SEJAM TODOS MUITO BEM VINDOS

Aqui é o templo sagrado, em que nos permitimos desfrutar o contemplar da Vida, do Amor, da Alegria, do Perdão, da Gratidão, da Felicidade Plena, da verdadeira Paz ... tudo de bom. Navegue à vontade, deleite-se e se entregue plenamente com todo seu Ser. Um cantinho de amor, realizado para todos nós.

QUEM SOU EU?

EU sou presença Divina da Paz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina da Luz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina do Amor. Eu sou o EU

EU sou presença de Deus em ação. Eu sou o EU

EU sou a porta aberta do meu coração, que, nada, nem ninguém pode fechar. Eu sou o EU.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

VIVER UMA VERDADEIRA EXPERIÊNCIA AMOROSA

Viver uma verdadeira experiência amorosa é um dos maiores prazeres da vida. Gostar é sentir com a alma, mas expressar os sentimentos depende das idéias de cada um. Condicionamos o amor às nossas necessidades neuróticas e acabamos com ele. Vivemos uma vida tentando fazer com que os outros se responsabilizem pelas nossas necessidades enquanto nós nos abandonamos irresponsavelmente.


Queremos ser amados e não nos amamos, queremos ser compreendidos e não nos compreendemos, queremos o apoio dos outros e damos o nosso a eles. Quando nos abandonamos, queremos achar alguém que venha a preencher o buraco que nós cavamos. A insatisfação, o vazio interior se transformam na busca contínua de novos relacionamentos, cujos resultados frustrantes se repetirão. 

Cada um é o único responsável pelas suas próprias necessidades. Só quem se ama pode encontrar em sua vida Um Amor de Verdade.

Fonte: Zíbia Gasparetto http://pensador.uol.com.br/frase/M/Tk5NDA

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

A MAGIA DAS ÁRVORES


Árvores. A mera presença delas desperta uma paz e um sossego na alma humana. Esse é um segredo que explica por que –  desde os tempos mais remotos – em todos os cantos do mundo, os sábios e místicos  têm usado florestas como locais de refúgio e de inspiração.

Há uma relação natural e instintiva entre a árvore e o homem. Até os seus modos de respirar se completam. Aquele que medita pode aprender com as árvores uma sábia e serena imobilidade. Na antiga Índia, conta a lenda que Gautama Buda alcançou a iluminação ao pé de uma grande árvore chamada Bodhi, símbolo da sabedoria universal. Sentou-se ali em um entardecer, foi saudado amorosamente pelos seres da floresta, e travou sua batalha final. No momento da aurora, venceu  definitivamente a ilusão e a ignorância.

É difícil imaginar seres tão benéficos quanto as árvores.  Elas embelezam a paisagem, dão sombra, madeira, frutas, e são o refúgio e abrigo de pássaros e outras espécies de animais. Comunicam o subsolo com a atmosfera e purificam o ar.  Atraem nuvens, regulam as chuvas, estabilizam o clima e garantem a umidade do solo. Combatem a erosão e evitam o excesso de ventos.
Mas, além das suas funções vitais e práticas, a árvore tem uma forte natureza mágica. Ela é universalmente considerada um símbolo do relacionamento entre céu e terra. Com sua estrutura vertical – o tronco – a árvore estabelece um eixo simbólico de ligação entre o mundo físico e o mundo divino.  Por outro lado, seus galhos, ramos, folhas e frutos reúnem toda uma comunidade de aves, insetos, répteis e pequenos mamíferos, o que é um símbolo da infinita diversidade da vida.

Naturalmente, o Paraíso da tradição judaico-cristã é um bosque. Ali, segundo  Gênesis, II,  “Deus fez crescer do solo  toda espécie de árvores formosas e boas de comer”. Porém, há duas árvores que se destacam nesse local sagrado. Uma delas é a árvore da sabedoria, que dá o conhecimento do bem e do mal.  A outra é a árvore da vida, que simboliza a imortalidade. 
Estas duas árvores não são inteiramente exclusivas da Bíblia: em seu tratado sobre história das religiões, Mircea Eliade destaca que os antigos babilônios também situavam duas árvores na entrada leste do Céu. Uma era a árvore da vida, e a outra a da verdade.  

No Bhagavad Gita hindu (Cap. XV), o Universo é uma árvore invertida que tem suas raízes no céu e suas folhas e frutos na Terra. Seu nome é Asvartha, e sua imagem simboliza a manifestação concreta da vida cósmica.  A mesma árvore com raízes no céu e frutos na terra aparece sob o nome de Yggdrasil no folclore dos países do Norte da Europa.

Do ponto de vista microcósmico, essa árvore mitológica representa cada alma humana, cujas origens e raízes estão na eternidade, mas cujas folhas e frutos são as atividades práticas do mundo concreto.
Mas, macrocosmicamente, esta árvore simboliza o universo material como um todo, que surge periodicamente do mistério e do mundo oculto para florescer em uma vida física e espiritual infinitamente variada.
Cada ser humano, como cada árvore, é uma miniatura e um resumo do universo. Esse é um dos motivos pelos quais temos tanto a ganhar convivendo com as árvores. A experiência de comunhão com elas faz parte de uma comunhão maior com toda a natureza e liberta a alma humana de seu sofrimento. John Muir, o grande pioneiro da preservação ambiental, deu seu testemunho a respeito.
Certo dia, no final do século 19, John estava decepcionado com alguns  seres humanos. Para recuperar a consciência da sua unidade interior com todas as formas de vida, ele foi nadar sozinho em um grande lago, em região desabitada. Mais tarde, contou: “Foi o melhor batismo de água que jamais experimentei”.  Ao sair do lago, ele olhou para o  norte  e viu as montanhas. Observou como as curvas suaves do vale desciam até mergulhar nas águas do lago.  Então decidiu: “Agora terei outro batismo. Vou mergulhar minha alma no alto céu. Avançarei entre os pinheiros, entre as ondas de vento do topo das montanhas”. Para Muir, não havia templo melhor que a natureza a céu aberto. 

A árvore é cantada em prosa e verso nas mais diferentes culturas, e está presente nas imagens primordiais das várias religiões. O taoísmo ensina que uma árvore sagrada, um pessegueiro, cresce na montanha K’un-lun e floresce uma vez a cada mil anos. São necessários três mil anos para que o fruto desse pessegueiro amadureça. O seu pêssego milenar é grande como um melão, mas  vermelho e brilhante. Uma mordida nele é suficiente para que a pessoa prolongue sua vida até mil anos. Só os imortais, que alcançaram a sabedoria eterna, têm as credenciais necessárias para alimentar-se com o fruto do pessegueiro em flor.

Era nas florestas que os sábios taoístas, budistas e hindus se refugiavam, mantendo-se afastados ao mesmo tempo da sociedade mundana e das burocracias religiosas.  Também os magos druídas desenvolveram sua sabedoria nas florestas.  
O humilde e silencioso crescimento de cada árvore é um símbolo cósmico da transformação do que é pequeno no que é grande, do que é potencial no que é real. No Novo Testamento, Jesus afirma que o Reino dos Céus é “semelhante a um grão de mostarda que um homem tomou em suas mãos e lançou em sua horta; ele cresce, torna-se árvore, e as aves do céu se abrigam em seus ramos” (Lucas, 13: 18).

Mas a popularidade universal das árvores não impediu a sua constante destruição em função de interesses materiais de curto prazo. 
No mundo antigo, as novas civilizações surgiam  saudáveis em regiões bem florestadas. Algum tempo depois, as populações já se multiplicavam e o consumo de madeira crescia excessivamente. As árvores eram usadas como  lenha – algo indispensável para fundir metais –  e também como material para construir casas e  barcos.

É verdade que o mundo grego já procurava proteger suas florestas desde Aristóteles. As cidades da Grécia tinham os seus arvoredos sagrados,  equivalentes aos parques nacionais de hoje. Mas, apesar das cautelas, esses bosques intocáveis foram destruídos.   A decadência de Atenas, a partir de 404 a.C. está relacionada com o esgotamento das suas florestas durante as guerras.
Cada sociedade que ganhava poder e influência usava a guerra como meio de expandir-se. Então as reservas florestais eram usadas para fundir metais, para produzir armas e construir navios de combate. O  desmatamento descontrolado  provocava a erosão do solo, que destruía a produtividade agrícola, provocando a decadência da sociedade e finalmente a sua derrota nas guerras.  Por isso, Helena Blavatsky escreveu que a decadência de uma civilização se segue à destruição das suas florestas tão inevitavelmente quanto a noite segue o dia.
O mundo romano, como a sociedade grega, devia sua força às árvores. A floresta era considerada mãe de Roma. Todo o crescimento do império romano se baseou sobre o uso das florestas e de outros recursos naturais, no seu próprio território e nos territórios de povos distantes. Mas valeu a regra geral e o caso de Roma não foi uma exceção: no seu devido tempo, a destruição das florestas e da base ecológica da vida ajudou a provocar a decadência e o fim do vasto império que dominava o  mundo.

Ao longo de milênios, enquanto alguns cortavam as árvores, outros as viam como seres sagrados. Com seu charme encantador, elas sempre inspiraram sentimentos religiosos. Na Inglaterra, só no século 11 a Igreja cristã, finalmente, decretou que era “pecado” construir um santuário em torno de uma árvore. Mas em 1429, o clérigo de Bungay ainda sustentava que as imagens religiosas não tinham muito valor, e que as árvores tinham mais energia e virtude, “sendo mais adequadas ao culto do que pedras  ou madeira morta esculpida com a forma de um homem”. Alguns dos primeiros protestantes  consideravam que se podia rezar tanto nos bosques como nas igrejas.

Quando a madeira começou a escassear na Inglaterra do século 17, surgiu a prática do reflorestamento e a preservação florestal ganhou força. A admiração pelas árvores também se apoiava em certos mitos cristãos, na época considerados literalmente verdadeiros. Em 1670, por exemplo, John Smith, especialista em silvicultura, sustentava que alguns carvalhos ingleses ainda vivos haviam surgido no primeiro verão depois do Dilúvio, e que uns poucos entre eles eram, inclusive, “do momento da Criação do mundo”.

Exageros à parte, os fiéis das paróquias inglesas faziam uma peregrinação anual. Durante a caminhada, paravam de quando em quando diante de um carvalho de maior porte para ler as escrituras e  rezar ao pé da  árvore, que consideravam sagrada. O poeta inglês Alexander Pope escreveu que uma árvore  é “uma coisa mais nobre do que um príncipe em traje de coroação”. As árvores eram temas de livros. Plantá-las era um esporte em toda a Europa. Essa tendência cultural compensou, em parte, a devastação causada pela revolução industrial, cuja poluição ambiental era extrema.

O que dizer do Brasil? Nosso país deve seu nome a uma árvore. Depois de 500 anos de desmatamento, ainda  somos donos de mais da metade da maior floresta tropical do mundo. As árvores ocupam lugar central em nossa história, nossa economia e nossa cultura. As lendas tradicionais falam de Curupira, o deus que protege as florestas brasileiras. Ele é um pequeno índio com os pés voltados para trás, e seu corpo não tem os orifícios necessários para as excreções indispensáveis à vida. Por isso, o povo do Pará o chama de muciço. No Amazonas, Curupira é visto como um pequeno índio de quatro palmos de altura, careca, mas com o corpo coberto de pelos. No rio Tapajós, ele tem apenas um olho. O pequeno deus Curupira é dotado de uma força extraordinária. Para experimentar a resistência das árvores antes de uma tempestade, ele bate nelas com o calcanhar. Curupira tanto mostra a caça como a esconde. Sua função é proteger a mata e seus habitantes. Todo aquele que derruba ou estraga inutilmente as árvores é punido por ele com o castigo de caminhar indefinidamente pelo bosque sem poder lembrar do caminho de casa.  Por isso era temido pelos  indígenas. “Curupira foi o primeiro duende selvagem que a mão branca do europeu fixou em papel e comunicou a países distantes”, escreveu Luis da Câmara Cascudo. José de Anchieta já o citava em uma carta de 1560. Mas seu nome tem variações: no Maranhão,  esse deus da floresta se chama Caipora.  Ele tem  uma presença marcante nas lendas do sul brasileiro, e ganha o nome de Curupi  no Paraguai e na Argentina.

Os mitos brasileiros registram o conceito de caapora (caipora no norte e nordeste) para designar genericamente qualquer um dos espíritos da natureza que aparecem nas florestas. Mas Caapora também está associado aos pequenos animais selvagens, enquanto que Anhanga é o espírito que protege os animais maiores, como a paca, a anta, a capivara e o veado. A caipora nordestina é mulher, aparece quase sempre montada em um porco-do-mato, e ressuscita os animais abatidos.

O simbolismo universal das árvores é rico e complexo –  e estimula a busca da sabedoria. Cada espécie de árvore irradia uma influência e uma vibração próprias, que os seres humanos buscam descrever com palavras.  O espírito do cipreste, por exemplo, representa a imortalidade. O pinheiro, a árvore escolhida para as festas de Natal, é outro símbolo da vida espiritual.  A acácia representa a verdade, assim como o sicômoro simboliza a bondade.   O carvalho é a árvore de Zeus, de Júpiter, e simboliza a força divina e o eixo do mundo. A aveleira, que dá a avelã, representa a fertilidade e ainda fornece a madeira de que são feitas as varinhas mágicas. A figueira e a oliveira simbolizam a abundância. A figueira também pode representar o eixo do mundo, como o carvalho. A videira é uma árvore sagrada tanto na tradição egípcia como na antiga Israel, e alguns a associam à Árvore da Vida. A mamona –  que aparece na breve história bíblica de Jonas – simboliza a imprevisibilidade do futuro e nos ensina o desapego. Ela nos faz lembrar que,   apesar das aparências, a  vida  raramente é linear e contínua.  

Os significados e as influências espirituais das árvores são inesgotáveis.  Em diferentes momentos da nossa vida, cada árvore – em um parque, uma rua ou um quintal – traz a nós mensagens diferentes. Devemos estar abertos ao diálogo silencioso com estes seres benéficos. Há inúmeras vantagens nisso.
Segundo o filósofo Plotino, todas as plantas buscam a felicidade. De fato, a filosofia esotérica ensina que, assim como os animais mais evoluídos já fazem força para aproximar-se do desenvolvimento mental, as plantas, por sua vez, avançam no sentido do desenvolvimento das emoções.

Ora, as árvores estão entre os habitantes mais sábios e evoluídos de todo o reino vegetal. Há inúmeros relatos de que elas são capazes, à sua maneira, não só de receber os nossos sentimentos de amizade mas também de responder a eles. Nossa pobre inteligência humana só tem a ganhar quando percebemos a inteligência das árvores. O conteúdo das lições que elas nos trazem, porém, depende da nossa capacidade de deixar de lado as coisas pequenas, que pensamos que conhecemos, e de abrir-nos para a magia da vida. 

Fonte: http://www.filosofiaesoterica.com/ler.php?id=216#.USkqXR0p_zk  por  Carlos Cardoso Aveline

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

PRÉ-OCUPAÇÃO

Desperdiçamos, por consequência, tempo e energias precio­sas, obcecados com os eventos do porvir, sobre os quais não temos qualquer tipo de comando, pois olvidamos que tudo que podemos e devemos dirigir é somente nossas próprias vidas.
São realmente diversas as preocupações sobre as quais não temos nenhum controle: a doença dos outros, a alegria dos filhos, o amor das pessoas, o julgamento alheio sobre nós, a morte de fami­liares e outras tantas. Podemos, porém, nos “pré-ocupar” o quanto quisermos com essas questões, que não traremos a saúde, a felici­dade, o amor, a consideração ou mesmo o retorno à vida, porque todas elas são coisas que fogem às nossas possibilidades.
Outra questão é quando passamos por enormes dese­quilíbrios causados pelo desgaste emocional de nos ocuparmos an­tes do tempo certo com coisas e pessoas, o que ocasiona insô­nias, decepções e angústias pelo temor antecipado do que poderá vir a acontecer no amanhã.
Não confundamos “pré-ocupação” com “previdência”, por­que se preparar ou ser precavido para realizar planos para dias vindouros é tino de bom senso e lógica; mas prudência não é preocupação, porque enquanto uma é sensata e moderada, a outra é irracional e tolhe o indivíduo, prejudicando-o nos seus projetos e empreendimentos do hoje.
Nossa educação social estimula o vício do “pensamento preocupante”, principalmente no convívio familiar, onde teve iní­cio o fato de relacionarmos preocupação com “dar proteção”.
Passamos a nos comportar afirmando: “Lógico que eu me preocupo com você, eu o amo”, “Você tem que se preocupar com seus pais”, “Quem tem filhos vive em constante preocupação”.
Pensamos que estamos defendendo e auxiliando os entes queridos, quando na verdade estamos confinando-os e prejudican­do-os por transmitir-lhes, às vezes, de modo imperceptível, medo, insegurança e pensamentos catastróficos.
Não estejais inquietos pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. A cada dia basta seu mal”.
O Criador provê suas criaturas como necessário, porquanto seria impossível a Natureza criar em nós uma necessidade sem nos dar meios para supri-la. “Vede os pássaros do céu, vede os lírios dos campos”.
Além do mais, pedia-nos que fizéssemos observações de como a vida se comporta e que deixássemos de nos “pré-ocupar”, convidando-nos a olhar para nossa criação divina que a todos acolhe.
O Mestre queria dizer com essas afirmativas que tudo o que vemos tem ligação conosco e com todas as partes do Universo e que somos, em realidade, participantes de uma Natureza comum. As mesmas causas que cooperam para o benefício de uns, cooperam da mesma forma para o de outros. Quando há confiança, existe fé; e é essa fé que abre o fluxo divino para a manutenção e prosperida­de de nossa existência, dando-nos juntamente a proteção que buscamos em todos os níveis de nossa vida.



quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

CONEXÃO COM DEUS - A ligação com Deus como fonte de felicidade

Deus, essa força que assim denominamos para representar a Fonte Maior ou Mente Divina, não quer necessariamente que sejamos evangélicos, espíritas, budistas, católicos, umbandistas ou de qualquer religião que seja. Deus nos quer bem, Ele quer que sejamos felizes e que a nossa luz interior, nossa essência primordial fique acesa e forte. Se vamos manter essa chama Divina viva pela influência de uma ou outra religião, a escolha é sempre nossa. Também não há um impedimento contra seguir um caminho religioso, assim como não existe uma força que nos obriga a seguir uma filosofia espiritual específica. Existe apenas, dentro e fora de nós, um fluxo de força criadora querendo nossa ascensão à luz, no sentido do bem maior e da nossa felicidade integral.


Assim como um pai amoroso quer o bem dos seus filhos queridos, Deus também quer que sejamos alegres, plenos, realizados.
Deus Pai/Mãe, a Energia Maior, é a Fonte da Vida que deseja unicamente nos alimentar, nos iluminar. Essa é uma verdade suprema, uma lei maior da Existência.

Toda dificuldade, dor, sofrimento, doença, escassez, dúvida, dívida, equívoco, irritação, melancolia, medo, tristeza só vem quando fechamos as portas que nos ligam a Deus. Isso quer dizer: quando interrompemos a CONEXÃO.
Conexão que nos alimenta de vida, amor, clareza mental, discernimento, poder de criação, abundância, prosperidade e sucesso.
A causa de todos esses males tem origem no constante erro, que de tão corriqueiro já se tornou um hábito: esquecermos que somos uma só força em união com Deus e agirmos como se fossemos consciências isoladas, separadas do Todo.

Essa separação da qual nos "trajamos" ilusoriamente é a causa de todos os danos da nossa experiência de vida.
Somos pessoas de pouca fé - no sentido da ligação espiritual que essa expressão significa - ou quase nenhuma crença na força que nos alimenta. Podemos chamar de Cristo, Deus, Existência, Tao, Grande Mistério, Espírito Santo. O nome não importa, a CONEXÃO é o que realmente importa, porque nos remete a força, ao poder o qual estamos essencialmente ligados. 

Atitudes simples, condutas igualmente simples, podem ampliar muito nossa capacidade de sentir essa luz, por consequinte, poderemos ser mais plenos, em todos os sentidos.

CONEXÃO é o segredo da plenitude. CONEXÃO é uma ligação, intencional, mental, sentimental com a Fonte Maior, que acontece naturalmente pela força do desejo focado de estar sintonizado (a) com Deus.

Faça um desafio a você mesmo (a) agora, um experimento inocente.

- Pense em Deus nesse momento, sem dar nome a Ele.
- Direcione seu pensamento, seu sentimento, sua intenção para a Fonte Maior e diga a você mesmo (a): Eu quero sentir essa conexão agora. Eu gosto de saber que estou ligado (a) a essa força.
- Não pense especificamente em nenhum ser, santo, mestre.
- Eleve seu desejo, que deve ser expressado do fundo da sua alma, para o universo, imaginando como se ele fosse uma usina de força, que se corresponde com você nesse momento, lhe abastecendo com vida e saúde em todos os aspectos de sua existência.
- Se você aprender a fazer dessa sintonia a sua rotina, de forma continuada, permanente, então, você sempre será uma pessoa feliz, próspera e livre.
Isso é CONEXÃO, a sua fonte de cura, amor e felicidade. Porque tudo é uma única força e, quando nos separamos dela, tornamo-nos fracos. Uma vez unidos, coesos a essa Fonte Maior, somos indestrutíveis.
Experimente a CONEXÃO, você vai se iluminar.

RELEMBRANDO A CONEXÃO

Talvez não estivesse nos planos do Grande Espírito Criador a ideia da construção de um material escrito que falasse da Conexão e sua importância, porque qualquer ser minimamente consciente deveria saber que sem essa sintonia com a Força Maior, a vida não fluiria dentro de nós, portanto, é quase que uma incoerência falar de algo vital, essencial, assim como o ar que respiramos, mesmo porque, se não houvesse essa ligação entre qualquer ser e o Criador, obviamente esse primeiro jamais existiria. Sem essa ligação com a força de vida que nos alimenta, e que abastece tudo e todos, nada seria possível. Então, parece até inconcebível imaginar que um dia falharíamos nessa tarefa! Infelizmente, falhamos todos os dias, por isso nunca é demais aprofundar sobre um tema tão importante.

Não é difícil perceber que temos uma programação interior que nos leva sempre, mesmo que não tenhamos consciência, a buscar constantemente CONEXÃO com a Fonte Maior.

Quando batemos a canela no canto da cama, instintivamente levamos a mão ao ponto dolorido, com o objetivo de gerar alívio.

Quando sofremos, nos sentimos mal, choramos, nos recolhemos em reflexões, para nos centrar e nos equilibrar.

Quando a doença surge, os nossos corpos pedem descanso, tratamento, refazimento.

Quando chega a noite, sentimos a necessidade do sono e do repouso reciclador da força da vida.

Quando estamos com fome, o alimento nos renova, nos sacia.

Quando estamos carentes, queremos um colo, um amigo, um ombro para chorar.

Todos esses hábitos carregam mensagens incutidas que demonstram claramente o mecanismo natural instintivo, de que sempre buscamos a Fonte. E se buscamos esse manancial é porque não estamos ligados a Ele, ou no mínimo temos dificuldades em nos manter nessa ligação. Portanto, toda crise, dor, sofrimento, revela uma quebra dessa sintonia , que é a causa raiz de toda mazela humana.

Não existem mistérios, complexidades ou desafios instransponíveis nessa tarefa, porque todo ser tem internamente essa programação, todavia, estamos destreinados, desacostumados a viver a vida em conexão com a Fonte.

Nosso desafio é relembrar o que está impregnado em nossas células físicas e espirituais: na conexão constante e consciente está a receita para uma vida feliz e plena de todas as qualidades e virtudes que precisamos.

O desafio lançado a todos nós é o de reaprender a viver, começar de novo, mesmo que tímida e lentamente, começar a considerar que a nossa ligação com a Fonte é inquestionável uma tarefa que deve ser sempre priorizada ante a qualquer outra. 

Uma vez que aceitemos essa verdade natural e passemos a agir condizente, uma força luminosa muito intensa passará a nos sinalizar o caminho de uma vida simplesmente maravilhosa: uma vida em CONEXÃO!

Fonte: por Bruno J. Gimenes  http://www.luzdaserra.com.br/1066/conexao/

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

ACEITAÇÃO E ENTREGA - Echart Tolle

Sempre que puder, olhe para dentro de si mesmo e procure ver se você está inconscientemente criando um conflito entre as circunstâncias externas de um determinado momento onde você está, com quem está ou que está fazendo e os seus pensamentos e sentimentos. Você consegue sentir como é doloroso ficar se opondo internamente ao que é?


Quando reconhece esse conflito, você percebe que agora está livre para abrir mão dessa guerra interna infantil. Já foi dito: Aonde quer que vá, você se leva . Em outras palavras: você está aqui. Sempre. Será que é tão DIFÍCIL ACEITAR ISSO?

O não reativo e habitual fortalece o ego, o EU autocentrado. O SIM o enfraquece. Seu ego não é capaz de sobreviver à entrega. Você consegue perceber qualquer indício interior que revele que você não quer fazer o que está fazendo? Se isso acontece, você está negando A VIDA, e é impossível chegar a um bom resultado. Se você percebe esse indício, é capaz também de abandonar essa vontade de não fazer e se entregar ao que faz?

Fazer uma coisa de cada vez , como o mestre definiu, significa dedicar-se plenamente ao que está fazendo. É um ato de entrega uma ação PODEROSA. Quando você aceita o que é, atinge um nível mais profundo. Nesse nível, tanto seu estado interior quanto sua noção de eu não dependem mais dos julgamentos feitos pela mente do que bom ou ruim . A aceitação e a entrega se tornam muito mais fáceis quando você percebe que todas as experiências são fugazes e se dá conta de que o mundo não pode lhe oferecer nada que tenha um valor permanente. Ao aceitar e entregar-se, você continua a conhecer pessoas e a se envolver EM EXPERIÊNCIAS E ATIVIDADES, MAS SEM OS DESEJOS E OS MEDOS DO eu AUTOCENTRADO. Ou seja, você deixa de exigir que uma situação, uma pessoa, um lugar ou um fato o satisfaçam ou façam feliz. A natureza PASSAGEIRA e IMPERFEITA de tudo pode SER COMO É.

Quando você aceita totalmente o MOMENTO PRESENTE, quando deixa de discutir com o que é, a compulsão de pensar DIMINUI e é substituída por uma CALMA ATENTA. Você fica plenamente consciente, mas sua mente não dá qualquer rótulo para esse momento. Quando você deixa de resistir internamente, abre-se para a consciência livre de condicionamentos, que é infinitamente maior do que a mente humana. Essa vasta inteligência pode então se expressar através de você e ajudá-lo tanto por dentro quanto por fora. É por isso que, ao parar de resistir internamente, você costuma achar que as coisas melhoraram. A entrega consiste em entregar-se a esse momento, e não a uma história através da qual você interpreta esse momento e depois tenta se conformar com ela.

Será que sua mente vai INVENTAR uma história que diz: A vida foi dura e injusta comigo. Eu não mereço . Ou será que você é capaz de aceitar esse momento tal como é e não confundi-lo com uma história que sua MENTE INVENTOU a partir da situação real?  Mesmo nas situações APARENTEMENTE mais inaceitáveis e dolorosas existe um profundo bem. Dentro de cada desgraça, de cada crise, está a SEMENTE DA GRAÇA.

Há situações em que nenhuma resposta ou explicação satisfaz. Nesses momentos a VIDA parece perder o sentido. Ou alguém em desespero pede sua ajuda e você não sabe o que dizer ou o que fazer. Quando você aceita plenamente que não sabe, desiste de lutar para encontrar a resposta usando o pensamento de sua MENTE LIMITADA. Ao desistir, você permite que uma inteligência maior atue através de você. Até o pensamento pode se beneficiar com isso, pois a inteligência maior flui para DENTRO DELE E O INSPIRA. Às vezes, entregar-se significa desistir de querer entender, e sentir-se bem com o que você NÃO SABE.

Você conhece pessoas cuja maior função na vida parece ser cultivar a própria infelicidade, fazer os outros infelizes e espalhar infelicidade? Perdoe essas pessoas, pois elas também fazem parte do despertar da humanidade. O PAPEL delas é INTENSIFICAR O PESADELO DA CONSCIÊNCIA AUTOCENTRADA DA RECUSA à aceitação e à entrega. Não há uma escolha DELIBERADA na atitude delas. Essa atitude não é o que ELAS SÃO.

Pode-se dizer que a entrega é a transição interior da resistência para a aceitação, do NÃO para o SIM. Quando você se entrega, a noção que tem de si mesmo muda. O eu deixa de se identificar com a reação ou um julgamento mental e passa a ser um ESPAÇO em torno da reação ou do julgamento. O eu não se identifica mais com a forma, o pensamento ou a emoção; e você se reconhece como algo sem forma: O ESPAÇO DA CONSCIÊNCIA .

Qualquer coisa que você aceite plenamente vai levá-lo à paz, o que inclui a aceitação daquilo que você não consegue aceitar, daquilo que você está RESISTINDO. DEIXE QUE A VIDA SEJA.

Fonte: Echkart Tolle