SEJAM TODOS MUITO BEM VINDOS

Aqui é o templo sagrado, em que nos permitimos desfrutar o contemplar da Vida, do Amor, da Alegria, do Perdão, da Gratidão, da Felicidade Plena, da verdadeira Paz ... tudo de bom. Navegue à vontade, deleite-se e se entregue plenamente com todo seu Ser. Um cantinho de amor, realizado para todos nós.

QUEM SOU EU?

EU sou presença Divina da Paz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina da Luz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina do Amor. Eu sou o EU

EU sou presença de Deus em ação. Eu sou o EU

EU sou a porta aberta do meu coração, que, nada, nem ninguém pode fechar. Eu sou o EU.

sábado, 8 de março de 2014

COMO AGIR COM O OUTRO?


Como agir com o outro?

Faça aos outros o que gostaria que fizessem a você. Já ouviu isso ?

Talvez parte dos nossos erros estejam aí.

Pais que criam filhos do mesmo jeito,  mais tarde  se perguntam “por que um sai assim e outro totalmente diferente ?”.

As pessoas são diferentes e entender suas diferenças ajuda muito no trato.

Mudam as percepções, valores e jeito de reagir diante dos conflitos da vida. Mudam gostos, referências, preferências, carências, vontades e sonhos. Se é assim, por que devo fazer ao próximo o que gostaria que fizessem a mim ?

Se pais, maridos, esposas, amigos e colegas percebessem isso, teríamos menos conflitos no dia a dia.

Você conhece a pessoa que ama ? Sabe o que ela(e) gosta de verdade ou tenta molda-la a seu gosto, acreditando que do seu jeito é melhor ?

Isso também é egoismo.

Compreender as características de cada um, sabendo que ser diferente de você não implica necessariamente em um erro, é fundamental. Transferir essa compreensão para o trato, aproxima as pessoas, abaixa as guardas e desarma os ânimos.

Da próxima vez, aos invés de fazer o que gostaria que fizessem a você, procure olhar mais para o outro e saber o que ele precisa.

Aposto que será melhor para todos.

sexta-feira, 7 de março de 2014

NÃO DEIXE SEU AMOR SE TRANSFORMAR EM ÓDIO - Eckhart Tolle


A maioria dos relacionamentos, principalmente os mais íntimos, apresentam defeitos profundos. Durante um tempo, eles podem dar a impressão de serem perfeitos, como quando estamos apaixonados, mas, invariavelmente, essa perfeição aparente acaba destruída por discussões, conflitos, insatisfações, e até mesmo por violência física e emocional, que passa a acontecer com uma frequência cada vez maior.
Parece que a maioria dos “relacionamentos amorosos” não leva muito tempo para se tornar uma relação de amor e ódio. O amor pode se transformar em agressões furiosas, em sentimentos de hostilidade ou, num piscar de olhos, em um completo recuo da afeição. Isso é visto como normal.
Se em seus relacionamentos você vivenciou tanto o “amor” quanto o seu oposto – a agressão, a violência emocional, etc. —, então é provável que você esteja confundindo o apego do ego e a dependência com amor. Não se pode amar alguém em um momento e atacar essa pessoa no momento seguinte. O verdadeiro amor não tem oposto. Se o seu “amor” tem oposto, então não é amor, mas uma grande necessidade do ego de obter um sentido mais profundo e mais completo do eu interior, uma necessidade que a outra pessoa preenche temporariamente. E uma forma de substituição que o ego encontrou, e, por um curto período, ela parece ser mesmo a salvação. Chega então um momento em que o outro passa a se comportar de um modo que deixa de preencher as nossas necessidades, ou melhor, as necessidades do nosso ego. As sensações de medo, sofrimento e falta, que estavam encobertas pelo “relacionamento amoroso”, voltam a aparecer.
Como acontece com qualquer vício, ficamos muito bem enquanto a droga está disponível, mas chega um momento em que a droga não funciona mais.
Quando essas dolorosas sensações de medo reaparecem, nós as sentimos mais fortes do que antes e passamos a ver o outro como a causa de todas essas sensações. Isso significa que estamos projetando no outro essas sensações, por isso nós o agredimos com toda a violência que é parte do nosso sofrimento. Essa agressão pode despertar o sofrimento do outro, que é induzido a contra-atacar. Nesse ponto, o ego ainda está, inconscientemente, esperando que a agressão ou a tentativa de manipulação seja suficiente para levar o outro a mudar o comportamento, de forma que possa usá-lo, de novo, para encobrir seu sofrimento.
Todo vício surge de uma recusa inconsciente de encararmos nossos próprios sofrimentos. Todo vício começa no sofrimento e termina nele. Qualquer que seja o vício – álcool, comida, drogas legais ou ilegais, ou mesmo uma pessoa -, ele é um meio que usamos para encobrir o sofrimento.
É por isso que, passada a euforia inicial, existe tanta infelicidade, tanto sofrimento nos relacionamentos íntimos. Estes não causam o sofrimento e a infelicidade. Eles trazem à superfície o sofrimento e a infelicidade que já estão dentro de nós. Todo vício faz isso. Todo vício chega a um ponto em que já não funciona mais para nós, e, então, sentimos o sofrimento mais forte do que nunca.
Essa é a razão pela qual muitas pessoas estão sempre tentando escapar do momento presente e buscando algum tipo de salvação no futuro. A primeira coisa que devem encontrar é o próprio sofrimento que carregam, e é isso o que mais temem. Se ao menos soubessem como acessar o poder da presença que dissolve o passado e o sofrimento. Se ao menos soubessem como estão perto da própria realidade, como estão perto de Deus.
Evitar se relacionar como uma tentativa de evitar o sofrimento também não é a resposta. O sofrimento está lá, de qualquer jeito. Três relacionamentos infelizes em alguns anos têm mais probabilidade de forçar você a acordar do que três anos em uma ilha deserta ou trancafiado em seu quarto.

quinta-feira, 6 de março de 2014

PARE




Com que frequência você cria drama e caos de uma situação que é fácil e não requer esforço?

Quando você obtiver uma ciência consciente dela, você conseguirá parar e perceber que, sim, você CRIA tudo em sua existência.

Libere sua "necessidade" de desordem e tudo virá com maior facilidade.

Fonte: Criador

quarta-feira, 5 de março de 2014

QUEIXAS E RESSENTIMENTOS - Eckhart Tolle


Queixar-se é uma das estratégias prediletas do ego para se fortalecer.
Cada reclamação é uma pequena história que a mente cria e na qual acreditamos inteiramente. Não importa se ela é feita em voz alta ou apenas em pensamento. Alguns egos que talvez não tenham muito mais com o que se identificar sobrevivem apenas com queixas. Quando estamos presos a um ego assim, reclamar, sobretudo de alguém, é algo habitual e, é claro, inconsciente, o que mostra que não sabemos o que estamos fazendo.
Uma atitude típica desse padrão é aplicar rótulos mentais negativos às pessoas, seja na frente delas ou, como é mais comum, falando sobre elas com alguém ou até mesmo apenas pensando nelas. Xingar é o modo mais rude de atribuir esses rótulos e de mostrar a necessidade que o ego tem de estar certo e triunfar sobre os outros: “idiota”, “desgraçado”, “prostituta”, “etc”, todas essas afirmações definitivas contra as quais não se pode argumentar.
No nível seguinte, descendo pela escala da inconsciência, estão os gritos.
Não muito abaixo disso se encontra a violência física.
O ressentimento é a emoção que acompanha a queixa e a rotulagem mental dos outros. Ele acrescenta ainda mais energia ao ego. Ressentir-se significa ficar magoado, melindrado ou ofendido. Costumamos nos sentir assim em relação à cobiça das pessoas, à sua desonestidade, à sua falta de integridade, ao que estão fazendo no presente, ao que fizeram no passado, ao que disseram, ao que deixaram de dizer, à atitude que deviam ou não ter tomado. O ego adora isso.
Em vez de detectarmos a inconsciência nos outros, nós a transformamos em sua identidade. Quem é o responsável por isso? Nossa própria inconsciência, o ego em nós. Algumas vezes, a “falta” que apontamos em alguém nem mesmo existe. Ela pode ser um erro total de interpretação, uma projeção feita por uma mente condicionada a ver inimigos e a se considerar sempre certa ou superior.
Em outras ocasiões, a falta pode ter ocorrido; contudo, se nos concentrarmos nela, às vezes excluindo todo o resto, nós a tornamos maior do que ela realmente é. E dessa maneira fortalecemos em nós mesmos aquilo a que reagimos no outro, o ego.
Não reagir ao ego das pessoas é uma das maneiras mais eficazes de não só superarmos nosso próprio ego como também de dissolver o ego humano coletivo.
No entanto, só conseguimos nos abster de reagir quando somos capazes de reconhecer o comportamento de alguém como originário do ego, como uma expressão do distúrbio coletivo da espécie humana insana. Quando compreendemos que não se trata de nada pessoal, a compulsão para reagir desaparece.
Não reagindo ao ego, muitas vezes podemos fazer aflorar a sanidade nos outros, que é a consciência não condicionada em oposição à consciência condicionada. Em determinadas ocasiões, talvez precisemos tomar providências práticas para nos proteger de pessoas profundamente inconscientes. Isso é algo que temos condições de fazer sem torná-las nossas inimigas.
Nossa maior defesa, contudo, é sermos conscientes aqui e agora.
Alguém passa a ser um inimigo quando personalizamos a inconsciência dele que é o ego. A não-reação não é fraqueza, mas força. Outra palavra para não-reação é perdão. Perdoar é ver além, ou melhor, é enxergar através de algo. E ver, através do ego, a sanidade que há em cada ser humano como sua essência.
O ego adora reclamar e se ressente não só de pessoas como de situações.
O que podemos fazer com alguém também conseguimos fazer com uma circunstância: transformá-la num inimigo. Os pontos implícitos são sempre os mesmos: “isso não deveria estar acontecendo”, “não quero estar aqui”, “estou agindo contra minha vontade”, “o tratamento que estou recebendo é injusto”, “etc”. E, é claro, o maior inimigo do ego acima de tudo isso é o momento presente, ou seja, a vida em si, o agora.
Não confunda a queixa com a atitude de informar alguém de uma falha ou de uma deficiência para que elas possam ser sanadas. Além disso, abster-se de reclamar não corresponde necessariamente a tolerar algo de má qualidade nem um mau comportamento.
Não há interferência do ego quando dizemos ao garçom que a comida está fria e precisa ser aquecida – desde que nos atenhamos aos fatos, que são sempre neutros.
“Como você se atreve a me servir uma sopa fria?”
Isso é se queixar, isso é ego.
Nessa situação, existe um “eu” que adora se sentir pessoalmente ofendido pela comida fria e ele aproveitará esse fato ao máximo, um “eu” que aprecia apontar o erro de alguém. A reclamação a que me refiro está a serviço do ego, e não da mudança. Algumas vezes fica óbvio que o ego não deseja que algo se modifique para que possa continuar se queixando e continuar existindo.
Veja se você consegue capturar, ou melhor, perceber, a voz na sua cabeça – talvez no exato instante em que ela esteja reclamando de algo – e reconhecê-la pelo que ela é: a voz do ego, não mais do que um padrão mental condicionado, um pensamento.
Sempre que a observar, compreenderá que você não é ela, e sim aquele que tem consciência dela.
Na verdade, você é a consciência que está consciente da voz.
Atrás, em segundo plano, está a consciência.
À frente, se situa a voz, aquele que pensa, o ego.
Dessa maneira você estará se libertando do ego, livrando-se da mente não observada.
No momento em que você se tornar consciente do ego, a rigor ele não será mais o ego, e sim um velho padrão mental condicionado.
O ego implica inconsciência.
Ele e a consciência não conseguem coexistir.
O velho padrão mental, ou hábito mental, pode sobreviver e se manifestar por mais um tempo porque tem o impulso de milhares de anos de inconsciência humana coletiva atrás de si. No entanto, toda vez que é reconhecido, ele se enfraquece.
Só a prática da auto-observação consciente leva ao despertar da consciência e consequentemente com a eliminação do ego.
(para quem realmente quer acordar da ilusão)

terça-feira, 4 de março de 2014

QUANDO O ESPELHO DÓI


Acredito que a baixa autoestima está por trás da maior parte dos males que nos afligem. Desejar ser o que não se consegue ser explica o surgimento de muitos problemas. O esforço em corresponder às expectativas alheias tira muitos de nós do contato com a própria essência, gerando um sentimento de vazio e falta de sentido. Vivemos como autômatos, para cumprir papéis. Esquecemos quem somos.
EM BUSCA DA APROVAÇÃO ALHEIA
Começamos a fazer isso na infância, quando descobrimos que temos o enorme poder de interferir no humor alheio, primeiramente o dos nossos pais. Eles ora sorriem, ora ficam muito zangados, dependendo de nosso comportamento. Que fantástico! Mas que triste também, pois começamos a acreditar, a partir desta descoberta, que o amor é condicional. Concluímos que seremos amados ou não, de acordo com o que o outro, começando pelos nossos pais, interpretar de nossas atitudes. E passamos a crer que não temos valor por sermos quem somos, mas por sermos o que nossos pais desejam que sejamos.
Mais tarde, o outro se estende à comunidade, passa do pai e da mãe ao amigo, ao namorado ou namorada, ao colega de trabalho etc. E com o aumento deste círculo de relações, crescem as demandas, as exigências de como devemos ser para agradar.
ANSIEDADE, DEPRESSÃO E DISTÚRBIOS ALIMENTARES
Num mundo civilizado, com grandes centros urbanos onde pululam milhares de pessoas torna-se cada vez mais difícil atender às expectativas de todas elas. É preciso ser mais que humano para sentir-se digno do amor que se procura. Assim, multiplicam-se os quadros de ansiedade e depressão. Ansiedade por que há muito o que fazer, e depressão porque não se consegue fazer tanto.
Um retrato deste problema são os distúrbios alimentares, que atacam homens e mulheres, mas especialmente as mulheres. Não deve ser à toa, visto que as mulheres, no seu movimento de emancipação doméstica, assumiram uma sobrecarga de responsabilidades praticamente insustentável. Vivemos numa geração de super-mulheres que cuidam do lar, dos filhos, do trabalho, dos subordinados, da própria aparência, de tudo!
Naturalmente, mulheres ou não, por algum meio os perfeccionistas precisam descarregar sua tensão. Comer é uma forma fácil, acessível, rápida e eficiente de fazer isso. Comendo, é possível sentir prazer, obter a satisfação desejada, pelo menos por alguns deliciosos minutos. E mais! Comer muito tranqüiliza, já que o organismo se volta para a digestão, causando uma sonolência gostosa. Só tem um problema: engorda. E gordo, não é possível agradar. Adeus ideal de beleza, de saúde e perfeição!… Oh! Ser gordo dói! A imagem refletida no espelho dói!… Na receita de sucesso do século XXI não há clemência para os gordos.
Que fazer? Vomitar, tomar remédio, tentar enganar o corpo com os dietéticos, fazer lipo, redução de estômago, armar uma guerra contra o sobrepeso. Uma guerra inglória, que implica abrir mão do prazer antigo de se alimentar sem culpa.
O DESAFIO DE SER QUEM REALMENTE SE É
Mas o que queremos com esta guerra, mesmo? Qual seu objetivo? Ora, já dissemos: nos sentir amados. Porém, não está funcionando. O que tem acontecido é que, na busca do amor, estamos ficando sozinhos. Quem não sabe o que é estar só até mesmo no meio da multidão?
Parece que sentir-se amado não tem muito a ver com agradar a todos. Por incrível que pareça, tudo indica que o importante nesta busca não é ser perfeito, mas ser o que se é.
Se não somos nós mesmos, se somos o que achamos que esperam de nós, o amor provocado pelo nosso esforço não chega até nós. Não o sentimos. Claro! Já que no íntimo duvidamos, não sabemos se o outro ama a essência escondida ou a aparência revelada. E por isso não nos reconhecemos amados, por mais que nos esforcemos, pois nos perguntamos: “E se eu mostrasse meu verdadeiro eu, o que sou, será que o outro me amaria?”
Bem se vê que tentar ser perfeito, encaixar-se num ideal imposto, é um engodo. Não apenas é impossível, como não faz ninguém feliz. Enfim, parece que o equilíbrio psicológico começa na autoestima e o segredo da autoestima positiva é achar-se digno. Digno de ser amado como se é.
Obviamente, poderemos sempre melhorar, crescer, mas não como uma condição para receber afeto. Porém porque nos amamos e queremos o melhor para nós. Porque merecemos ser melhores. Por nós. Não se trata de egoísmo ou de não reconhecer os próprios limites, mas ao contrário, trata-se de reconhecê-los, sem deixar de ver as próprias possibilidades.