Todos os seres humanos têm uma razão de existir… tal como nos relógios não existem peças sobresselentes, assim no Universo todos têm o seu papel na harmonia da Consciência Universal. Deus, o “relojoeiro” do Universo, não criou peças sobresselentes.
A pergunta que nós devemos fazer em cada momento é: qual é o nosso papel neste planeta, no país e na sociedade? Qual é afinal o nosso propósito?
Todos nós quando aqui chegamos, escolhemos o que viemos aprender e fazer nesta vida. Este é o propósito da nossa vida. E para superarmos as nossas “lições”, viemos dotados de determinados dons ou apetências, a que a psicologia tradicional lhes chama de características intrínsecas inatas.
Isto justifica por exemplo, que Mozart aos 4 anos já compusesse música, o que não é uma competência normal para uma criança dessa idade. Justifica que cada um de nós sinta interesse ou apetência sobre determinadas áreas de conhecimento, e que mais rapidamente que os demais, desenvolva os seus talentos ao serviço da sociedade onde se integra.
Na maioria das pessoas estes dons que se materializam em talento, estão mesclados em função dos diversas componentes de aprendizagem que viemos realizar. Por isso, por causa da ilusão do mundo das formas e das necessidades do nosso Ego, alteramos os nossos caminhos, o que acaba por provocar imensa desorientação, acabando por acontecer diversas situações adversas tais como: despromoções, despedimentos, doenças súbitas, etc..
Se lhe disserem que a doença é uma fatalidade, desengane-se, porque não é. Ela é a consequência de bloqueios energéticos continuados, decorrentes de emoções reprimidas e bloqueadas. Quando o Ser não se encontra alinhado no seu propósito, a sua energia tende a bloquear, entrando em estagnação, acabando por atrair para a sua vida todas estas situações adversas.
Estas são normalmente precedidas por diversos avisos que teimamos em ignorar, pois estando na nossa zona de conforto somos incapazes de mudar. Quando elas acontecem e temos forma de sair delas, elas acabam por se tornarem bençãos, pois foram elas que nos tiraram da zona de conforto, fazendo com que busquemos de novo o nosso propósito, aprendendo mais rapidamente do que antes.
Neste mundo atual são imensas as pessoas desalinhadas e desfocadas do seu propósito, atraídas pelo poder, pelo dinheiro, pelo estatuto social, pelas inúmeras distrações impostas por uma sociedade dominada pelo consumo e pela necessidade de individualismo e de reconhecimento social, a que vulgarmente chamamos de sucesso e fama.
Porém, para o nosso espírito, isto nada importa, apenas lhe interessa o que for necessário ao nosso desenvolvimento espiritual, que tem de estar de acordo com os desígnios Divinos. No campo sutil do nosso espírito, tudo está e é perfeito em cada momento, mesmo que aos olhos do homem perdido e desorientado pareça ser uma grande adversidade.
Alguns agora perguntarão: como é que poderemos encontrar afinal o nosso propósito?
A resposta passa por percorrermos o caminho em direção ao espírito, através do autoconhecimento e meditação. Sabendo que toda escalada passa pelo aprender o AMOR. Resta-nos conhecer os atributos do espírito: a doçura, a elegância e a candura. O espírito não conhece nem o espaço nem tempo.
Assim, tudo o que nos provoque: o esquecimento do espaço e do tempo, o sentir dos atributos do espírito e uma enorme dedicação, inevitavelmente serão tarefas que nos conduzem ao nosso propósito e à plena realização da nossa missão terrena.
Percorram por isso o caminho do autoconhecimento sem demora, para poderem reencontrar-se com o vosso propósito Maior.
Sintam então a enorme felicidade e as bençãos que tal vos trará.
Fiquem bem…
Fonte: A Mónada http://nave-azul.blogspot.com.br/2012/12/o-nosso-proposito.html