SEJAM TODOS MUITO BEM VINDOS

Aqui é o templo sagrado, em que nos permitimos desfrutar o contemplar da Vida, do Amor, da Alegria, do Perdão, da Gratidão, da Felicidade Plena, da verdadeira Paz ... tudo de bom. Navegue à vontade, deleite-se e se entregue plenamente com todo seu Ser. Um cantinho de amor, realizado para todos nós.

QUEM SOU EU?

EU sou presença Divina da Paz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina da Luz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina do Amor. Eu sou o EU

EU sou presença de Deus em ação. Eu sou o EU

EU sou a porta aberta do meu coração, que, nada, nem ninguém pode fechar. Eu sou o EU.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

COMO SE DESAPEGAR

O desapego é parte fundamental do processo de crescimento humano. De fato, sem o desapego, esse processo torna-se lento e pouco produtivo, pois está no desprendimento, a raiz para a experiência da felicidade e do amor incondicional. Sem o desapego, o sofrimento tem total liberdade de adentrar na vida das pessoas.


O apego surge naturalmente a partir do momento em que a mente cria uma imagem e, por conseguinte, um vínculo com uma pessoa ou um objeto. E esse vínculo traz segurança para a pessoa, uma vez que está baseado numa imagem preestabelecida. Todavia tal criação é puramente mental e fundamentada a princípio na falta de autoconhecimento.

Deste modo, mesmo que você agora já esteja desperto e já tenha avançado muito em seu desenvolvimento pessoal, ainda assim passou a maior parte de sua vida criando imagens a respeito de tudo; portanto criando vínculos ou preconceitos. Logo, no ponto em que se encontra, ainda há muito a ser revisto a respeito do mundo e das pessoas ao redor.

Quando o apego surge, temos então o sofrimento, pois nos identificamos com tudo, positiva ou negativamente. E quando algo abala a imagem que criamos, então experimentamos o sofrimento e seus desdobramentos como ódio, tristeza, ojeriza, depressão, saudosismo, etc.

Eis então o porquê da importancia de aprender a permanecer sempre no presente. Pois todas as imagens são baseadas em lembranças ou em imaginação. Quando estamos no agora, as imagens são apenas reflexos de outras linhas de percepção temporal, todavia podem ser encaradas de outra maneira, levando-nos a desconstruir todos os nossos conceitos a respeito de algo.

O estado de pura consciência consiste em acordar todas as manhãs como se fosse o primeiro dia de nossas vidas. Pois isso leva a ver e a observar as coisas sem preconceitos ou imagens, vendo-as como são e não como achamos que são. Esse estado de pura consciência é parecido com o que as crianças de colo experimentam. E a diferença é que o nosso intelecto já está desenvolvido. Assim sendo, temos consciência de que temos consciência.

Portanto a criança observa o mundo de maneira desprendida, vendo tudo como algo novo e de ramificações incríveis. Tudo é novidade, portanto tudo é observado com bastante interesse. Esse estado precisa ser readquirido na fase adulta. Porém devido às influências da sociedade, das religiões e dos pais, nossos egos ganham força e perdemos a simplicidade da observação.

Deste modo, o primeiro passo para o desapego é destruir todas as imagens que se cria a respeito de algo ou alguém. Logo, se você vê seu conjuge como sua fortaleza, destrua-a agora! Veja seu companheiro como se fosse a primeira vez, sem julgamentos, sem imagens, sem preconceitos, sem tentar compreender de maneira intelectual a outra pessoa. Apenas observe e aproveite o momento.

Da mesma forma, não veja mais o seu filho como algo pertencente a você. Ele é livre e precisa expressar essa liberdade. E se ele já está crescido, apague todas as imagens de quando ele era criança, do contrário você continuará vinculado a uma imagem que já não mais corresponde ao que se apresenta no agora.

Na verdade, nenhuma imagem que criamos corresponde à verdade. Todas elas são apenas projeções pessoais que acabamos encarando como algo alheio a nós. É preciso que as pessoas aprendam a ver as coisas de maneira pura, sem véus e sem filtros.

Quando observamos as coisas sem a criação de imagens, não apenas o desapego surge, como também a primeira fagulha de um amor verdadeiro, mais profundo, pois começamos a ver as outras pessoas como elas são por detrás de todas as máscaras, de todos os condicionamentos, inclusive dos nossos próprios.

E essa nudez é o que realmente nos aproxima uns dos outros. É a partir dela que começamos a realmente nos tornar apenas um.

Fonte: por Marcos Keld - autor do livro Potencialidade Pura   http://mutamos.blogspot.com.br/2011/07/como-se-desapegar.html

domingo, 18 de agosto de 2013

EXISTE UM LUGAR ESPECIAL ...

Existe um lugar especial

Nele há sementes
Há flores
E sol...

Nesse lugar......
Podemos colher muitas coisas
... E são coisas tão preciosas
Que não podem ser desperdiçadas

E para que haja uma boa colheita
É preciso cuidar bem desse lugar
Regando todos os dias com
Ingredientes indispensáveis
Esperança, Fé e muito Amor

Esse lugar
É o nosso interior
Onde tudo é semeado
E pode florir a cada nova manhã.

Não perca jamais a esperança
Tenha fé em você mesmo
Ame-se!

sábado, 17 de agosto de 2013

MELATONINA - O SUPER HORMÔNIO

Recentes estudos provam que a melatonina faz muito mais do que ajudar a dormir. Entre outros benefícios, ela auxilia no emagrecimento, combate a diabetes, controla a enxaqueca e protege contra os danos do mal de Alzheimer


Uma substância fabricada naturalmente pelo organismo está despontando das pesquisas científicas como uma espécie de super-remédio. De acordo com estudos realizados em todo o mundo, a melatonina, hormônio responsável pela indução ao sono, é eficaz contra uma ampla gama de enfermidades. Só para se ter uma ideia, ela ajuda a emagrecer, protege contra os danos causados pelo acidente vascular cerebral, auxilia no controle da hipertensão e da diabetes e reduz as crises de enxaqueca. Um dos últimos benefícios descobertos foi o de diminuir a queda de cabelo provocada por causas genéticas, a alopécia androgenética, conhecida como calvície masculina.
Ainda não se sabe ao certo quais são os mecanismos que levam a esse espectro tão grande de atuação. O que se descobriu recentemente e que ajuda a entender parte desse fenômeno foi que existem receptores sensíveis à ação do hormônio em todo o organismo. Produzida pela glândula pineal – localizada no cérebro – na ausência da luz, até pouco tempo acreditava-se que a substância agisse basicamente sobre os centros cerebrais envolvidos no controle do relógio biológico, estimulando o sono. Por essa razão, suas indicações mais conhecidas eram contra a insônia e outros distúrbios associados ao sono, como o jet lag.
HERANÇA
Regina constatou que o hormônio passa
de mãe para filho pelo leite materno
A descoberta de suas outras funções foi gradativa. Hoje, uma das áreas nas quais é possível encontrar conhecimento mais sólido a esse respeito é a do câncer. A relação entre a melatonina e a doença começou a ser mais investigada quando surgiram indicações de uma associação entre o risco aumentado para a enfermidade e o trabalho noturno. A última delas foi divulgada há poucas semanas na edição online do “British Medical Journal”, uma das mais importantes publicações científicas do mundo. Realizado no Queen’s University, no Canadá, um levantamento mostrou que mulheres que trabalharam em turnos noturnos por mais de 30 anos apresentaram duas vezes mais chances de desenvolver tumor de mama. Outra, divulgada no “American Journal of Epidemiology”, indicou a associação entre homens trabalhadores noturnos a risco elevado para câncer de próstata, pulmão, bexiga, reto, pâncreas e linfoma não Hodgkin. Os resultados levantaram a hipótese de que a ligação entre as duas coisas – trabalho noturno e câncer – fosse a baixa produção de melatonina. “A exposição à luz, mesmo à noite, pode induzir a um desequilíbrio na regulação biológica que propicia o desenvolvimento de tumores”, disse à ISTOÉ a cientista Marie-Élise Parent, que comandou o estudo com os homens.
'' O POTENCIAL TERAPÊUTICO
DA MELATONINA 
É MUITO GRANDE ''
Sergio Klepacz, psiquiatra e psicofarmacologista de São Paulo
Outros experimentos avançaram na elucidação da questão. Apontaram que de fato o hormônio impede o crescimento das células tumorais, e por caminhos diversos. “Ele protege o material genético das células”, afirmou à ISTOÉ Antonio Soriano, da Universidade de Granada, na Espanha, autor de uma revisão recente sobre o tema. Entre outras ações, a melatonina impede que as células sofram com o estresse oxidativo – processo que danifica o DNA – e ajuda a interromper a formação de novos vasos sanguíneos destinados a alimentar o tumor. 
Mecanismos como esses contribuem para explicar, por exemplo, o resultado obtido pelos pesquisadores da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (SP) em relação aos efeitos do composto sobre o câncer de mama. Em animais, a substância reduziu pela metade a forma mais comum da doença. Além disso, o hormônio atenua efeitos colaterais da quimioterapia. Na Universidade de Granada, os cientistas criaram um gel à base de melatonina para proteger as mucosas do aparelho gastrointestinal da inflamação decorrente do uso de quimioterápicos.
Sua ação sobre doenças neurológicas e psiquiátricas também parece expressiva. O neurologista Mario Peres, da Universidade Federal de São Paulo, concluiu um trabalho no qual ficou demonstrada sua eficácia contra a enxaqueca. O médico comparou por dois anos a eficiência e a tolerabilidade da suplementação de melatonina ao uso da amitriptilina, antidepressivo receitado para prevenção das crises, e ao placebo. Participaram 196 pessoas, com dois a oito episódios de crises por mês. O médico observou redução de 2,7 pontos no uso de analgésicos e na frequência e na intensidade das crises entre os que usaram melatonina; de 2,1 entre os que tomaram amitriptilina; e de 1,1 nos que usaram placebo. “E ela não causou sonolência diurna, ganho de peso, boca seca e outros efeitos observados com o antidepressivo”, explica Peres.
Dos EUA vieram informações sobre efeitos de proteção aos neurônios, algo importante, por exemplo, para impedir mais danos após acidentes vasculares cerebrais. Uma pesquisa da Universidade do Sul da Flórida revelou de que maneira a substância ajuda nessa tarefa. Uma de suas ações é estimular que células-tronco se especializem em neurônios, auxiliando, indiretamente, a repovoar áreas nas quais houve morte neuronal. “A melatonina protege contra danos cerebrais e déficits de comportamento resultantes do acidente vascular cerebral. Por esses motivos, vislumbramos seu uso clínico contra o problema”, disse à ISTOÉ Cesario Borlongan, coordenador do trabalho. Benefícios semelhantes foram observados contra o mal de Alzheimer. Pesquisa da Universidade de Barcelona, feita em cobaias, mostrou que uma dose diária do hormônio, combinada a exercício físico, retardou a progressão da enfermidade. “Os resultados foram extraordinários. O hormônio aumenta a capacidade de o neurônio se defender de danos”, disse à ISTOÉ o fisiologista Dario Acuña Castroviejo, líder do estudo. “Como sua produção natural costuma cair depois dos 40 anos, recomendo a suplementação a partir dessa idade.”
SEM DOR
Pesquisa do neurologista Peres mostrou que a melatonina
diminui a frequência e a intensidade das crises de enxaqueca
Na Itália, há pesquisas em curso a respeito do papel do hormônio sobre a depressão. Sabe-se que, na presença da doença, o ritmo circadiano, mediado pela substância, encontra-se alterado. Um novo tipo de antidepressivo – a agomelatina – entrou no mercado com o objetivo de atuar sobre a melatonina e ajudar a regular o relógio biológico. No Instituto Nacional de Saúde italiano, cientistas buscam entender como o remédio atua. “Há interações que o tornam eficiente. E acredito que os suplementos de melatonina devem ser usados com os antidepressivos, para melhorar a qualidade do sono dos pacientes”, ponderou à ISTOÉ Domenico De Berardis, coordenador do trabalho.
Por se tratar de um hormônio envolvido em operações básicas do organismo, a melatonina também tem ação sobre o metabolismo – propriedade que a torna eficaz para a perda de peso, segundo várias pesquisas. Uma delas foi feita na Universidade de Granada, com animais, e revelou perdas consideráveis entre as cobaias submetidas à suplementação. “O resultado dá suporte à proposta da administração do hormônio para tratar o excesso de peso em humanos”, escreveram os pesquisadores.
Seus colegas italianos identificaram mecanismos pelos quais ocorre o emagrecimento. Segundo experimento da Università Politecnica delle Marche, entre outros efeitos, o hormônio reduz a ingestão de comida porque estimula a atividade de moléculas envolvidas na supressão do apetite. Além disso, outro trabalho, feito também na Itália, demonstrou que a melatonina auxilia no controle da compulsão por comer à noite. Experiência feita com um paciente tratado com a medicação agomelatina terminou com uma perda de 5,5 quilos após três meses de uso. Os desdobramentos desse tipo de estudo ajudarão a entender, por exemplo, por que os obesos têm menos melatonina do que as pessoas com peso normal.
No Brasil, o endocrinologista Bruno Halpern, coordenador da Liga de Diabetes do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), está concluindo um projeto de pesquisa para investigar como se dá a ação do hormônio sobre a gordura marrom, chamada de gordura que emagrece. Ela se deposita na região do pescoço, abaixo da clavícula e ao longo da espinha e tem como função gerar calor, o que é feito a partir da queima de calorias armazenadas – é por essa razão que leva à perda de peso. “O estudo será feito com pessoas que produzem pouca melatonina. A ideia é comprovar a menor ativação do tecido marrom nessas condições”, diz o médico. Entre os indivíduos com produção reduzida da substância estão aqueles expostos a mais luz à noite.
Já no Instituto de Ciências Biomédicas da USP, os estudos pretendem elucidar como a melatonina influencia o metabolismo energético e repercute na manifestação da diabetes. “Ela potencializa a ação da insulina”, diz o pesquisador José Cipolla. A insulina é o hormônio que possibilita a entrada, nas células, da glicose circulante na corrente sanguínea. Quando sua produção é baixa ou sua atuação é prejudicada, acumula-se açúcar no sangue, caracterizando a diabetes. “A redução da melatonina intensifica o quadro diabético”, completa o cientista brasileiro. Estudo da Universidade de Harvard (EUA), confirma a relação. Foram selecionadas 370 mulheres com diabetes tipo 2 e outras 370 saudáveis. Nas portadoras da enfermidade, os níveis do hormônio eram significativamente menores.
Motivados por evidências como essas, pesquisadores de cinco laboratórios internacionais criaram a rede MELABETES. Uma das metas é aprofundar as investigações, principalmente sobre o que leva alguns pacientes diabéticos a apresentarem menor concentração de melatonina. “Podemos ajudar essas pessoas dando a elas suplementos do hormônio”, explicou à ISTOÉ Ralf Jockers, da Université Paris Descartes, na França, organizador da iniciativa. “Mas isso deve ser feito em conjunto com o médico.”
No laboratório comandado pela pesquisadora Regina Markus, na USP, descreveu-se que a melatonina pode ser um dos motivos dos benefícios da amamentação. “Encontrei uma maneira de medir sua concentração no leite materno. Descobrimos que uma das principais razões da importância do aleitamento materno é que, por meio dele, a melatonina passa de mãe para filho”, diz Regina.
No Brasil, o hormônio não possui registro de comercialização na Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Mas não é proibido, o paciente pode importá-lo. No entanto, os cientistas defendem sua maior disponibilidade por aqui. “Temos todas as evidências para que ela seja utilizada e vendida no País”, diz Regina Markus. “Ela deveria ser comercializada ao menos como remédio”, diz Mario Peres. “É necessário que seja suplementada no idoso, já que sua produção diminui com a idade”, diz José Cipolla.
ACESSO
O cientista Cipolla defende que seja feita uma
suplementação para as pessoas mais velhas

Por enquanto, não é o que pensa o Conselho Federal de Medicina. A entidade faz uma restrição ao seu uso como recurso antienvelhecimento. Publicou uma resolução na qual determina que “são vedados no exercício da medicina” alguns recursos antienvelhecimento usados “com a finalidade de triagem, diagnóstico ou acompanhamento de doenças relacionadas ao envelhecimento”. Entre eles está a melatonina. O médico que desobedecer a norma pode ser advertido ou até perder o registro profissional. “Não há evidência científica do efeito antienvelhecimento da melatonina. Os estudos são experimentais”, diz Rubens França, membro do CFM.
Na opinião de médicos atualizados, que acompanham de perto os avanços sobre o tema, isso não é verdade. “É o momento de se repensar o potencial terapêutico da melatonina. Ele é muito grande. É hora de reabilitá-la no arsenal de tratamento”, afirma o psiquiatra e psicofarmacologista Sergio Klepacz, de São Paulo, autor do livro Equilíbrio Hormonal e Qualidade de Vida. Na Europa e nos EUA, esse poder já foi reconhecido há algum tempo. No continente europeu, o hormônio é vendido como remédio e, nos Estados Unidos, como suplemento alimentar.
Fotos: Kelsen Fernandes; Gabriel Chiarastelli; PEDRO DIAS/Ag. Istoé; Anderson Christian; Masao Goto Filho /Ag. IstoÉ; Rafael Hupsel/Agência Istoé

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

CAMINHOS PARA ENFRENTAR OS PRÓPRIOS MEDOS E SUPERÁ-LOS


Resposta: Primeiramente é preciso se perguntar: “do que tenho medo?” E ouvir a resposta.

O medo é uma condição necessária à nossa sobrevivência e segurança, mas quando se torna uma condição de vida, prejudicando os relacionamentos com os outros e consigo mesmo, influenciando os pensamentos, ações, pode se tornar patológico.

O medo é um sentimento de não nos sentirmos capazes para enfrentar uma situação ou alguém.

Acontece com o medo o mesmo que com outros sentimentos, quanto mais o negamos, mais forte se torna, por isso é preciso ter em mente que ou você controla o medo ou ele te controla. A falta de autoconhecimento, que se obtém pelo processo da psicoterapia ou análise, pode acentuar o poder do medo.

Pela influência do medo muitos preferem se acomodar naquilo que já conhecem. Ou seja, mantendo-se em sua zona de conforto, ainda que a preço de muito sofrimento, simplesmente por não acreditar serem capazes de enfrentar ou mudar aquilo que estão vivendo. O medo pode ainda servir como um alerta diante de situações e relacionamentos que não estão satisfazendo nossas necessidades básicas. Em contrapartida, a coragem nos convida a confrontar os medos e descobrir aspectos que até então ignoramos ou desprezamos.

Pessoas autoritárias, controladoras, manipuladoras, rígidas, na verdade buscam se sentir mais seguras através do medo que impõe aos outros, mas também reflete seus próprios medos.

O medo geralmente surge da associação que nossa mente faz com experiências ameaçadoras que já ocorreram ou da dificuldade em confiar em si mesmo.

Para identificar o que pode ter ocorrido em sua vida que gerou o medo atual é preciso fazer uma busca em todo seu histórico de vida.

A lista de medo é enorme. Temos medo de adoecer, perder, morrer, viver, não ser capaz, não agradar, ser rejeitado, abandonado, da solidão, diante de conflitos, de tomadas de decisões, entre tantos outros medos.

Enfim, o medo pode também estar associado a sensação de impotência. Geralmente quando nos sentimos impotentes perante uma situação ou alguém, tendemos a sentir medo.

É comum que em algumas situações sejamos mesmos impotentes, mas é preciso identificar se diante de tal situação realmente somos impotentes ou estamos apavorados.

A transição do medo para a confiança surge a partir do momento em que decidimos nos libertar dos medos que nos aprisionam. Para isso é preciso identificar os medos sentidos, permitindo-se entrar em contato com seus reais sentimentos e com a realidade que se apresenta. É preciso questionar crenças e valores, não buscar culpados colocando-se no papel de vítima, mas sim buscar entender as possíveis origens para tais sentimentos, seja medo ou outro qualquer.

Fonte: por Rosemeire Zago

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

IR ALÉM DA CODEPENDÊNCIA


Acolher o TODO que existe em nós, faz parte dos processos de curas. Abraçar nossos dons, limites e defeitos, vaidades não tão exacerbadas ... é também ser feliz. O relacionamento primeiro, é consigo mesmo. E  agindo assim, a harmonia de todos os demais relacionamentos se estabelecem; e compreendemos o outro como ele é. 

Certamente, mudanças são bem vindas quando se enxerga amorosamente padrões ancestrais que prejudicam a caminhada. Massssssss faz parte também da libertação do Ser, ''sair fora'' das opiniões dos outros. Muitas vezes aquilo que os outros acham que está errado conosco, é a expressão pura e singela da Essência do Ser.  Ser o Ser fiel, suave, amoroso e compassivo, é não ter medo de ser feliz. 

Sim, observar-se com atenção é pertinente!

- Por que repito comportamentos destrutivos?

- Por que sou codependente de coisas/pessoas/eventos?

- Por que sou controlador, perfeccionista, autoritário, bonzinho, agradável permissivo com o abuso do outro,  e ''penso'' estar ajudando fulano ... etc. ?

- Por que/ Para que REFORÇO tais padrões ''pedra'' nutrindo meu Ser? 

É possível você não se ver em nenhuma dessas questões. Contudo, o amor do espelho límpido do seu coração lhe responde com sabedoria.

AMOR -  Harmonia,  entre falar, silenciar e ação no movimento é a chave!

Elusa