SEJAM TODOS MUITO BEM VINDOS

Aqui é o templo sagrado, em que nos permitimos desfrutar o contemplar da Vida, do Amor, da Alegria, do Perdão, da Gratidão, da Felicidade Plena, da verdadeira Paz ... tudo de bom. Navegue à vontade, deleite-se e se entregue plenamente com todo seu Ser. Um cantinho de amor, realizado para todos nós.

QUEM SOU EU?

EU sou presença Divina da Paz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina da Luz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina do Amor. Eu sou o EU

EU sou presença de Deus em ação. Eu sou o EU

EU sou a porta aberta do meu coração, que, nada, nem ninguém pode fechar. Eu sou o EU.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

VOCÊ É ESPECIAL

Sua presença é um presente para o mundo.
Você é único e só há um igual a você.
Sua vida pode ser o que quiser que ela seja.
Viva os dias, apenas um de cada vez.
Conte suas bençãos, não seus problemas.
Você os superará venha o que vier.
Dentro de você há muitas respostas.
Compreenda, tenha coragem, seja forte.
Não coloque limites em si mesmo.
Muitos sonhos estão esperando para serem realizados.
As decisões são muito importantes para serem deixada ao acaso.
Alcance seu máximo, seu melhor e seu prêmio.
Nada consome mais energia do que a preocupação.
Quanto mais tempo se carrega um problema, mais pesado ele fica.
Não leve as coisas tão a sério.
Viva uma vida de serenidade, não de arrependimentos.
Lembre-se de que um pouco de amor dura muito.
Lembre-se muito disso: “dura para sempre”.
Lembre-se que a amizade é um investimento sábio.
Os tesouros da vida são todas as pessoas.
Perceba que nunca é tarde demais.
Faça coisas simples e de forma simples.
Tenha saúde, esperança e felicidade.
Encontre tempo para fazer pedidos a uma estrela.
E nunca jamais esqueça,por se quer um dia
O quanto você é especial !!!
E sempre se lembre Sorria !!!


quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

COMO LIMPAR VELHAS CRENÇAS


Vamos experimentar examinar um pouco o nosso passado, e dar uma olhada em algumas crenças que têm nos dirigido.
Algumas pessoas acham essa Parte do Processo de limpeza muito dolorosa, mas não Precisa ser assim. Precisamos olhar para o que existe antes de podermos começar a faxina.
Quando se quer limpar um cômodo completamente, Primeiro é necessário pegar e examinar tudo o que existe nele. Algumas coisas serão olhadas com carinho e receberão limpeza e polimento para ganharem uma nova beleza. Outras talvez Precisem de conserto ou restauração, o que poderá ser feito depois, com calma.
Outras coisas ainda jamais servirão para nada e deverão ser jogadas fora. Jornais e revistas velhos, pratos de papel sujos podem ser postos na lata do lixo sem rodeios. Não é necessário ficar com raiva para se fazer uma boa faxina.
O mesmo acontece quando estamos limpando nossa casa mental. Não é Preciso sentir raiva só Porque algumas das crenças guardadas nela estão prontas para serem atiradas fora. Livre-se delas com a mesma facilidade com que jogaria restos de comida na lata do lixo depois de uma refeição. Você por acaso cataria no lixo de ontem para fazer o jantar de hoje? Você cata no velho lixo mental para criar as experiências de amanhã.
Se um pensamento ou crença não lhe é mais útil, livre-se dele! Não existe nenhuma lei que diga que só porque você um dia acreditou em alguma coisa é obrigado a acreditar nela para sempre.
Assim, vamos dar uma olhada em algumas dessas crenças limitantes e descobrirmos sua origem:
CRENÇA LIMITATIVA: Não sou bom o bastante.
ORIGEM: Um pai que repetidamente lhe dizia que ele era burro.
Ele falou que queria ser um sucesso para o Pai poder se orgulhar dele, porém estava assolado pela culpa, que criava ressentimento, e tudo o que conseguia produzir era um fracasso após outro. O pai continuava financiando negócios para ele, porém, um a um eles fracassavam. Ele usava o fracasso para se vingar. Fazia o pai pagar, pagar e pagar. Claro, ele era o maior perdedor.
CRENÇA LIMITATIVA: Falta de amor por si própria.
ORIGEM: Tentar ganhar a aprovação do pai.
A última coisa que ela queria era ser como o pai. Os dois não concordavam em nada e estavam sempre discutindo. Ela só queria sua aprovação, mas só conseguia críticas. Seu corpo estava cheio de dores, exatamente iguais às que o pai tinha. Ela não percebia que a raiva estava criando dores nela, como a raiva do pai criava dores nele.
CRENÇA LIMITATIVA: A vida é cheia de perigos.
ORIGEM: Um pai amedrontado.
Outra cliente encarava a vida como sendo áspera e sombria.
Tinha dificuldade em rir e, quando o fazia, ficava com medo de que algo “mau” iria acontecer. Fora criada com a admoestação: “Não ria ou ‘eles’ poderão pegá-la”.
CRENÇA LIMITATIVA: Não sou bom o bastante.
ORIGEM: Estar abandonado e ignorado.
Era difícil para ele falar. O silêncio tornara-se um modo de vida. Ele acabara de se livrar do álcool e das drogas e estava convencido de que era péssimo. Descobri que sua mãe morrera quando ele era muito jovem e que fora criado por uma tia. Essa mulher raramente falava, exceto para dar uma ordem, portanto ele foi criado em silêncio. Até mesmo comia sozinho em silêncio e passava dia após dia no quarto sem fazer barulho. Teve um amante que também era um homem silencioso e os dois passavam a maior parte do tempo sem se falarem. O amante morreu e, mais uma vez, ele ficou sozinho.
Exercício: Mensagens negativas
O exercício que fazemos em seguida é pegar uma folha grande de papel e escrever uma lista de todas as coisas que seus pais disseram que estavam erradas com você.
Quais foram as mensagens negativas que você ouviu? Dê-se tempo suficiente para lembrar o máximo que puder. Meia hora geralmente é bastante.
O que eles diziam sobre dinheiro? O que diziam sobre seu corpo? O que diziam sobre amor e relacionamentos? O que diziam sobre seus talentos criativos? Quais foram as coisas limitativas ou negativas que lhe disseram?
Se Puder, apenas olhe de forma objetiva para essas frases e diga a si mesmo: Então, foi daí que veio aquela crença.
Agora peguemos uma nova folha de papel e vamos um pouco mais fundo. Que outras mensagens negativas você ouviu quando criança?
De parentes ___________________________________________________________________
Professores ___________________________________________________________________
Amigos _______________________________________________________________________
Autoridades ___________________________________________________________________
Sua Igreja _____________________________________________________________________
Anote todas elas. Leve o tempo que for necessário. Tome consciência das sensações que estão ocorrendo no seu corpo.
O que está escrito nessas folhas de papel são os pensamentos que precisam ser removidos de sua consciência. São crenças que o fazem sentir “não bom o bastante”.
Vendo-se como uma criança
Se eu pegasse uma criança de três anos e a colocasse no meio da sala e nós começássemos a gritar com ela, dizendo-lhe que é burra, que nunca fará nada direito, que deve fazer isto ou aquilo, olhar para a bagunça que fez, talvez bater nela algumas vezes, terminaríamos com uma criancinha assustada, sentada docilmente num canto da sala, ou então com uma arrebentando todo o cômodo. Ela agirá de uma dessas duas maneiras e nunca saberemos qual é o seu verdadeiro potencial.
Agora, se pegarmos a mesma criança e lhe dissermos o quanto a amamos o quanto nos importamos com ela, que adoramos sua aparência e nos orgulhamos da sua esperteza e inteligência, que ficamos encantados com as coisas que faz e que ela pode cometer erros enquanto aprende – que estaremos sempre do seu lado tanto nas horas boas como ruins -, o potencial dessa criança será ilimitado.
Cada um de nós tem uma criança de três anos no nosso interior e com frequência passamos a maior parte de nossas vidas gritando com ela. Depois ficamos imaginando por que nossa vida não funciona.
Se você tivesse um amigo que vivesse criticando-o, gostaria de estar sempre com ele? É possível que você tenha sido tratado dessa forma quando criança, e isso é muito triste. No entanto, isso aconteceu muito tempo atrás. Se atualmente você está escolhendo se tratar da mesma forma, então é algo mais triste ainda.
Agora, bem à nossa frente, temos uma lista das mensagens negativas que ouvimos quando crianças. Como essa lista corresponde ao que você acredita estar errado com você? São quase as mesmas coisas? Provavelmente sim.
Baseamos nosso roteiro de vida em nossas mensagens de infância. Éramos todos bonzinhos e aceitamos obedientemente o que “eles” nos disseram como sendo verdade. Seria muito fácil só culparmos nossos pais e sermos vítimas pelo resto da vida, mas isso não teria graça nenhuma e com toda a certeza não nos tiraria da encrenca em que nos encontramos agora.
Culpando a família
A culpa é um dos modos mais garantidos de se permanecer dentre de um problema. Quando culpamos alguém, estamos abrindo mão do nosso poder. A compreensão nos permite elevarmo-nos acima da questão e assumirmos o controle de nosso futuro.
O passado não pode ser mudado. O futuro é moldado pelo pensamento atual. É imperativo para nossa liberdade entender que nossos pais estavam fazendo o máximo que podiam com a compreensão, consciência e sabedoria que tinham. Sempre que culpamos alguém, não estamos assumindo a responsabilidade por nós mesmos.
Aquelas pessoas que nos fizeram todas aquelas coisas horríveis estavam tão assustadas e amedrontadas como você está agora. Sentiam a mesma impotência que você sente agora. As únicas coisas que podiam ensinar eram as que tinham aprendido.
Quanto você sabe sobre a infância dos seus pais, especialmente antes dos dez anos de idade? Se ainda for possível, descubra mais perguntando-lhes. Se conseguir mais informações sobre a infância de seus pais, você entender com maior facilidade por que fizeram o que fizeram. A compreensão resultará em compaixão. Se você não sabe e não tem como descobrir, tente imaginar como deve ter sido. Que tipo de infância criaria um adulto como aquele?
Você Precisa desse conhecimento para sua própria libertação. Você só poderá se libertar depois de libertá-los. Você só poderá se perdoar depois de perdoá-los. Se exigir perfeição deles, exigirá perfeição de si mesmo, o que o tornará infeliz a vida toda.
A escolha dos pais
Concordo com a teoria de que escolhemos nossos pais. As lições que aprendemos parecem combinar perfeitamente com as “fraquezas” dos pais que temos.
Acredito que estamos todos numa viagem interminável através da eternidade. Viemos a este planeta para aprendermos lições especiais necessárias para nossa evolução espiritual.
Escolhemos nosso sexo, cor e país, e em seguida procuramos o casal perfeito para “refletir” nossos padrões.
Nossas visitas a este planeta são como ir a uma escola. Se você quer ser esteticista, você vai fazer um curso de estética. Se você quer ser um mecânico, vai para a escola de mecânica. Se você quer ser um advogado, vai para a faculdade de direito. Os pais que você escolheu nesta vida eram o casal perfeito de “peritos” no que você queria aprender.
Quando crescemos, temos a tendência de apontar um dedo acusador para os nossos pais e dizer: “Vocês me fizeram isso!” Porém, eu acredito que nós os escolhemos.
Dando ouvidos a outros
Nossos irmãos e irmãs mais velhos são deuses para nós quando somos pequenos. Se eram infelizes, provavelmente descontaram em nós tanto física como verbalmente. Podem ter dito coisas como:
“Vou contar tudo o que você fez” (instilando culpa).
“Você é pequenininho, não pode fazer isso”.
“Você é bobo demais para brincar conosco”.
Os professores muitas vezes nos influenciam muito. Quando eu estava no quinto grau, uma professora me disse enfaticamente que eu era alta demais para ser dançarina. Acreditei nela e pus de lado minhas ambições no campo da dança até estar velha demais para começar uma carreira como dançarina.
Você compreendeu que exames e notas eram só para ver o seu grau de conhecimento numa época determinada ou foi daquelas crianças que deixavam medir seu valor?
Nossos primeiros amigos compartilharam sua falta de informação sobre a vida conosco. Nossos coleguinhas podem caçoar de nós e deixar mágoas perenes. Quando eu era criança, sofri muito porque meu sobrenome era Lunney e os meninos me chamavam de “lunática”.
Os vizinhos também exercem influência, não só por causa do que dizem, mas porque também nos perguntamos: “O que os vizinhos vão pensar?”
Pense bem nas autoridades que tiveram influência na sua infância. E, naturalmente, existem as declarações fortes e muito persuasivas dos anúncios na imprensa e televisão. Um excesso de produtos é vendido fazendo-nos sentir que seremos indignos ou errados se não os usarmos.
Todos estamos aqui para transcendermos nossas limitações iniciais, sejam quais tenham sido. Estamos aqui para reconhecer nossa própria magnificência e divindade, não importa o que eles nos tenham dito. Você tem suas crenças negativas para superar e eu tenho minhas crenças negativas para superar.
Novo padrão
Na infinidade da vida onde estou, tudo é perfeito, pleno e completo.
O passado não tem poder sobre mim porque estou disposto a aprender e mudar.
Vejo o passado como necessário para me trazer até onde estou hoje.
Estou disposto a começar bem aqui onde estou agora, a limpar os cômodos de minha casa mental. Sei que não importa onde inicio, de modo que agora começo com os cômodos menores e mais fáceis, e assim verei os resultados rapidamente.
Sinto-me emocionado por estar no meio dessa aventura, pois sei que nunca passarei por essa experiência em particular de novo. Estou disposto a me libertar.
Tudo está bem em meu mundo.
Fonte: Universo Natural por Louise Hay – “Você pode curar sua vida”

sábado, 14 de fevereiro de 2015

O MEDO É O OPOSTO DO AMOR


O medo é o oposto do amor universe naturalO medo é uma constante em nosso planeta. Você vê e ouve sobre ele todos os dias nos noticiários que falam em guerras, assaltos, assassinatos etc. Todavia, o medo em suma é a falta de confiança em nós mesmos, pois não confiamos que a Vida está aqui para nos ajudar. Como não cremos que somos cuidados a partir de um nível mais alto, achamos que temos de controlar tudo o que acontece no plano físico. Claro que pensando assim sentiremos medo.
Para superar seus temores, você precisa confiar em seu Poder Interior, que está diretamente ligado à Inteligência Universal. Aprenda a confiar no invisível em vez de se apoiar apenas no mundo físico, material. Acredito que tudo o que necessito saber me é revelado e que, o tempo todo, uma força maior cuida de mim, mesmo que fisicamente eu não esteja controlando tudo o que existe à minha volta.
Lembre-se de que, quando um pensamento de temor aparece, ele está tentando protegê-lo. O medo fez aumentar o nível de adrenalina no sangue, preparando o organismo para fugir do perigo. Por isso, aconselho-o a dizer sempre a seu medo, mesmo quando ele é infundado: “Sei que você quer me proteger. Sou grato por isso. Obrigado”.
Observe seus temores, mas não se deixe afundar neles. Procure projetá-los em uma tela mental para vê-los como se fossem imagens de cinema. O que você vê no cinema não está realmente ali. As imagens são apenas uma sucessão acelerada de quadros impressos em uma fita de celuloide. Se você não insistir em se agarrar a seus medos, eles surgirão e desaparecerão tão rapidamente como essas imagens.
O medo é o oposto do amor. Quando estamos dispostos a nos amar como somos e a confiar plenamente em nós mesmos, atraímos boas qualidades. Ao sentir medo, procure fazer afirmações positivas para impedir a recriação de situações assustadoras em sua mente. Lembre-se de que nada vem de fora. Você é o centro de tudo o que acontece em sua vida. Cada experiência é o reflexo de um padrão mental que você possui em seu interior.
Para conseguir fortalecer o coração, o corpo e a mente, esforce-se por se ligar com o Poder Interior. Encontre uma boa conexão espiritual com ele e faça o possível para mantê-la.
Se você está se sentindo temeroso ou ameaçado sem um motivo justo, concentre-se em sua respiração. Você já deve ter notado que, quando está assustado, tende a prendê-la. Respire fundo. Ao fazer isso, você começa a derrubar barreiras. A respiração completa endireita a coluna, abre o peito e espaço para seu coração se expandir, fazendo com que o amor flua com facilidade. Depois de respirar fundo algumas vezes, diga: “Sou uno com o Poder que me criou. Estou em segurança. Tudo está bem em meu mundo”.

Fonte: Universo Natural por Louise Hay

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

BAIXA IMUNIDADE E ALIMENTAÇÃO


Todos nós já ouvimos a expressão “baixa imunidade” ao justificar uma gripe, surgimento de aftas, herpes, entre outros problemas recorrentes de saúde. Mas o que realmente significa esta expressão? De acordo com a médica nutróloga Isabela Machado Barbosa David, especialista na área pela Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), Conselho Federal de Medicina (CFM) e Associação Médica Brasileira (AMB), primeiramente é necessário entender o que é imunidade. “Imunidade é um dos mecanismos de proteção do nosso organismo contra as doenças, principalmente as infecciosas. Damos o nome de sistema imunológico a um conjunto de células, tecidos e moléculas que se inter-relacionam para exercer esta função. É interessante comentar que 70% deste sistema de defesa encontram-se em nosso intestino”, explica.
Ou seja, baixa imunidade refere-se a um estado no qual o organismo não está em condições de se defender adequadamente, encontrando-se mais vulnerável às doenças. De acordo com a médica, a recorrência de complicações, como herpes, candidíase, estomatites, resfriados e gripes frequentes é um sinal de que algo não vai bem. “Outros sinais e sintomas podem ser muito inespecíficos, como queda de cabelo, unhas fracas e cansaço. Devemos ressaltar que a baixa imunidade pode ocorrer por uma variedade muito grande de fatores, tanto genéticos, como em decorrência do uso de medicamentos, exposição à radiação, quimioterapia, certas doenças, alimentação deficiente (especialmente em vitaminas, minerais e proteínas), excesso de exercícios físicos, repouso inadequado e estresse prolongado, entre outros. É importante procurar um médico para investigação adequada”, aconselha.
A nutróloga chama atenção para a prevenção por meio da alimentação, lembrando que não é suficiente apenas a ingestão de alimentos saudáveis, mas, sim, garantir um adequado aproveitamento dos nutrientes pelo organismo. “Para tanto, faz-se necessário o acompanhamento do estado nutricional ao longo da vida – a essência do meu trabalho.” “Alguns nutrientes presentes na nossa alimentação cotidiana são particularmente importantes para o nosso sistema imunológico, como zinco, selênio, cobre, manganês, enxofre, vitaminas C, E, D e A, betacaroteno, vitamina B6, ácido fólico, licopeno, ácidos graxos, ômega-3 e, por último, mas não menos importante, os flavonoides – um grupo que inclui mais de 8000 compostos já identificados com inúmeras propriedades benéficas para a nossa saúde”, revela.
Além disso, recomenda a médica, é importante conhecermos os alimentos-fonte destes nutrientes e estarmos atento a incluí-los sistematicamente em nossa alimentação, além de evitar o excesso de produtos industrializados, refinados e aqueles ricos em gorduras pró-inflamatórias, como a gordura aparente das carnes, dos queijos amarelos e dos embutidos. Ela recomenda ainda ter cuidado com o leite, que pode ser prejudicial para algumas pessoas. “Desta forma, estamos favorecendo uma dieta anti-inflamatória, antioxidante e imunoestimulante, capaz de, efetivamente, nos proteger!”, avalia.
O que incluir na dieta – Para Isabela, a alimentação deve ser muito variada, predominantemente de origem vegetal, porém, de acordo com a médica, alguns alimentos de origem animal podem ser bastante úteis, como as ostras (fontes de zinco) e os peixes de águas frias e profundas (como a sardinha e o atum, ricos em ômega-3). “É muito importante o equilíbrio da flora intestinal, já que dependemos muito da saúde intestinal para uma adequada proteção imunológica. Os probióticos (microorganismos vivos presentes nos iogurtes, coalhadas, leites fermentados e kefir) e as fibras prebióticas (que favorecem a multiplicação dos microorganismos probióticos, presentes no alho, cebola, batata yacon, aspargos, alcachofra, banana verde, raiz da chicória, entre outras fontes), possuem hoje um papel de destaque neste contexto”, explica.
E a genética? – Sabe-se que existem pessoas geneticamente mais propensas à baixa imunidade. Para elas, segundo a nutróloga, a prevenção, principalmente por meio da alimentação, é de grande valia. “Após a conclusão do Projeto Genoma, em 2003, que mapeou os nossos genes, passamos a entender que podemos identificar as nossas predisposições genéticas e interferir precocemente, muitas vezes antes que as doenças se manifestem. Com todos os avanços, estamos chegando a uma importante mudança de paradigma: não somos mais reféns da nossa hereditariedade. Dizemos que a Medicina do Século XXI é mais preventiva, mais preditiva e mais personalizada, dependendo do DNA de cada indivíduo, e voltada para atuar sempre de modo a evitar que as doenças se manifestem. O estudo MacArthur do Envelhecimento Bem Sucedido concluiu que apenas 30% do modo como envelhecemos depende dos nossos genes. Os outros 70% são determinados por nosso estilo de vida. Assim, mais do que nunca, reforçamos o papel da dieta em atuar na redução do risco de doenças e na promoção de um envelhecer com boa qualidade de vida”, finaliza.


terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

O QUE TE PERTURBA MOSTRA QUEM VOCÊ VERDADEIRAMENTE É



Nosso sentido de quem somos determina o que percebemos como nossas necessidades e o que importa na nossa vida, e o que nos interessa tem o poder de nos irritar e perturbar. Podemos usar isso como um critério para descobrir até que ponto nos conhecemos. O que nos interessa não é o que dizemos nem aquilo em que acreditamos, mas o que nossas ações e reações revelam como importante e sério.

Portanto, talvez queiramos nos fazer a seguinte pergunta: o que me irrita e pertuba? Se coisas pequenas têm a capacidade de nos atormentar, então quem pensamos que somos é exatamente isto: pequeno. Essa é nossa crença inconsciente. Quais são as coisas pequenas? No fim das contas, todas as coisas são pequenas porque todas elas são efêmeras.

Podemos até dizer: “Sei que sou um espírito imortal” ou “Estou cansado deste mundo louco. Tudo o que quero é paz”, até o telefone tocar. Más notícias: o mercado de ações caiu, o acordo pode não dar certo, o carro foi roubado, nossa sogra chegou, cancelaram a viagem, o contrato foi rompido, nosso parceiro ou parceira foi embora, alguém exige mais dinheiro, somos responsabilizados por algo. De repente ocorre um impeto de raiva, de ansiedade. Uma aspereza brota na nossa voz: “Não aguento mais isto.” Acusamos e criticamos, atacamos, defendemos ou nos justificamos, e tudo acontece no piloto automático. Alguma coisa obviamente é muito mais importante agora do que a paz interior que um momento atrás dissemos que era tudo o que desejávamos. E já não somos mais um espírito imortal. O acordo, o dinheiro, o contrato, a perda ou a possibilidade da perda são mais relevantes. Para quem? Para o espírito imortal que dissemos ser? Não, para nosso pequeno eu que busca segurança ou satisfação em coisas que são transitórias e fica ansioso ou irado porque não consegue o que deseja. Bem, pelo menos agora sabemos quem de fato pensamos que somos.

Se a paz é de fato aquilo que desejamos, então devemos escolhê-la. Se ela fosse mais importante para nós do que qualquer outra coisa e se nós nos reconhecêssemos de verdade como um espírito em vez de um pequeno eu, permaneceríamos sem reagir e num absoluto estado de alerta quando confrontados com pessoas ou circunstâncias desafiadoras. Aceitaríamos de imediato a situação e, assim, nos tornaríamos um com ela em vez de nos separarmos dela. Depois, da nossa atenção consciente surgiria uma reação. Quem nós somos (consciência) – e não quem pensamos que somos (um pequeno eu) – estaria reagindo. Isso seria algo poderoso e eficaz e não faria de ninguém nem de uma situação um inimigo.

O mundo sempre se assegura de impedir que nos enganemos por muito tempo sobre quem de fato pensamos que somos nos mostrando o que realmente é importante para nós. A maneira como reagimos a pessoas e situações, sobretudo quando surge um desafio, é o melhor indício de até que ponto nos conhecemos a fundo.

Quanto mais limitada, quanto mais estreitamente egóica é a visão que temos de nós mesmos, mais nos concentramos nas limitações egóicas – na inconsciência – dos outros e reagimos a elas. Os “erros” das pessoas ou o que percebemos como suas falhas se tornam para nós a identidade delas. Isso significa que vemos apenas o ego nos outros e, assim, fortalecemos o ego em nós. Em vez de olharmos “através” do ego deles, olhamos “para” o ego. E quem está fazendo isso? O ego em nós.

As pessoas muito inconscientes sentem o próprio ego por meio do seu reflexo nos outros. Quando compreendemos que aquilo a que reagimos nos outros também está em nós (e algumas vezes apenas em nós), começamos a nos tornar conscientes de nosso próprio ego. Nesse estágio, podemos também compreender que estamos fazendo às pessoas o que pensávamos que elas estavam fazendo a nós. Paramos de nos ver como uma vítima.

Nós não somos o ego. Portanto, quando nos tornamos conscientes do ego em nós, isso não significa que sabemos quem somos – isso quer dizer que sabemos quem não somos. Mas é por meio do conhecimento de quem não somos que o maior obstáculo ao verdadeiro conhecimento de nós mesmos é removido.

Ninguém pode nos dizer quem somos. Seria apenas outro conceito, portanto não nos faria mudar. Quem nós somos não requer crença. Na verdade, toda crença é um obstáculo. Isso não exige nem mesmo nossa compreensão, uma vez que já somos quem somos. No entanto, sem a compreensão, quem nós somos não brilha neste mundo. Permanece na dimensão não manifestada que, é claro, é seu verdadeiro valor. Nós somos então como uma pessoa aparentemente pobre que não sabe que tem uma conta de centena de milhões no banco. Com isso, nossa riqueza permanece um potencial oculto.

Fonte: Universo Natural por Eckhart Tolle