentimentos e o surgimento de doenças imunodeficientes como a esclerose ou o cancro.
c) permanecer preso ao passado 
A pessoa que não sabe perdoar, dificilmente consegue viver o momento presente. Agarra-se obstinadamente ao passado condenando assim o seu presente e bloqueando o seu futuro. A sua vida está presa aopassado.

d) vontade de vingança 
Esta é uma das respostas mais instintivas e espontâneas na tentativa de compensar o próprio sofrimento, infligindo-o ao agressor. A imagem do agressor humilhado e em sofrimento proporciona ao vingador um gozo narcisista, constituindo um bálsamo temporário para a dor, mas não o liberta do sofrimento e, esse alívio efêmero, a longo prazo transforma-se numa prisão. O instinto de vingança cega quem se deixa envolver por ele e, muitas vezes, agressor e ofendido entram num circulo de violência sem fim. A famosa lei de “olho por olho e dente por dente” lei de Talião não resolve nada, antes pelo contrário, aumenta a violência. Na dinâmica da vingança, a pessoa é levada por um impulso que depois se torna incontrolável. A obsessão pela vingança insere-se nessa espiral de violência e em vez de ajudar a curar a ferida, agrava-a. Decidir não se vingar é, assim, o primeiro passo para poder perdoar. Só o perdão rompe a espiral de violência e o desejo de vingança e pode conduzir a uma renovação das relações humanas.

Perdoar não é esquecer

Por certo, já ouvimos alguém dizer: “não posso perdoar porque não posso esquecer” ou “esquece tudo e passa à frente”. Esta é uma confusão muito frequente. Se perdoar é esquecer então, perdoamos o quê? O processo de perdoar exige uma boa memória e uma consciência clara da ofensa, o perdão ajuda a memória a curar-se mas não a esquecer, com o perdão a ferida perde o seu poder destrutivo.

O acontecimento doloroso vai perdendo a sua força negativa e vai-se tornando menos obsessivo, a ferida vai cicatrizando até que a recordação da ofensa deixa de ser dolorosa. Então a memória está curada.

Quem afirma “perdoo mas não esqueço” demonstra uma boa saúde mental, porque o perdão não exige amnésia. Mas, se com essa frase estiver a exprimir a sua decisão de não voltar a confiar, isso mostra que o processo do perdão ainda não está concluído.

Perdoar não significa negar

Quando se sofre um duro golpe, uma das reações mais frequentes é resistir ao
sofrimento evitando a dor e as emoções. Este mecanismo defensivo converte-se, com frequência, na negação da ofensa e da dor. Se este mecanismo persistir, a reação pode mesmo tornar-se patológica: provocar um nível de stress mais intenso ou uma frieza gélida que não permite saber o que se passa. Com frequência não se experimenta sequer o desejo de curar a ferida e, me nos ainda, de perdoar. Para poder curar-se é preciso reconhecer a ferida e sentir a sua dor para depois perdoar.

Perdoar requer mais do que vontade

Perdoar não é uma fórmula mágica capaz de resolver conflitos sem ter em conta os sentimentos. Este equívoco pode ter origem na educação que recebemos em criança quando nos pediam que perdoássemos como se se tratasse apenas de um ato de vontade e sem respeitar as nossas emoções, como se o perdão fosse apenas um ato de vontade e não o resultado de um longo processo que supõe pedagogia e sabedoria. O processo é lento e depende: da ferida provocada, das reações do ofensor, dos recursos do ofendido. Para que o processo seja autêntico devem ser mobilizadas todas as faculdades: sensibilidade, cor ação, inteligência, vontade e fé.

Perdoar não pode ser uma obrigação

O perdão ou é livre ou não é perdão. Mas há quem sinta a tentação de obrigar a perdoar livremente. É muito prejudicial esta pregação à obrigação de perdoar. O perdão é mais do que uma obrigação moral pois carece do seu caráter gratuito e livre. Inclusivamente, não nos damos conta da interpretação errada que fazemos quando rezamos o Pai-Nosso: “Perdoa as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”, como se o perdão de Deus estivesse sujeito aos nossos pobres indultos humanos. Esta oração deve ser entendida como S. Paulo ensina:
“Como o Senhor vos perdoou, assim também fazei vós”

(Col 3, 13). Trata-se de uma exortação ao exercício da misericórdia, estando conscientes de que, também nós já fomos perdoados e, porque fomos perdoados, podemos perdoar.

Perdoar não significa sentir-se como antes da ofensa

É um equívoco muito comum crer que perdoar é restaurar a relação tal como estava. Perdoar não é sinônimo de reconciliação no sentido em que não retoma a relação no ponto em que estava. Por vezes isso pode acontecer mas outras vezes não e isso não significa que não se tenha perdoado.

A este respeito, o autor coloca a seguinte questão: poderemos recuperar os ovos depois de feita uma omelete? Na verdade não se pode voltar ao passado, no entanto, o conflito pode servir para se fazer uma avaliação da qualidade da relação que pode vir a ser recriada sobre novas bases, mais sólidas.

Perdoar não exige renunciar aos nossos direitos

Perdoar não significa que não se condene o agressor , perdoar não é renunciar à justiça. O perdão é um acto de benevolência gratuita e não significa renunciar aos direitos e à aplicação da justiça.

O perdão que não procura a justiça, longe de ser um sinal de força e nobreza, traduz sobretudo debilidade e falsa tolerância e incita indiretamente à perpetuação do delito.

Perdoar não significa desculpar o ofensor

Perdoar não é retirar ao outro a sua responsabilidade moral. Isso pode inclusivamente ser uma forma camuflada de minorar a própria dor, dói menos não considerar o outro responsável do que saber que o outro nos magoou conscientemente. Inclusivamente compreender as razões do outro não significa desculpá-lo.

Perdoar não é uma demonstração de superioridade moral

Alguns tipos de perdão humilham mais do que libertam pois o perdão pode ser um gesto sutil de superioridade moral, de arrogância. Perdoo para impressionar. O verdadeiro perdão do coração tem lugar na humildade e abre caminho à reconciliação. O falso perdão permite manter uma relação de dominador-dominado, é um gesto de poder sobre o outro e não um gesto de força interior.

Perdoar não consiste em transferir a responsabilidade para Deus

“O perdão a Deus pertence” é uma máxima que transfere para Deus a responsabilidade do perdão, como se tratasse de uma atitude com a qual nós, seres humanos, nada tivéssemos a ver. O perdão é um ato totalmente humano para o qual Deus não nos substitui, Deus não faz esse trabalho por nós. Outro aspecto completamente diferente é o fato de que, ainda que nós não saibamos ou sejamos capazes de perdoar, tenhamos a certeza de que Ele perdoa sempre, mas isso não obsta a que tenhamos de fazer o esforço de curar o nosso coração com o perdão.

“Se empreender pela via do perdão verdadeiro exige muito valia, evitar ceder aos falsos indultos não é esforço menor”

Os grandes paradoxos do perdão

Fácil mas muitas vezes inacessível.

Disponível, mas frequentemente esquecido.

Libertador para o outro, mas ainda mais para nós próprios.

Tão falado e tão mal compreendido.

Tão humano e, contudo, tão fantasiado.

Vital mas tão temido.

Concedido para a paz da alma e, no entanto, tão ameaçador.

Misterioso mas tão banal.

Tão divino e tão humano”

O perdão começa com a decisão de não se vingar. Esta não é uma atitude voluntariosa, mas sim uma decisão que vem da vontade de se curar e crescer. 

O instinto incita à vingança mas, como já vimos, isso não trás bons resultados. Perdoar é quebrar o ciclo da violência, é negar-se a combater com as mesmas armas de ódio do adversário, é voltar a ser livre. 

O perdão requer introspecção
A ofensa provoca confusão e pânico, a pessoa ferida sente-se perturbada, a sua integridade e tranquilidade interior foram ameaçada. A perturbação nas emoções contribui para a confusão nas atitudes da pessoa. Perante a ofensa a pessoa sente-se impotente e humilhada. As feridas mal curadas juntam-se assim a esta orquestra desafinada.
A grande tentação consiste em negar-se a tomar consciência da própria pobreza interior e em aceitá-la. São várias as estratégias psíquicas adotadas: negar o mal-estar, grande vontade de esquecer, fazer de vítima, gastar energia em encontrar culpados, procurar um castigo digno da afronta, acusar-se a si mesmo e fazer-se culpado ou ainda brincar aos heróis e fazer-se de intocável e magnânimo.
Ceder a estas atitudes compromete o êxito do perdão que requer libertar-se de si mesmo antes de poder libertar-se do agressor. O perdão requer a tomada de consciência de si mesmo, de todos os sentimentos que a ofensa desperta, perdoar o outro supõe que, antes, se perdoe a si mesmo.

O perdão convida a encarar novas perspectivas da relação humana
O perdão é um “convite à imaginação”. O perdão não é esquecer o passado mas antes a possibilidade de um futuro diferente do imposto pelo passado ou pela memória. Libertado dos seus dolorosos vínculos ao passado, o ofendido que perdoa pode permitir-se viver plenamente o presente, e ante, ver uma nova relação com o seu ofensor no futuro. Poder olhar com novos olhos, “re-ver”. É ter a capacidade de ver para além da ferida e do ressentimento, a partir de uma perspectiva mais ampla que oferece novos modos de ser e de atuar. 

O perdão valoriza a dignidade do ofensor
Para poder perdoar é imprescindível que não se deixe de acreditar na dignidade da pessoa que nos feriu. É muito difícil fazê-lo “a quente”. É preciso dar tempo ao tempo. Por detrás do “monstro” descobrimos muitas vezes uma pessoa débil, frágil, psiquicamente doente, ferida... uma pessoa como nós, uma pessoa capaz de mudar e evoluir. O perdão não é somente libertar-se do peso da dor mas também é libertar o outro do juízo penalizador e severo que dele fizemos; é reabilitá-lo aos seus próprios olhos na sua dignidade humana. 

O perdão é reflexo da misericórdia divina 

Para os crentes, o perdão situa-se no ponto de convergência do humano e do espiritual. Perdoar etimologicamente significa “dar plenamente”, implica uma ideia de plenitude porque expressa uma forma de amor levada ao extremo. Amar, apesar da ofensa sofrida, requer forças espirituais que superam as forças humanas.



Fonte por Emma Martínez Ocaña do Livro ''A SABEDORIA DE PERDOAR E PERDOAR-SE''

terça-feira, 31 de março de 2015

PERDOAR, É LIBERTAR-SE!


Ser livre é respirar sem dramas, sem apegos. Ser livre é estar em relaxamento corporal, sem tensões musculares. Todavia, só é possível ser livre quando não se tem mais nenhum peso na consciência. Sem a liberdade psicológica, não há como se livrar do peso do mundo.

A vida não pode fluir quando você, em seu próprio centro, em sua própria faixa existencial, também não o pode. Deste modo, é necessário estar em franca harmonia consigo mesmo para então estar em harmonia com a vida.

Perdoar é o romper de correntes do espírito humano. É expandir horizontes conscienciais dentro de sua perspectiva, ampliando assim o espaço para que a vida e a criação façam-se presentes.

A vida não é um estado perpétuo, mas sim uma ocorrência singular com tempo para se encerrar. E o tempo, ou a percepção que temos do mesmo, que nos é dado não serve para nada se nossas vidas estão baseadas nas correntes de nossas próprias doenças.

O rancor é uma doença. Mais que isso, é um vírus que se espalha e destrói cada ponto de nosso ser, impedindo que o espírito tenha até mesmo uma simples faísca de liberdade. Que dirá de felicidade.

E a culpa é o rancor autoinfligido.

Não levamos nada da vida. Nenhum aspecto objetivo ou palpável. O que certamente levamos quando voltamos para nosso estado de consciência é o lado subjetivo dela. Mas ainda assim se esse lado estiver sujo, contaminado com nossos condicionamentos, crenças e sentimentos obscuros, ainda continuamos presos.

O ego não existe. O falso eu é apenas uma ilusão de nós mesmos, um jogo de fumaça e espelhos. Mas ao darmos força a ele por meio de emoções como rancor, ele se perpetua e se mantém presente mesmo quando já não há mais corpo para adorná-lo.

Deixar que isso persista mesmo quando não se faz mais necessário a existência de um falso eu é concordar com a animalidade e negar o fator divino em nós.

Negar nossa divindade é ir contra nossa própria existência, não havendo então meios para que haja plenitude, e por conseguinte, manifestação de nossas intenções como co-criadores. Enquanto houver rancor, o fluxo da abundância fica parado.

O perdão então surge não apenas como uma maneira de libertar-se, mas uma maneira de finalmente dar-se a oportunidade de ser aquilo que se é.

Não existe desprendimento, não existe desapego enquanto houver rancor, ódio ou baixa autoestima. Apegar-se a tais emoções já elimina o princípio ativo do desapego e da criação deliberada. Portanto, sem haver a total abertura da vida, objetiva e subjetivamente, não podemos sair do local onde estamos estancados, seja ele qual for.

A mudança não pode partir da mente, pois que a mente em sendo o observador contumaz, não pode se desvincular de si mesma, já que está maculada por condicionamentos e autoimagens. A mudança só é possível quando envolve o espírito.

Eis porque o perdão verdadeiro, assim como a gratidão, não tem sua fonte na mente. Eles precisam partir da junção de ambas as polaridades, mente e coração.

Justamente por isso que o primeiro ato deve ser o ato de perdoar a si mesmo e todas as suas falhas que reinam teimosas no mais profundo de seu psiquismo. Perdoar a si mesmo é entregar-se à sua própria natureza do Ser, deixando-se levar na calmaria da existência.

E não podemos vivenciar a felicidade se ainda teimamos em permanecer inimigos de nós mesmos. O rancor é um prego que martelamos todos os dias em nossos próprios corações, achando que o sofrimento é poético e que uma hora trará determinada recompensa.

Isso não ocorre. A reincidência apenas cria mais circunstâncias para a perpetuação do sentimento e da mentalização perniciosa. Somente arrancando o prego do rancor é que se pode começar a caminhar na estrada da liberdade mental e espiritual.

Sem isso, não existe evolução.


Fonte por Marcos Keld

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

A EXPERIÊNCIA DO MILAGRE - Ho'oponopono & Curso em Milagres

O esquema é só uma representação e nos auxilia, usando a “ilusão”, ver mecanismos dela mesma.

O pensamento cria e surge uma situação, uma cena ou um acontecimento. O corpo olha para o que foi criado e reage. Essa reação é o sentimento.

Observação: estou considerando propositadamente o termo “sentimento” e não “emoção” adequado para o que exponho aqui, por considerar que mesmo o sentimento, por mais suave que seja, é dependente do que acontece.

Para clarear essa ideia de que o sentimento é uma reação do corpo ao que acontece, vamos estudar o seguinte:

Dizemos ter fé, mas muitas vezes isso sugere uma expectativa de que um nosso desejo seja atendido, pois sem aquilo não nos sentimos completos. A esperança de receber algo é a reação do corpo a uma situação. É o que chamamos de sentimento de fé, uma crença num pretenso sucesso.
 
Dizemos amar alguém, mas geralmente quando o ser nos atende satisfatoriamente por um comportamento ou aparência, mas se não for assim, o "amor" fica abalado. Conforme nos sentimos preenchidos pelo outro sentimos o que chamamos de amor, mas isso é uma reação do corpo a uma possibilidade, a uma ideia que fazemos do outro.

Dizemos sentir alegria quando algo que acontece nos deixa felizes, mas talvez se fosse diferente não sentíssemos. É uma reação do corpo a um evento.

Dizemos sentir gratidão por recebermos qualquer coisa, mas também pode haver uma dependência, o corpo tem uma reação positiva a um prêmio.

Tudo isso são sentimentos, reações ao que acontece, mas já podemos vislumbrar o Amor, a Gratidão, a Fé e a Alegria, não como sentimentos, e sim como atributos de Deus, energias que nos envolvem em dado momento nitidamente divinas, pois não precisam comparação. Assim, proponho que não “sentimos” esses atributos, mas somos envolvidos por eles, são independentes do que acontece, é a Graça. Para isso precisamos perdoar os sentimentos reativos.

Quem pensa?

Isso é muito mais profundo que qualquer análise extremamente acurada pode fazer, mas quem pensa mesmo é Deus e apenas Ele, só que parece que houve um pensamento de separação... e aí temos vários NOMES para o pensador...
O que pensa, vai desde o pensador da separação, com toda a inteligência de um ser divino, porque imediatamente antes disso É Uno com o Pai, passando por todas as ideias de material e imaterial, até os pensamentos rotineiros de bom ou ruim, feio ou bonito, frio ou quente. Junte-se a isso todos os julgamentos de todas as situações.

Somando ainda a isso, o que pensa usa de todos os dados chamados educação, experiência e história de vida para criar o que é COERENTE a essa bagagem. A maioria desses dados é inconsciente e por isso criamos inconscientemente.
Vamos considerar o pensador como o pequeno eu, pois é com ele que vamos conversar e que geralmente conversamos.

O que é a criação?

São as cenas, as situações, as paisagens, eventos. Podemos dizer que é a matéria e ela se interage, se multiplica, se torce e retorce para dar consistência ao pensamento. É totalmente moldável. Tudo o que vemos é a criação, ilusória, entretanto.

É tudo o que estimula esse pequeno eu a se entender feliz ou infeliz. São as cenas que o mundo apresenta, todas irrestritamente surgidas de um pensamento, que geralmente nos liga à forma, tirando-nos a simples percepção de Quem Somos.

“A criação é só uma resposta a um pensamento, é como um pensamento é mostrado”. O mundo é um “criado” dele. Se não houver um pensamento não há o mundo também.

O pequeno eu vive como se fosse “eu”, isto é, aquilo que percebemos de nós nesse mundo, pois não conseguimos nos desvincular das coisas que acontecem. Quem sente é o que prova na pele todas as dores, alegrias, satisfações e insatisfações e é justamente aquilo que acha que vai despertar, que acordará desse sonho ruim, que vai ser luz e que para isso basta estudar o mundo e compreendê-lo para então consertá-lo. Mas... é assim que se mantém pequeno.
O pequeno eu pensa o que não sabe e pensa junto com todo mundo, pois não há nenhum pensamento privado. Geralmente pensa pelo retorno emocional do que pensou.

O sistema de pensamento dele é um círculo vicioso. Precisa de conflitos (dualidade) para sobreviver e não gostamos, mas alimentamos. É tão forte esse processo que perdemos a noção de causa e efeito, nos tornando vítimas do que acontece, nos tornamos vítimas da situação. Há muito mais o que dizer, mas se deixamos assim podemos ir ao ponto que quero mostrar que é o mais importante. Podemos interromper esse processo:

PODEMOS QUEBRAR O CÍRCULO VICIOSO PELO PERDÃO.

Pelo pensamento não dá, pois nem sabemos o que pensamos e até sabemos às vezes, mas não mudamos isso, repetimos as palavras, gestos e pensamentos indefinidamente. Nós falamos coisas que constroem o que não queremos, sem saber. Temos uma bagagem imensa de avaliações e doutrinações de tudo e faz parte desses pensamentos.

É na criação ou no que acontece que estamos tentando normalmente sair do círculo vicioso e caminhar para o Céu. Mas fazemos isso buscando consertar ou buscando melhorar o mundo, mas todos percebemos que o que acontece parece ter uma personalidade própria e sempre nos surpreende, virando outra coisa com a qual não contávamos, pois não percebemos que criamos o ruim quando queremos torná-lo bom. Antes de fazer o bem, pensamos no mal. O mundo não é para ser consertado, mas para ser pensado diferente.

Então resta o que sentimos. É aqui que sugiro tentarmos alterar o que pensamos.

Todo valor que damos ao que acontece, o reforça e cria mais sentimentos que alimenta mais os pensamentos. Mas se perdoamos o que sentimos... podemos interromper esse fluxo e o pensamento se renova com essa nova intenção de uma vida diferente, ele se renova para melhor, não para a mesmice. Tiramos importância do que acontece e perdoamos o que sentimos... em todos os estímulos que ocorrerem ao longo dos minutos, horas, dias....

Quando pensarmos em algo ruim, olhemos para o que sentimos, e é fácil; difícil é perdoar o mal. Podemos sentir revolta, angústia, frustração, abandono, etc. e é isso que perdoamos, deixando o “algo ruim”, que é uma cena, de lado por uns instantes, pois tudo o que queremos é paz.
 
Aliás, não queremos um bom patrão ou governo, queremos paz. Não queremos dinheiro, queremos paz; não queremos a companhia ideal, queremos paz. E isso só se consegue com a eliminação dos sentimentos de conflito... e engraçado, quem está em paz, necessariamente está todo suprido de tudo, até de algo bom, só para corresponder à paz que vive e seus sentimentos são, no mínimo, suaves e gostosos...

O sentimento de conflito some com o perdão dele... o pensamento então não terá um retorno do mal que pensou e fica livre para pensar outra coisa.
Nós reconhecemos claramente as situações e lhes damos valores, reconhecemos nossos sentimentos e os deixamos voltar aos pensamentos e é aqui que vamos trabalhar.

Vamos perdoar o que sentimos, irrestritamente, seguidamente, sistematicamente e depois veremos resultados impossíveis, segundo o pensamento do que não conseguia pensar outra coisa que a desgraça.

Se uma separação é boa, é essa, vamos separar o que sentimos do que acontece. O que sentimos pode ser dissipado pelo perdão, e o que acontece muda conforme pensamos. Eis então uma possibilidade, uma experiência que podemos fazer, a experiência do milagre...

Perdoamos o que sentimos para interromper uma eterna criação do ruim e assim permitimos o milagre de uma vida nova. Ainda que estejam presentes os pensamentos viciados, sua criação não tirará nosso sossego, pois perdoando o que sentimos, estamos envolvidos em gratidão. O próximo passo da gratidão é a alegria... Uma alegria sem explicação, sem expressão muitas vezes, mas poderosa o suficiente para tornar o mundo e a nossa incompreensão das coisas sem peso, sem força de nos governar.

Sendo todo sentimento uma reação do corpo ao acontece, necessita correção, precisa perdão, pois por mais positivo que seja, haverá outro sentimento oposto que provocará conflito.

Exemplos do que sentimos que podemos perdoar:

Obs: Não estou tentando amenizar ou simplificar as situações, pois ao nível do pequeno eu, toda a verdade de alguém está no que ele diz sentir. Mesmo porque, nesse nível, basta dizer algo para se tornar aquilo que diz, por isso é bom cuidar das palavras. Quase não respeitamos isso por querer impor ao outro a nossa “lógica” de que aquilo é "psicológico" ou que basta tomar o remédio pra sarar. Esquecemos que toda cura ocorre apenas no pensamento e que por isso mesmo, não é simples.

Medos

Irmãos passam a vida toda sentindo dores, porque tem medo de que algo venha a doer. Perdoar o medo de sentir dor.

Vivem na miséria, com medo de faltar. Perdoar o sentimento de carência
.
Vivem escondidos com medo de se expor, com medo de não ser nada. Perdoar o sentimento de menos valia.

Vivem negando os próprios processos, com medo de eles serem verdade. Perdoar o sentir medo do que é.

Vivem infelizes com medo da tristeza, etc. etc. e etc. Perdoar o sentir medo.

Desafetos(o que sentimos por alguém)

Ódio por uma agressão. Perdoar o ódio que sente.

Decepção por uma falha. Perdoar o sentimento de decepção.

Dó por não corresponder. Perdoar o sentimento de dó.

Medo por nos sentirmos fracos. Perdoar o sentir fraco.

Etc.

E não esqueçamos que enquanto o sentimento é uma reação ao que acontece, todas as doenças surgem da permanência nesses sentimentos.

Então finalmente:

Quero lhes propor uma experiência.
 
A experiência do milagre.

Sabemos o que é um milagre...

Vamos imaginar uma agressão pessoal para exemplificar essa experiência.

Uma violência física ou moral, uma invasão de nosso espaço ou uma injustiça.

Agora vamos aproveitar a oportunidade e permitir um milagre.

Alguém me agrediu e estou sentindo raiva, estou decepcionado e injustiçado.

O que fazer?

Olho para a minha raiva e me perdoo de sentir raiva, olho para minha decepção e me perdoo e estar decepcionado, olho para meus sentimentos de revolta e me perdoo de sentir aquilo. Mas e a agressão?

Não sei o que é e me recuso a explicá-la, é uma agressão, só isso. Se perdoo meus sentimentos, acontece o milagre, pois a agressão realmente deixa de ter significado, já que, pelo perdão, não sinto mais aquilo.
 
A cena que pedia vingança, não pede mais, ficou sem sentido.  Aconteceu um milagre, não sou mais alguém agredido.

Esse é um exemplo "comigo", um milagre pra mim, mas podemos oferecer milagre ao outro.
 
Vejamos como: imaginemos alguém doente, e com dores...  O que eu sinto vendo aquilo? Tristeza? Amargura? Piedade?
 
Olho para esses meus sentimentos e "me" perdoo por sentir isso, perdoo a minha perda de alegria.

Mas e o irmão sofrido?

Agora, tendo perdoado meus sentimentos, estou livre para oferecer a ele tudo, tudo o que é bom pra ele, e não para receber da cena um estímulo para me identificar com a forma. O milagre, vocês mesmos vão observar. Ele vai acontecer à medida que esse perdão se torna cada vez mais verdadeiro.

Tudo isso está dito em Um Curso em Milagres, está dito no Ho'oponopono e em muito mais com certeza. Principalmente está dentro do nosso coração, vamos experimentar.

Isso pode ser aplicado em tudo o que nos provocar um sentimento de conflito.

Paremos um pouco para observar o que estamos sentindo. Vamos olhar para o que está acontecendo e ver como reagimos a isso...

São muitas as oportunidades de perdoar

Grato

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

A VOZ DO PERDÃO


O perdão não nos pede que concordemos com nada, que nos desculpemos ou que toleremos maus comportamentos. Na realidade, o perdão nos dá permissão para irmos além dos maus comportamentos, aprendermos as lições e extrairmos sabedoria dessas experiências.

Perdoar os outros não significa que nos tornaremos fracos, ingênuos ou alvos fáceis dos predadores deste mundo. Não significa que não tomaremos providências para nos proteger de maneiras saudáveis ou para impor limites bem claros àqueles que continuam a tentar nos vitimizar. Muito contrário, o perdão nos faz abandonar o papel de vítimas e tomar posse do nosso poder, para ver as situações e circunstâncias claramente e tomar as providências necessárias para garantir que não cometemos os mesmos erros outra vez.

A voz do perdão diz, ''É hora de seguir em frente!'', ''Eu aceito o passado'' e ''essa experiência me ajudou a me tornar uma pessoa mais sábia e cheia de compaixão''. O perdão nos estimula a deixar de lado a necessidade que sentíamos de que o passado fosse diferente do que foi. Ao mesmo tempo ele nos convida a abrir mão das mágoas que temos de nós mesmos e do mundo, para que nãos sejamos mais prisioneiros da força gravitacional que nos puxa para o passado.

Não podemos voar alto na vida, expressarmo-nos e compartilhar os nossos dons mais preciosos enquanto estivermos carregando o fardo da dor e do sofrimento causados por anos de ressentimento, raiva e condenações. Por meio do perdão, somos capazes de olhar o passado nos olhos e, com compaixão, deixá-lo para trás, livres para poder seguir em frente.

O perdão acontece quando entendemos que tudo o que nos aconteceu teve uma razão de ser. No momento em que conseguimos ver as bênçãos do que recebemos, a sabedoria que obtivemos e a experiência que adquirimos com as circunstâncias dolorosas ou traumáticas, perdoamos naturalmente. Então a dor no nosso coração é transformada em gratidão, e a confusão em nossa mente é substituída por lucidez.

Recebemos muitas dádivas quando optamos pelo ato corajoso e ousado de perdão. Acima de tudo, somos livres. Como diz Um Curso em Milagres, um dos textos mais espirituais jamais escritos, “O mais santo de todos os lugares da Terra é onde um antigo ódio se torna um amor presente”. O perdão nos desafia a encontrar o outro no meio da lama, a sabedoria em nossas feridas e a possibilidade oculta na nossa dor.


segunda-feira, 17 de novembro de 2014

O PODER DO PERDÃO - ENTRE O NOVO ANO LIVRE DE CULPA E MAGOAS - PETIÇÃO PARA PERDOAR-SE

PETIÇÃO PARA O PRÓPRIO PERDÃO


EU _______(DIGA SEU NOME)____________ PERDOO A MIM MESMO E RECONHEÇO A RESPONSABILIDADE PELA LIMPEZA DE MEMÓRIAS. ENTREGO, ACEITO, CONFIO E SOU GRATO(A) AO DIVINO CRIADOR PELA LIMPEZA EM MIM, DE MEMÓRIAS INDESEJÁVEIS QUE COMPARTILHO: COM MINHA FAMÍLIA, COM MEUS PARENTES E ANCESTRAIS, LIBERANDO, ASSIM, A MIM MESMO(A), A MINHA FAMÍLIA, A MEUS PARENTES E ANCESTRAIS.

A LUZ DIVINA ME PREENCHE ONDE HAVIA MÁGOA. EU ME PERDOO E ME LIBERO. EU PERDOO A MINHA FAMÍLIA, EU PERDOO OS MEUS PARENTES E ANCESTRAIS E OS LIBERO.

EU NÃO SEI COMO ISSO ACONTECE, MAS NESTE MOMENTO ESTAMOS NA PAZ E NA HARMONIA, E O AMOR ESTÁ DISSOLVENDO AGORA, ATRAVÉS DO TEMPO E DO ESPAÇO, QUALQUER MÁGOA, RAIVA, DOR OU QUALQUER RESQUÍCIO NEGATIVO, PROVOCADOS EM MIM, E EM MINHA FAMÍLIA, PARENTES E ANCESTRAIS. EU NÃO SEI COMO ISTO ACONTECE, MAS ME SINTO PLENAMENTE REALIZADO(A) E ABENÇOADO(A). SOU GRATO(A)!

EU ____(DIGA SEU NOME)_______ MINHA FAMÍLIA, MEUS PARENTES E ANCESTRAIS NESTE MOMENTO, PELA FORÇA DO DIVINO CRIADOR, PAI, MÃE, FILHO EM UM ESTAMOS LIVRES E NA PAZ.

QUE TODOS OS SERES FIQUEM NA PAZ.

SINTO MUITO. 

ME PERDOE. 

TE AMO.

SOU GRATO(A).


Fonte: Blog Caio

sábado, 29 de março de 2014

ORAÇÃO PARA PERDOAR-SE



Bendito e divino Espírito Santo:

Ouça as minhas palavras e cubra-as de graça. Eu agora o convoco, Espírito Santo, convoco a presença da Sua misericórdia e do Seu amor. Peço que meus guardiões, anjos, guias e todos os espíritos de luz me cerquem. Peço que as palavras que vou dizer agora sejam acolhidas e transformadas em energia que me traga paz e que eu possa usar para servir a Deus e ao mundo.
Com a ajuda do Espírito, eu agora me perdoo por não me julgar aceitável.
Com a ajuda do Espírito, eu agora me perdoo por não me julgar suficiente.
Com a ajuda do Espírito, eu agora me perdoo por julgar-me um problema para os outros.
Com a ajuda do Espírito, eu agora me perdoo por julgar-me um fardo para os outros.
Com a ajuda do Espírito, eu agora me perdoo por julgar-me uma pessoa má.
Com a ajuda do Espírito, eu agora me perdoo por não me julgar digna de amor.
Com a ajuda do Espírito, eu agora me perdoo por julgar-me inútil.
Com a ajuda do Espírito, eu agora me perdoo por julgar haver algo de errado comigo.
Com a ajuda do Espírito, eu agora me perdoo por julgar-me errada.
Com a ajuda do Espírito, eu agora me perdoo por julgar-me uma vítima.
Com a ajuda do Espírito, eu agora me perdoo por julgar-me sem valor.
Com a ajuda do Espírito, eu agora me perdoo por julgar-me indesejada.
Com a ajuda do Espírito, eu agora me perdoo por julgar-me sem lugar no meio da minha família e dos meus amigos.
Com a ajuda do Espírito, eu agora me perdoo por julgar que sempre necessito provar meu valor.
Com a ajuda do Espírito, eu agora me perdoo por julgar-me indigna.
Com a ajuda do Espírito, eu agora me perdoo por não acreditar que sou uma amada filha de Deus. 
Pelo poder e graça do perdão, eu neste momento reconheço e declaro que sou uma pessoa sagrada, perfeita e completa. 
E assim seja!

sábado, 15 de março de 2014

COMO É DIFÍCIL PERDOAR


Sempre que falamos da importância do perdão e como é bom perdoar, muitos falam: “É fácil dizer que temos de perdoar. Eu tento, mas não consigo”. Você acha que tem várias razões, várias justificativas para não perdoar. Mas elas não são verdadeiras. A verdade é que você não pode dar seu perdão porque aprendeu a não perdoar.
Em nossa infância, perdoar era um instinto. Antes, perdoar era natural, algo que fazíamos sem esforço. Perdoávamos quase que imediatamente. Se observarmos duas crianças brincando, e elas começarem a brigar e a se bater, veremos que choram e correm para suas mães. “Mamãe, ela me bateu!” As duas mães vão falar uma com a outra e brigam. Cinco minutos depois, as duas crianças estão novamente juntas, brincando, como se nada tivesse acontecido. As mães, no entanto, agora odeiam-se e vão odiar-se pelo resto da vida.
Não é que precisemos aprender a perdoar, porque nascemos com essa capacidade. Mas, o que acontece, então? Acontece que aprendemos o comportamento oposto e o praticamos; por isso, agora, perdoar é tão difícil. Quando uma pessoa nos ofende, nós a riscamos de nossa vida.
Isso é uma guerra de orgulho. Por quê? Porque nossa importância pessoal cresce, quando não perdoamos. Nossa opinião torna-se mais importante, quando dizemos: “Por mais que ela faça, não a perdoarei. O que ela me fez é imperdoável”.
O problema real é o orgulho. Por causa do orgulho, por causa da honra, pomos mais lenha na fogueira da injustiça para que não esqueçamos que não podemos perdoar. Adivinhe quem vai sofrer e acumular mais veneno emocional? Nós mesmos. Vamos sofrer por todas as coisas que as pessoas a nossa volta fizerem, mesmo que não tenham nada a ver conosco.
Também aprendemos a sofrer só para punir aqueles que nos fizeram mal. Nós nos comportamos como uma criança tendo um ataque de birra para chamar a atenção dos adultos. Eu me machuco para poder dizer: “Veja o que está acontecendo comigo, por sua causa”. Parece piada, mas é isso mesmo que fazemos. O que realmente queremos dizer é: “Deus, me perdoe”. Mas não dizemos uma palavra, esperando que Deus venha e nos peça perdão primeiro. Muitas vezes, nem sabemos porque estamos tão aborrecidos com nossos pais, nossos amigos, nosso parceiro. Estamos aborrecidos e, se por alguma razão, a outra pessoa nos pede perdão, começamos a chorar e respondemos: “Não, não! Você é que tem de me perdoar”.
Vá procurar aquela criança que está tendo um ataque de birra e faça-a parar. Pegue seu orgulho e jogue-o no lixo. Você não precisa dele. Esqueça sua importância pessoal e peça perdão. Perdoe também, e verá que milagres começarão a acontecer em sua vida.
Primeiro faça uma lista com os nomes de todas as pessoas a quem você acha que deve pedir perdão. Depois, vá até elas e peça. Se não houver tempo para você procurar uma por uma, peca-lhes perdão em suas preces e em sonhos. Em segundo lugar, faça uma lista das pessoas que o magoaram e a quem você precisa perdoar. Coloque ali seus pais, irmãos, filhos, cônjuge, amigos, parceiros amorosos e bichos de estimação, o governo e até mesmo Deus.
Agora, você vai perdoar a todos, sabendo que, seja o que for que lhe fizeram, não teve nada a ver com você.
Nada do que outros fizeram foi provocado por você. Assim que perceber isso e não mais levar as coisas para o lado pessoal, você será levado ao perdão pelas mãos da compaixão e da compreensão. Comece a praticar o perdão. Será difícil, no início, mas depois isso se tomará um hábito. A única maneira de recuperar a capacidade de perdoar é praticar. Depois de muito treino, você descobrirá que é capaz de perdoar a si mesmo. Chegará o momento em que descobrirá que precisa se perdoar por todas as feridas que criou, por todo o veneno que acumulou. Quando você se perdoar, sua autoaceitação e seu amor-próprio crescerão. Perdoar a si mesmo é o perdão supremo.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

ABSOLVA-SE DE QUALQUER CULPA


VIVÊNCIA NACIONAL EM CURITIBA COM HO'OPONOPONO E EFT DO PORTAL  (INSCRIÇÕES  ATÉ 22.07.2013)  http://vivenciasoportal.blogspot.com.br/





Perdoar-se significa a absolvição de qualquer culpa, ressentimento ou recriminação que cultivamos contra nós mesmos. Na infância, a maioria de nós passou por momentos difíceis mesmo que não tenhamos feito nada errado, e tomamos a decisão inconsciente de que a culpa era nossa. Éramos “vítimas” inocentes que continuaram a se culpar até que se tornaram os vitimadores. Vestimos o capuz de algozes, passamos a não ver mais com clareza a fronteira entre o que era nosso e o que não era e não conseguimos mais fazer essa distinção. Éramos aqueles que se responsabilizavam por coisas que nem mesmo tínhamos feito e depois usávamos essas coisas para nos martirizar, repetidas vezes. Muitas pessoas após muitos anos, continuam condenando-se por coisas que não fizeram ou que estavam além do seu controle, como o comportamento de outras pessoas. Nós nos culpamos por termos sido molestados, abandonados, enganados, traídos, passados para trás ou trapaceados. Já é ruim o suficiente ter culpa por coisas para as quais colaboramos, mas, além disso, agravamos nossos sentimentos nos responsabilizando pelos crimes dos outros.
O auto perdão é um processo libertador que começa no momento em que dizemos a verdade e nos tornamos suficientemente compassivos e humildes para dizer que sentimos muito por todas as maneiras com as quais, conscientemente ou não, nós nos ferimos e ferimos outras pessoas.
Assim como temos que separar o pecado do pecador para perdoar aqueles que cometeram atos de negligência, violência ou má fé contra nós, precisamos agora separar a nossa pessoa dos atos que cometemos contra nós mesmos e contra os outros. Agora, quero deixá-lo a par dos fatos, para o caso de você resvalar para a negação. Todos nós já fizemos coisas que feriram outras pessoas. Todos nós já frustramos as expectativas alheias, proferimos palavras que abriram suas feridas, ultrapassamos os limites de alguém, roubamos, mentimos, enganamos, fofocamos, deixamos que algo ruim acontecesse, ocultamos a verdade, nos embebedamos e envergonhamos aqueles que estão próximos a nós. Todos fizemos promessas que não cumprimos, flertamos com pessoas embora fôssemos comprometidos ou desejamos mal a alguém em nossos pensamentos. Gritamos com os nossos filhos, rejeitamos alguém que estava profundamente apaixonado por nós ou sonegamos impostos. Todos somos pecadores em algum sentido e, embora os nossos crimes possam não parecer tão terríveis quanto os dos nossos vizinhos ou das pessoas que aparecem nos noticiários, ainda precisamos reconhecer o rancor que temos de nós mesmos por causa deles. Temos de aprender a separar as nossas ações de quem somos como pessoas. Se não fizermos isso, teremos que sofrer as consequências de conviver com uma versão derrotada de nós mesmos.
Perdoar significa abandonar o chicote com que nos açoitamos. Significa deixar para trás todas as mensagens interiores torturantes e auto induzidas que repetimos toda hora em nossa mente e optar pela paz em vez da dor, pela gratidão em vez da culpa, pela solidão em vez do barulho e pelo amor em vez da guerra. Significa perdoar-nos por todas as pessoas que ferimos, direta ou indiretamente, e por todos os atos de violência que cometemos contra o nosso próprio corpo, mente e psique. Significa perdoar-nos pelos erros que cometemos, por ter expectativas e padrões altos demais e por não sermos perfeitos, em suma, por sermos humanos. O perdão nos convida a fazer correções internamente e depois nos perdoar pelas coisas detestáveis e às vezes horripilantes que fizemos contra outras pessoas.
Você pode começar dizendo à criança doce e inocente que vive dentro do seu ser que você lamenta muito por todas as vezes que fez escolhas que não a favoreciam, que não fez um bom julgamento e acabou prejudicando-a. Você pode dizer a si mesmo que sente por todas as vezes que pegou coisas que não eram suas por direito e pelas vezes em que intimidou, atormentou ou atacou os outros. Peça a si mesmo perdão por todas as vezes em que teve comportamentos que feriram aqueles que amava, pelas vezes em que não teve fé e deixou que o medo guiasse as suas ações. Também é importante que você se perdoe por todas as vezes em que vendeu a sua alma e violou os seus próprios limites para receber o amor, o respeito e a aprovação dos outros. Você dá início ao processo de perdão quando reconhece todas as vezes em que fez escolhas reativas na tentativa de não ser inconveniente ou para não sentir a dor da ação correta.
O perdão serve para curar o seu eu emocional e acabar com a vergonha que você carrega. Trata-se de um diálogo pessoal entre você e as partes mais delicadas e íntimas do seu ser, uma conversa particular escrita por você para você. É aí que a cura acontece. Quando nos perdoamos, pegamos de volta toda energia que tínhamos dado aos outros e a redirecionamos para o nosso próprio coração cheio de ternura. O auto perdão é o único caminho para nos dar o amor e a compaixão que merecemos. Quando abrimos mão dos ressentimentos e remorsos do passado, tomamos consciência da joia radiante que somos, uma gema multifacetada cujas imperfeições contribuem para a sua beleza única.
Você é uma joia. Ao se tratar como uma joia inestimável diariamente será que você vai continuar com a mesma tendência para fazer escolhas tão desfavoráveis? Faça esta pequena experiência: trate-se como se você fosse um pote de ouro e depois observe o que acontece no mundo exterior. O auto perdão é um dos antídotos mais poderosos da vida para tratar a grande dor que existe no coração do mundo.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

O PODER DO PERDÃO - Louise Hay


Tiro de dentro de mim toda amargura e todo ressentimento. Estou totalmente disposto a perdoar. Se me lembro de alguém que me prejudicou em algum momento, abençoo essa pessoa com amor e a liberto.  
Eu sei que ninguém pode tirar de mim o que é meu por direito. Aquilo que me pertence sempre voltará para mim. Se alguma coisa não voltar, é porque não me pertence. Eu aceito essa ideia em paz. Abrir mão do ressentimento é extremamente importante. Eu confio em mim mesmo.  
Estou protegido e sou motivado pelo amor.