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terça-feira, 27 de outubro de 2015

MACA PERUANA



A maca peruana, às vezes chamada de “ginseng peruano”, é uma antiga fonte de alimento fitoterápico da região dos Andes com um rico suprimento de nutrientes, incluindo vitaminas, minerais, ácidos graxos, aminoácidos e esteróis. Segundo a medicina natural peruana antiga e moderna, ela é usada para a anemia, distúrbios menstruais, sintomas da menopausa, clareza mental, tuberculose, câncer de estômago, energia, vigor e resistência, melhora a memória, reduz o estresse, alivia a enxaqueca, e melhora a função imunológica geral. Ela também é usada como laxante, afrodisíaco, para corrigir a impotência e disfunção erétil, aumenta a fertilidade, reposição hormonal natural e como uma alternativa natural aos anabolizantes esteroides.

À medida que a popularidade da maca peruana cresce, o mesmo acontece com os estudos que estão sendo feitos sobre as suas afirmações de benefícios à saúde. Até o momento, os estudos de toxicidade não demonstraram nenhuma toxicidade ou efeitos farmacológicos adversos. Os cientistas que investigam os efeitos fitoquímicos e biológicos da planta têm encontrado apoio para os usos históricos. Por exemplo, em um estudo, os roedores alimentados com extrato de maca peruana mostraram aumento de energia, resistência e aumento da atividade sexual em comparação com aqueles não alimentados com maca peruana. Ambos os animais saudáveis ​​e aqueles com baixos níveis de testosterona responderam da mesma maneira, o que sugere que os homens com baixos níveis de testosterona ou disfunção erétil também podem se beneficiar da mesma forma.

Por que a ciência está interessada?

Conforme a população e as suas epidemias de saúde aumentam, mais e mais drogas farmacêuticas são desenvolvidas, as quais parecem não estar detendo a maré da crise de saúde que está progredindo a taxas alarmantes em todo o mundo desenvolvido. De fato, parece haver uma correlação direta entre o aumento do número de pessoas que tomam prescrições médicas ou vacinas e o aumento das taxas de diagnóstico de doenças. Além disso, muitos dos antigos medicamentos “testados e verdadeiros”, como os antibióticos, não estão funcionando tão bem como antes, conforme as cepas de bactérias tornam-se resistentes.

Muitas pessoas acreditam que as respostas estão no mundo natural. Os povos indígenas de todo o mundo têm utilizado de forma eficaz as plantas de suas regiões para manter a saúde durante séculos. Uma coisa que a maioria tem em comum é uma dieta rica em superalimentos, bem como o uso de ervas frescas e plantas como medicamentos. No caso da maca peruana, ela é creditada em grande parte pelo sucesso do império inca, responsável por dar a seus guerreiros uma vantagem energética e resistência para a batalha. Usada no Peru por 3.000 anos como cura para tudo, os cientistas tornaram-se muito interessados em suas propriedades adaptáveis ao longo das últimas décadas, e começaram a estudar seus componentes fitonutrientes para indicações sobre a sua eficácia.

As últimas pesquisas sobre a maca peruana

Há uma ampla gama de estudos que estão sendo feitos sobre a maca peruana, desde os efeitos anti-envelhecimento da pele à prevenção do câncer de próstata através dos fitoquímicos encontrados em vegetais crucíferos, incluindo a maca peruana. No entanto, de longe, a maior parte dos estudos que estão sendo feitos são sobre os efeitos da maca peruana sobre as glândulas do sistema endócrino, especialmente centradas em torno do desempenho sexual. Os estudos podem ser encontrados no equilíbrio supra-renal, terapia de reposição hormonal, regulação das funções sexuais e fertilidade, efeitos sobre a libido e desempenho, efeitos sobre os sintomas da menopausa e andropausa, ansiedade e depressão, osteoporose, efeitos sobre o sistema nervoso central, e muito mais. Os estudos também estão disponíveis sobre as alcamidas da maca peruana e sobre os seus aspectos toxicológicos.

Poucos estudos em humanos foram realizados. No entanto, um estudo de quatro meses, envolvendo homens adultos saudáveis ​​com idades entre 22 e 44 anos, descobriu que o tratamento oral com maca peruana aumentou significativamente o volume de sêmen, contagem total de espermatozoides por ejaculação, contagem de espermatozoides móveis e a motilidade dos espermatozoides. Curiosamente, os níveis hormonais não foram alterados nem foram os resultados contingentes na dosagem. Quando as mulheres receberam a maca peruana, elas experimentaram um aumento no tamanho dos folículos dominantes em apenas duas semanas.

Outros estudos notáveis ​​incluem:

Os esforços para compreender os efeitos anabolizantes e afrodisíacos da maca peruana só serviram para descobrir os componentes fitoquímicos adicionais exclusivos da maca peruana. Eles ainda estão sendo estudados.

Os estudos têm demonstrado que a maca peruana alivia os sintomas da menopausa, desde perda óssea a ansiedade, humor e função sexual. Além disso, as ondas de calor, secura vaginal, depressão e fadiga foram aliviadas, enquanto os níveis de energia aumentaram.

Um estudo sobre os componentes fitonutrientes de três cores diferentes de maca peruana, amarela, preta e vermelha, mostraram evidências de efeitos sobre a nutrição, fertilidade, memória e humor. A maca peruana preta teve o melhor efeito na produção de esperma seguido da amarela, enquanto a vermelha não tinha nenhuma. A maca vermelha reduziu o tamanho da próstata em ratos, seguido por efeitos mais moderados da maca peruana amarela, sem nenhum efeito da preta. Os ensaios clínicos mostraram que a maca peruana tem efeitos favoráveis ​​sobre o humor, energia, ansiedade, desejo sexual, produção de espermatozoides, motilidade espermática e o volume de sêmen, enquanto não afeta os níveis séricos dos hormônios.

Vários estudos têm sido feitos sobre o gado e os efeitos espermatogênicos da maca peruana, com resultados semelhantes em relação à melhoria da quantidade e qualidade do esperma sem alterar os comportamentos do acasalamento.

A evidência experimental mostra o potencial da maca peruana na proteção da pele contra a radiação ultravioleta.

Os estudos adicionais realizados sobre a saúde reprodutiva masculina incluem: avaliação dos efeitos da maca peruana preta sobre a função testicular, ciclos de espermatogênese e a capacidade da maca peruana para corrigir a infertilidade masculina, devido à exposição ao chumbo. (Todos os estudos foram feitos em ratos.) Em um estudo duplo-cego com 50 homens com disfunção erétil moderada, estes apresentaram melhora significativa em relação ao grupo controle. Os estudos sobre a saúde feminina verificaram que a maca peruana aumentou o tamanho da ninhada em ratos, confirmando ainda mais os usos tradicionais da maca peruana para a fertilidade. Em mulheres, ela ajudou com a TPM, menstruação e outras disfunções sexuais.

Os ensaios clínicos parecem mostrar de forma consistente que a maca peruana é um adaptógeno com grande potencial como nutracêutico e preventivo de várias doenças, como os cânceres relacionados aos hormônios. Ela está entre os dez principais itens exportados do Peru, tendo aumentado seis vezes na última década. Ela aumenta a fertilidade, a libido e a função sexual em homens e mulheres. Nutre todas as glândulas do sistema endócrino, equilibrando assim os hormônios. Além disso, melhora a digestão, excreção e o metabolismo, bem como o desempenho físico e mental. Ela ajuda o corpo a se adaptar ao estresse e alivia os efeitos do estresse sobre o corpo. O superalimento dos Andes trabalha com os ritmos naturais do corpo e suas necessidades específicas. Os cientistas estão aprendendo o que os incas conheciam – a maca peruana é incrível!




sexta-feira, 10 de abril de 2015

FILTRO DE BARRO É O MAIS EFICIENTE DO MUNDO

Nós, brasileiros, temos provavelmente o melhor sistema de filtragem de água nas mãos, há muito tempo, e nem mesmo sabíamos disso. Pesquisas norte-americanas apontaram que os filtros tradicionais de barro com câmara de filtragem de cerâmica são muito eficientes na retenção de cloro, pesticidas, ferro, alumínio, chumbo (95% de retenção) e ainda retém 99% de Criptosporidiose, um parasita causador de doenças.
Essas conclusões são baseadas nas pesquisas demonstradas no livro The Drinking Water Book, de Colin Ingram, ótima referência para pesquisas sobre sistemas de filtragem de água.
Colin Ingram tem 40 anos de experiência como escritor científico, pesquisador, consultor e publicação técnica. Ele conduziu programas extensos de pesquisa sobre todos os aspectos da água potável e de purificação de água, fazendo avaliação e testes de produtos.
As pesquisas revelam que sistemas mais eficientes são baseados na filtragem por gravidade, onde a água lentamente passa pelo filtro e goteja num reservatório inferior, justamente como são os filtros de barro no Brasil. Esse sistema mais ‘calmo’ de filtrar a água garante que micro-organismos e sedimentos não passem pelo filtro devido a uma grande pressão exercida pelo fluxo de água.

Essas conclusões levam a crer que quando um filtro de água sofre uma pressão devido ao fluxo da água da torneira ou da tubulação, o processo fica prejudicado, pois a pressão sobre o conjunto faz com que micro-organismos, sedimentos ou mesmo elementos químicos como ferro e chumbo passem pelo sistema chegando ao copo do consumidor.
O sistema lento de gotejamento colabora para que micro-organismos não passem pelo filtro

Por fim a pesquisa revela também que muitas das tecnologias que são lançadas no mercado não têm muita utilidade, pois, em geral não impedem que elementos perigosos como o flúor ou arsênio passem pelo processo de filtragem, assim sendo suficiente a compra de um filtro simples de gotejamento e cerâmica.
Assim é sempre bom ficarmos atentos na compra de produtos que são importantes à saúde e sempre analisarmos bem o produto de acordo com a sua real necessidade.

Como limpar a vela do filtro:

* Não use açúcar ou sal para limpar a vela. Esses alimentos podem entupir a superfície porosa dela.
* O ideal é utilizar uma bucha nova e limpa, e debaixo de água corrente da torneira, passá-la sobre toda a vela enxaguando.




segunda-feira, 24 de novembro de 2014

REFRI NUNCA MAIS – Uma Aula sobre a Fórmula e a Química da Coca-Cola e de Outros Refrigerantes

Antes de redigir este texto, o Prof. Carlos Fett (Nutrição, UFMT) teve de aprender química, entender tudo sobre componentes de refrigerantes, conservantes, sais, ácidos, cafeína, enlatamento, produção de label de lata, permissões, aprovações, etc. Montei um mini-laboratório de análise de produto equipado até para analisar quantidade de sólidos e, inclusive, desenvolvi softwares para cálculo da fórmula com base nos volumes e tipo de envasamento (plástico ou alumínio), pois isso muda os valores e o sabor. Tive que aprender tudo sobre refrigerante gaseificado para produzir o guaraná Golly aqui (nos EUA), que usa o concentrado Brahma.
A fórmula ‘secreta’ da Coca-Cola se desvenda em 18 segundos em qualquer espectrômetro-ótico e basicamente até os cachorros a conhecem. Só que não dá para fabricar igual, a não ser que você tenha uns 10 bilhões de dólares para brigar com a Coca-Cola na justiça, porque eles vão cair matando.
A fórmula da Pepsi tem uma diferença básica da Coca-Cola e é proposital exatamente para evitar processo judicial. Não é diferente porque não conseguiram fazer igual; é de propósito, mas próximo o suficiente para atrair o consumidor da Coca-Cola que quer um gostinho diferente com menos sal e açúcar.
Tire a imensa quantidade de sal que a Coca-Cola usa (50mg de sódio na lata) e você verá que a Coca-Cola fica igualzinha a qualquer outro refrigerante sem-vergonha e porcaria, adocicado e enjoado. É exatamente o Cloreto de Sódio em exagero (que eles dizem ser ‘very low sodium’) que refresca e ao mesmo tempo dá sede em dobro, pedindo outro refrigerante. A Coca-Cola não enjoa porque o tal sal mata literalmente a sensibilidade ao doce e as 39 gramas de ‘açúcar’ (sacarose) de uma simples latinha de Coca-Cola. Isto mesmo, 39g ou mais de 11% do conteúdo da lata de Coca-Cola é açúcar, algo equivalente a 3 colheres de sopa cheias de açúcar por lata!
Fórmula da Coca-Cola?
(a) Concentrado de Açúcar queimado (leia-se, caramelo, para dar cor escura e gosto).
(b) Ácido ortofosfórico (azedinho).
(c) Sacarose (açúcar).
(d) HFCS – High Fructose Corn Syrup (açúcar líquido da frutose do milho).
(e) Extrato da folha da planta COCA (África e Índia).
(f) Outros aromatizantes naturais de outras plantas.
(g) Cafeína.
(h) Conservante que pode ser benzoato de sódio ou benzoato de potássio, dióxido de carbono (para fritar a língua quando você a toma e, junto com o sal, dar a sensação de refrigeração).
O uso de ácido ortofosfórico e não o ácido cítrico, como todos os outros usam, é para dar a sensação de dentes e boca limpa ao beber. O ácido fosfórico literalmente frita tudo, em quantidade pode até causar decapamento do esmalte dos dentes; já o ácido cítrico ataca com muito menor violência, pois o ortofosfórico ‘chupa’ todo o cálcio do organismo, podendo causar osteoporose e comprometimento na formação dos ossos e dentes das crianças em idade de formação óssea (idade de 2 a 14 anos). Tente comprar ácido fosfórico para ver as mil recomendações de segurança e manuseio, pois queima o cristalino do olho, queima a pele, etc. É proibido usar ácido fosfórico em qualquer outro refrigerante, pois só a Coca-Cola tem permissão; se um dia ela tirar, ficará com gosto de sabão.
O extrato da coca e outras folhas quase não mudam nada no sabor. Entretanto, causa um importante efeito cosmético e mercadológico. Igualmente ocorre com o guaraná, pois você não sente o gosto ou cheiro dele (o verdadeiro guaraná tem gosto amargo). Legalmente, porém, tanto o extrato de coca quanto o de guaraná necessitam fazer parte da Coca-Cola e do Guaraná pela questão de registro comercial, haja visto a inexpressiva mudança no gosto. Por falar em gosto, ele é dado basicamente pelas quantidades diferentes de açúcar, açúcar queimado, sais, ácidos e conservantes.
Empresa de aromatizantes e essências
Uma vez o autor visitou uma empresa em Orlando (EUA) que basicamente produzia aromatizantes e essências para sucos: sais concentrados e essências o dia inteiro, caminhão atrás de caminhão saindo da fábrica, para fábricas de sorvete, refrigerantes, sucos, enlatados e, creia, até comida colorida e aromatizada.
Visitando a fábrica, pedi para ver o depósito de concentrados das frutas, que deveria ser imenso, cheio de reservatórios imensos de laranja, abacaxi, morango, etc; na prática, visitei os depósitos imensos de corantes e mais de 50 tipos de componentes químicos. O refrigerante de laranja, o que menos tem é laranja; morango, até os gominhos que ficam em suspensão são feitos de goma (uma liga química que envolve um semipolímero); abacaxi, por sua vez, é um festival de ácidos e mais goma. E a essência do abacate? Usam até peróxido de hidrogênio (água oxigenada) para dar aquela sensação de arrasto espumoso no céu da boca ao comer, típico do abacate.
Refrigerante Diet e Light
Quer saber a quantidade de lixo que tem em refrigerante diet? O autor diz não usar nem para desentupir a pia, porque tenho pena da tubulação de pvc!
Para abrir os olhos dos cegos: os produtos adocicantes diet têm vida muito curta: o aspartame, por exemplo, após três semanas de molhado passa a ter gosto de pano velho sujo. Para evitar esse gosto, soma-se uma infinidade de outros químicos, um para esticar a vida do aspartame, outro para dar buffer (arredondar) o gosto do segundo químico, outro para neutralizar a cor dos dois químicos juntos que deixam o líquido turvo, outro para manter o terceiro químico em suspensão, senão o fundo do refrigerante fica escuro, outro para evitar cristalização do aspartame, outro para realçar, dar ‘edge’ no ácido cítrico ou fosfórico que acaba sofrendo pela influência dos 4 produtos químicos iniciais, e assim vai! A lista é enorme.
O que acontece com o seu corpo nos primeiros 60 minutos após beber refrigerante?
(1) 10 minutos: DEZ colheres de chá de açúcar batem no seu corpo, 100% do recomendado diariamente. Você não vomita imediatamente pelo doce extremo, porque o ácido fosfórico corta o gosto.
(2) 20 minutos: O nível de açúcar em seu sangue estoura, forçando um jorro de insulina. O fígado responde transformando todo o açúcar que recebe em gordura, pois é muito para este momento em particular.
(3) 40 minutos: A absorção de cafeína está completa. Suas pupilas dilatam, a pressão sanguínea sobe, o fígado responde bombeando mais açúcar na corrente. Os receptores de adenosina no cérebro são bloqueados para evitar tonteiras.
(4) 45 minutos: O corpo aumenta a produção de dopamina, estimulando os centros de prazer do corpo (fisicamente, funciona como com a heroína.
(5) 50 minutos: O ácido fosfórico empurra cálcio, magnésio e zinco para o intestino grosso, aumentando o metabolismo. As altas doses de açúcar e outros adoçantes aumentam a excreção de cálcio na urina.
(6) 60 minutos: As propriedades diuréticas da cafeína entram em ação. Você urina. Agora é garantido que porá para fora cálcio, magnésio e zinco, os quais seus ossos precisariam. Conforme a onda abaixa você sofrerá um choque de açúcar. Ficará irritadiço. Você já terá posto para fora tudo que estava no refrigerante, mas não sem antes ter posto para fora, junto, coisas das quais farão falta ao seu organismo.
Conclusão
Depois de toda essa experiência com produção e estudo de refrigerantes, Fett afirma: “Sabe qual é o melhor refrigerante? Água filtrada, de preferência duplamente filtrada, laranja ou limão espremido e gelo! Nem açúcar, nem sal!” E completa: “Pense nisso antes de beber refrigerantes. Se não puder evitá-los, modere sua ingestão. Prefira sucos naturais. Seu corpo agradece!





sexta-feira, 21 de novembro de 2014

OS BENEFÍCIOS DA GHEE, A MANTEIGA CLARIFICADA

Ela é rica em antioxidantes e pode ser feita em casa
Você já ouviu falar da ghee? Ela é um alimento fundamental na mesa das famílias indianas e nos cardápios da alimentação Ayurveda. Trata-se da manteiga clarificada, sem a lactose e as toxinas da manteiga tradicional.
Ela é famosa não apenas pelos benefícios nutricionais, mas também pelas propriedades terapêuticas.
Mas vamos começar desde o início para você entender e ter mais motivos para trocar sua manteiga tradicional pela ghee. Assim como a manteiga tradicional, a ghee é feita do leite de vaca ou de búfala. A diferença é que passa por um processo de clarificação, em que é retirada toda a lactose, sal e qualquer toxina que possa fazer mal ao organismo. Por isso ela é considerada mais pura e benéfica do que a manteiga normal.
A ghee contém vitamina A, o que a torna uma excelente antioxidante, prevenido o envelhecimento precoce e protegendo as células dos radicais livres. Além disso, ela tem poder anti-inflamatório. Por não conter sal nem toxinas, ela não aumenta a retenção de líquido. Alguns estudos apontam que esse alimento ajuda na prevenção do câncer de mama.
Mas nada de consumi-la exageradamente; apesar dos benefícios nutricionais, ela continua sendo um tipo de gordura e tem cerca de 110 calorias por colher de sopa.
Ghee na gastronomia
O sabor da manteiga clarificada é mais acentuado do que a manteiga tradicional, por isso ela pode ser usada em menos quantidade. Na culinária, ela pode ser utilizada na mistura e cozimento dos alimentos, ou até mesmo passada no pão, como a manteiga tradicional. Outra maneira é misturando-a a outros ingredientes funcionais como ervas, castanhas e sementes, criando um tipo de patê saudável.

Como fazer a ghee

A ghee é obtida por meio de um processo artesanal e sim, você mesma pode fazê-la.

Pegue um tablete de manteiga sem sal e derreta em fogo brando, em uma panela de fundo grosso. 



Em poucos minutos você vai notar que a manteiga se decompõe em duas camadas. A de cima parecerá uma espuma, que deverá ser retirada (é ali que estão a lactose e as toxinas). A parte que ficar embaixo, mais oleosa, é a ghee. 


Se preciso, repita o processo quantas vezes for necessário para retirar a espuma. 
 Espere esfriar e coe em um tecido fino, como algodão. 

Guarde em um recipiente de vidro. Não precisa ser mantido em geladeira.
Observações:
1 - Quando dourar temperos no ghee, tenha-os à mão, pois, uma vez aquecida, ela atinge rapidamente temperaturas bem altas.
2 - Evite deixar cair água na ghee quente, pois esta combinação pode respingar gordura quente de forma perigosa.
3 - A temperatura da ghee para frituras deve ser média-baixa e estará no ponto quando dourar o alimento em 1 minuto. Não coloque muitas porções de uma só vez, pois isto fará com que ela esfrie e o resultado poderá não ser satisfatório.
4 - Pode-se utilizar a ghee para frituras várias vezes, sem saturar. Basta filtrá-la após o uso.
5 - Depois de pronta, a ghee pode ser temperada, misturada a ervas, aromatizada a gosto ou ser ingerida pura. É deliciosa para passar no pão, adicionar a pratos frios, para o preparo de massas e refogados.




quinta-feira, 13 de novembro de 2014

BRASIL É O MAIOR CONSUMIDOR DE RIVOTRIL DO MUNDO


Saiba como um calmante tarja preta tem sido usado para aplacar os sentimentos ruins de jovens, trabalhadores e donas de casa
Todo mundo tem um refúgio a que costuma recorrer para aliviar o peso dos problemas. Pode ser um lugar tranquilo, talvez a praia. O pensamento em uma pessoa querida. Uma extravagância, como compras ou aquele prato proibido pelo médico. Ou pode ser o armarinho de remédios de casa. O Brasil é o maior consumidor do mundo em volume de clonazepam, o princípio ativo do Rivotril. Serão 2,1 toneladas em 2010, o que coloca o Rivotril no topo das paradas farmacêuticas daqui. É o 2º remédio mais vendido no país, à frente de nomes como Hipoglós e Buscopan Composto – em 2004, era o 4º da lista.
Na farmácia não se encontra produto descrito como “paz em drágeas” ou “xarope de paz”. Mas muita gente acha que é isso o que deveria dizer o rótulo do Rivotril, um ansiolítico (ou, popularmente, um calmante).
Rivotril é prescrito por psiquiatras a pacientes em crise de ansiedade – nos casos em que o sofrimento tenha causa bem definida. Mas tem sido usado pelos brasileiros como elixir contra as pressões banais do dia a dia: insônia, prazos, conflitos em relacionamentos. Um arqui-inimigo dos dilemas do mundo moderno.
Tanto que o Brasil é o maior consumidor do mundo em volume de clonazepam, o princípio ativo do remédio. Serão 2,1 toneladas em 2010, o que coloca o Rivotril no topo das paradas farmacêuticas daqui. É o 2º remédio mais vendido no país, à frente de nomes como Hipoglós e Buscopan Composto – em 2004, era o 4º da lista.
Só perde agora para o Microvlar, anticoncepcional com consumo atrelado à distribuição pelo governo via Sistema Único de Saúde (SUS).
E olhe que o Rivotril é um remédio tarja preta.
Só pode ser comprado na farmácia com a receita do médico em mãos. “A maior parte das vendas desse medicamento acontece via prescrição. Mas muitos conseguem o remédio com receita em nome de outros pacientes ou até pela internet“, afirma Elisardo Carlini, diretor do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas, da Unifesp. Em alguns casos, até há a prescrição – mas de um médico não especialista, segundo Alexandre Saadeh, professor do Instituto de Psiquiatria da USP. “Ginecologistas costumam prescrever Rivotril para pacientes que sofrem fortes crises de TPM“, diz. Até porque poucos brasileiros vão ao psiquiatra, de acordo com a Roche, laboratório responsável pelo Rivotril. “Grande parte dos brasileiros tem dificuldade de acesso a psiquiatras, e isso está relacionado à prescrição do Rivotril por médicos não especialistas“, afirma Maurício Lima, diretor-médico da Roche.
Foi assim, por via não ortodoxa, que a popularidade do Rivotril cresceu. Não é difícil ouvir donas de casa recomendando o remédio a uma amiga que tem tido problemas para dormir. “Quem nunca ouviu que uma tia ou uma vizinha toma Rivotril há 20 anos e só dorme com isso?“, pergunta o professor de psiquiatria do curso de medicina da PUC de São Paulo, Carlos Hubner. Ou achar relatos do tipo “Rivotril é meu melhor amigo” no Orkut e no Facebook. Nessas histórias, o Rivotril aparece sempre como um freio para sentimentos como medo, rejeição, angústia, tristeza e ansiedade.
Houve Big Brother em que eu estava com muita ansiedade e usava Rivotril para entrar no ar“, disse Pedro Bial em entrevista à revista Playboy. O remédio tem sido usado até para cortar o efeito de outras drogas, segundo o psiquiatra André Gustavo Silva Costa, especialista em tratamento de dependentes químicos. “Jovens têm tomado o Rivotril para cortar o efeito de drogas como cocaína. Eles querem dormir bem para conseguir trabalhar no dia seguinte“, diz.

O que é que o Rivotril tem?

Mas que mágica é essa? Quando somos pressionados, algumas áreas do cérebro passam a trabalhar mais. Vem a ansiedade. O Rivotril age estimulando justamente os mecanismos que equilibram esse estado de tensão – inibindo o que estava funcionando demais. A pessoa passa a responder menos aos estímulos externos. Fica tranquila. Ainda que o bicho esteja pegando no trabalho, o casamento indo de mal a pior e as contas se acumulando na porta. É essa sensação de paz que atrai tanta gente. Afinal, a ansiedade traz muito incômodo: suor, calafrios, insônia, taquicardia… “Muitas vezes o sofrimento se torna insuportável. O remédio é valioso quando o paciente piora“, diz Silva Costa. Para a carioca Bruna Paixão, de 32 anos, funcionou. “Um dia tomei uma bronca do meu chefe e fiquei péssima. Só pensava nisso. Aí resolvi tomar Rivotril para dormir. Tinha uma caixa em casa, dada por um amigo médico. Assisti um pouco de TV, conversei com um amigo no telefone e fui ficando bem“, diz.
Justamente por trazer essa calma toda, o Rivotril não é recomendado a qualquer um. Seu consumo por profissionais que têm de se manter ágeis e em estado de alerta – como pilotos de avião e operadores de máquinas, por exemplo – é desaconselhado por médicos. “O Rivotril dá a falsa impressão de que a pessoa produz mais, mas a verdade é que o remédio só deixa mais calmo“, diz José Carlos Galduroz, psiquiatra da Unifesp.
Não é só com o Rivotril que isso acontece. Os calmantes da família dele – os chamados benzodiazepínicos – têm o mesmo papel. São remédios como Lexotan, Diazepam e Lorax. Em parte, o Rivotril ficou famoso ao pegar carona na onda dos “benzo”.
Eles surgiram na década de 1950, e logo viraram os substitutos para os barbitúricos, como o Gardenal. Os barbitúricos têm indicação semelhante à dos benzo. Mas são mais perigosos: a linha entre a dosagem indicada para o tratamento e aquela considerada tóxica é muito tênue. A mais famosa vítima dos excessos de barbitúricos foi Marylin Monroe (embora haja dúvidas sobre o envenenamento acidental da atriz). Quando surgiram os benzodiazepínicos, o mundo achou um combate mais seguro à ansiedade. “Uma overdose de remédios como o Rivotril é praticamente impossível”, diz Saadeh, da USP.
É verdade, o Rivotril tem berço, vem de uma família benquista pelos médicos. Isso já garante uma popularidade. Mas ele tem uma vantagem extra em relação aos parentes. Seu tempo de ação é de, em média, 18 horas no organismo, entre o início do relaxamento, o pico do efeito e a saída do corpo. É o que os médicos chamam de meia-vida. “A meia-vida do Rivotril é uma das mais confortáveis para o paciente, porque fica no meio-termo em relação aos outros remédios para a ansiedade e facilita a adaptação”, diz Saadeh. Na prática, esse meio-termo significa que o efeito do Rivotril não termina nem cedo demais – o que poderia fazer o paciente acordar de uma noite de sono já ansioso – nem tarde demais – o que não prolonga a sedação por um período maior que o desejado.
No Brasil, o Rivotril tem ainda outra vantagem importante. Repare: somos os maiores consumidores mundiais do remédio, mas estamos apenas na 51ª colocação na lista global de consumo de benzodiazepínicos. Ou seja: o mundo consome muitos benzo, nós consumimos muito Rivotril. Por quê? Por causa do preço. Uma caixa de Rivotril com 30 comprimidos (considerando a versão de 0,5 miligrama) custa em torno de R$ 8. O principal concorrente, o Frontal, da Pfizer, custa cerca de R$ 29.
Tudo isso faz o pessoal se esquecer da tarja preta do remédio. Mas ela está lá por um motivo, é claro. E esse motivo é o risco de dependência.
De acordo com a Anvisa, 41.032 farmácias têm autorização para comercializar medicamentos controlados no País.


Os medicamentos, conhecidos como “tarja preta”, são indicados para tratamento de ansiedade, depressão, pânico, insônia e bipolaridade e só têm autorização para serem vendidos com receita médica em farmácias autorizadas pela Anvisa, mas é fácil encontrá-los à venda livremente na internet.

O risco é o mesmo visto em outros benzodiazepínicos. São dois, aliás. O de dependência química e o de dependência psicológica. Na química, o processo é parecido com o gerado por drogas como álcool e cocaína. O uso prolongado torna o cérebro dependente daquela substância para funcionar corretamente. A outra dependência é a psicológica. A pessoa até para de tomar o remédio, mas mantém uma caixa sempre no bolso como precaução.

Cerca de 80% das pessoas que usam benzodiazepínicos ficam dependentes em 2 ou 3 meses de uso“, diz Anthony Wong, diretor do Centro de Assistência Toxicológica do Hospital das Clínicas, de São Paulo. “E a maioria tem sídrome de abstinência se o remédio for tirado de uma hora para outra.

Em casos mais graves, a abstinência pode levar o paciente a uma internação. A pessoa pode ver, ouvir e sentir coisas que não existem, apresentar delírios (como ser perseguida por extraterrestres), agitação, depressão, apatia, entre outros sintomas. E para cortar a dependência? “O paciente precisa querer parar.

Há drogas que tratam os sintomas da abstinência em no máximo 4 semanas”, afirma Carlo Hubner, da PUC. Livrar-se do Rivotril é duro porque é preciso enfrentar todos os fantasmas de que o paciente queria se livrar quando buscou o remédio. Afinal, o remédio só esconde os problemas. Eles continuarão lá, à espera de solução. O verdadeiro adeus é o momento em que se aprende a lidar com a ansiedade. Sozinho. Ou talvez com uma passadinha rápida na praia. Pensando no namorado. Ou com a ajuda daquela lasanha (bem gorda).
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