SEJAM TODOS MUITO BEM VINDOS

Aqui é o templo sagrado, em que nos permitimos desfrutar o contemplar da Vida, do Amor, da Alegria, do Perdão, da Gratidão, da Felicidade Plena, da verdadeira Paz ... tudo de bom. Navegue à vontade, deleite-se e se entregue plenamente com todo seu Ser. Um cantinho de amor, realizado para todos nós.

QUEM SOU EU?

EU sou presença Divina da Paz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina da Luz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina do Amor. Eu sou o EU

EU sou presença de Deus em ação. Eu sou o EU

EU sou a porta aberta do meu coração, que, nada, nem ninguém pode fechar. Eu sou o EU.

domingo, 6 de abril de 2014

IMPERMANÊNCIA

Tudo em nossas vidas, posses, riquezas, relacionamentos, é temporário e está em constante mutação. Nosso corpo, nossa fala, mente e ambiente mudam minuto a minuto, segundo a segundo. No tempo em que uma agulha leva para perfurar sessenta pétalas de flor empilhadas uma sobre a outra, nada no universo permanece igual. O nosso pior inimigo pode um dia vir a ser o nosso melhor amigo. Casais hoje tão apaixonados que mal podem ficar separados por uma hora, depois de alguns anos poderão vir a sentir repulsa só de ver um ao outro. Não há nada que não oscile, decaia ou se transforme.
    
A vida é imprevisível, nossos processos mentais, instáveis. Nossos humores são susceptíveis às condições externas. Em uma manhã acordamos contentes e tudo parece estar perfeito. Todo movimento envolve mudança. Cada frase que falamos, ao terminar, dá lugar à próxima. Cada pensamento ou emoção desaparece e dá lugar a outro. Isso acontece com tudo, em toda parte.
    
Simplesmente não estamos sintonizados com este processo. Presumimos que alguma coisa vai durar até que, de repente, notamos que envelheceu. No mesmo momento em que uma casa é construída já começa a se deteriorar; em cem anos ou menos, estará lamentavelmente danificada. Apesar de devotarmos nossa vida e satisfazer nossas necessidades e ânsias, qualquer felicidade que encontremos será fugaz. Fazemos planos baseados em coisas que constantemente nos escapam pelos dedos.

Quando menos esperamos, elas serão memórias distantes. Quantas vezes fomos felizes? Quantas vezes ficamos tristes? Alegria e tristeza vêm e vão o tempo todo. Nenhuma delas dura muito. Cada emoção e cada paixão surge momentaneamente e desaparece como um desenho traçado com o dedo na água.
     
Precisamos perceber que não temos liberdade nem controle. Não podemos escolher quanto tempo iremos viver ou como iremos morrer. Não queremos envelhecer, ainda assim envelhecemos. Não queremos adoecer, ainda assim adoecemos. Não queremos morrer, ainda assim a morte é inevitável, ela pode vir a qualquer momento, quer sejamos jovens, velhos, saudáveis ou enfermos; isso é irrelevante. Por mais maravilhosas que possam ser nossa família, nossa carreira ou nossas posses, não levaremos nenhuma delas para além do umbral da morte. E no dia seguinte à nossa morte, nossos entes queridos não vão querer nosso cadáver em casa.
    
Se entendêssemos que os objetos aos quais nos apegamos são como miragens ou bolhas, o nosso apego enfraqueceria. Se soubéssemos que todo relacionamento é frágil e propenso a mudança, perceberíamos que não há tempo para conflitos. Se compreendêssemos verdadeiramente que podemos não ter mais um dia sequer, pelo menos não destruiríamos as nossas oportunidades e as dos outros de desfrutar dessa vida enquanto a temos. Quando sabemos que cada momento pode ser o último, teremos a perspectiva correta.
   
Algumas pessoas acham que a ideia de impermanência é deprimente, mas ela é realmente a verdade da nossa experiência. Da mesma maneira que o fogo é quente e a água molhada, a impermanência é apenas o que é; ela não é boa nem má. Aceitá-la cura o pensamento mágico de que podemos protelar o processo inexorável da mudança, e nos dá uma capacidade maior de aceitação e mais alegria.
   

sábado, 5 de abril de 2014

MULHERES CURADORAS

Erveiras, raizeiras, benzedeiras, mulheres sábias que por muito tempo andaram sumidas, ou até mesmo escondidas. Hoje retornam com um diplom…a de pós-graduação nas mãos e um sorriso maroto nos lábios. Seu saber mudou de nome. Chamam de terapia alternativa, medicina vibracional, fitoterapia, práticas complementares … são reconhecidas e respeitadas, tem seus consultórios e fazem palestras.

As mulheres curadoras fazem parte de um antigo arquétipo da humanidade. Em todas as lendas e mitos, quando há alguém doente ou com dores, sempre aparece uma mulher idosa para oferecer um chazinho, fazer uma compressa, dar um conselho sábio. Na verdade, a mulher idosa é um arquétipo da ‘curadora’, também chamada nos mitos de Grande Mãe.

Não tem nada a ver com a idade cronológica, porque esse é um arquétipo comum a todas as mulheres que sentem o chamado para a criatividade, que se interessam por novos conhecimentos e estão sempre a procura de mais crescimento interno. Sua sabedoria é saber que somos “obras em andamento’, apesar do cansaço, dos tombos, das perdas que sofremos… a alma dessas mulheres é mais velha que o tempo, e seu espírito é eternamente jovem.

Talvez seja por isso que, como disse Clarissa Pinkola, toda mulher parece com uma árvore. Nas camadas mais profundas de sua alma ela abriga raízes vitais que puxam a energia das profundezas para cima, para nutrir suas folhas, flores e frutos. Ninguém compreende de onde uma mulher retira tanta força, tanta esperança, tanta vida. Mesmo quando são cortadas, tolhidas, retalhadas, de suas raízes ainda nascem brotos que vão trazer tudo de volta à vida outra vez.

Por isso entendem as mulheres de plantas que curam, dos ciclos da lua, das estações que vão e vem ao longo da roda do sol pelo céu. Elas tem um pacto com essa fonte sábia e misteriosa que é a natureza,. Prova disso é que sempre se encontra mulheres nos bancos das salas de aula, prontas para aprender, para recomeçar, para ampliar sua visão interior.Elas não param de voltar a crescer …

Nunca escrevem tratados sobre o que sabem, mas como sabem coisas! Hoje os cientistas descobrem o que nossas avós já diziam: as plantas têm consciência! Elas são capazes de entender e corresponder ao ambiente à sua volta. Converse com o “dente-de-leão” para ver … comunique-se com as plantas de seu jardim, com seus vasos, com suas ervas e raízes, o segredo é sempre o amor.

Minha mãe dizia que as árvores são passagens para os mundos místicos, e que suas raízes são como antenas que dão acesso aos mundos subterrâneos. Por isso ela mantinha em nossa casa algumas árvores que tinham tratamento especial. Uma delas era chamada de “árvore protetora da família”, e era vista como fonte de cura, de força e energia. Qualquer problema, corríamos para abraçá-la e pedir proteção.

O arquétipo de ‘curadora’ faz parte da essência do feminino, mesmo que seja vivenciado por um homem. Isso está aquém dos rótulos e definições de gênero. Faz parte de conhecimentos ancestrais que foram conservados em nosso inconsciente coletivo. Perdemos a capacidade de olhar o mundo com encantamento, mas podemos reaprender isso prestando atenção nas lendas e nos mitos que ainda falam de realidades invisíveis que nos rodeiam. Um exemplo? Procure saber mais sobre os seres elementais que povoam os nossos jardins e as fontes de águas… fadas, gnomos, elfos, sílfides, ondinas, salamandras…

As “curadoras’ afirmam que podemos atrair seres encantados para nossos jardins! Como? Plantando flores e plantas que atraiam abelhas e borboletas, gaiolas abertas para passarinhos e bebedouros para beija-flores. Algumas plantas ‘convidam’ lindas borboletas para seu jardim, como milefólio, lavanda, hortelã silvestre, alecrim, tomilho, verbena, petúnia e outras. 

Deixe em seu jardim uma área levemente selvagem, sem grama, os seres elementais gostam disso. Convide fadas e elfos para viverem lá. Lembre-se: onde você colocar sua percepção e sua consciência, a energia vai atrás.

RITUAL PARA CRIAR UM CAMPO DE ENERGIA EM SUA CASA

Escolha uma planta para ser a Planta Protetora de sua casa.

Batize-a, perguntando-lhe o nome. O nome que vier à sua cabeça é este que ela está lhe falando. Isso é importante, porque você está estabelecendo um primeiro relacionamento com sua planta.

Converse com ela, conte-lhe alguma coisa – pode ser um sonho, um desejo ou uma intenção para a energia de sua casa.

Todas as vezes que for regar a planta, pense na sua intenção e reforce o seu propósito.

Agradeça sempre pela energia que ela está emanando para sua casa. Diga:

Obrigada, Espírito da minha Planta Protetora, por você estar energizando essa casa. Este simples gesto significa que você confere existência e poder à sua Planta Protetora.


sexta-feira, 4 de abril de 2014

VERDADE




Interiorize-se e veja que a Verdade é o que constrói uma base sólida sobre a qual construir e, no entanto, a Verdade é também fluida e muda quando você expande a sua visão e a compreensão da vida, do Universo e de Tudo O Que É. Fique de olho na grande cena e isto irá ajudá-lo a entender melhor as soluções criativas e os recursos abundantes que estão disponíveis para ajudá-lo e como usá-los para ajudá-lo a criar.

Viva a sua verdade a cada dia. Você sabe o que fazer e o que é certo e melhor para você. Expresse a sua verdade com amor e compaixão, pois as palavras não precisam nunca ferir, para alcançar o seu objetivo. Há grande satisfação interior quando você compartilha com amor e os seus efeitos são bem maiores do que você pode imaginar. Você tem muito pelo que ser grato e a verdade é que você merece uma vida rica e gratificante.

Afirmação: “Eu tenho uma vida rica e gratificante. Expresso a minha verdade com amor e compaixão”

E assim é.


quinta-feira, 3 de abril de 2014

ENTREGUE-SE À FONTE DO SER

“Tudo o que nasce deve morrer; tudo o que é adquirido será perdido.Você nasceu? Não, você existe eternamente. O Eu Real nunca pode ser perdido.Você impõe limitações a si mesmo e depois luta em vão para transcendê-las. Toda infelicidade e miséria vem do ego. Ele é a origem de todos os seus problemas.Um "eu" imaginário surge entre a Pura Consciência e o corpo inerte e se imagina limitado ao corpo. Busque esse eu e ele desaparecerá como uma miragem.Basta que você se entregue. A entrega é abandonar-se à Fonte do seu ser. Não se iluda pensando que essa Fonte é algum Deus fora de você. A Fonte está dentro. Abandone-se a ela. Isso significa que você deve buscar a Fonte e mergulhar nela.Você é o Eu Real mesmo agora, mas você confunde a sua consciência atual, ou ego, com a Consciência Absoluta, ou Eu Real.Essa falsa identificação existe devido à ignorância, e a ignorância desaparece junto com o ego. Transcender o ego é a única coisa a ser feita. A Realização já existe – não é necessário tentar alcançá-la.O seu dever é Ser, e não ser isso ou aquilo. "Eu sou o que sou" resume toda a Verdade. E o método é a quietude.”


quarta-feira, 2 de abril de 2014

CODEPENDÊNCIA: AMOR OU DESAMOR?

Codependência é um problema conhecido por poucos, mas vivido por uma grande parcela da população. Frequentemente interpretada como uma forma de amor altruísta, a codependência é, na verdade, um transtorno emocional definido desde os anos 70. Trata-se daquela forma de relacionamento em que um dos parceiros abre mão da própria felicidade para “salvar” o outro, talvez do vício, como o alcoolismo e as drogas, talvez de alguma psicopatologia, como a depressão, o TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo), o TAB (Transtorno Afetivo Bipolar).
DOAÇÃO QUE TEM UM PREÇO
Os codependentes estão sempre cuidando de um cônjuge, namorado, amigo ou familiar reconhecidamente problemático, assumindo a responsabilidade por suas escolhas, inclusive as consequências dos seus atos. Costumam regular a vida do parceiro, dando-lhe diretrizes e alguns chegando até a organizar seus horários de almoço, banho, lazer etc. Por isso, o fracasso e o sucesso do outro são por ele experimentados como seus, já que sentem-se responsáveis por suas atitudes.
Entretanto, os codependentes, ao darem tanto de si, cobram um preço, que é o do reconhecimento. Sua frustração é constante, pois nunca acreditam receber este reconhecimento, pelo menos não da forma como merecem. Na verdade, nenhuma retribuição é suficiente, pois seu nível de exigência é alto, impossível de alcançar. Por se dedicarem de uma forma tão absoluta, tão exclusiva, estão sempre sentindo-se explorados, infelizes e não realizados, sem entretanto conseguir romper o relacionamento. E o pior é que a sua postura de salvadores, ao invés de ajudar, afunda cada vez mais o parceiro na dependência, piorando a situação. Quando os codependentes, por mais insatisfeitos que estejam, vislumbram a possibilidade de uma separação, sentem pena do outro, acham que ele não é capaz de superar sua ausência e, num ato que creem ser de extrema renúncia, continuam o seu suplício.
Às vezes esta atitude patológica compromete o relacionamento com as pessoas que estão fora do circuito de codependência, porque o codependente tanto dispõe de pouco tempo para se afastar do seu parceiro, como leva a vida muito a sério e está muitas vezes proclamando seu sacrifício de amor como se fosse um mártir, tornando-se companhia desagradável e evitada, afundando-se cada vez mais na codependência.
NEM TODO SACRIFÍCIO É POR AMOR
O fato é que, ainda que pareça, eles não amam. Talvez dependam tanto do parceiro quanto acreditam que este depende deles. Ou melhor, dependem de sentirem-se úteis. São pessoas de baixíssima autoestima, que medem seu valor pelo tamanho do sacrifício que fazem. No fim, acabam muitas vezes resvalando na depressão, no suicídio, nas doenças psicossomáticas e outros problemas.
Tudo isso nos leva a reafirmar que codependência não é amor, mas falta de auto amor. E quem não ama a si mesmo, não pode amar o outro, porque só podemos dar o que realmente temos. O que o codependente faz é “usar” o outro, para sentir-se digno de ser amado. Só quando se sacrifica acha-se merecedor de sacrifício. Confunde amor com sofrimento, mas amor é alegria, crescimento, respeito. Muito certamente, esta confusão nasceu de um modelo familiar que valorizava o sacrifício pelo outro a qualquer custo ou que incentivava a relação de dominação e dependência, em nome do amor. É comum os codependentes virem de uma família em que a codependência esteve presente. Além de fatores genéticos, a questão dos valores familiares parece ser de grande relevância na constituição do indivíduo co-dependente.
Felizmente, este transtorno pode ser tratado em grupos de autoajuda, psicoterapia individual e de casal, e se for necessário, até com antidepressivos e ansiolíticos. Mas como o codependente é uma pessoa com grande dificuldade de receber ajuda, somente com a tomada de consciência de que tem um problema mais em si mesmo que no companheiro difícil, é que poderá exercitar sair deste ciclo doentio que nada tem de amor.