SEJAM TODOS MUITO BEM VINDOS

Aqui é o templo sagrado, em que nos permitimos desfrutar o contemplar da Vida, do Amor, da Alegria, do Perdão, da Gratidão, da Felicidade Plena, da verdadeira Paz ... tudo de bom. Navegue à vontade, deleite-se e se entregue plenamente com todo seu Ser. Um cantinho de amor, realizado para todos nós.

QUEM SOU EU?

EU sou presença Divina da Paz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina da Luz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina do Amor. Eu sou o EU

EU sou presença de Deus em ação. Eu sou o EU

EU sou a porta aberta do meu coração, que, nada, nem ninguém pode fechar. Eu sou o EU.

sexta-feira, 15 de março de 2013

CORAGEM

Era uma vez um riacho de águas cristalinas, muito bonito, que serpenteava entre as montanhas.
Em certo ponto de seu percurso, notou que à sua frente havia um pântano imundo, por onde deveria passar.
Olhou, então, para Deus e protestou:
Senhor, que castigo! Eu sou um riacho tão límpido, tão formoso, e o Senhor me obriga a atravessar um pântano sujo como este! Como faço agora?
Deus então lhe respondeu: Isso depende da sua maneira de encarar o pântano. Se ficar com medo, você vai diminuir o ritmo de seu curso, dará voltas e, inevitavelmente, acabará misturando suas águas com as do pântano, o que o tornará igual a ele.
Mas, se você o enfrentar com velocidade, com força, com decisão, suas águas se espalharão sobre ele, então, a umidade as transformará em gotas que formarão nuvens, e o vento levará essas nuvens em direção ao oceano.
Aí você se transformará em mar, realizando seu grande objetivo, seu grande sonho!
Assim é a vida, diz-nos esta singela passagem - as pessoas engatinham é nas mudanças.
Na maioria das vezes, quando ficam assustadas, paralisadas, pesadas, as pessoas tornam-se tensas e perdem a rapidez e a força.
É preciso entrar para valer nos projetos da vida, até que o rio se transforme em mar.
Há milhares de tesouros guardados em lugares onde precisamos ir para descobri-los. Há tesouros guardados numa praia deserta, numa noite estrelada, numa viagem inesperada.
O mais importante é ir ao encontro deles, ainda que isso exija uma boa dose de coragem e desprendimento.
É certo que não precisa procurar o sofrimento, mas se ele fizer parte da conquista, enfrente-o e supere-o.
Arrisque. Ouse. Avance.
A vida é uma aventura gratificante para quem tem coragem.
Coragem de tentar ser melhor do que já se é.
Coragem de se aproximar das pessoas, e abrir seu coração, e lhes pedir perdão.
Coragem de parecer covarde aos olhos do mundo, quando oferecer a face do amor a quem lhe oferecer a face da violência.
Coragem de assumir seus erros perante os outros, dominando enfim o ego orgulhoso.
Coragem para declarar-se crente em Deus, adepto de uma filosofia, de uma religião discriminada por muitos.
Coragem de mostrar seus sentimentos nobres, sem ter receio de parecer tolo. Coragem de dizer Eu te amo.
Somos riachos perenes que aguardam o momento de encontrar o mar sublime.
Cada passo que damos, cada obstáculo contornado, cada vitória conquistada, mostra-nos que estamos a cada dia mais perto de descobri-lo.
Há muito pela frente ainda, é certo, mas na medida em que avançamos, verificamos que tudo se torna cada vez mais fácil e mais possível de se alcançar.
E nunca esqueçamos de que, nesta jornada, não estamos sozinhos. A pátria espiritual - nosso verdadeiro lar - através das preces de amigos queridos, envia-nos chuvas de tempos em tempos, que preenchem nossas águas, dando volume e força para continuar, sempre.

quinta-feira, 14 de março de 2013

A MENTE E O SISTEMA IMUNOLÓGICO

Estados mentais negativos enfraquecem os linfócitos T e causam sofrimento. É o que acontece quando a pessoa está deprimida, zangada, abatida, negativa, desiludida, fracassada, acabrunhada, debilitada, diminuída, desanimada, triste.
Quando alguém sente raiva, por exemplo, esse estímulo chega ao cérebro e leva-o a produzir a hormônio errada, ou seja, a adrenalina. Esta enfraquece os linfócitos T. Os glóbulos brancos, sob o comando dos linfócitos T, são os encarregados da autodefesa do organismo. Se esse exército for dizimado, as doenças progridem e proliferam.
Pense comigo: se você está doente, o seu sistema imunológico está enfraquecido; caso contrário, o sistema imunológico impediria a doença. Isso significa que você precisa urgentemente de fortalecer os linfócitos T. Ora, se você se entrega ao desânimo, ao stress, ao abatimento, ao negativismo, além de não fortalecer o exército de defesa do organismo, está a debilitá-lo ainda mais.
Se uma pessoa, por exemplo, sofre de cancro ou de sida, é evidente que o seu sistema imunológico não funciona, pede socorro, está combalido.
Você fortalece-o pela alegria, pela fé, pela força de vontade, pela expectativa de cura, pelo Ânimo, pela autoconfiança, pela oração ou mentalização da saúde, pela imaginação positiva, pela Força Interior, pela palavra criadora, enfim pelos estados mentais positivos e saudáveis.
Mas se, pelo contrário, você se fecha em si mesmo, desiludido da cura, decepcionado com a doença, descrente de qualquer método de cura, revoltado contra si, contra Deus e contra o mundo, renitente a qualquer esforço benéfico, trancado no seu quarto escuro, estará a retirar todas as condições para que a mente e o corpo lutem pela sua cura.
Eu tenho visto pessoas ultrapassarem o cancro e a sida até o dia em que caíram no desânimo total. Aí a derrocada foi rápida. O médico norte-americano John Diamond escreveu, em 1979, que «os pensamentos odiosos e destrutivos podem esvaziar a nossa energia vital (thimos) e os pensamentos criativos e cheios de amor podem aumentá-la».
Diz a revista Visão, em artigo sobre Medicina: «É imenso o número de pessoas que têm a saúde comprometida por choques emocionais causados pela não realização de um sonho ansiosamente aguardado, pelo desgosto com a morte de um parente ou pela aproximação de exames ou entrevistas. É menor, porém igualmente elevado, o número dos que não chegam a ter a saúde abalada, nem vêm a morrer em função dessas emoções mal administradas, mas que ficam temporariamente paralisados por problemas estomacais, intestinais, cardíacos, dermatológicos e por outras desordens orgânicas mal explicadas.» (29/06/88).
Aqui é bom informá-lo de que não é uma simples emoção negativa ou positiva, bem como não é apenas uma esporádica mentalização positiva ou imaginação pessimista, que vai acarretar, desde logo, uma catástrofe orgânica ou doença. Assim como uma pedra só não destrói nem constrói uma casa, não são momentos esparsos e casuais de pensamentos ou sentimentos negativos ou positivos que vão produzir uma realidade mental e orgânica. Não é, pois, uma emoção e sim um estado emocional que vai produzir uma realidade benéfica ou maléfica na mente e no corpo. Não é um pensamento apenas que vai modificar o seu ser, mas um estado mental. Não é uma meditação que vai mudar a sua vida, mas a realidade mental assimilada e vivenciada.
Não esqueça, porém, que de pedra em pedra se faz uma montanha, de tijolo em tijolo se faz uma casa, de grão em grão de areia se faz uma praia, de gota em gota se faz um oceano.
No meu livro «O Poder Infinito da Sua Mente», escrevi: «Como o corpo reage aos estímulos da mente, se você mantém pensamentos de tristeza, mágoa, inveja, ódio, raiva, depressão, angústia, carência, solidão, egoísmo, vingança, ciúmes doentios, malquerença, pessimismo, discórdias, ganâncias, avareza, orgulho, nervosismo, aflição, preocupação, desilusão, fracasso, desamor, descrença - esses pensamentos produzem desajustes e desarmonias no corpo e daí nascem as doenças.»
Você tem uma energia mais do que atômica dentro de si e pode usá-la para se destruir ou para construir uma vida saudável e rica.

Fonte: http://filosofia-esoterica.blogspot.com.br/2013/02/a-mente-e-o-sistema-imunologico.html

quarta-feira, 13 de março de 2013

DESPERTANDO A QUIETUDE INTERIOR – Eckhart Tolle




Quando você perde o contato com a quietude interior, você perdeu contato com si mesmo. Quando você perde o contato com você mesmo, você perde contato com o mundo inteiro.

A sensação do ser mais profundo é o que você verdadeiramente É.

Este é o EU SOU, mais profundo que o nome ou a forma que possui.
Quietude é a sua natureza essencial.
O que é quietude? O mais profundo espaço de consciência, que percebe essas palavras e compreende. Sem essa consciência, não há percepção, nem pensamentos, nem realidade.

Você é essa consciência personificada, particularizada. Os pensamentos são equivalentes aos ruídos internos. O silêncio externo é equivalente a quietude interior.

Sempre que algum silêncio acontecer perto de você – ouça-o. Ou melhor, preste atenção a ele. Ouvir o silencio desperta a dimensão de quietude em você, porque só através da quietude que você pode estar consciente do silencio.

Olhe o momento em que o silêncio acontecer a sua volta, você não estará pensando. Você estará consciente, mas não estará pensando.

Quando você se torna consciente do silêncio, imediatamente acontece um estado de profunda consciência alerta. Você está presente. Você está dando um passo adiante através de milhões de anos de condicionamentos humanos.

Olhe as árvores, as flores, as plantas. Deixe sua consciência se derramar sobre elas. Como as sente, quão profundamente pode sentir sua essência. Toda a natureza nos ensina sobre nossa quietude.

Quando você olhar uma árvore, e perceber sua quietude, você está se tornando quietude também.

Você conectou com ela, em um nível muito profundo. Você sente a unicidade com o todo, e percebe o todo através de si mesmo.

Sentir a expansão da unicidade em você unindo-se a todas as coisas é o verdadeiro amor.

Quando você vê uma árvore, ou um ser humano estando em quietude interior, quem está olhando? Algo mais profundo que a personalidade. A consciência está olhando e é a criação.

Na Bíblia, diz que Deus criou o mundo e viu que era bom. É isso que você vê quando você olha o mundo a partir da quietude interior, sem o ruído dos pensamentos.”

terça-feira, 12 de março de 2013

A MORTE E O ETERNO



Se prestar mais atenção, vai descobrir que o tronco de árvore em decomposição e as folhas apodrecendo não só dão origem a nova vida, como estão cheios de vida.
Há  microorganismos em ação. As moléculas estão se reorganizando.
Portanto não há morte em parte alguma da floresta. Há apenas a transformação da vida. O que pode aprender com isso?
Aprende que a morte não é contrário da vida. A vida não tem oposto. O oposto da morte é o nascimento. A vida é eterna. 
A cultura ocidental ainda nega amplamente a morte. Quando se nega a morte, a vida perde a profundidade. A possibilidade de saber quem somos para além do nome e da forma física - a nossa dimensão transcendental - desaparece, pois a morte é a abertura para essa dimensão.
Sempre que uma experiência termina, a forma que essa experiência tinha na sua consciência desaparece. Muitas vezes isso faz com que você sinta um vazio do qual a maioria das pessoas tenta fugir.
Se você aprender a aceitar e até acolher os pequenos e grandes fins que acontecem em sua vida, pode descobrir que o sentimento de vazio que a princípio causou tanto desconforto se transforma num espaço interno profundamente cheio de PAZ.
Perder algo concreto que você inconscientemente identificou como seu pode ser uma experiência muito dolorosa. É como se ficasse um buraco na sua existência.
Quando isso ocorrer, não negue nem ignore a dor e a tristeza que sente. Aceite-as. Cuidado, porque a mente tem a tendência de construir uma história em torno da perda em que você desempenha o papel de vítima. Preste atenção ao que está por trás dessas emoções, assim como da história que sua mente criou: aquela sensação de buraco, aquele espaço vazio. Você é capaz de encarar o vazio de frente, talvez descubra que ele deixa de ser assustador. E pode se surpreender ao descobrir que há PAZ emanando de LÁ.
A maioria das pessoas sente que sua identidade, sua noção do eu , é algo extremamente precioso e não querem perder. Por isso têm tanto medo da morte.
Parece assustador e inimaginável que o eu possa deixar de existir. O eu que você concebe é apenas uma forma temporária na consciência. Sua essência, seu EU SOU eterno é a única coisa que você não perde nunca.
Aos 20 anos de idade, você sente seu corpo forte e vigoroso; 60 anos depois, sente o corpo mais fraco e envelhecido. Sua forma de pensar certamente não é a mesmo de quando tinha 20 anos. No entanto, a percepção de que seu corpo está jovem ou velho ou de que sua forma de pensar mudou é a mesma. Essa percepção é o que há de eterno em você é a própria consciência. É a vida ÚNICA que assume muitas formas. Você pode perder essa Vida? Não, porque você é Ela.
Às vezes, pessoas muito doentes ou muito idosas ficam, por assim dizer, quase transparentes nas últimas semanas, meses ou até anos de suas vidas. Quando nos olham, é possível ver uma luz brilhando através de seus olhos. Não há mais sofrimento psicológico. Elas se entregaram, e assim o eu autocentrado se dissolveu. Morreram antes de morrer e encontraram uma profunda paz interior pela compreensão de que dentro delas existe algo imortal.
Nos poucos momentos que antecedem a morte física, e à medida que está morrendo, você tem uma experiência de si mesmo como uma consciência livre da forma. A morte então é sentida como ilusória tão ilusória quanto a forma física que você identificava como você.
Entregue-se profundamente a cada aspecto dessa experiência, entregue-se aos seus sentimentos, assim como à dor e ao desconforto que a pessoa à morte possa estar sentindo. Sua entrega e a calma que isso traz vão ajudar muito essa pessoa e facilitar sua transição. Se forem necessárias palavras, elas virão do silêncio que existe dentro de você.



segunda-feira, 11 de março de 2013

ENCARAR A MORTE DE FRENTE


“Claro que você sabe que um dia vai morrer, mas isso permanece apenas como uma idéia, até que você seja confrontado pela primeira vez com a morte. Ela pode chegar através de uma doença grave, de um acidente que atinja você pessoalmente ou da morte de um ente querido. Nesse momento a morte entra em sua vida e você toma consciência de que é um ser mortal.

A maioria das pessoas procura ignorar esse fato, mas, se enfrenta a realidade de que seu corpo é passageiro e pode acabar a qualquer instante, você consegue separar sua forma física do seu "eu". Quando admite e aceita a natureza frugaz e passageira de todas as formas de vida, você é invadido por uma estranha sensação de paz.

Ao encarar a morte de frente, sua consciência se liberta até certo ponto da identificação com a forma física. Por isso os monges de algumas tradições budistas costumam meditar no necrotério, em meio aos corpos dos mortos.

A cultura ocidental ainda nega amplamente a morte. Até as pessoas idosas procuram não falar ou não pensar na morte, e os corpos dos mortos são mantidos à distância. Uma cultura que nega a morte torna-se inevitavelmente superficial, preocupada apenas com a aparência das coisas. Quando se nega a morte, a vida perde a profundidade. A possibilidade de saber quem somos para além do nome e da forma física - a nossa dimensão transcendental - desaparece, pois a morte é a abertura para essa dimensão.”