SEJAM TODOS MUITO BEM VINDOS

Aqui é o templo sagrado, em que nos permitimos desfrutar o contemplar da Vida, do Amor, da Alegria, do Perdão, da Gratidão, da Felicidade Plena, da verdadeira Paz ... tudo de bom. Navegue à vontade, deleite-se e se entregue plenamente com todo seu Ser. Um cantinho de amor, realizado para todos nós.

QUEM SOU EU?

EU sou presença Divina da Paz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina da Luz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina do Amor. Eu sou o EU

EU sou presença de Deus em ação. Eu sou o EU

EU sou a porta aberta do meu coração, que, nada, nem ninguém pode fechar. Eu sou o EU.

terça-feira, 18 de junho de 2013

PODEMOS SER CONTROLADOS POR OUTRAS ENERGIAS?



Querida Jennifer: Você escreveu que o nosso sistema de crenças nos impede de acessarmos a natureza ilimitada do Universo. E há outras coisas, tais como entidades, forças externas ou energias que nos bloqueiam, também? Qual é a eficácia do trabalho energético em deixá-los ir, impedindo que eles se apeguem a nós e se liguem a nossa energia? Há uma crença em nosso poder o suficiente para liberar estas energias, ou há mais que possamos fazer, para que sejamos verdadeiramente soberanos em nossas vidas?


Resposta de Jennifer: Se nos conhecêssemos como mestres de nossas vidas, o que somos, então não é possível que qualquer coisa tenha o controle sobre nós, sem a nossa vontade de permiti-lo. Por que damos a uma energia o poder de nos controlar? Temos que observar tanto a intenção consciente, quanto a inconsciente e o poder do medo, porque todos eles trabalham juntos para nos dar a impressão de que há “outras” coisas que podem estar no controle de nossas vidas. Tenha em mente, porém, que este é, acima de tudo, um planeta de livre arbítrio, assim temos uma vontade em todas as coisas, o que significa que nada, nada, pode nos controlar, a menos que o permitamos. Dito isto, podemos dar a estas energias muitas oportunidades para que conectem conosco e nos dêem a aparência de que não estamos no controle.

Quando nos reconhecemos como mestres em nossas vidas, assumimos a responsabilidade por tudo o que nela acontece. Tudo o que chamamos de bom ou de ruim, que gostamos ou não, que nos causa dor ou alegria, então se torna nossa responsabilidade, e apenas nossa. Não temos ideia de como somos poderosos a este respeito, assim assumimos o crédito pelas coisas boas e culpamos outra coisa pelo mal, quando cabe tudo a nós. Não é fácil admitir que criamos o “mal”, como o “bem”, assim reconhecemos o nosso poder quando se trata de coisas que gostamos e culpamos alguma outra energia pela nossa dor. É nossa a responsabilidade das escolhas que fazemos, tanto consciente, quanto inconscientemente.

Em qualquer lugar que nos permitimos estar na energia do medo é onde permitimos que algum aspecto da densidade se torne a energia dominante em nossas vidas. Cair nos ciclos do medo e da dor pode ser muito fácil de fazer, uma vez que lhes permitamos começar, porque eles distorcem o nosso equilíbrio energético, diminuindo a nossa freqüência, até que não mais sejamos capazes de perceber os potenciais energéticos mais elevados. Esta é outra escolha energética, e não é uma aquisição, mas uma renúncia ao nosso poder pessoal e mestria. O estado de “depressão” é simplesmente onde reduzimos a nossa resistência energética e perdemos a nossa conexão com o nosso estado natural de alegria. O estado do nosso corpo físico é quimicamente alterado por esta mudança em nossa energia e temos todos os sintomas associados a estarmos deprimidos.

Quando escolhemos elevar a nossa freqüência, podemos nos realinhar com energias de freqüência mais elevada e mais poderosa.

Se trouxermos vícios, tais como drogas e o álcool, na mistura, a situação se torna mais complicada. Qualquer substância que altera a nossa percepção da realidade também altera o nosso equilíbrio energético e diminui a nossa resistência à conexão com energias mais densas. A única razão pela qual elas podem nos conectar é porque reduzimos a nossa própria energia. Elas não têm qualquer poder sobre nós, ou não podem nos conectar com a nossa disposição. Na ausência de uma escolha e intenção poderosa de estarmos nas energias mais elevadas, ficamos sujeitos a qualquer energia que ressoe com a nossa vibração menos elevada no momento. Sem estarmos conscientes, a cada momento, e tendo poderosas intenções de onde queremos que a nossa energia esteja, o que pode ser, por exemplo, estarmos plenamente em nosso poder, estarmos nas frequências do amor, da paz e da alegria, então criamos aberturas para que outras energias entrem. Não porque elas tenham poder sobre nós, mas porque damos o nosso poder a elas.

O centro da sua pergunta é: Se podemos ser possuídos ou tomados por outras energias. A resposta a esta questão é “não”, não é possível que qualquer energia tenha o controle sobre nós. Até a Fonte ou Deus não tem controle sobre nós e o que fazemos. No entanto, podemos intencionalmente ou não (e não há diferença), entregarmos o nosso poder e quando o fazemos, tornamo-nos vítimas de qualquer energia que possa se conectar conosco. A chave para permanecermos nas vibrações superiores é sabermos que isto é algo que podemos fazer e que deveríamos fazer o tempo todo. Sem isto como uma intenção consciente para as nossas vidas, iremos nos sentir que estamos fora do controle, mas este é um estado da mente que é um resultado do estado de nossa energia, e nada mais.


segunda-feira, 17 de junho de 2013

PERMITA-SE!!!



A Aceitação é algo tão precioso que pode mudar completamente o rumo das nossas vidas... a começar pela aceitação das coisas que temos dentro de nós...

Sei que muitas vezes é difícil a gente perceber a que estamos resistindo, porque camuflamos tão bem coisas que aprendemos que não são boas, que só através do outro podemos nos enxergar...
Mas... outras vezes, negamos sentimentos que estão ali nos cutucando, tentando chamar nossa atenção, pedindo por liberação... Nessas horas, se não resistimos, e aceitamos olhar de frente... com cuidado e carinho pela gente mesmo, podemos liberar e ampliar nossas possibilidades, pois, a energia que gastamos tentando negar e esconder "a nossa sombra" se torna então disponível para ser usada para a nossa felicidade, e não contra ela...

Outro dia me vi assim diante de um sentimento desses...
Sabe quando você rola de um lado para o outro na cama, sem encontrar uma posição... pois é... era assim que eu estava quando notei que o que não encontrava posição era algum sentimento dentro de mim... algum incômodo ainda sem nome.
Muitas vezes, a gente tenta fugir dos sentimentos incômodos... tenta se distrair deles colocando alguma coisa no lugar... ou vai comer alguma coisa, ou ligar a televisão ou o computador, telefonar para alguém... geralmente, nosso primeiro impulso é fugir, fingindo que nem está percebendo que dentro de nós tem alguma coisa que não encontra lugar.

Podemos até, com muitos subterfúgios, evitar mais um tempo, seja lá o que for que quer vir à tona, mas, inevitavelmente, se não cuidarmos disso, esses sentimentos gerados por memórias passadas vão voltar.

Sabendo disso, naquele dia não me levantei e nem tentei negar o incômodo... permaneci quieta e nem busquei arrumar o travesseiro para encontrar uma posição mais confortável, porque sabia que o que não estava confortável era algo dentro de mim...
E assim foi que fiquei no silêncio me rendendo ao sentimento que fosse, que não era agradável, mas ao ser "aceito" se revelou com profundidade... e me levou a acessar uma cura dentro de mim.

A Aceitação está para mim na ordem do dia... desde aquela vivência que contei aqui onde aceitei "que não dava conta" de coisas que me cobrava ter que dar.... eu realmente mudei algo profundamente dentro de mim. Aceitei algo a que resistia aceitar, mas que não dava conta de fazer... e isso se mostrou na minha realidade como uma bênção... ao tirar esse peso das costas, voltei a desenhar mais e a mergulhar mais no que Amo fazer... e as imagens estão fluindo e me trazendo tanta alegria que sou muito grata...

Aceitar tudo que somos sem tentar negar nem esconder nada nos libera para a vida, e vamos percebendo que as coisas que resistimos a elas não desgrudam da gente, até que as aceitemos... e a partir daí nos liberamos, ao liberá-las.

Aceitar é um ato de coragem porque envolve abrir mão de toda resistência e controle... aceitar o que a vida tem para nos oferecer, mesmo que em embrulhos não tão bonitos, sempre se revelam como presentes...

Está sempre nas nossas mãos... Se resistimos à vida a vida resiste a nós... se aceitamos a vida nos sentimos aceitos e acolhidos por ela...

Fonte: por Rubia A. Dantés    



domingo, 16 de junho de 2013

OS ENSINAMENTOS DE BUDA



Ser um Buda é alcançar o estado de «Iluminação». Siddharta Gautama conseguiu a iluminação naquela noite gloriosa, após vencer Mara. Ele direcionou a mente à destruição completa dos 4 venenos, emancipando-se totalmente do veneno da concupiscência, do veneno do amor à existência (o apego), do veneno da falsa opinião(engano, superstição) e do veneno da ignorância (ignorância das nobres verdades).
O processo de Gautama antes de chegar à Iluminação já conhecemos: renúncia às comodidades, que tanto naquele tempo como agora nos mantém atados e adormecidos, funcionando sempre como autômatos, indo do prazer à dor, do gozo ao sofrimento, do berço à tumba, da morte ao retorno à vida, sem nunca sair da tediosa roda de nascimentos e mortes, da roda do Samsara. Ele se propôs sair da roda do Samsara e também ensinar os demais seres como sair dela. Descobriu que o que nos prende aqui, a esta vida, são os desejos produzidos pelos múltiplos agregados que todos levamos em nosso interior. Só eliminando esses agregados poderemos ter acesso à dita de um coração tranqüilo.
«Chegar à compreensão de ditos agregados é indispensável para a iluminação de nossa psique».
A psique é a parte anímica do nosso corpo físico na qual vão acumulando-se pouco a pouco os nossos desejos, conformando entidades estranhas que, como maus filhos, demandam continuamente alimentos para seguir subsistindo, incitando-nos assim a cometer as mesmas ações negativas que num primeiro momento realizamos.
Buda viu como repetimos os mesmos atos durante vidas e vidas, mantendo-nos encarcerados pelas nossas próprias criações egóicas, sem poder experimentar a verdadeira felicidade do Ser, que é o estado próprio de um homem que se uniu com o seu Buda íntimo.
Sabemos também que para despertar há que manter-se no meio.
Nem prazer nem dor, nem em uma grande alegria nem em uma grande tristeza... Sempre no equilíbrio. Isso, pouco a pouco nos conforma uma mente sã e harmoniosa, capaz de compreender toda sombra egóica até no último rincão escuro de nossa mente.
Buda sempre dizia: «Busca a iluminação e o resto te será dado por acréscimo».
Como vimos, o maior inimigo da Iluminação é o Eu... O Eu é o nó fatal no fluir da existência, da vida livre em seu movimento.
Uma vez dissolvido o Eu ou os agregados psicológicos, como são chamados pelos Tibetanos, será possível viver de instante em instante e experimentar o Real.
Para o Budismo é essencial algo que é o que se denomina as Quatro Nobres verdades.

AS 4 NOBRES VERDADES

A Primeira Nobre Verdade é que há sofrimento. A doença é sofrimento, o nascer é sofrimento, a velhice é sofrimento, a morte é sofrimento, a dor e o desespero são sofrimentos, o contato com o desagradável é sofrimento, o desejo insatisfeito é sofrimento, os cinco agregados da mente e do corpo que produzem os desejos são sofrimentos.
A Segunda Nobre Verdade é que o sofrimento se origina nos desejos que causa o renascimento e estão acompanhados pelo prazer sensual, buscando a satisfação neste plano físico e além, ou seja, a ânsia de prazeres, a ânsia de nascer de novo, a ânsia de ser aniquilado.
A Terceira Nobre Verdade é que a extinção do sofrimento é a verdadeira ausência de paixão, a destruição completa dessa ânsia de prazeres, dessa ânsia de nascer e dessa ânsia de ser aniquilado. O não mais albergar essa ânsia provoca a extinção do sofrimento.
A Quarta Nobre Verdade é o caminho que conduz à extinção e supressão da dor, é a via que leva à eliminação de Mara e à contemplação da Verdade Última do Ser e, portanto, à Suprema Felicidade sem Limites.
Este caminho, segundo Buda, era óctuplo e veio se a chamar o NOBRE CAMINHO ÓCTUPLO.
Este nobre caminho há que ser percorrido em seus 8 pontos sem se descuidar de um único, só assim é possível se converter em Buda:
  1. VISÃO CORRETA.
    É ver de acordo com realidade de que existe o sofrimento, a sua causa, o seu fim e o caminho que conduz a esse fim.
  2. PENSAMENTO CORRETO.
    Pensamento livre de sensualidade, má-vontade e crueldade.
  3. LINGUAGEM CORRETA.
    Linguagem livre de engano, insulto, malícia e estupidez.
  4. AÇÃO CORRETA.
    Ação livre de assassinato, roubo, adultério, mentira e entorpecentes.
  5. VIDA CORRETA.
    Quando o discípulo evita um comércio perverso (adivinhação, usura, armas, seres vivos, carne, entorpecentes e venenos) e ganha a vida por meios retos e honoráveis.
  6. ESFORÇO CORRETO.
    Com o esforço CORRETO se impedem os pensamentos negativos e se desenvolvem os positivos.
  7. ATENÇÃO CORRETA.
    Quando o devoto vive atento e sabe que o corpo, os sentimentos, a mente e os pensamentos são impermanentes e estão submetidos à decadência.
  8. CONCENTRAÇÃO CORRE.
    É a unidirecionalidade da mente mediante exercícios respiratórios e meditações especiais.
Os Budas só ensinavam o caminho. Nós mesmos temos que fazer o esforço.
Não cometer ofensas morais, fazer o bem e limpar o próprio coração: esse é o ensinamento de todos os Budas.
Após refletir sobre as 4 nobres verdades e o caminho que conduz à extinção do sofrimento, Buda nos diz as DOZE CAUSAS DO ETERNO RETORNO, a origem do sofrimento ou a explicação do porque voltamos a nascer uma e outra vez neste reino ou em outros
  1. Existe a ignorância.
  2. A ignorância condiciona as formações mentais.
  3. As formações mentais condicionam a consciência.
  4. A consciência condiciona a mente e o corpo.
  5. A mente e o corpo condicionam os sentidos.
  6. Os sentidos condicionam o contato.
  7. O contato condiciona a sensação.
  8. O sentimento condiciona o desejo.
  9. A ânsia condiciona o apego.
  10. O apego condiciona o processo de chegar a Ser.
  11. O processo de chegar a ser condiciona o renascimento.
  12. Renascimento condiciona a decadência e a morte, e também a pena, lamentação, dor e desespero.
Para entender o profundo significado destas doze causas do eterno retorno há que apelar à gnose de todos os tempos.
Temos que saber que o último elo é a ignorância.
A ignorância é tudo contrário ao conhecimento, e é indubitável que conhecimento é Gnose, Gnose é a chama da chama, com a qual podemos fazer luz até no mais distante rincão do Universo. Gnose é o fogo devorador que consome toda ignorância e é capaz de oferecer à Essência a Verdade Última e a liberação total de todo encadeamento à Roda do Samsara.
Tal e como viu Sakyamuni, a origem da causa do nosso sofrimento coincide grandemente com as diferentes Regiões Sefiróticas do Universo.Vejamos de que maneira:
1. Há ignorância.
    A Chispa Virginal emanada do Absoluto não tem Auto-realização e Autoconsciência de si mesma, portanto, precisa adquirir experiência e necessita ir se desdobrando plano após plano.
    2. A ignorância condiciona as formações mentais.
    Hermes Trismegisto diz: «Tudo é mente, o universo é mental», portanto, os seguintes desdobramentos da Mônada ou Chispa Virginal já estão condicionados pela ignorância e arrastam visão subjetiva do próprio Universo que nos rodeia.

sábado, 15 de junho de 2013

FLOR DE LÓTUS



 “A flor de lótus, quando iluminada pelo sol da manhã, desabrocha suas pétalas e em total entrega irradia seu perfume.”

A flor de lótus é venerada em várias tradições religiosas e filosóficas, sendo considerada como símbolo da pureza e do despertar espiritual. O lótus nasce no lodo, onde se desenvolve, e floresce quando atinge a superfície da água, mantendo-se intocado pela sujeira. Assim também, o ser humano tem a capacidade de crescer, desenvolver-se e manifestar toda sua força interior apesar do ambiente onde nasce e vive, que muitas vezes lhe é desfavorável. 

Na tradição egípcia o lótus é representado como a planta sagrada pertencente ao mundo dos deuses. Um dos mais interessantes relatos da mitologia egípcia sobre a origem do mundo diz que na aurora do tempo, uma flor de lótus, com as pétalas fechadas, flutuava nas trevas. Entediada com o vazio, a flor pediu ao deus Sol Ra que criasse o universo. Agradecida pelo desejo realizado, a flor passou a abrigar o deus Sol em suas pétalas durante a noite, de onde ele saía ao amanhecer para iluminar a sua criação.

Na Índia o lótus está relacionado com a criação do mundo. De acordo com as escrituras hindus, foi do umbigo do deus Vishnu que teria nascido uma brilhante flor de lótus, e dela surgido outra divindade, Brahma, o criador do mundo. Nas gravuras hindus, deuses costumam aparecer em pé ou sentados sobre a flor.

A tradição budista nos relata que quando Buda tocou o solo e deu seus primeiros sete passos, sete flores de lótus cresceram. Representando assim, que cada passo do buscador da Verdade é um ato de expansão espiritual. Tanto que o conhecimento espiritual supremo é comparado ao florescimento do lótus de mil pétalas existente no chakra coronário, no alto da cabeça. O lótus é o símbolo da expansão espiritual, do sagrado, do puro.

Na tradição mística os centros de consciência existentes no corpo humano (chakras) estão representados por flores de lótus. Tanto que o conhecimento espiritual supremo é comparado ao florescimento do lótus de mil pétalas existente no chakra coronário, no alto da cabeça.

A semente de lótus pode ficar mais 5.000 anos sem água, à espera da condição ideal de umidade para poder germinar. Assim também, a semente do Divino espera ser cultivada por nós para que se desenvolva e manifeste toda a espiritualidade existente em nosso interior.

 “Que o nosso lótus interior possa florescer e ser iluminado pelo Sol Espiritual para que possamos perfumar o mundo com os mais nobres sentimentos.”


Fonte: Texto extraído do site http://www.flordelotus.com.br/interna.php?cod=31550 

sexta-feira, 14 de junho de 2013

RENOVE-SE NO DIA A DIA !


Alimentação, Yoga, meditação, massagens, purificação, atenção aos cinco sentidos – tudo isso compõe, em termos bem práticos, a rotina ideal para quem quer viver mais e melhor. Chamadadinacharya, em sânscrito, essa rotina tem por chave nossa integração com os ritmos da natureza.
Aqui vai um pequeno resumo de sugestões para que você, leitor, possa encaixar no seu dia-a-dia:
Manhã
• Acorde sem alarme, com o nascer do sol
• Tome um copo de água morna com gotas de limão. Ajuda na evacuação. Quem tiver gastrite ou outro problema de estômago deve tomar água morna pura
• Esvazie bexiga e intestinos
• Limpe a língua, removendo as toxinas que ficaram depositadas durante a noite, e escove os dentes
• Faça 12 ciclos de surya namaskar, a saudação ao sol
• Faça alguns ciclos de pranayamas
• Medite por 20 ou 30 minutos
• Faça automassagem e tome banho
• Tome o café da manhã, lembrando de comer apenas para matar a fome
• Ande durante 15 minutos
Meio do dia
• Faça do almoço a principal refeição, incluindo os seis sabores e alimentando-se entre 12h e 13h, quando agni é mais forte
• Coma com atenção
• Ande 15 minutos após comer
• Trabalhe
Fim de tarde e noite
• Pratique 12 ciclos de chandra namaskar em preparação para uma noite de sono tranqüilo
• Medite por 20 ou 30 minutos antes do jantar
• Coma apenas alimentos leves, de preferência até no máximo 19h, para que às 22h o estômago esteja vazio. O jantar ayurvédico ideal é uma bela sopa
• Ande durante 15 minutos
• Faça uma atividade relaxante. Deve-se evitar tarefas excitantes ou que exijam concentração mental após as 20h30. Uma boa pedida pode ser a leitura de poesia ou de mensagens positivas
• Acenda velas, coloque uma música calmante e faça um abhyanga completo ou meio abhyanga. Criar um ritual é muito bom: o corpo vai aprendendo a relaxar
• Tome um banho quente, usando óleo essencial de lavanda ou outro de sua preferência
• Tome uma xícara de leite quente com noz-moscada e mel ou chá de camomila ou ainda chá de valeriana
• Vá para a cama até as 22 h, para dormir (importante: não coma, não assista à TV nem leia na cama)
• Já na cama, feche os olhos, sinta o corpo, faça várias respirações profundas
Já vimos que com a repetição da ação, o ser humano vai criando em suas células memórias que aos poucos tornam-se hábitos. A ideia é começarmos hoje um período de transição. Mas devemos fazer ajustes gradativos em nossos costumes para chegar lá.  Por exemplo: quem vai para a cama muito tarde, pode tentar deitar-se meia hora mais cedo a cada semana, para que o corpo vá entendendo a nova programação, sem gerar estresse. Ir com muita sede ao pote é errado. Existe um grande perigo de o quebrarmos. O caminho do meio é sempre o mais sábio. Vivemos em uma sociedade com conceitos e princípios estabelecidos que muitas vezes agem na contra-mão do Ayurveda. Sejamos então flexíveis: se não nos for possível seguir essa rotina à risca, não importa. Partamos do princípio de que o que fizermos, por pouco que seja, já é lucro… Gradativamente os benefícios aparecem e o próprio corpo vai querer mais e mais… essa é uma viagem sem volta e sem fim… Embarque nela e veja como você se sentirá mais saudável e feliz!