SEJAM TODOS MUITO BEM VINDOS

Aqui é o templo sagrado, em que nos permitimos desfrutar o contemplar da Vida, do Amor, da Alegria, do Perdão, da Gratidão, da Felicidade Plena, da verdadeira Paz ... tudo de bom. Navegue à vontade, deleite-se e se entregue plenamente com todo seu Ser. Um cantinho de amor, realizado para todos nós.

QUEM SOU EU?

EU sou presença Divina da Paz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina da Luz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina do Amor. Eu sou o EU

EU sou presença de Deus em ação. Eu sou o EU

EU sou a porta aberta do meu coração, que, nada, nem ninguém pode fechar. Eu sou o EU.

quarta-feira, 26 de março de 2014

OS OLHOS EMITEM LUZ



Foi dito à muito tempo: “A luz do corpo é o olho: se, portanto, teus olhos forem bons, todo teu corpo se encherá de luz.”  Mateus (cap. VI, v 22)


Olhe profundamente para dentro do olho humano, e você é obrigado a se perder em sua beleza abismal. Muito parecido com espelhos de frente um para o outro na cascata vertiginosa de infinitude visual, o vidente se perde no espetáculo, do qual (ele) faz parte, ou seja, você é um olho que vê, no mesmo momento que você está vendo um olho; perceptivo e sensível, vendo e visível ao mesmo tempo.


Essa abertura requintada – o olho dos mamíferos – por onde a luz do Universo passa para os mais escuros recessos do cérebro (e da alma) humano, é na verdade uma extensão do sistema nervoso – que, como uma planta – cresce em direção à luz que o alimenta (ou das trevas que o aniquila). Como vamos nutri-lo? Com a energia e a informação (LUZ), que é a própria natureza dual da luz. 


Os olhos não envelhecem como o resto dos nossos órgãos, devido à expressão exagerada  do cromossomo de cura da enzima telomerase. 

  
Na medida que as células se dividem, um código importante no final dos cromossomas podem ser danificados quando os telômeros são divididos em partes durante a mitose (divisão celular). 

Como as extremidades dos cadarços dos sapatos, os telômeros são tratados e curados pela enzima curadora telomerase. Quanto melhor a forma dos telômeros e da enzima telomerase, mais saudáveis serão as células filhas na sequência da divisão celular, e mais vida longa e saudável os olhos irão ter. 

Uma vez que somente os olhos têm um nível único de atividade de cromossomo-cura à sua disposição, isto explica tão bem como e porque os olhos de um indivíduo idoso pode resplandecer brilhantemente as qualidades da juventude da sua alma.

Olhe atentamente para a imagem do olho acima, ou olhe em seus próprios olhos em uma superfície reflexiva (espelho), e me diga se está ou não vendo que eles não são simplesmente receptáculos da luz e da percepção, mas que eles projetam sua própria luz (ou seja, a LUZ da tua própria alma)? 

De fato, uma nova pesquisa publicada no Journal of  Brain Research em 19 de janeiro de 2011 mostram que o olho dos mamíferos apresenta uma emissão de fótons espontânea e induzida por luz visível porém ultrafraca. 
“Aqui, nós apresentamos a primeira evidência experimental e induzida in vitro da existência da emissão espontânea de fótons de luz visível  ultrafraca recém-isoladas de olho inteiro, da lente, do humor vítreo, em amostras da retina de ratos. Estes resultados sugerem que a fonte de ruído fotoquímica discreto da retina, bem como os fosfenos da retina, podem ser originários de fótons naturais bioluminescentes emitidos de dentro dos olhos. 

  
Durante a visão normal, os olhos estão continuamente expostos a poderosos fótons de luz emitidos pelos ambientes, que passam por várias partes dos olhos, que podem produzir  fótons bioluminescentes ultrafracos com retardo que surgem/emergem a partir de diversas partes dos olhos. 

Embora a importância e o papel possível do ambiente induzido pela luz gerem fótons com retardo/atraso permanentes (dentro de diferentes partes dos olhos) durante a visão, isso requer uma investigação mais aprofundada, o nosso estudo pode proporcionar a evidência de uma origem de ruído discreto e escuro nos fosfenos da retina. ” 


CÍRCULO com um PONTO NO CENTRO, semelhante ao olho humano, sempre foi um dos SÍMBOLOS MÁXIMOS para idealizar DEUS em todas as culturas antigas, desde tempos imemoriais. 
Em outro estudo publicado em maio de 2011, no Jornal de Fotoquímica e Fotobiologia, da bioluminescência do olho humano e dos mamíferos, uma explicação de “pós-imagens negativas” é fornecida. 


Um exemplo comum de um pós-imagens negativo é o brilho de intensa incandescência que parece flutuar diante de nossos olhos, depois de olharmos diretamente em uma fonte de luz por alguns segundos. Mais detalhes aqui: 

A luminescência retardada de tecidos biológicos é uma reemissão ultrafraca de fótons absorvidos após a exposição à iluminação monocromática ou externo à LUZ branca (incolor). Recentemente, os pesquisadores Wang, Bókkon, Dai e Antal (2011) apresentaram a primeira prova experimental da existência de emissão espontânea de biofótons ultrafracos e luz visível induzida com retardo ultrafraco de emissão de fótons de olho inteiro isolado de ratos in vitro, das lentes, do humor vítreo e da retina. 

Nesse caso, sugerimos que a fonte das pós-imagens negativas foto-biofísica também pode ocorrer dentro do olho por atraso dos fótons bioluminescentes. 

Em outras palavras, quando olhar para uma imagem  colorida (ou branca/incolor) por alguns segundos, os fótons externos podem induzir estados eletrônicos excitados dentro de diferentes partes do olho que é seguido por uma reemissão com retardo dos fótons absorvidos por alguns segundos. Finalmente, estes fótons reemitidos podem ser absorvidos por fotorreceptores não branqueados que produzem uma imagem posterior negativa. 

Embora isto sugira que a fonte das pós-imagens negativas foto-biofísica está relacionado com mecanismos da retina, os neurônios corticais têm também um contribuição essencial para a interpretação e modulação das pós-imagens negativas .  

View Source A luz que emana através da “janela da alma”, o olho humano, não é figura poética ou fruto da “imaginação”, mas é real e estes bio fótons contêm a energia e a informação (complementaridade de onda-partícula da luz), capazes de transformar a nossa compreensão um do outro, de nós mesmos (e do mundo que nos cerca).


terça-feira, 25 de março de 2014

FAÇA AS PAZES COM SEUS SENTIMENTOS - Deepak Chopra

Uma vez que pode sentir o que realmente está ali, você tem uma escolha. Na verdade, várias escolhas. Pode empurrar o sentimento de volta para dentro. Pode se culpar por não ser uma boa pessoa. Pode atacar o sentimento, lamentar ou se desculpar por ele.
Nenhuma dessas alternativas é produtiva, pois conduzem às mãos da sombra, reforçando o sentimento indesejado e tornando-o ainda mais indesejável. Parece estranho, mas os sentimentos têm sentimentos. Sendo parte de você, eles sabem quando são indesejados.
O medo coopera ao se esconder; a raiva coopera fingindo não existir. Isso já é metade do problema. Como você pode curar um sentimento indesejado, quando ele está agindo contra? Não pode. Até que você faça as pazes com seus sentimentos negativos, eles persistirão.
A maneira de lidar com a negatividade é reconhecê-la. Não é necessário nada mais. Nada de confrontos dramáticos, nada de catarse. Sinta o sentimento, seja ele raiva, medo, inveja, agressividade ou qualquer outra coisa, e diga: “Eu o vejo. Você me pertence”.
Você não precisa se sentir bem quanto ao sentimento indesejado. Isso é um processo. A raiva e o medo retornarão, assim como qualquer emoção profundamente oculta. Quando uma delas voltar, reconheça. A medida que o tempo for passando, a mensagem será compreendida.
Seus sentimentos indesejados começarão a se sentir indesejados. Quando isso acontecer, você começará a ouvir a história deles. Dentro de todo sentimento há uma história: “Sou assim por essa razão”. Seja aberto para a história que surgir, independentemente de qual seja.
Todo trauma do passado, de um acidente automobilístico a uma rejeição amorosa, desde perder o emprego até fracassar na escola, tudo isso depositou resquícios na sombra. Você vem acumulando o que alguns psicólogos chamam de “débito emocional com o passado”.
Para pagar esse débito, ouça a história que há por trás dele. Digamos que a história seja: “Jamais superei o fato de não ter conseguido entrar para o time de futebol” ou “Sinto-me culpado por ter roubado dinheiro da bolsa de minha mãe”.
A maioria das histórias está enraizada na infância, porque essa é uma época do aprendizado da culpa, da vergonha, do ressentimento, da inferioridade e de toda a negatividade básica que trazemos conosco. Tendo ouvido a história, seja receptivo.
Diga a si mesmo que você teve uma razão válida para se ater à negatividade. Você não tinha escolha, porque o sentimento foi secretamente guardado, depois permaneceu escondido. Dessa forma, você não fez nada de errado. Os sentimentos antigos ficaram por perto para protegê-lo de se ferir do mesmo modo.
Agora, faça as pazes com isso, e você terá transformado algo negativo em positivo. O medo não permaneceu para feri-lo; ele achou que você precisasse estar atento no caso de outra mágoa — caso outra garota o rejeitasse, outro parente debochasse de você, outro patrão o despedisse.
Mas essas coisas não vão mais acontecer, pelo menos não exatamente da mesma maneira. A última coisa que você quer é reciclar essas antigas emoções. E claro que isso é bem tentador. Presos a uma situação frustrante, todos somos tentados a recorrer ao nosso estoque de emoções, de onde tiramos a raiva.
Em momentos de tensão, recorremos à ansiedade. No entanto, se continuar reciclando antigas emoções, vai acabar apenas reforçando o passado. Nenhum de nós precisa se proteger de uma infância que já passou há muito tempo.
Mesmo que situações semelhantes aconteçam — não que alguém possa prevê-las —, todos nós já somos excessivamente protegidos.
Não guardamos uma única razão para sermos temerosos, mas dúzias e dúzias, e para não esquecê-las participamos do medo coletivo dos inimigos, do crime, dos desastres naturais e outros mais.
Não há mal algum em fazer as pazes com o medo e a agressividade se você puder. A psique ainda lembrará o que for necessário.
Depois de ter aprendido a lidar com a projeção, você pode fazer a pergunta seguinte. Por que precisa se defender? Essa se torna uma questão-chave, pois leva ao questionamento do principal motivo da existência da sombra.


segunda-feira, 24 de março de 2014

EMOÇÃO É PENSAMENTO ENERGIZADO - Eckhart Tolle


"A emoção nasce no lugar onde a mente e o corpo se encontram. É a reação do corpo à nossa mente ou, podemos dizer, um reflexo da mente no corpo.

Em geral, não temos consciência de todos os nossos padrões de pensamento. Só é possível trazê-los à consciência quando observamos nossas emoções.
Quanto mais identificados estivermos com nosso pensamento, com as coisas que nos agradam ou não, com nossos julgamentos e interpretações, ou seja, quanto menos presentes estivermos como consciência observadora, mais forte será a carga emocional, tenhamos ou não consciência disso.

Se quisermos conhecer mesmo a nossa mente, o corpo sempre nos dará um reflexo confiável. Portanto, observe a sua emoção ou melhor, sinta-a em seu corpo... Você pode permitir que a emoção esteja ali, sem deixar que ela assuma o controle. Você não é mais a emoção. Você é o observador, a presença que observa.

Concentre sua atenção dentro de você. Sinta a energia da emoção. Se não há emoção presente, concentre sua atenção mais fundo no campo da energia interna do seu corpo. Essa é a porta de entrada para o Ser.

Uma emoção, em geral, representa um padrão de pensamento amplificado e energizado. Por conta da carga energética quase sempre excessiva que ela contém, não é fácil, a princípio, termos condições de observá-la. A emoção quer assumir o controle, e quase sempre consegue, a menos que você esteja presente e alerta. Se você for empurrado para uma identificação inconsciente com a emoção, ela se tornará, temporariamente, ‘você’. É comum se estabelecer um círculo vicioso entre o pensamento e a emoção porque um alimenta o outro. O padrão do pensamento cria um reflexo amplificado em si na forma de uma emoção, fazendo com que a frequência vibratória desta permaneça alimentando o padrão do pensamento original. Ao lidar mentalmente com a situação, acontecimento ou pessoa que é identificada como causadora da emoção, o pensamento fornece a energia para a emoção, a qual, por sua vez, energiza o padrão de pensamento, e assim por diante.

Quanto mais a mente tenta se livrar do sofrimento, mais ele aumenta. A mente nunca pode achar a solução, nem pode permitir que encontremos a solução, porque é, ela mesma, uma parte intrínseca do ‘problema’.

Não nos livraremos desse sofrimento enquanto não extrairmos o sentido de eu interior da identificação com a mente, ou seja, do ego. A mente é, então, derrubada da sua posição de poder, e o Ser se revela em si mesmo, como a verdadeira natureza da pessoa.

Precisamos nos tornar plenamente conscientes de nossas emoções e sermos capazes de senti-las, antes de sermos capazes de sentir aquilo que está além delas. A palavra emoção significa, literalmente, ‘desordem’. A palavra vem do latim emovere, que significa ‘movimentar’.”

As emoções... sendo uma parte da mente dualística, estão sujeita à lei dos opostos. Enquanto estivermos identificados com as nossas mentes, o que significa dizer, enquanto estivermos inconscientes espiritualmente, o sofrimento será inevitável. Refiro-me aqui ao sofrimento emocional, que é também a causa principal do sofrimento físico e da doença. O ressentimento, o ódio, a autopiedade, a culpa, a raiva, a depressão, o ciúme e até mesmo uma leve irritação são formas de sofrimento. É o inseparável oposto, que se manifestará com o tempo.”

domingo, 23 de março de 2014

PERMITA-SE - Louise Hay

"Imagino que os meus pensamentos são como gotas de água. 

Quando repito os mesmos pensamentos uma e outra vez, estou a criar uma incrível massa de água. 

Primeiro tenho uma poça, a seguir uma lagoa, e se continuar a pensar os mesmos pensamentos, a lagoa transformar-se-á num lago e, por fim, num oceano. 

Se os meus pensamentos forem negativos, posso afogar-me no mar da minha própria negatividade. 

Se os meus pensamentos forem positivos, posso flutuar no oceano da vida."


sábado, 22 de março de 2014

TRANSCENDER O MEDO


Antes de mais nada, algo importantíssimo de se destacar é que essas dicas não se aplicam apenas ao medo, mas para qualquer desafio mental que você está passando.

1. Aceitá-lo 
Engana-se aquele que crê poder superar seus temores renegando-os. Também se engana quem pensa em confrontá-los a fim de findá-los. Em ambos os casos o que existe é apenas a permanência do medo. Ele é uma criação perpetuada no reino das emoções, logo sua dissipação naturalmente não se dá por si só. Da mesma forma, confrontá-lo é realimentá-lo, pois é disso que ele vive.

Existe algo que suporta toda a matéria e tudo o que dela provém. É um fluxo constante, como a correnteza de um rio. Quando esse fluxo é bloqueado, diz-se que se está distorcendo a natureza da própria existência. Bem-aventurados são os que o compreendem e seguem-no em harmonia e paz. Quando isso é aprendido, o homem torna-se senhor de sua vida, pois não está mais contra a natureza.

Logo, ele compreende que para vencer o medo é necessário aceitá-lo, pois sendo sua própria cria, renegá-lo ou confrontá-lo é ferir o próprio filho. O medo existe e continuará existindo a menos que você o eduque e o transforme em algo melhor. Deste modo, reconhecê-lo como existente é o primeiro passo para instruí-lo corretamente, recolocando-o de volta a favor do Dharma, do fluxo da Criação.


2. Conhecê-lo Profundamente

Dizia-se que na antiga arte da guerra, a tarefa principal do estrategista era a de conhecer o inimigo para então poder derrotá-lo. Aqui não há guerra, não há luta, não há conflito. Todavia, mesmo numa atitude pacífica ainda se faz necessário conhecer aquele o qual se deseje instruir. "Vencer o medo" é apenas uma alegoria. De fato, o que se pretende é purificá-lo, transformando-o em outra coisa.

Conhecê-lo não é apenas no reino da superficialidade, mas em todas as nuances na qual ele age e por quais razões o faz. É preciso desmistificá-lo, destrinchá-lo a fim de entendê-lo de maneira profunda. Sendo parte de você, sendo sua cria, o mínimo que lhe é pedido pela naturalidade da situação é que conheça seu filho.

Saiba por que ele surge, por que ele está sempre à espreita, por que você ainda não foi capaz de superá-lo. Conheça-o como a você mesmo.

3. Desvendar Sua Origem

Tudo o que é da matéria, tudo o que é do limitado tem uma origem. A própria manifestação tem uma origem. Logo, para instruir o seu medo a fim de sublimá-lo é necessário ir fundo e desvendar sua origem. Em algum momento o medo foi criado. No instante de seu nascimento, sua inconsciência permitiu que esta cria se tornasse senhora de seu criador, você. Volte no tempo e tente encontrar o momento exato em que o medo surgiu.

Isso abrirá seus olhos para uma nova perspectiva, a do observador distante. Entenderá, deste modo, o quão tolo foi ao aceitar a vinda desta criação para sua vida, uma vez que os motivos, agora a olhos distantes, são pueris e, quem sabe, néscios.

Compreender a origem do medo é saber o ponto exato em que o sentimento da verdade, do não-medo, deixou de existir. E trazer de volta, ou reavivar, tal verdade, tal sentimento torna-se muito mais simples quando sabemos exatamente do que se trata.

4. Entender Suas Implicações

O medo traz diversas implicações que só podem ser compreendidas quando se tem total aceitação sobre ele e total conhecimento a respeito de sua personalidade e origem. Logo, após estar ciente do que o medo é e de onde ele surgiu, você será capaz de olhar de forma contumaz e atenta para todos os efeitos colaterais advindos dele.

Entender essas implicações traz de volta a razão, uma vez que agora, consciente do que está acontecendo, pode-se compreender que nada do que se origina do medo deveria estar presente em sua vida. A paranóia, a ansiedade, a irritação, a reclusão, o cansaço, a ignorância, tudo isso são implicações do medo. Identificá-las só é possível através dos três estágios citados acima.

Logo, fica bastante evidente que não existe nenhum benefício para que o medo continue instalado em sua vida. Essa constatação não é superficial ou mental, mas profunda. Aqui já se está pronto para sublimá-lo.


5. Positivá-lo 
Uma vez que esteja completamente cônscio de que o medo não tem motivos para estar em sua vida, o próximo passo é de uma simplicidade absurda. Trata-se de olhá-lo profundamente nos olhos e amá-lo verdadeiramente. Isso só é possível após aceitá-lo e compreendê-lo em todas as suas variantes, pois se percebe o quão frágil ele é, assim como você o fora.

Naturalmente, de maneira silenciosa, ele irá desvanecer por completo. Ao notar-se sem qualquer motivo para existir, tende a dissipar-se, pois só pode existir como medo. Ao transformar-se em coragem, já não mais é o que era. Diz-se que ele foi sublimá-lo. Ao não ter mais motivos para existir e mesmo assim recebendo amor de seu criador, o medo se transforma em sua contraparte. Esse então é o desapego amoroso.

Logo, de forma natural, silenciosa e pacífica, o medo desaparece e jamais tornará a nascer, uma vez que cada medo é um ser individual e único. Quem aprende a transformar seus temores, desejos, anseios, tristezas e raivas em suas contrapartes, torna-se seu próprio mestre. Isso é alquimia interior.