SEJAM TODOS MUITO BEM VINDOS

Aqui é o templo sagrado, em que nos permitimos desfrutar o contemplar da Vida, do Amor, da Alegria, do Perdão, da Gratidão, da Felicidade Plena, da verdadeira Paz ... tudo de bom. Navegue à vontade, deleite-se e se entregue plenamente com todo seu Ser. Um cantinho de amor, realizado para todos nós.

QUEM SOU EU?

EU sou presença Divina da Paz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina da Luz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina do Amor. Eu sou o EU

EU sou presença de Deus em ação. Eu sou o EU

EU sou a porta aberta do meu coração, que, nada, nem ninguém pode fechar. Eu sou o EU.

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quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

O AMOR QUE VOCÊ RECEBE, NÃO É IGUAL AO AMOR QUE VOCÊ DÁ


Que você e todo mundo quer ser feliz no amor, isso é óbvio! E até deveria ser óbvio também se sentir merecedor dessa felicidade na área afetiva. Mas, pelas mais diferentes e inimagináveis razões, muita gente, bem lá no fundo, não se sente merecedora!

E o maior problema, na verdade, talvez nem seja não se sentir. Porque pra isso existe solução. O maior problema é a pessoa achar que merece, mas viver como se não merecesse. Ou seja, nem saber que está agindo como alguém que aceita migalhas, que implora amor, que não coloca limites para o outro, que não sabe dizer 'não', que desconsidera seus desejos, engole sapos atrás de sapos, e está sempre se sentindo inferior, menos do que os outros.

É a típica pessoa insegura, com baixa autoestima, mas que veste uma máscara de forte, segura e confiante e vai vivendo aos trancos e barrancos. Só que sua aparência não é suficiente para que ela pare de se sentir sempre com uma dor no peito, com uma tristeza que faz doer a garganta, com uma sensação de que o melhor da vida está a uma distância impossível de alcançar.

Pois é, se você se sente assim, a questão é uma só: enquanto você não enxergar a si mesmo, incluindo suas qualidades e suas limitações, acolhendo, respeitando e amando quem você é, ninguém mais vai saber fazer isso. Simplesmente porque as pessoas nos tratam exatamente como a gente mesma se trata. É inconsciente e infalível!

Se você vive se criticando, se julgando e se rotulando, se vive com medo de falar o que pensa, de incomodar ou de se colocar e ser humilhado, então é assim, exatamente assim que a pessoa com quem você se relacionar vai tender a tratar você. Essa é a mensagem que ela recebe sem nem perceber. É isso que ela termina vendo em você, apesar de sua aparência talvez forte e segura.

E, no final das contas, é para isso que servem os relacionamentos: para nos mostrar de que forma temos nos tratado. Porque a qualidade do amor que recebemos é exatamente a mesma qualidade do amor que damos a nós mesmos. Mas a maioria das pessoas ainda acredita que recebe o mesmo amor que dá aos outros. Não! A gente recebe o mesmo amor que dá a si mesma. Essa é a matemática. Essa é a fórmula. 

Você pode tratar o outro super bem, ser uma pessoa carinhosa, atenciosa e fiel. Mas se você não se tratar super bem, não ser carinhosa, atenciosa e fiel a si mesma, aos seus sentimentos e desejos, ao que pensa e quer, então o outro não saberá como lhe tratar diferente disso. 

E quer saber? Bem lá no fundo, você já sabia disso! Você sabe que quando se valoriza e se respeita, o outro fica a fim, admira quem você é e, se não rolar namoro, rola ao menos uma gratificante e prazerosa amizade! Daquelas que fazem o encontro valer a pena pelo simples fato de te mostrar que se não foi dessa vez, você está ainda mais e mais perto de viver o amor que você deseja com quem tem absolutamente tudo a ver com você!

Fonte por Rosana Braga

quinta-feira, 9 de abril de 2015

QUANDO SERÁ MINHA VEZ?




Mais uma vez alguém passa na minha frente, pega meu lugar e eu congelo. Um misto de orgulho e complexo de inferioridade se confundem dentro de mim. Ao mesmo tempo, eu abro mão achando que o outro precisa mais, que eu estou bem e posso ficar sem; por outro lado, estou sofrendo, querendo receber, ser vista, ser cuidada, ser respeitada. 

De tanto repetir esses comportamentos e atitudes em vários contextos na vida, chegou um momento em que algo aflorou tempestivamente e me deparei com a pergunta: quando será minha vez? Isso foi intrigante, pois nem ao menos me dava conta que estava atuando assim na vida e que essa era a resposta condicionada que eu dava diante de minhas necessidades. Responder abrindo mão, sem lutar, sem reivindicar, sem me colocar no meu lugar e respeitar isso. 

Criada pela avó que já tinha muitos filhos, certamente eu era vista como mais uma, dentre tantos. Habituei-me a me virar sozinha enfrentando meus desafios e fui crescendo achando que tinha que dar conta de mim mesma e que não adiantava pedir. Era a minha realidade e desenvolvi o mecanismo de autodefesa para lidar melhor com as fragilidades que surgiam. Isso foi se transformando aos poucos em couraças, em pontos de congelamento no corpo e nas emoções, e passei a elaborar meus sentimentos e reações de maneira mental e estrutural. Era como me via e me percebia. 

Suplantando minhas necessidades, voltei-me para o outro; e o foco passou a ser a dor alheia. Era um convite, para ver mais o outro do que eu mesma. E fui seguindo, aparentemente tudo estava indo bem, como um dom e uma habilidade que tinha e era natural seguir. Sim, essa habilidade existe, não resta dúvida, mas algo ficou esquecido, não visto. Meu trabalho é o grande laboratório que me permite olhar no espelho muitas vezes e isso é maravilhoso. Mais uma vez, por essa lente de me ver no outro, pude perceber claramente aquilo que eu estava me negando, não me permitindo. 

Por outro lado, a vida proporcionou-me na medida da minha abertura. Como a defesa era grande e eu achava que não precisava tanto, foi isso que recebi. Muitas e muitas vezes passaram na minha frente, tiveram aquilo que eu queria ter. O condicionamento foi o de desenvolver mecanismos compensatórios. Não tinha o que queria, mas tinha algo melhor, mais profundo, mais valioso e por aí vai. O velho e conhecido complexo de superioridade, disfarçado em justificativas. Fiquei assim, justificando e dizendo: eu não preciso disso, tem algo melhor e mais profundo ali adiante. Mas no fundo, no fundo, queria sim o pirulito, e daí? Quero o pirulito, como todas as outras crianças querem e pulam na frente, agarram o que acham que merecem e seguram na mão dizendo: isso é meu! Aliás, eu tinha até implicância com gente assim. Claro, eu não conseguia fazer o mesmo. 

Enquanto a vibração interna reflete a autossuficiência, o mundo responderá na mesma medida. É uma questão lógica. As coisas vão para quem vibra, pede, quer, gosta, deseja, persegue. Não há o que reclamar. Não tem ninguém contra você, nem as pessoas, nem as hierarquias, família ou o mundo. Se a crença diz: eu não preciso, o outro precisa mais, eu dou conta sozinha a existência responde que seu desejo é uma ordem. Simples assim! É necessário aprender a pedir, colocar-se no lugar de recebedor, de eu mereço, eu posso, eu quero, eu exijo, eu sou. Fazer parte da grande onda de dar e receber, pois ninguém subsiste muito tempo apenas dando. Isso causa desequilíbrio na ordem. O Ser pleno precisa dessas duas formas atuando para que o sistema se mantenha equilibrado e não existam compensações futuras para tapar o buraco daquilo que ficou faltando.

É a minha vez! Não apenas dizer, mas vibrar internamente isso. Para que os outros percebam claramente, respeitem e abram espaço. Mas essa autorização é interna, não é um conceito teórico. Precisa sentir de verdade e se colocar nesse lugar. O orgulho deve ceder para isso acontecer. Nem o complexo de inferioridade deve atuar. Apenas a realidade em si mesma, pois necessidades humanas são naturais e cada um tem as suas vulnerabilidades, suas feridas, suas dificuldades. Descer do lugar que se colocou um dia por causa do medo de pedir e não ser atendido, medo do abandono e rejeição, medo das subjugações e humilhações. Quem já não passou por isso na vida? Uns mais, outros menos, na medida da necessidade de mudança de cada um. Não é vergonha admitir. Estamos juntos no mesmo barco, cada um quer curar sua ferida de alma. Nisso somos tão iguais e Somos Todos Um. É bonito, consolador, verdadeiro, real, humano. Não há beleza maior que o senso de ser humano, de ser sensível, de sentir, de se perceber em todas as instâncias. 

Nesse fluxo amoroso de não se ver separado do outro, é possível dizer de verdade: esse pirulito é meu, é a minha vez, essa vaga é minha, esse lugar é meu!




Fonte por Valéria Bastos