SEJAM TODOS MUITO BEM VINDOS

Aqui é o templo sagrado, em que nos permitimos desfrutar o contemplar da Vida, do Amor, da Alegria, do Perdão, da Gratidão, da Felicidade Plena, da verdadeira Paz ... tudo de bom. Navegue à vontade, deleite-se e se entregue plenamente com todo seu Ser. Um cantinho de amor, realizado para todos nós.

QUEM SOU EU?

EU sou presença Divina da Paz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina da Luz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina do Amor. Eu sou o EU

EU sou presença de Deus em ação. Eu sou o EU

EU sou a porta aberta do meu coração, que, nada, nem ninguém pode fechar. Eu sou o EU.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

VIBRAR O QUE DESEJA ATRAIR

De vez em quando ouço alguém falar que tentou utilizar a Lei da Atração, mas não funcionou. Só que a Lei da Atração atua a todo momento, é uma lei natural que nunca deixa de funcionar, seja atraindo coisas que você deseja ou coisas que você não deseja. Na verdade, o que a pessoa quer dizer é que ela tentou atrair algo e não conseguiu. Obteve, então, um resultado quenão desejava. Portanto, o que as pessoas querem saber é como utilizar a Lei da Atração a seu favor, atraindo exatamente o que a pessoa quer.

Existem muitos detalhes importantes na utilização da Lei da Atração. Eu vou resumir e enumerar 5 dos mais importantes e fundamentais passos para que você possa garantir um alto nível de sucesso ao acionar a Lei da Atração. São os passos que as pessoas bem-sucedidas utilizam, muitas vezes até de forma automática e inconsciente.

1 - O primeiro passo é saber exatamente o que você deseja. As pessoas sabem muito bem o que elas não querem.Elas conseguem se queixar e enumerar tudo que está insatisfatório em suas vidas. Mas é impressionante o número de pessoas que não sabem dizer o que elas realmente desejam. Quando você fica pensando e reclamando das coisas que você não quer, você acaba atraindo mais.

Então, descreva exatamente o que é que você deseja, com o máximo de detalhes possível. Por exemplo: vamos supor que você queira um emprego novo. Então, você vai descrever que cargo você quer, o salário, ambiente de trabalho, local e tudo mais que você conseguir detalhar. Coloque algo que seja muito bom, mas que também lhe pareça possível. Tem que ser algo que você consiga acreditar. Não adianta você colocar como desejo que você quer bater o recorde mundial dos 100m, se você nem é atleta e já passou da idade pra isso. É importante que você consiga acreditar no seu desejo. Pode ser algo que ninguém acredita que você vai conseguir, mas o importante é que você sinta que tem uma possibilidade de se tornar real. E não precisa você ter aquela fé 100%, inabalável. Se tiver essa fé 100%, ótimo. Mas se não tiver, basta que você apenas sinta que existe uma possibilidade daquilo se tornar realidade.

2 - O segundo passo é: foque apenas no que você quer. Isso significa que você vai parar de reclamar do que você tem ou deixa de ter agora. Conforme eu já falei anteriormente, a lamúria leva a criar mais da mesma situação que você não deseja. Depois de abandonar o hábito de ficar reclamando, você deve focar no que você deseja. Isso pode ser feito da seguinte forma: visualize aquilo que você deseja como se já fosse uma realidade. Sonhe acordado com o seu desejo por alguns minutos por dia. Pode ser apenas 5 minutinhos, já faz diferença. Você pode fechar os olhos e imaginar que aquilo já é uma realidade na sua vida. Quanto mais sentimentos positivos você conseguir gerar com essa visualização, maior vai ser o poder de criar e atrair essa realidade. O ápice dessa experiência, na qual ela gera o máximo de resultados, é quando você consegue sentir gratidão por aquilo que imaginou como se já estivesse presente na sua vida.

3 - Esse terceiro passo tem uma importância extrema e, se não for executado, pode sabotar totalmente os seus resultados. Esse passo fundamental consiste em você eliminar a negatividade que você carrega. Atraímos para nossa vida não somente o que pensamos no nível consciente. Atraímos principalmente o que está guardado no nosso inconsciente. E se temos muitas coisas negativas guardadas no nosso interior, no nosso histórico emocional, vamos atrair muita negatividade sem perceber. O inconsciente é sempre mais amplo e poderoso. Quando você faz os exercícios de visualização que citei no segundo passo, você está trabalhando em um nível mais superficial.

Por isso é importante que você libere as emoções negativas acumuladas que guarda do seu passado. Elas se juntam e formam uma sombra que ajudam a criar e atrair muitas situações de sofrimento. Sentimentos de medo, culpa, mágoa, tristeza, impotência, fracasso, rejeição, abandono, frustração e outros precisam ser dissolvidos do seu campo emocional. E a forma mais fácil e rápida de limpar essa negatividade é através da utilização da *EFT. É um trabalho que você deve fazer sempre para limpar cada vez mais o seu interior. Livre desse ímã de negatividade, fica muito mais fácil atrair o que você deseja.

4 - O quarto passo é desapegar. Desapegar significa ficar em paz agora, mesmo sem ter o que você desejou. Significa liberar toda a ansiedade e ser feliz neste momento. O apego é uma energia de escassez, de necessidade, dependência. E isso só atrai mais coisas negativas, ou age como uma barreira que impede você de atrair o que você quer. Quando o apego é liberado, o seu poder de criar e atrair uma realidade melhor se torna incomparavelmente maior. E é claro que chegar nesse estado não é fácil para a maioria. Por isso, novamente eu indico a prática do *EFT. Com a técnica, você consegue atingir esse estado de paz e desapego de uma maneira infinitamente mais fácil.

5 - O quinto passo é a ação. É possível que comecem a surgir oportunidades, coincidências, encontros com novas pessoas que vão facilitar a concretização do seu desejo. Você tem que aproveitar essas coisas e agir no momento certo. Mas também não fique esperando que essas coisas aconteçam. Aja, de forma desapegada e com alegria, para realizar o que você deseja. O processo de criação da realidade é sempre algo em conjunto entre você e o universo. Algumas coisas podem ser atraídas com pouca ou nenhuma ação sua, mas na maioria das vezes vai exigir bastante empenho da sua parte.

Existe muito mais para se aprofundar nesse tema. Mas, se você conseguir implantar esses passos, vai conseguir resultados práticos surpreendentes na vida, principalmente se você fizer bem a tarefa de limpar o seu interior com a *EFT.

Fonte: Andre Lima 

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

AMOR PRÓPRIO! O AMOR QUE TE MOVE!

Amor próprio não tem nada a ver com ser apaixonado por sua imagem no espelho  - amor próprio não é narcisismo!
Amor próprio tem a ver com exercitar suas escolhas, independentemente do que outros ou outras pensem ou digam.
Amor próprio tem a ver com seguir seu contentamento, mesmo que ele seja considerado tolo ou fútil por quem não habita o seu corpo e nem conhece o interior de sua alma.
Amor próprio é saber que, a despeito de tendências, ou de probabilidades, ou, ainda, das estatísticas que apontam que ir pelo caminho da direita é mais seguro, ou conveniente…
É saber que o seu, ah!,
O seu – o seu é o caminho da esquerda, e é caminhar por este caminho mesmo que
Poucos, ou nenhuns, caminhem contigo.
Porque você sabe o que te move, e ninguém mais.
Porque você conhece o que existe dentro do teu coração.
Engana-se quem pensa que é necessária beleza física para que o amor próprio exista – por mais que eu NUNCA tenha conhecido alguém que se ama de verdade e seja feio; vejam bem….
O amor próprio traz com ele uma harmonia ímpar, que não tem nada a ver com esteriótipos ou ícones.
Tem a ver com um contentamento que transborda pelos olhos, pelo sorriso, pelas orelhas até.
É como se cada poro da pele sorrisse a beleza que se sabe que existe do lado de dentro dos limites do corpo.
Não tem nada a ver com magreza, ou com gordura, ou com dentes tortos ou brancos, com cabelos hidratados, com ser careca, com ser alto ou baixo – que isso é a tridimensionalidade nos distraindo de ser quem somos.
Amor próprio tem a ver com respeitar as próprias escolhas e fazê-las conscientemente.
Que, se não, a vida é perdida. Que, se não, a vida é vazia.
Que, se não, a vida não é vivida: é sobrevivida!

terça-feira, 12 de agosto de 2014

CRISE CURATIVA


É relativamente fácil sentir-se grato quando coisas boas estão acontecendo e a vida está caminhando do jeito que queremos que caminhe. Então, assumimos com frequência, as coisas como certas. Parece muito bom arrumar um momento para manifestar nossa apreciação a outras pessoas, à terra, ao nosso poder superior, à vida.
Um desafio muito maior é entrar em contato com a gratidão quando estamos passando por um período difícil, ou a vida não está andando do jeito que achamos que deveria. Nestas épocas, é mais provável que nos sintamos magoados, confusos ou ressentidos, o que é perfeitamente natural. A gratidão é a última coisa que nos ocorreria num momento como este. Houve épocas, em minha vida que tive vontade de dar uma banana pro Universo, enquanto imaginava por que motivo ele me desferiria um golpe tão cruel.
No entanto, é interessante notar que, depois de passarmos por um período difícil e ao fazer um retrospecto perceber que houve algo de importante e necessário contido naquela experiência. Talvez não cheguemos a esta perspectiva senão meses ou até anos mais tarde depois de o fato ter ocorrido, mas no fim acabamos percebendo que houve uma lição importante que foi aprendida, ou talvez uma nova porta que se abriu em nossa vida, com um resultado de acontecimentos que, à época em que ocorreram, pareceram negativos.
Por exemplo a perda de um emprego pode os conduzir a cura espiritual ou emocional. O fim de um relacionamento pode nos oferecer a oportunidade de descobrir que precisávamos de um tempo para ficar sozinhos ou encontrar um relacionamento mais satisfatório.
Normalmente costumo chamar um período doloroso de nossa vida de uma crise que cura. Quando isto ocorre estamos deixando de lado algo velho, e nos abrindo para alguma coisa nova. Frequentemente, isso acontece porque já crescemos em termos de consciência, e não podemos mais viver segundo o jeito antigo.
Assim, se você estiver passando por uma crise curativa em sua vida, neste momento, estenda a mão e peça tanto apoio e amor quanto puder. Dê também permissão a si mesmo para experimentar, plenamente, todos os sentimentos que vierem à tona. Peça que a dádiva contida nessa experiência lhe seja revelada assim que você estiver pronto para recebê-la. E lembre-se que pouco tempo passará até que você ganhe perspectiva e possa sentir-se novamente grato à surpreendente jornada da sua vida.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

A DIFERENÇA ENTRE COBRAR E RECEBER AMOR

Todos nós conhecemos a necessidade de amar e ser amado. No entanto, quando esta necessidade se torna carência, há algo extra a ser alertado: estamos vulneráveis e desequilibrados.

A origem da carência afetiva se encontra em nossa dificuldade para receber amor. É como estar com fome e não ter estômago para digerir. Mas, como será que nosso "estômago afetivo" tornou-se tão pequeno? Fomos nos alimentando cada vez menos, à medida em que o alimento emocional tornou-se escasso ou invasivo. 

Em outras palavras, fomos instintivamente diminuindo nosso estado de receptividade ao associar a experiência de receber amor a vivências de insuficiência, abandono ou de um controle excessivo. Se nos sentimos manipulados ao receber alimentos, presentes, elogios, carícias e incentivos, associamos a idéia de receber com o dever de retribuir algo além de nossa capacidade ou vontade pessoal. Quem não se lembra de ter escutado advertências como: "Agora você já deve se comportar como um menino grande" ou "Se você comer todo o jantar, pode comer a sobremesa...". 

Estas frases parecem inocentes, mas revelam os condicionamentos pelos quais passamos a aprender que receber modula nosso modo de ser.

Filhos de pais intrometidos e controladores desde cedo aprendem a conter seus desejos, pois sabem que ao revelarem suas intenções acabarão tendo que abandonar seus planos para realizar as vontades de seus pais. Para garantir fidelidade frente aos seus desejos e gostos, diferentes de seus pais e orientadores, acabam se contraindo cada vez mais - por um instinto de autopreservação, necessário no processo de autoconhecimento e autoconfiança, distanciam-se de seus pais para conhecer a si mesmos.

Desta forma, com a intenção de nos proteger do excesso ou da falta de atenção diante de nossas necessidades de amarmos e sermos amados, fomos nos fechando, isto é, formando camadas protetoras contra os ataques diante da nossa vulnerabilidade. Este processo sutil e delicado tem um efeito bastante grave: ao estar mais atento no que estou recebendo do que no que desejo, acabo aprendendo a dar mais atenção ao mundo exterior que às minhas reais necessidades. 

A necessidade de ser amado faz parte de nosso instinto de sobrevivência, portanto, é algo natural, enquanto seres que vivem em sociedade. Mas em nossa sociedade materialista onde autonomia é sinônimo de maturidade, muitas vezes esta necessidade é vista como um sinal de imaturidade ou infantilidade. Vamos esclarecer este preconceito: amar só se torna infantil quando se torna uma exigência unilateral: quando queremos apenas ser amados. 

Estranhamente, quando quero algo do outro, deixo de perceber a mim mesmo. Quando preciso do outro, passo a controlá-lo. Então, ao invés de expressar o meu amor, passo a cobrar por atenção. No lugar de dizer que amo, digo o que falta no outro para me sentir amada.

Quantas discussões entre casais, pais e filhos estão baseadas nesta troca de intenções!

Vamos exemplificar melhor este drama. Quando o parceiro se distancia, por razões alheias à sua parceira, ela se sente abandonada. Então, no lugar de dizer: "Quero estar mais próxima de você", ela diz: "Você está distante!". Este seu modo de alertar o outro de sua carência é defensivo. Ela não está sendo aberta, nem transparente, pois detrás de sua reclamação há um desejo de controlá-lo, para que ele seja do modo como ela quer. Ele, sentindo-se pressionado, perde a espontaneidade e afasta-se cada vez mais. Ela sentindo-se carente, torna-se refém da atenção dele!

Quando nos tornamos reféns do comportamento alheio, deixamos de estar conectados ao nosso sentimento de amar e esperamos apenas ser amados. Em outras palavras, deixo de perceber o que estou sentindo em relação a ele e apenas me atenho ao que ele está demonstrando sentir em relação a mim. A expressão do afeto se contrai sob a pressão e gradualmente ambos perdem a espontaneidade.

Há uma diferença entre expressar claramente o que se quer e cobrar indiretamente o que se necessita. No momento em que simplesmente expresso meu desejo, desobrigo o outro de atuar. Assim, ele já não se sente mais pressionado a mudar e torna-se naturalmente disposto a retomar a relação.

Ao perceber nossas verdadeiras necessidades, desejos e intenções, liberamos o outro da carga de adivinhar o que secreta e indiretamente desejamos. Deixamos de imaginar o que precisamos e passamos a sentir nossas reais necessidades.

Este processo exige auto-observação. Muitas vezes, dar-se conta de algo que nos falta dói mais do que imaginávamos. Perceber nosso bloqueio em saber receber pode ser uma surpresa maior do que pensávamos. Mas, a cada momento que percebo uma limitação interior tenho a chance de mudar. Como?

Começando por admitir que receber é bom. Não é uma ameaça. Só a experiência pode nos afirmar o que queremos ou não. Precisamos aprender a sermos sinceros com nossas necessidades frente aos desejos alheios. Isso ocorre quando nosso sim é um sim verdadeiro.

Não precisamos deixar de ser quem somos ao receber algo intencional de outra pessoa. Não precisamos usar máscaras sociais nos comportando como é esperado de nós. Nem nos sentirmos insuficientes e inadequados se não estivermos em condições de retribuir. Podemos ser autênticos! 

Nos sentimos amados quando o outro nos aceita tal como somos. Portanto, dar amor, é abrir-se para receber o amor que o outro tem para lhe dar. Dar um espaço de si para acolher o outro em seu interior.

Fonte: Bel Cesar

domingo, 10 de agosto de 2014

O MEDO DAS DECEPÇÕES

Em algum momento da vida, todos nós teremos decepções. Essa é uma verdade inabalável, pois faz parte do contexto planetário e cultural em que vivemos. Sofreremos, nos machucaremos e choraremos as lágrimas de tristeza que lavarão nossas almas. 

A causa de nossas decepções passa pela expectativa que criamos em relação aos outros. Alguns dizem que não devemos reclamar do que nós mesmos permitimos que os outros nos façam, citando ainda que todo o mal que nos fazem é responsabilidade nossa. Embora haja uma parcela de verdade nessa afirmação, é importante compreender que, no contexto de falhas em que estamos inseridos, é praticamente impossível não depositar expectativas nas pessoas. 

Confiar nos outros faz parte da dinâmica da vida. Confiamos no namorado ou namorada que julgamos nunca nos abandonará ou decepcionará; mas e se houver um outro relacionamento mais feliz e intenso nos esperando? A decepção não terá sido apenas um instrumento de realização de uma bênção? Confiamos no chefe amigo quando consideramos que ele jamais se voltará contra nós; mas e se houver uma ocupação profissional mais digna e mais humana a nos aguardar no caminho? A decepção não terá sido apenas o meio que Deus encontrou de nos dar algo melhor? Confiamos nos amigos íntimos criando a expectativa de que jamais nos abandonarão em nossos momentos sombrios; mas e se de fato houverem amigos que ainda nem conhecemos, aguardando nossa chegada em suas vidas, capazes de nos proporcionar experiências muito mais plenas? Não terá sido a energia universal que usou mais uma vez a decepção para nos colocar diante do que merecemos mais? 

E o pior: passamos a ter tanta certeza de que a decepção foi um alerta para que não nos aventurássemos de novo em confiar mais uma vez em outras pessoas, que interrompemos no meio do caminho e por nossa conta os planos que Deus poderia estar fazendo para nos migrar de lugar. Vivemos o bom, passamos a merecer algo melhor, vem Deus, desmonta tudo daquele "bom" e nos coloca no caminho a oportunidade do "melhor". Mas nos decepcionamos no meio do processo, e travamos a bênção. 

É preciso confiar. Quem não confia não vive as experiências encantadoras do caminho, preocupado demais se elas serão eternas. Nada é eterno.

Portanto, é natural - embora violentamente doloroso - que alguém nos decepcione pelo caminho, fazendo-nos crer que "não deveríamos ter confiado naquela pessoa". Mas... será que não deveríamos mesmo? Enquanto confiávamos, e enquanto ela correspondia às nossas mais doces esperanças de amor, ternura, amizade, cumplicidade e paz, não foi tão bom? Foi! Esse é o ponto!

O problema é que nos esquecemos de ser gratos pelo que vivenciamos de positivo em nossas relações e criamos logo uma cápsula protetora que nos impedirá de correr riscos. Paulo Coelho diz que "É preciso correr riscos, seguir certos caminhos e abandonar outros. Nenhuma pessoa é capaz de escolher sem medo".

As decepções virão, tanto quanto o fim das coisas, a morte do corpo e tantas outras circunstâncias que fazem o tempero da vida ter sabor. Mas o importante é que não tenhamos medo de viver de novo as experiências com outros companheiros, outros chefes, amigos, porque de tudo o que vivermos, a decepção é o que menos importa.

Fácil? De jeito nenhum. Sempre digo em minhas palestras que quem "fala ao público" é quem mais precisa ouvir o que diz. Também tenho meus medos e receios de "novas decepções" e é óbvio que a coisa não é tão simples. Mas conscientemente é indispensável que saibamos: o mais importante é a experiência em seu ápice da satisfação.

Vivemos experiências fantásticas, somos profundamente decepcionados e passamos a ter medo de viver outras experiências fantásticas pelo puro receio de sermos decepcionados de novo. Mas será que vale a pena pagar o preço da reclusão infinita por medo da decepção, mesmo sabendo que só se tornará decepção se o que acontecer antes for tão intensamente espetacular? Vale a pena não participar do espetáculo pelo medo de que ele acabe, quando sabemos que vai acabar em algum momento? 

Chico Xavier dizia sempre: "Isso também passa". Porque tudo passa. O bom e o ruim. Se temos a consciência clara de que somos espíritos imortais a viver infinitas variações de experiências, por que ter medo de viver o novo "de novo" apenas porque o "velho" já passou e acabou? 

Todas as dores que dilaceram nosso coração, quando não nos aniquilam as potências criativas e não nos levam às raias do suicídio e da loucura, são poderosos recursos de fortalecimento que nos transformam, com o tempo, em gladiadores valorosos. Mas gladiadores para digladiar com quem ou com o que? Com todas as decepções do futuro, que sabemos que um dia virão. Pode ser daqui 5 dias, pode ser daqui 50 anos. Não temos como prever. Mas temos como escolher hoje viver a magia das novas possibilidades do agora. Viver os encantos e as histórias mágicas que podem acontecer entre uma e outra decepção, significa viver a vida com toda a intensidade e gratidão a Deus pela oportunidade que Ele nos dá de mesmo em meio às agruras do caminho, receber suas dádivas.

Pense nisso!