Eu não sou… a história da minha vida, a mente, as sensações corporais, experiências de dor ou prazer, esforço, sucesso ou fracasso. Não sou solidão, quietude, frustração ou compaixão. Não sou sequer o que acho que é o meu propósito, a busca, o achado, ou qualquer coisa que se chame experiência espiritual.
Quando não sei o que sou, santifico estas experiências, aproprio-me delas e dou-lhes significado. Acredito que elas são algo que, uma vez compreendido, me proverão de respostas e fórmulas. Mas essas experiências são só a consciência que se esconde e se revela a fim de ser reconhecida. Quando sei “o que” sou, descubro que não sou existência; sou a presença que permite que a existência seja. A existência tanto desabrocha nessa presença como reflete de volta o meu sentido de separação.
Fonte: Tony Parsons
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