Não há morte, há somente a transformação da vida. A morte não é o oposto da vida. A vida, não tem oposto. A morte, é o recomeçar contínuo da vida. A essência da identidade própria é permanente ... e nunca morre.
O morrer do corpo físico, faz parte do processo da vida. Ela está presente na vida de todos nós. Não negue nem ignore esse sentimento quando ele surgir. Aceite e acolha os pequenos e grandes fins que acontecem em sua vida, descobrindo que o pesar que te incomoda e desconforta, transforma-se logo a seguir, num espaço profundo de paz.
Observe o que acontece com as pessoas em seu leito de morte. Há uma entrega plena à Divindade, e as memórias se dissolvem. Elas encontram uma profunda paz interior no entendimento que dentro delas, existe algo imortal.
Aceitar, é o processo de tornar-se capaz de ver, falar e deixar ir, para onde tiver que ir ... bem longe de nosso controle racional. Deixar ir, não significa esquecer quem se foi, pois a pessoa sempre estará viva entre nós. Deixar ir, é a reconciliação da essência do Ser majestoso que somos, reconciliação com o tempo, com novas perspectivas para quem fica ... transcender vida e morte.
Você não deixa e nem pode perder a vida, você é a vida!