SEJAM TODOS MUITO BEM VINDOS

Aqui é o templo sagrado, em que nos permitimos desfrutar o contemplar da Vida, do Amor, da Alegria, do Perdão, da Gratidão, da Felicidade Plena, da verdadeira Paz ... tudo de bom. Navegue à vontade, deleite-se e se entregue plenamente com todo seu Ser. Um cantinho de amor, realizado para todos nós.

QUEM SOU EU?

EU sou presença Divina da Paz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina da Luz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina do Amor. Eu sou o EU

EU sou presença de Deus em ação. Eu sou o EU

EU sou a porta aberta do meu coração, que, nada, nem ninguém pode fechar. Eu sou o EU.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

O NOSSO PROPÓSITO

Todos os seres humanos têm uma razão de existir… tal como nos relógios não existem peças sobresselentes, assim no Universo todos têm o seu papel na harmonia da Consciência Universal. Deus, o “relojoeiro” do Universo, não criou peças sobresselentes.
A pergunta que nós devemos fazer em cada momento é: qual é o nosso papel neste planeta, no país e na sociedade? Qual é afinal o nosso propósito?
Todos nós quando aqui chegamos, escolhemos o que viemos aprender e fazer nesta vida. Este é o propósito da nossa vida. E para superarmos as nossas “lições”, viemos dotados de determinados dons ou apetências, a que a psicologia tradicional lhes chama de características intrínsecas inatas.
Isto justifica por exemplo, que Mozart aos 4 anos já compusesse música, o que não é uma competência normal para uma criança dessa idade. Justifica que cada um de nós sinta interesse ou apetência sobre determinadas áreas de conhecimento, e que mais rapidamente que os demais, desenvolva os seus talentos ao serviço da sociedade onde se integra.
Na maioria das pessoas estes dons que se materializam em talento, estão mesclados em função dos diversas componentes de aprendizagem que viemos realizar. Por isso, por causa da ilusão do mundo das formas e das necessidades do nosso Ego, alteramos os nossos caminhos, o que acaba por provocar imensa desorientação, acabando por acontecer diversas situações adversas tais como: despromoções, despedimentos, doenças súbitas, etc..
Se lhe disserem que a doença é uma fatalidade, desengane-se, porque não é. Ela é a consequência de bloqueios energéticos continuados, decorrentes de emoções reprimidas e bloqueadas. Quando o Ser não se encontra alinhado no seu propósito, a sua energia tende a bloquear, entrando em estagnação, acabando por atrair para a sua vida todas estas situações adversas.
Estas são normalmente precedidas por diversos avisos que teimamos em ignorar, pois estando na nossa zona de conforto somos incapazes de mudar. Quando elas acontecem e temos forma de sair delas, elas acabam por se tornarem bençãos, pois foram elas que nos tiraram da zona de conforto, fazendo com que busquemos de novo o nosso propósito, aprendendo mais rapidamente do que antes.
Neste mundo atual são imensas as pessoas desalinhadas e desfocadas do seu propósito, atraídas pelo poder, pelo dinheiro, pelo estatuto social, pelas inúmeras distrações impostas por uma sociedade dominada pelo consumo e pela necessidade de individualismo e de reconhecimento social, a que vulgarmente chamamos de sucesso e fama.
Porém, para o nosso espírito, isto nada importa, apenas lhe interessa o que for necessário ao nosso desenvolvimento espiritual, que tem de estar de acordo com os desígnios Divinos. No campo sutil do nosso espírito, tudo está e é perfeito em cada momento, mesmo que aos olhos do homem perdido e desorientado pareça ser uma grande adversidade.
Alguns agora perguntarão: como é que poderemos encontrar afinal o nosso propósito?
A resposta passa por percorrermos o caminho em direção ao espírito, através do autoconhecimento e meditação. Sabendo que toda escalada passa pelo aprender o AMOR. Resta-nos conhecer os atributos do espírito: a doçura, a elegância e a candura. O espírito não conhece nem o espaço nem tempo.
Assim, tudo o que nos provoque: o esquecimento do espaço e do tempo, o sentir dos atributos do espírito e uma enorme dedicação, inevitavelmente serão tarefas que nos conduzem ao nosso propósito e à plena realização da nossa missão terrena.
Percorram por isso o caminho do autoconhecimento sem demora, para poderem reencontrar-se com o vosso propósito Maior.
Sintam então a enorme felicidade e as bençãos que tal vos trará.
Fiquem bem…

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

EXPANDINDO O PODER DO CORAÇÃO

A primeira chave para expandir o poder do coração é o perdão.
Primeiro e sempre perdoe. Você não pode aumentar o poder de seu coração se você se apegar ao ódio. É surpreendente perceber quanto ódio há no mundo e como algumas pessoas estão atadas pelo ódio. Pessoas vão ao túmulo sem fazerem as pazes com seus inimigos. Eles carregam seus ressentimentos e seu desejo de vingança para sua próxima vida.

Quando nos recusamos a perdoar um amigo ou inimigo que nos destratou, mesmo que ele o tenha feito diversas vezes, nós nos atamos não somente a esta pessoa, mas com o ódio. Nós criamos carma com eles e não somos verdadeiramente livres.
Jesus nos ensinou a perdoar setenta vezes sete e amar nossos inimigos.

A segunda chave é usar a chama violeta para transmutar as cargas do coração.
Às vezes você pode se sentir sobrecarregado e não saber por que. Isto pode ocorre porque suas cargas podem ter origem em eventos de vidas passadas. Quando isto ocorre, Deus está abrindo a porta para uma porção de seu passado para que você possa resolvê-lo e saldar o carma passado.

Agradecemos a Deus que Saint Germain tenha nos dado a chama violeta para que possamos sobrepujar qualquer dor e carga. A chama violeta produz uma grande espiral de energia que nos eleva a oitavas de luz.

A terceira chave é aumentar o magneto do coração ativando a alegria e a gratidão.
Alegria está de mãos dadas com o amor. Ela é contagiante e magnética. Madre Teresa uma vez disse: “Quando as pessoas vêm a felicidade habitual em seus olhos, elas se aperceberão que elas são as amadas criaturas de Deus... Alegria é contagiante; portanto, seja sempre cheio de alegria”.

Uma das maneiras de ativar sua alegria é ser grato em cada dia de sua vida.

A Quarta chave é estabelecer uma perspectiva de coração - pensando conscientemente, agindo e sentindo através do coração.
O coração é a porta aberta para Deus. Abra seu coração e você conhecerá e sentirá Deus caminhando com você me cada dia de sua vida. Pratique ver, pensar e fazer através do coração. Qualquer coisa que você faça -mesmo que seja servir uma xícara de café – pode ser uma extensão de seu coração.

Então, vá ao Deus que mora no coração dos outros. Conscientemente faça um esforço para perceber a beleza da alma em vez da personalidade externa. Desenvolva a verdadeira compaixão e tente não julgar os demais, pois nunca sabemos qual a carga que nosso vizinho esta carregando. Tente aprender com cada um que você encontra.

A Quinta chave é olhar além da aparência exterior, para a essência interna.
Não tendemos a prestar atenção para aparências externas em vez dos dados internos de uma pessoa? Quando encontramos alguém, nós fazemos uma leitura baseados no que eles aparentam, no que vestem – ou tentamos sintonizar nos com as qualidades internas que eles expressam? Nós precisamos amar, respeitar e honrar o Deus interno nos outros. Se não olharmos além das aparências externas para a essência interna, nós podemos cair em idolatria. Idolatria é a semente para o fracasso em um relacionamento.
A Sexta chave é exercitar os músculos do coração.
Dar amor é a mais profunda experiência. Saint Germain diz que para expandir o amor em seu coração você precisa ir e encontrar aqueles que necessitam do seu amor e dar cálices e cálices do elixir do amor para todos o que o recebam. Em outras palavras, exercite, desenvolva! Faça algo que você não está habituado. Isto mudará a sua vida.
A sétima chave é estabelecer relacionamentos verticais em vez de relacionamentos horizontais.
Muitas vezes, nós tentamos nos conectar horizontalmente – com uma base na personalidade, em vez de verticalmente ao nível do Eu superior.

Quando você permite alguém se apoiar em você num relacionamento horizontal, você não está fazendo nenhum favor. Você está permitindo que eles aceitem um substituto para a coisa real – que é um forte e amoroso relacionamento com seu Eu Superior em Deus. Nós podemos estar com os outros, mas nós não podemos repor a sua procura pessoal por Deus.
Relacionamentos verticais energizam e os horizontais desenergizam.

A oitava chave é guardar o coração contra as forças do anti-amor.
Forças do anti-amor através do planeta e do universo constantemente movem-se contra a chama do amor. Portanto, devemos invocar o poder da palavra falada, colocar-nos no tubo de luz e do poder do Elohim, e trabalhar com a chama do raio rubi através de Chamuel e Caridade para nos proteger, nossas crianças e nossos amados.
A nona chave é nos amar e nutrir.
Gautama Buddha disse uma vez: “Você pode procurar no mundo todo e não encontrar alguém mais digno de receber amor do que você próprio”. Seja realista com você próprio, seus pontos positivos e negativos. Trabalhe duro para superar os negativos, mas não esqueça de apreciar a vida.

Precisamos primeiro ser capazes de nos nutrirmos, só então seremos capazes de ajudar os outros.

A décima chave é cultivar a suavidade (ternura, doçura).
Há um punhado de dureza no mundo. Cultivando doçura, pode-se trazer almas de luz e crianças de volta para Deus. Doçura é uma atitude nutridora, doadora que não ofende ninguém. Rigidez e resistência tornam as pessoas frágeis e quebradiças, e coisas quebradiças podem se partir. Mas suavidade é uma força fundamental. Como disse um sábio observador: “Abençoados aqueles que são flexíveis, pois eles não perderão a forma (não serão quebrados)”.

Lao Tse ensinou: “Não há nada mais suave e fraco do que a água e, no entanto, não há nada melhor para atacar coisas duras e fortes. A mais suave e maleável coisa no mundo (a água) coroe a coisa mais firme no mundo”.
Em vez de reagir aos outros com raiva e emoções, permaneça centrado no coração.

por Elizabeth Clare Prophet

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

A SABEDORIA QUE JÁ VIVE EM NÓS - por Deepak Chopra

Nenhum destes pontos é uma aspiração espiritual; são fatos da vida quotidiana, ao nível das suas células.
1- Objetivo mais elevado
Cada célula do seu corpo aceita trabalhar para o bem-estar do todo; o seu bem-estar individual surge em segundo lugar. Se necessário, morre para proteger o corpo e muitas vezes assim é - o tempo de vida de qualquer célula é uma fração do nosso próprio tempo de vida. As células da pele morrem aos milhares, a cada hora, o mesmo acontecendo com as células imunológicas que combatem os micróbios invasores. O egoísmo não constitui uma opção, mesmo que se trate da própria sobrevivência de uma célula.
2- Comunhão
Uma célula mantém-se em contato com todas as outras células. As moléculas mensageiras acorrem a toda a parte para comunicar aos recantos mais afastados do corpo qualquer desejo ou intenção, por mais tênue que seja. Retrair-se e recusar-se a comunicar não constituem opções.
3- Consciência
As células adaptam-se, momento a momento. Mantém-se flexíveis para poderem responder a situações imediatas. Ficar preso a hábitos rígidos não constitui uma opção.
4- Aceitação
As células reconhecem-se umas as outras como igualmente importantes. Cada função do corpo é interdependente de todas as outras. Desempenhá-la sozinho não constitui opção.
5- Criatividade
Embora cada célula tenha um conjunto de funções únicas (as células do fígado, por exemplo, podem desempenhar cinqüenta tarefas diferentes), estas conjugam-se de formas criativas. Uma pessoa pode digerir alimentos que nunca comeu antes, ter pensamentos que nunca lhe ocorreram, dançar de uma forma que nunca antes se viu. Agarrar-se a um velho comportamento não constitui opção.
6- Ser
As células obedecem ao ciclo universal de repouso e atividade. Embora este ciclo se expresse de muitas formas, como as flutuações dos níveis hormonais, da pressão arterial e dos ritmos digestivos, a expressão mais óbvia é o sono. Por que razão precisamos dormir continuamente e ser um mistério para a medicina e, no entanto, surge a disfunção total se não gozarmos dos seus benefícios. No silêncio da inatividade, o futuro do corpo está em incubação. Ser obsessivamente ativo ou agressivo não constitui uma opção.
7- Eficiência
As células funcionam com o mínimo gasto possível de energia. Por norma, uma célula armazena apenas três segundos de alimento e oxigênio dentro da sua membrana celular. Confia plenamente em que tomarão conta dela. Um consumo excessivo de alimentos, ar ou água não constitui uma opção.
8- Ligação
Devido à sua herança genética comum, as células sabem que são fundamentalmente iguais. O fato das células do fígado serem diferentes das do coração e das células musculares serem diferentes das cerebrais, não nega a sua identidade comum e esta é imutável. Em laboratório, uma célula muscular pode ser transformada geneticamente numa célula cardíaca recorrendo à sua fonte comum. As células saudáveis permanecem ligadas à sua fonte independentemente do número de vezes que se dividam. Para elas, ser um proscrito não constitui uma opção.
9- Dar
A atividade primária das células é dar, o que mantém a integridade de todas as outras células. Um empenhamento total em dar torna automático o receber - e a outra metade do ciclo natural. O açambarcamento não constitui uma opção.
10- Imortalidade
As células reproduzem-se para transmitirem os seus conhecimentos, experiência e talentos, não escondendo nada dos seus descendentes. É um tipo de imortalidade prática, submetendo-se à morte, no plano físico, mas derrotando-a, no plano não físico. O fosso entre as gerações não constitui uma opção.
Quando olho para tudo o que as minhas células aceitaram, será que não se trata de um pacto espiritual, em todos os sentidos da expressão? A primeira qualidade, procurar um objetivo mais elevado, é a mesma que as qualidades espirituais de renúncia e altruísmo.
Dar é o mesmo que devolver a Deus o que é de Deus. Imortalidade é o mesmo que a crença na vida depois da morte.
Todavia, os rótulos adaptados pela mente não constituem uma preocupação do meu corpo.
Para o meu corpo, estas qualidades são pura e simplesmente o modo como funciona a vida. São o resultado da expressão da inteligência cósmica, ao longo de bilhões de anos, como biologia. O mistério da vida foi paciente e cuidadoso no processo de permitir que emergisse todo o seu potencial. Mesmo agora, o acordo tácito que mantém o meu corpo coeso produz a sensação de um segredo porque, segundo todas as aparências, esse acordo não existe.
Mais de duzentos e cinqüenta tipos de células desempenham as suas funções diárias: as cinqüenta funções que uma célula hepática desempenha são totalmente únicas, não se sobrepondo às funções das células musculares, renais, cardíacas ou cerebrais - todavia, seria catastrófico se uma só dessas funções estivesse comprometida.
O mistério da vida encontrou uma forma de se expressar perfeitamente através de mim.
Reveja uma vez mais a lista das qualidades e preste atenção a tudo o que é referido como "não constituindo uma opção": egoísmo, recusa em comunicar, viver como um proscrito, consumo excessivo, atividade obsessiva e agressão.
Se as nossas células não se comportam desta forma, porque o fazemos?
Porque é que a ganância é boa para nós e, no entanto, significa a destruição, ao nível das nossas células, onde a ganância é o erro cometido pelas células cancerosas? Porque permitimos que o consumo excessivo conduza a uma obesidade epidérmica, quando as nossas células medem ao nível da molécula o combustível que consumimos?
Como pessoas, ainda não renunciamos ao comportamento que mataria os nossos corpos num dia. Estamos traindo a nossa sabedoria corporal e, o que é pior, estamos ignorando o modelo de uma vida perfeita que existe dentro de nós.”
Fonte: O livro dos Segredos, Deepak Chopra, 2005   http://www.luzdegaia.org/aajuda/celulas.htm

domingo, 6 de janeiro de 2013

O CAMINHO PARA O AMOR



REVIVENDO UMA HISTÓRIA DE AMOR

Todos nós precisamos acreditar que somos amados e capazes de ser amados. Começamos a viver confiando nesses dois conceitos, banhados pelo amor de uma mãe e envoltos em nossa própria inocência. O amor nunca foi questionado, mas com o tempo nossa certeza vai sendo obscurecida. Quando você olha para si mesmo, hoje, ainda pode fazer as duas afirmações que todo bebê faria se pudesse falar?



'Sou completamente amado.'
'Sou completamente digno de ser amado.'

Poucas pessoas o podem, pois ao se contemplar honestamente, você vê falhas que o tornam menos digno de ser amado na plenitude e menos amado de modo perfeito. De certa forma, isso pode parecer correto para você, já que o amor perfeito supostamente não é deste mundo. No entanto, em sentido mais profundo, o que chama de falhas são realmente apenas as cicatrizes das mágoas e feridas acumuladas durante toda uma vida. Ao se olhar no espelho, você imagina estar se vendo de maneira realista, mas espelho não revela a verdade que persiste apesar de todas as mágoas:
Você foi criado para ser completamente amado e completamente digno de amor por toda sua vida.
De certo modo, é incrível não perceber isso, porque por baixo de tudo que você pensa e sente, a inocência ainda está intacta. O tempo não pode macular sua essência, sua parcela de espírito. Contudo, se você perder de vista essa essência, vai confundir a si mesmo com suas experiências - pois não há dúvida de que a experiência pode fazer muito para obliterar o amor. Num mundo muitas vezes hostil e brutal, manter a inocência parece impossível. Portanto, você acaba experimentando apenas uma determinada dose de amor e sente apenas um certo direito de ser amado.
Isso pode mudar.
Embora você perceba a si mesmo em termos limitados, como uma mente e um corpo confinados no tempo e no espaço, há um tesouro de ensinamentos espirituais que diz o contrário. Em espírito, você é ilimitado pelo tempo e espaço, intocado pela experiência: em espírito, você é puro amor.
O motivo por que você não se sente completamente amado e digno de amor é não se identificar com sua natureza espiritual. Seu senso de amor perdeu a única coisa que não pode ser deixada de lado: sua dimensão mais elevada. Como restaurar essa parte perdida de si mesmo?

Mente, corpo e espírito se uniram - essa união cria o amor que você tem para dar.
Você e seu amado (a) se uniram - isso cria o amor que você precisa compartilhar .

Em sua natureza mais profunda, cada pessoa foi feita para ser o herói ou heroína de uma história de amor. A história começa na inocência, com o nascimento de um bebê nos braços amorosos da mãe. Prossegue através de estágios de crescimento, à medida que a criança salta para nosso mundo. A experiência vai crescendo cada vez mais, e o círculo de amor se amplia, incluindo primeiro a família e amigos, depois parceiros íntimos, mas também assimilando o amor por coisas abstratas, como o aprendizado e a verdade. A jornada de amadurecimento nos leva ao amor da doação e ao florescimento de valores mais elevados, tais como a compaixão, o perdão e o altruísmo. Finalmente, existe a experiência direta do próprio espírito, que é o puro amor. A jornada chega ao clímax no mesmo estágio inicial de conhecimento do bebê, muito embora não pudesse articular esse conhecimento: eu sou amor.

Você sabe que experimentou plenamente o amor quando se transforma em amor - essa é a meta espiritual da vida.

São poucas as pessoas que encontram a meta espiritual da vida. A dolorosa carência criada pela falta de amor só pode ser preenchida aprendendo-se novamente a amar e a ser amado. Todos nós precisamos descobrir por conta própria que o amor é uma força tão real quanto a gravidade, e que ser mantido no amor todo dia, toda hora e todo minuto não é uma fantasia - esse deveria ser nosso estado natural.
Este livro é sobre como reviver histórias de amor que nunca deveriam Ter-se apagado. A união da personalidade e do espírito não só é possível como inevitável. O significado espiritual do amor é mais bem medido pelo que pode fazer - que é muito.

- O amor pode curar.
- O amor pode renovar.
- O amor pode nos tornar seguros.
- O amor pode nos inspirar com seu poder.
- O amor pode nos aproximar de Deus.

Tudo que o amor deve fazer é possível. Saber disso, contudo, só se tornou o hiato entre o amor e o não-amor mais doloroso. Um número incontável de pessoas experimentou o amor - como prazer, sexo, segurança. Como Ter alguém que satisfaça suas necessidades diárias - sem ver que um caminho especial se abriu para elas. Socialmente, o ciclo 'normal' do amor se reduz simplesmente a encontrar um parceiro ou parceira adequado (a) casar e criar uma família. Mas esse padrão social não é um caminho, porque a experiência do casamento e de criar uma família não é automaticamente espiritual. É triste verificar que muitas pessoas entram em relacionamentos para toda vida em que o amor se vai com o tempo ou fornece um companheirismo duradouro, sem crescer na dimensão espiritual. Um caminho espiritual só possui um motivo de existência: mostrar o modo como a alma pode crescer. À medida que a alma cresce, é revelada mais verdade espiritual e é redimida mais da sua própria promessa.
Quando você encontra seu caminho, também encontra sua história de amor. As pessoas, hoje, são consumidas por dúvidas sobre seus relacionamentos: encontrei o parceiro certo? Estou sendo fiel a mim mesmo? Entreguei a melhor parte de mim? Por isso, existe um tipo de usuário intranqüilo procurando parceiros, como se o parceiro 'certo' pudesse ser encontrado avaliando-se seus prós e contras até que o número de prós e contras até que o número de prós corresponda a algum padrão mítico. O caminho para o amor, contudo, nunca está relacionado com fatores externos. Por melhor ou pior que você se sinta quanto ao relacionamento, a pessoa com que você está neste momento é a pessoa 'certa', porque ele ou ela é um espelho de quem você é por dentro. Nossa cultura não nos ensinou isso (assim como deixou de nos ensinar muito sobre as realidades espirituais). Quando você luta com seu parceiro (a), está lutado consigo mesmo(a). Cada defeito que vê nele ou nela toca uma fraqueza negada em você mesmo (a). Cada conflito em que você se envolve é uma desculpa para não encarar um conflito interior. O caminho para o amor, portanto, elimina um erro monumental que milhões de pessoas cometem - o engano de acreditar que alguém 'lá fora' vai dar (ou tomar) algo que já não seja seu. Quando você verdadeiramente encontra o amor, encontra a si mesmo.
Portanto, o caminho para o amor não é uma escolha, pois todos nós precisamos descobrir quem somos. Este é nosso destino espiritual. O caminho pode ser adiado; você perder a fé nele ou até mesmo perder a esperança na existência do amor. Nada disso é permanente; só o caminho. A dúvida reflete o ego, que está preso no tempo e no espaço; o amor reflete Deus, a eterna essência divina. A suprema promessa do caminho para o amor está em você caminhar na luz de uma verdade que se estende para além de qualquer verdade conhecida atualmente por sua mente.
Estruturei os capítulos seguintes de modo a conduzir o leitor novamente pelo caminho para o amor, desde os primeiros alvoroços do romance até os estágios finais do êxtase. Apaixonar-se é uma ocorrência acidental para muitas pessoas, mas não é casual em termos espirituais - é o ponto de entrada para a jornada eterna do amor. O romance possui várias fases distintas que podemos explorar - atração, enamoramento, corte e intimidade - cada uma delas participando de um significado espiritual especial.
Na aurora do estágio seguinte, o romance transfigura-se num relacionamento de compromisso, geralmente o casamento, e o caminho se transforma. Passado o enamoramento [no original ' falling in love' - literalmente 'cair no amor'], o estar bem amando [being in love] começa. Espiritualmente, a palavra 'being' [ser, estar] implica um estado da alma; é nesse estado em que um casal aprende a nutrir-se através da entrega, a palavra chave em todo relacionamento espiritual. Pela entrega, as necessidades do ego, que podem ser extremamente egoístas e sem amor, são transformadas na verdadeira necessidade do espírito, que é sempre a mesma - a necessidade de crescer. À medida que se cresce, trocam-se sentimentos superficiais e falsos por emoções profundas e verdadeiras: assim, compaixão, confiança, devoção e serviço tornam-se realidades. Esse casamento é sagrado; nunca pode falhar, porque baseia-se na essência divina. Esse casamento é sagrado; nunca pode falhar, porque baseia-se na essência divina. Esse casamento também é inocente, porque seu único motivo é amar e servir a outra pessoa.
A entrega é uma porta que precisa ser atravessada para que a paixão seja encontrada. Sem a entrega, a paixão fica centrada no desejo de prazer e estímulo da pessoa. Com a entrega, a paixão é direcionada para a própria vida - em termos espirituais, a paixão é o mesmo que se permite ser levado pelo ria da vida, que é eterno e inesgotável em seu fluxo.
O fruto final da entrega é o êxtase; quando você se livra de todos os seus apegos egoístas, quando acredita que o amor é realmente o núcleo de sua natureza, sente uma paz completa. Nessa paz existe uma semente de doçura percebida no âmago do coração e, a partir dessa semente, com paciência e devoção, você nutre o supremo estado de alegria, conhecido como êxtase.
Este, então, é o caminho para o amor desenvolvido nas páginas a seguir, embora não seja o único. Algumas pessoas não se apaixonam mas entram em relacionamentos com um ente querido. Porém, isto não significa que não exista um caminho para elas, só que o caminho foi internalizado. Para essas pessoas, o ser amado está inteiramente dentro delas desde o início. Ele é sua alma ou a imagem que elas fazem de Deus; é uma visão ou uma vocação; é uma solidão que floresce no amor pelo Uno. A seu próprio modo, uma história de amor dessas também é sobre relacionamento, porque as descobertas finais são as mesmas para todos nós. Descobrir que 'eu sou amor' não é algo reservado apenas para aqueles que se casam; é uma descoberta universal, valorizada em todas as tradições espirituais. Ou, para colocar a questão de maneira mais simples, todos os relacionamentos são em última instância um relacionamento com Deus.
Eu queria que esta fosse uma obra prática, assim como, espero, uma obra inspiradora. Cada capítulo inclui exercícios (intitulados de 'Prática Amorosa') que lhe permitirão firmar-se nos conceitos discutidos no texto. Depois, segue-se uma história de amor (intitulada de 'Em Nossas Vidas') para tornar o texto mais personalizado. Estou envolvido em todas essas histórias, geralmente como ouvinte compassivo de amigos e pacientes. Às vezes, vou além desse papel para funcionar como consultor ou conselheiro, mas não assumo o papel de terapeuta profissional. Quero apenas abrir o caminho para a compreensão, agindo como seu parteiro; depende de cada pessoa chegar a dar à luz.
Mas antes de embarcar nas histórias de amor neste livros, deixe-me contar um pouco de minha história. O espírito está sempre deixando pistas sobre sua existência, muito embora possamos não estar atentos para elas, e lembro-me das primeiras pistas que recebi de minha avó cósmica. Ela era minha avó materna, casada com um velho sargento do exército indiano que soprara seu clarim do telhado na manhã em que eu nasci. À primeira vista, aquela mulher pequenina não parecia cósmica. Sua idéia de contentamento era bater a massa de farinha num pão perfeitamente circular para meu desjejum, ou ir antes da aurora até um templo escuro onde os mil nomes de Vishnu eram entoados. Mas certo dia, enquanto estava sentado junto ao forno de carvão, esperando por meu paratha de desjejum com recheio de batatas e temperos, ela me passou um pouco de sabedoria cósmica.
Tínhamos um vizinho, na rua do acantonamento de Poona, sr. Dalal, de quem ninguém gostava. Ele era curvado e grisalho, muito magro, e cumprimentava todos com uma expressão azeda e dolorosa. Curiosamente, ele tinha uma esposa pequena e vivaz - seu oposto exato - que o adorava. Estavam sempre juntos e, se eu passasse por eles no caminho para a escola, a sra. Dalal acenava para mim por trás de seu sari azul, sempre mantendo um olhar amoroso no marido, Que batia na calçada com a bengala.
'Eles são como Rama e Sita', dizia minha avó com admiração quando eles passavam. Eu duvidava muito disso, já que Rama e Sita eram encarnações divinas do homem e da mulher, e os amantes mais perfeitos na mitologia hindu. Quando Rama disparava seu arco causava relâmpagos e trovões, enquanto Sita era a própria beleza. Aos 11 anos e obcecado com o críquete, eu tinha pouco tempo para Rama e Sita ou para os Dalals, até que uma sombra passou sobre nosso lar. O sr. Dalal estava morrendo a apenas algumas portas de nossa casa.
Minha avó fez uma visita ao bangalô deles e voltou sombria e pálida. 'Só mais algumas horas', ela contou à minha mãe. Garotos pequenos podem ser insensíveis quanto à morte, e eu me ressentia do sr. Dalal pela vez em que tinha me cutucado com a bengala e ordenado que eu pegasse um pacote que ele deixara cair na calçada. Anos depois, quando entrei para a escola de medicina, compreendi que o sr. Dalal sofria de angina, e seu coração fraco não permitia nem mesmo que ele se curvasse. Uma intensa dor no peito explicava sua expressão de sofrimento, e agora ela o levara até à beira da morte.
Naturlamente, a agonia do sr. Dalal era o assunto da vizinhança. Naquele dia, minha avó nos informou que a sra. Dalal decidira morrer no lugar do marido. Ela rezava fervorosamente por esse desejo. Nossa família ficou aturdida, exceto meu pai, que era cardiologista. Ele ficou em silêncio, só nos garantindo não haver esperanças de o sr. Dalal recuperar-se do infarto. Uma semana depois, sua previsão foi desmentida quando um sr. Dalal extremamente frágil e sua esposa apareceram novamente na rua. A sra. Dalal, cheia de vida, acenava por trás de seu sari azul, parecendo alegre como sempre, apesar de um pouco mudada.
Minha avó esperou, e passaram-se alguns meses até que a sra. Dalal adoeceu. Um pequeno resfriado transformou-se em pneumonia: naqueles dias, a penicilina não era tão imediatamente disponível nem as pessoas comuns nela acreditavam - e ela morreu, subitamente, no meio da noite.
'Como Rama e Sita', murmurou minha avó, com uma expressão no rosto que poderia ser confundida com triunfo. Ela descreveu a última cena entre marido e esposa, quando o sr. Dalal pegou suas contas de orações e as colocou com ternura ao redor do pescoço da esposa enquanto ela fazia a passagem. 'Esta é uma verdadeira história de amor', declarou ela. 'Só o amor pode realizar tamanho milagre.'
'Não', protestei, de pé, impaciente, junto do fogão. 'A sra. Dalal está morta. A senhora chama isso de amor, mas agora nenhum dos dois tem nada'. Meu pai já havia me dito, em sua voz clínica e comedida, que a sobrevivência do sr. Dalal fora um adiamento, e não um milagre. Provavelmente morreria em menos de um ano.
'Você não está entendendo', minha avó me censurou. 'Quem você acha que concedeu à sra. Dalal seu desejo? Quando ela amava o marido, estava amando a Deus, e agora ela está com ele. Toda verdadeira história de amor é uma história de amor com Deus.'
Uma velha com uma mente cósmica é um bom início para falar sobre o amor. Porque essa história não é sobre a sra. Dalal. Um ocidental poderia duvidar de que ela houvesse conseguido qualquer coisa de valor ao morrer pelo marido, caso houvesse acontecido realmente isso. O ponto importante da história está nas crenças mais profundas de minha avó:

Um homem e uma mulher podem refletir o amor divino em seu amor um pelo outro.

Amar o seu amado é o modo como você ama a Deus.

O amor humano sobrevive à morte.

Se você também puder acreditar nisso, seu amor poderá conter força e significado profundos. Na verdade, eu não deveria privar a morte da sra. Dalal de seu próprio significado. Os vizinhos sussurraram que ela murmurava 'Rama' quando morreu. Qualquer pessoa que pode dizer o nome de Deus nesse momento pode muito bem estar fazendo a corte a seu amado. Olhando para trás, agora percebo que, para ela, a própria morte foi uma cura. Quantas pessoas modernas no Ocidente podem dizer o mesmo? 

sábado, 5 de janeiro de 2013

MUDANÇAS JÁ

Grande parte de nós, prefere o alento de uma zona de conforto costumeira. Adoramos que tudo permaneça exatamente na mesmice. Já, nossa Essência Verdadeira, Real e Divina, acolhe as mudanças; sabendo que é através do fluxo de Deus em nós, que vem o crescimento e as experiências que desejamos ter durante nossa expressão de vida.

O sentimento do medo, faz com que não abracemos as mudanças. E aí, ficamos estagnados, ''mortos em vida''. Façamos as mudanças devidas JÁ, nesse início de ciclo de luz, 2013. Através das mudanças, todas as nossas curas chegam, em todas as áreas de nossas vidas (financeiras, relacionamentos, trabalho ...)

Entreguemo-nos ao movimento de mudanças, e encontraremos o caminho para as expressões de vida que almejamos e merecemos!

Elusa