SEJAM TODOS MUITO BEM VINDOS

Aqui é o templo sagrado, em que nos permitimos desfrutar o contemplar da Vida, do Amor, da Alegria, do Perdão, da Gratidão, da Felicidade Plena, da verdadeira Paz ... tudo de bom. Navegue à vontade, deleite-se e se entregue plenamente com todo seu Ser. Um cantinho de amor, realizado para todos nós.

QUEM SOU EU?

EU sou presença Divina da Paz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina da Luz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina do Amor. Eu sou o EU

EU sou presença de Deus em ação. Eu sou o EU

EU sou a porta aberta do meu coração, que, nada, nem ninguém pode fechar. Eu sou o EU.

quarta-feira, 4 de março de 2015

VOCÊ NUNCA ESTÁ SOZINHO


Não importa onde você esteja, onde esteve ou onde estará. Isso é irrelevante quando se tem algo de valia imensurável dentro de si. Supera-se qualquer desafio, qualquer imposição, qualquer temor e qualquer sofrimento. Supera-se até as ilusões de si mesmo. Quando se tem algo dessa magnitude, qualquer coisa pode ser superada.
Você pode estar no meio de uma guerra, cercado por pessoas que querem o seu mal, mas nunca estará sozinho. Você pode ser xingado, agredido, humilhado e constrangido, mas nunca estará sozinho. Não importam as circunstâncias, não importam os preceitos.
As pessoas podem morrer ao seu lado, seus amigos e familiares, mas você nunca estará sozinho. O mundo pode desabar, as luzes podem se apagar, o sol pode se esconder; seu corpo pode falhar, sua boca pode se calar, seus olhos podem se nublar; as dores podem acometê-lo, as lágrimas podem maltratá-lo, o choro pode sufocá-lo; tudo isso pode acontecer, mas você nunca estará sozinho.
No deserto ou no meio da multidão, isolado ou perdido em algum lugar estranho, você nunca estará sozinho. Não importa se todas as pessoas ao redor lhe enviarem raiva e palavras de desprezo, não importa se você estiver passando fome, não importa se tudo o que lhe restar for a faculdade de pensar. Mesmo assim você nunca estará sozinho.
Não importam as aflições, os fins de relacionamentos, os problemas financeiros, os dilemas sociais, nada disso importa. Não importam as promessas, não importam as derrotas, não importam os desacertos, nada disso importa.
Tudo poderá ser superado, alcançado, amado. Tudo poderá ser possível, do mais improvável ao mais concreto, do mais simples ao mais complexo.
Quaisquer sofrimentos, dores e dificuldades poderão ser sublimados. Porque não haverá medo, não haverá anseios, não haverá dificuldade. O que quer que possa acontecer, não irá arrancá-lo de seu centro e de sua paz.
Pois quem conhece a si mesmo nunca estará sozinho.


segunda-feira, 2 de março de 2015

A PRÁTICA DE GRATIDÃO

Talvez o exercício mais profundo no Budismo seja a prática de Gratidão. Imagine passar um dia inteiro agradecendo cada pessoa que encontra e cada acontecimento! Obrigada, obrigada, obrigada. Saio da cama e vejo que está chovendo lá fora – obrigada. Encontro o meu marido, sonolento, com a barba por fazer – obrigada. Preparo o café da manhã – obrigada. Como o pão de cada dia – obrigada. Entro no carro e dou partida no motor – obrigada. Um motorista apressado me fecha no trânsito – obrigada. O quê??? Vou agradecer o cara que me fecha no trânsito, quase causando um acidente??? Sim! Vou agradecer! Talvez na hora nem consiga imaginar um motivo para ter gratidão – simplesmente vou fazer a minha prática de agradecer todas as pessoas e todos os acontecimentos.

Lembro-me de quando iniciei a prática de Aikidô. No final das aulas, havia um exercício chamado “jiu-waza”, onde, um por um, os alunos tentam atacar o mestre e recebem as técnicas de defesa. O nosso professor honrava até os mais novos principiantes com a oportunidade de passar por este treinamento. No meu primeiro dia de aula, confesso que fiquei paralizada. Faltou coragem e não fui. No segundo dia, jurei para mim mesma que iria, custasse o que custasse – e fui. No final do exercício, tinha que fazer uma reverência e agradecer – em japonês – “arigatô gozaimashita”. Gente, que prática maravilhosa! Entortava a língua com aquelas palavras estranhas que mal conseguia lembrar. E, de tanto medo que tive – medo de me entregar, de aceitar que alguém me jogasse ao chão, que me aremessasse para longe – gente, alguém vai achar que, no início, eu encontrava qualquer espírito de gratidão? É claro que não! Mas, o exercício era justamente isto – fazer uma reverência e agradecer. Dentes cerrados, entortava a língua e forçava aquelas palavras a saírem da minha boca. E aí que começou a operar-se um milagre!

Mesmo forçando o agradecimento, o simples ato de agradecer abria o meu coração, pouco-a-pouco. Até o meu subconsciente começou a ficar curioso para entender o que havia lá para agradecer, pois, inicialmente, só percebia o medo de ser machucado. Esta curiosidade me ajudou a observar melhor os outros colegas, quando iam para o “jiu-waza” – e perceber o prazer deles. Aos poucos, agradecendo cada exercício, comecei a perceber que o agradecimento vinha menos forçado. Começou a sair com facilidade. O “jiu-waza” em si começou a se tornar divertido! Aos poucos, o agradecimento começou a ser a partir do coração. Tinha descoberto o que havia ali para agradecer – e agradecia mesmo, do fundo do coração! Até hoje, sinto uma profunda gratidão por tudo que aprendi do meu mestre de Aikidô, tudo que aprendi com a prática de Aikidô.

Então, se, inicialmente, alguns de nossos agradecimentos possam sair forçados, a contra-gosto, mesmo assim, a Prática de Gratidão vai operar os seus milagres. Agradecendo, começamos a perceber mais e mais coisas a agradecer. Agradecendo, o coração se abre. Agradecendo, começamos a perceber o quanto temos para agradecer. Começamos a descobrir que até as situações difíceis têm um lado positivo a ser agradecido.

O motorista que me dá uma fechada no trânsito me dá uma oportunidade de treinar os meus reflexos e habilidade como motorista, também me dá uma oportunidade de treinar a minha compaixão com o exercício de me identificar com ele e com a pressa que o levou a me fechar. Oferece uma oportunidade de agradecer o Universo, o Sagrado, por ter me protegido, pelo fato de que houve um canto para eu encostar para escapar da fechada. Uma oportunidade de agradecer pelo fato que não aconteceu nada grave, de agradecer pela vida que tenho. De agradecer que tudo correu de tal forma que eu pudesse praticar a Generosidade e dar espaço para uma pessoa que, por algum motivo, estava com muito mais pressa do que eu.

A Prática de Gratidão faz parte da abertura do Coração de Compaixão. Mas, não é por isso que vamos nos fazer de capacho e deixar um agressor impune. É uma diferença de atitude, de postura interna que estamos desenvolvendo, mesmo que, às vezes, ações firmes se tornem necessárias. Mas podemos ter gratidão e compaixão até por um agressor – mesmo mandando ele preso, por exemplo – pois temos a oportunidade de nos fortalecer, enfrentando dificuldades. Lembro dos relatos dos monges tibetanos, exercitando o seu poder de compaixão enquanto passavam por torturas nas mãos dos chineses.

Não temos como negar que as pessoas que cultivam o Coração de Compaixão e a Gratidão são as pessoas mais felizes no mundo. Essa sabedoria milenar finalmente vem sendo provada cientificamente.

Como diz a Dhammapada: “Ódios nunca cessam pelo ódio nesse mundo; através somente do não-ódio eles cessam. Essa é uma lei eterna.” Não é pela raiva que cessa a raiva – é somente pela não-raiva que a raiva cessa. E a Gratidão é um grande remédio para a “raiva” e “ódio” – uma grande parte da prática da “não-raiva”, do “não-ódio”.

Imagine passar não somente um dia inteiro agradecendo todas as pessoas e acontecimentos – imagine passar uma vida inteira agradecendo – banhando-se constantemente da energia da Gratidão e da Alegria de Viver! Um dia atrás de outro. Convido você a experimentar isto!

Que os méritos de nossa prática se estendam a todos os seres e que possamos todos nos tornar o caminho iluminado.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

A EXPERIÊNCIA DO MILAGRE - Ho'oponopono & Curso em Milagres

O esquema é só uma representação e nos auxilia, usando a “ilusão”, ver mecanismos dela mesma.

O pensamento cria e surge uma situação, uma cena ou um acontecimento. O corpo olha para o que foi criado e reage. Essa reação é o sentimento.

Observação: estou considerando propositadamente o termo “sentimento” e não “emoção” adequado para o que exponho aqui, por considerar que mesmo o sentimento, por mais suave que seja, é dependente do que acontece.

Para clarear essa ideia de que o sentimento é uma reação do corpo ao que acontece, vamos estudar o seguinte:

Dizemos ter fé, mas muitas vezes isso sugere uma expectativa de que um nosso desejo seja atendido, pois sem aquilo não nos sentimos completos. A esperança de receber algo é a reação do corpo a uma situação. É o que chamamos de sentimento de fé, uma crença num pretenso sucesso.
 
Dizemos amar alguém, mas geralmente quando o ser nos atende satisfatoriamente por um comportamento ou aparência, mas se não for assim, o "amor" fica abalado. Conforme nos sentimos preenchidos pelo outro sentimos o que chamamos de amor, mas isso é uma reação do corpo a uma possibilidade, a uma ideia que fazemos do outro.

Dizemos sentir alegria quando algo que acontece nos deixa felizes, mas talvez se fosse diferente não sentíssemos. É uma reação do corpo a um evento.

Dizemos sentir gratidão por recebermos qualquer coisa, mas também pode haver uma dependência, o corpo tem uma reação positiva a um prêmio.

Tudo isso são sentimentos, reações ao que acontece, mas já podemos vislumbrar o Amor, a Gratidão, a Fé e a Alegria, não como sentimentos, e sim como atributos de Deus, energias que nos envolvem em dado momento nitidamente divinas, pois não precisam comparação. Assim, proponho que não “sentimos” esses atributos, mas somos envolvidos por eles, são independentes do que acontece, é a Graça. Para isso precisamos perdoar os sentimentos reativos.

Quem pensa?

Isso é muito mais profundo que qualquer análise extremamente acurada pode fazer, mas quem pensa mesmo é Deus e apenas Ele, só que parece que houve um pensamento de separação... e aí temos vários NOMES para o pensador...
O que pensa, vai desde o pensador da separação, com toda a inteligência de um ser divino, porque imediatamente antes disso É Uno com o Pai, passando por todas as ideias de material e imaterial, até os pensamentos rotineiros de bom ou ruim, feio ou bonito, frio ou quente. Junte-se a isso todos os julgamentos de todas as situações.

Somando ainda a isso, o que pensa usa de todos os dados chamados educação, experiência e história de vida para criar o que é COERENTE a essa bagagem. A maioria desses dados é inconsciente e por isso criamos inconscientemente.
Vamos considerar o pensador como o pequeno eu, pois é com ele que vamos conversar e que geralmente conversamos.

O que é a criação?

São as cenas, as situações, as paisagens, eventos. Podemos dizer que é a matéria e ela se interage, se multiplica, se torce e retorce para dar consistência ao pensamento. É totalmente moldável. Tudo o que vemos é a criação, ilusória, entretanto.

É tudo o que estimula esse pequeno eu a se entender feliz ou infeliz. São as cenas que o mundo apresenta, todas irrestritamente surgidas de um pensamento, que geralmente nos liga à forma, tirando-nos a simples percepção de Quem Somos.

“A criação é só uma resposta a um pensamento, é como um pensamento é mostrado”. O mundo é um “criado” dele. Se não houver um pensamento não há o mundo também.

O pequeno eu vive como se fosse “eu”, isto é, aquilo que percebemos de nós nesse mundo, pois não conseguimos nos desvincular das coisas que acontecem. Quem sente é o que prova na pele todas as dores, alegrias, satisfações e insatisfações e é justamente aquilo que acha que vai despertar, que acordará desse sonho ruim, que vai ser luz e que para isso basta estudar o mundo e compreendê-lo para então consertá-lo. Mas... é assim que se mantém pequeno.
O pequeno eu pensa o que não sabe e pensa junto com todo mundo, pois não há nenhum pensamento privado. Geralmente pensa pelo retorno emocional do que pensou.

O sistema de pensamento dele é um círculo vicioso. Precisa de conflitos (dualidade) para sobreviver e não gostamos, mas alimentamos. É tão forte esse processo que perdemos a noção de causa e efeito, nos tornando vítimas do que acontece, nos tornamos vítimas da situação. Há muito mais o que dizer, mas se deixamos assim podemos ir ao ponto que quero mostrar que é o mais importante. Podemos interromper esse processo:

PODEMOS QUEBRAR O CÍRCULO VICIOSO PELO PERDÃO.

Pelo pensamento não dá, pois nem sabemos o que pensamos e até sabemos às vezes, mas não mudamos isso, repetimos as palavras, gestos e pensamentos indefinidamente. Nós falamos coisas que constroem o que não queremos, sem saber. Temos uma bagagem imensa de avaliações e doutrinações de tudo e faz parte desses pensamentos.

É na criação ou no que acontece que estamos tentando normalmente sair do círculo vicioso e caminhar para o Céu. Mas fazemos isso buscando consertar ou buscando melhorar o mundo, mas todos percebemos que o que acontece parece ter uma personalidade própria e sempre nos surpreende, virando outra coisa com a qual não contávamos, pois não percebemos que criamos o ruim quando queremos torná-lo bom. Antes de fazer o bem, pensamos no mal. O mundo não é para ser consertado, mas para ser pensado diferente.

Então resta o que sentimos. É aqui que sugiro tentarmos alterar o que pensamos.

Todo valor que damos ao que acontece, o reforça e cria mais sentimentos que alimenta mais os pensamentos. Mas se perdoamos o que sentimos... podemos interromper esse fluxo e o pensamento se renova com essa nova intenção de uma vida diferente, ele se renova para melhor, não para a mesmice. Tiramos importância do que acontece e perdoamos o que sentimos... em todos os estímulos que ocorrerem ao longo dos minutos, horas, dias....

Quando pensarmos em algo ruim, olhemos para o que sentimos, e é fácil; difícil é perdoar o mal. Podemos sentir revolta, angústia, frustração, abandono, etc. e é isso que perdoamos, deixando o “algo ruim”, que é uma cena, de lado por uns instantes, pois tudo o que queremos é paz.
 
Aliás, não queremos um bom patrão ou governo, queremos paz. Não queremos dinheiro, queremos paz; não queremos a companhia ideal, queremos paz. E isso só se consegue com a eliminação dos sentimentos de conflito... e engraçado, quem está em paz, necessariamente está todo suprido de tudo, até de algo bom, só para corresponder à paz que vive e seus sentimentos são, no mínimo, suaves e gostosos...

O sentimento de conflito some com o perdão dele... o pensamento então não terá um retorno do mal que pensou e fica livre para pensar outra coisa.
Nós reconhecemos claramente as situações e lhes damos valores, reconhecemos nossos sentimentos e os deixamos voltar aos pensamentos e é aqui que vamos trabalhar.

Vamos perdoar o que sentimos, irrestritamente, seguidamente, sistematicamente e depois veremos resultados impossíveis, segundo o pensamento do que não conseguia pensar outra coisa que a desgraça.

Se uma separação é boa, é essa, vamos separar o que sentimos do que acontece. O que sentimos pode ser dissipado pelo perdão, e o que acontece muda conforme pensamos. Eis então uma possibilidade, uma experiência que podemos fazer, a experiência do milagre...

Perdoamos o que sentimos para interromper uma eterna criação do ruim e assim permitimos o milagre de uma vida nova. Ainda que estejam presentes os pensamentos viciados, sua criação não tirará nosso sossego, pois perdoando o que sentimos, estamos envolvidos em gratidão. O próximo passo da gratidão é a alegria... Uma alegria sem explicação, sem expressão muitas vezes, mas poderosa o suficiente para tornar o mundo e a nossa incompreensão das coisas sem peso, sem força de nos governar.

Sendo todo sentimento uma reação do corpo ao acontece, necessita correção, precisa perdão, pois por mais positivo que seja, haverá outro sentimento oposto que provocará conflito.

Exemplos do que sentimos que podemos perdoar:

Obs: Não estou tentando amenizar ou simplificar as situações, pois ao nível do pequeno eu, toda a verdade de alguém está no que ele diz sentir. Mesmo porque, nesse nível, basta dizer algo para se tornar aquilo que diz, por isso é bom cuidar das palavras. Quase não respeitamos isso por querer impor ao outro a nossa “lógica” de que aquilo é "psicológico" ou que basta tomar o remédio pra sarar. Esquecemos que toda cura ocorre apenas no pensamento e que por isso mesmo, não é simples.

Medos

Irmãos passam a vida toda sentindo dores, porque tem medo de que algo venha a doer. Perdoar o medo de sentir dor.

Vivem na miséria, com medo de faltar. Perdoar o sentimento de carência
.
Vivem escondidos com medo de se expor, com medo de não ser nada. Perdoar o sentimento de menos valia.

Vivem negando os próprios processos, com medo de eles serem verdade. Perdoar o sentir medo do que é.

Vivem infelizes com medo da tristeza, etc. etc. e etc. Perdoar o sentir medo.

Desafetos(o que sentimos por alguém)

Ódio por uma agressão. Perdoar o ódio que sente.

Decepção por uma falha. Perdoar o sentimento de decepção.

Dó por não corresponder. Perdoar o sentimento de dó.

Medo por nos sentirmos fracos. Perdoar o sentir fraco.

Etc.

E não esqueçamos que enquanto o sentimento é uma reação ao que acontece, todas as doenças surgem da permanência nesses sentimentos.

Então finalmente:

Quero lhes propor uma experiência.
 
A experiência do milagre.

Sabemos o que é um milagre...

Vamos imaginar uma agressão pessoal para exemplificar essa experiência.

Uma violência física ou moral, uma invasão de nosso espaço ou uma injustiça.

Agora vamos aproveitar a oportunidade e permitir um milagre.

Alguém me agrediu e estou sentindo raiva, estou decepcionado e injustiçado.

O que fazer?

Olho para a minha raiva e me perdoo de sentir raiva, olho para minha decepção e me perdoo e estar decepcionado, olho para meus sentimentos de revolta e me perdoo de sentir aquilo. Mas e a agressão?

Não sei o que é e me recuso a explicá-la, é uma agressão, só isso. Se perdoo meus sentimentos, acontece o milagre, pois a agressão realmente deixa de ter significado, já que, pelo perdão, não sinto mais aquilo.
 
A cena que pedia vingança, não pede mais, ficou sem sentido.  Aconteceu um milagre, não sou mais alguém agredido.

Esse é um exemplo "comigo", um milagre pra mim, mas podemos oferecer milagre ao outro.
 
Vejamos como: imaginemos alguém doente, e com dores...  O que eu sinto vendo aquilo? Tristeza? Amargura? Piedade?
 
Olho para esses meus sentimentos e "me" perdoo por sentir isso, perdoo a minha perda de alegria.

Mas e o irmão sofrido?

Agora, tendo perdoado meus sentimentos, estou livre para oferecer a ele tudo, tudo o que é bom pra ele, e não para receber da cena um estímulo para me identificar com a forma. O milagre, vocês mesmos vão observar. Ele vai acontecer à medida que esse perdão se torna cada vez mais verdadeiro.

Tudo isso está dito em Um Curso em Milagres, está dito no Ho'oponopono e em muito mais com certeza. Principalmente está dentro do nosso coração, vamos experimentar.

Isso pode ser aplicado em tudo o que nos provocar um sentimento de conflito.

Paremos um pouco para observar o que estamos sentindo. Vamos olhar para o que está acontecendo e ver como reagimos a isso...

São muitas as oportunidades de perdoar

Grato

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

LEIS DA SINCRONICIDADE





1. Meu espírito é um campo de possibilidades infinitas que conecta tudo o mais. Esta frase resume a totalidade do que estou expondo. Se você esquecer tudo o mais, lembre-se apenas disso.

2. Meu diálogo interno reflete meu poder interno. O diálogo interno das pessoas auto-realizadas pode ser descrito assim: é imune a críticas; não tem apego aos resultados; não tem interesse em obter poder sobre os outros; não tem medo. Isso porque o ponto de referência é interno, não externo.

3. Minhas intenções tem poder infinito de organização. Se minha intenção vem do nível do silêncio, do espírito, ela traz em si os mecanismos para se concretizar.

4. Relacionamentos são a coisa mais importante na minha vida. E alimentar os relacionamentos é tudo o que importa. As relações são cármicas e quem nós amamos ou odiamos é o espelho de nós mesmos: queremos mais daquelas qualidades que vemos em quem amamos e menos daquelas que identificamos em quem odiamos.

5. Eu sei como atravessar turbulências emocionais. Para chegar ao espírito é preciso ter sobriedade. Não dá para nutrir sentimentos como hostilidade, ciúme, medo, culpa, depressão. Essas são emoções tóxicas. Importante: onde há prazer, há a semente da dor, e vice-versa. O segredo é o movimento: não ficar preso na dor, nem no prazer (que então vira vício). Não se deve reprimir ou evitar a dor, mas tomar responsabilidade sobre ela.

6. Eu abraço o feminino e o masculino em mim. Esta é a dança cósmica, acontecendo no meu próprio eu. A energia masculina: poder, conquista, decisão. A energia feminina: beleza, intuição, cuidado, afeto, sabedoria. Num nível mais profundo, a energia masculina cria, destrói, renova. A energia feminina é puro silêncio, pura intenção, pura sabedoria.

7. Estou alerta para a conspirações das improbabilidades. Tudo o que me acontece de diferente na vida é crescimento. É, portanto, um sinal de que posso aprender alguma coisa com aquela experiência. Em toda adversidade há a semente da oportunidade.




Fonte: Blog Bouquet de Cravos & Conchavos por Deepak Chopra 


segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

VOCÊ COSTUMA SEGUIR A SUA INTUIÇÃO?


Para que tudo dê certo em nossas vidas, existe uma fórmula, aparentemente mágica, que está permanentemente disponível para todos nós e que nunca falha: a nossa intuição.

Nesse momento, você pode estar se perguntando se ela de fato existe e, se for o caso, como poderia ser acessada com cem por cento de certeza? 

Costumo dizer que a nossa intuição é o nosso anjo da guarda, só que o mais difícil de tudo é percebê­-la como tal e levá­-la a sério. 

A intuição sempre aparece, quer seja pela manifestação de imagens, que passam rapidamente pelas nossas mentes em determinadas situações, ou mesmo por meio das sensações boas ou ruins que sempre temos de imediato em relação a tudo que estamos pensando, sentindo, fazendo ou nos direcionando a fazer. 

Apesar de todas essas evidências de quando a nossa intuição está ativamente falando conosco, pouquíssimas vezes damos ouvidos a ela. 

Se formos pensar em termos científicos, poderemos observar o quanto a nossa fantástica máquina biológica está treinada a fazer de tudo para que possamos sobreviver e, neste sentido, até pode ser que a intuição seja mais um mecanismo de aviso que visa proteger o nosso sistema. 

Não poucas vezes, as nossas mentes acabam por escolher imagens simbólicas inteligentes para que possamos nos ajudar a resolver nossos temas; por exemplo, você pode estar conversando com alguém e, de repente, aparentemente do nada, lhe vem uma lembrança ruim, ou passa pela sua cabeça alguma imagem feia. Nessas ocasiões, você deveria se perguntar que tipo de informação que essas imagens estão querendo lhe oferecer a respeito da situação em que se encontra. Qual seria o aviso? Em situações que são benéficas, o mesmo, e na mesma medida, costuma ocorrer lhe avisando: fique aí mesmo, desenvolva, é aí que você deve estar, usufrua, seja feliz. 

Mesmo sendo de modo inconsciente, o nosso cérebro é incrivelmente sábio e pode estar funcionando como uma espécie de anjo da guarda. Assim como nos sonhos, esses tipos de "para­visões simbólicas" podem nos ajudar incrivelmente para que possamos resolver nossos problemas. Na vida real, inúmeras vezes também somos assolados por imagens que nos oferecem importantes avisos para a nossa sobrevivência. A grande questão é o quanto damos ouvidos as tais informações. 

O mal existe... e se revela com muitas faces e expressões. As sensações que temos em relação a tudo o que estamos vivenciando também sempre são o alerta certeiro. Simples assim: Sentiu que é bom, vá, flua. Sentiu que não é bom, pare, recue. Mude de caminho. 

O problema do porquê da dificuldade de sabermos se essas informações de sobrevivência que vêm pela nossa intuição são verdadeiras ou falsas. Na verdade, é bastante fácil de se resolver. Existem três inimigos mortais que temos dentro de nós mesmos e que são a porta de entrada para todo o mal agouro em nossas vidas. Eles costumam andar de mãos dadas e são os nosso grandes vilões: ­ 

O primeiro é o pensamento excessivo e a ponderação exagerada, nisso englobo todo tipo de perfeccionismo e neste pacote está um imenso orgulho somado ao medo de fracassar. Vejam que paradoxo, porque esse tipo de movimento é o que cega para o aviso certeiro da intuição que jamais erra! ­ 

O segundo são nossos impulsos para satisfazermos os nossos desejos a qualquer custo, como se fôssemos criancinhas mimadas que não suportariam passar por qualquer tipo de frustração. Por exemplo, se eu preciso de sexo, atravesso tudo o que for viável e mesmo sendo avisado pela minha intuição de que posso me machucar, sigo em frente, afinal EU quero! EU Preciso! ... Será? E a qual preço? Isso serve também para gula, vícios etc.. ­ 

O terceiro, pelo emocional exacerbado que também nos bloqueia o acesso à intuição. Cego-­me de ódio, berro, espanco, bato em tudo e só vou ver o estrago que fiz quando me acalmo... Até parece que a minha intuição também ficou com medo de mim porque nessas horas ela some por completo e não recebo aviso nenhum do negativo que estou fazendo. Ocorre é que a intuição sempre aparece, e, neste caso, vai dando sinais quando o "sangue começa a subir", ela avisa pela mente, pela sensação não boa que é o disparador de todo este montante, mas o protagonista está autocentrado demais para perceber tais sinais. E como via de regra, sobram só os cacos em quase todas as situações em que não nos damos ouvidos. 

Nossa máquina sempre está nos avisando. Sempre. E pode até ser que a nossa intuição venha por meio de alguma oitava superior, pelos nossos protetores espirituais. Pode ser o que for, mas enquanto você não levar a sério, ou mesmo duvidar, questionando as informações que recebe, é certeza que sua vida estará muito aquém do que poderia estar. 

Se isso lhe faz algum sentido, esforce-­se para mudar a forma viciada e cega que você tem sido até hoje e, definitivamente, viva a seu favor de modo diferente do que fez até hoje e seja feliz. Você merece. 

Temos escolha, não é fácil sair de um programa viciado que nos domina e passarmos a dominar o nosso próprio sistema a ponto de conseguir remodelá­-lo. Mas lembre­-se, é como quando você aprendeu a andar de bicicleta, no começo cai um pouco, mas logo depois pega o jeito e aí é só prazer e aventura!

Fonte: Somos Todos Um por Silvia Malamud