SEJAM TODOS MUITO BEM VINDOS

Aqui é o templo sagrado, em que nos permitimos desfrutar o contemplar da Vida, do Amor, da Alegria, do Perdão, da Gratidão, da Felicidade Plena, da verdadeira Paz ... tudo de bom. Navegue à vontade, deleite-se e se entregue plenamente com todo seu Ser. Um cantinho de amor, realizado para todos nós.

QUEM SOU EU?

EU sou presença Divina da Paz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina da Luz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina do Amor. Eu sou o EU

EU sou presença de Deus em ação. Eu sou o EU

EU sou a porta aberta do meu coração, que, nada, nem ninguém pode fechar. Eu sou o EU.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

O QUE TE PERTURBA MOSTRA QUEM VOCÊ VERDADEIRAMENTE É



Nosso sentido de quem somos determina o que percebemos como nossas necessidades e o que importa na nossa vida, e o que nos interessa tem o poder de nos irritar e perturbar. Podemos usar isso como um critério para descobrir até que ponto nos conhecemos. O que nos interessa não é o que dizemos nem aquilo em que acreditamos, mas o que nossas ações e reações revelam como importante e sério.

Portanto, talvez queiramos nos fazer a seguinte pergunta: o que me irrita e pertuba? Se coisas pequenas têm a capacidade de nos atormentar, então quem pensamos que somos é exatamente isto: pequeno. Essa é nossa crença inconsciente. Quais são as coisas pequenas? No fim das contas, todas as coisas são pequenas porque todas elas são efêmeras.

Podemos até dizer: “Sei que sou um espírito imortal” ou “Estou cansado deste mundo louco. Tudo o que quero é paz”, até o telefone tocar. Más notícias: o mercado de ações caiu, o acordo pode não dar certo, o carro foi roubado, nossa sogra chegou, cancelaram a viagem, o contrato foi rompido, nosso parceiro ou parceira foi embora, alguém exige mais dinheiro, somos responsabilizados por algo. De repente ocorre um impeto de raiva, de ansiedade. Uma aspereza brota na nossa voz: “Não aguento mais isto.” Acusamos e criticamos, atacamos, defendemos ou nos justificamos, e tudo acontece no piloto automático. Alguma coisa obviamente é muito mais importante agora do que a paz interior que um momento atrás dissemos que era tudo o que desejávamos. E já não somos mais um espírito imortal. O acordo, o dinheiro, o contrato, a perda ou a possibilidade da perda são mais relevantes. Para quem? Para o espírito imortal que dissemos ser? Não, para nosso pequeno eu que busca segurança ou satisfação em coisas que são transitórias e fica ansioso ou irado porque não consegue o que deseja. Bem, pelo menos agora sabemos quem de fato pensamos que somos.

Se a paz é de fato aquilo que desejamos, então devemos escolhê-la. Se ela fosse mais importante para nós do que qualquer outra coisa e se nós nos reconhecêssemos de verdade como um espírito em vez de um pequeno eu, permaneceríamos sem reagir e num absoluto estado de alerta quando confrontados com pessoas ou circunstâncias desafiadoras. Aceitaríamos de imediato a situação e, assim, nos tornaríamos um com ela em vez de nos separarmos dela. Depois, da nossa atenção consciente surgiria uma reação. Quem nós somos (consciência) – e não quem pensamos que somos (um pequeno eu) – estaria reagindo. Isso seria algo poderoso e eficaz e não faria de ninguém nem de uma situação um inimigo.

O mundo sempre se assegura de impedir que nos enganemos por muito tempo sobre quem de fato pensamos que somos nos mostrando o que realmente é importante para nós. A maneira como reagimos a pessoas e situações, sobretudo quando surge um desafio, é o melhor indício de até que ponto nos conhecemos a fundo.

Quanto mais limitada, quanto mais estreitamente egóica é a visão que temos de nós mesmos, mais nos concentramos nas limitações egóicas – na inconsciência – dos outros e reagimos a elas. Os “erros” das pessoas ou o que percebemos como suas falhas se tornam para nós a identidade delas. Isso significa que vemos apenas o ego nos outros e, assim, fortalecemos o ego em nós. Em vez de olharmos “através” do ego deles, olhamos “para” o ego. E quem está fazendo isso? O ego em nós.

As pessoas muito inconscientes sentem o próprio ego por meio do seu reflexo nos outros. Quando compreendemos que aquilo a que reagimos nos outros também está em nós (e algumas vezes apenas em nós), começamos a nos tornar conscientes de nosso próprio ego. Nesse estágio, podemos também compreender que estamos fazendo às pessoas o que pensávamos que elas estavam fazendo a nós. Paramos de nos ver como uma vítima.

Nós não somos o ego. Portanto, quando nos tornamos conscientes do ego em nós, isso não significa que sabemos quem somos – isso quer dizer que sabemos quem não somos. Mas é por meio do conhecimento de quem não somos que o maior obstáculo ao verdadeiro conhecimento de nós mesmos é removido.

Ninguém pode nos dizer quem somos. Seria apenas outro conceito, portanto não nos faria mudar. Quem nós somos não requer crença. Na verdade, toda crença é um obstáculo. Isso não exige nem mesmo nossa compreensão, uma vez que já somos quem somos. No entanto, sem a compreensão, quem nós somos não brilha neste mundo. Permanece na dimensão não manifestada que, é claro, é seu verdadeiro valor. Nós somos então como uma pessoa aparentemente pobre que não sabe que tem uma conta de centena de milhões no banco. Com isso, nossa riqueza permanece um potencial oculto.

Fonte: Universo Natural por Eckhart Tolle

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

VOCÊ É MAIS IMPORTANTE


A lei da atração está intimamente ligada ao autoconhecimento. São duas linhas que correm juntas e dependentes uma da outra.

Julgamento é o reflexo de que uma parte de si mesmo ainda não está se rendendo. E julgamentos negativos emitem uma freqüência de luz muito pobre. Você precisa observar a qualidade de seus pensamentos. E se eles forem nocivos, se renda... Deixe Para lá; traga você para perto!

Você só pode observar o belo ou o feio se esta vibração estiver ardendo em seu íntimo.

E quando você respeita o outro e o trata com mais gentileza é porque você encontrou dentro de si mesmo uma maneira equivalente de tratamento pessoal. E a vida responde a essa vibração! A vida responde aos seus sentimentos, a todos eles sem distinção.

Por isso, todo o enfoque que dou é que você primeiro seja tremendamente egoísta. Cuide de si mesmo, observe mais as coisas que lhe dão prazer.Preste atenção em você. Olhe para dentro, para as correntezas de seus desejos, para o vento da sua imaginação e para a tsunami de suas emoções.

Abrace a si mesmo com ternura e orgulhe-se do seu trajeto até aqui. Forneça afeto para as suas esperanças e divirta-se com seus sonhos. Essa conduta vai nutrir os pontos vibracionais que mais necessitam de cura. O seu desejo é a porta para Deus, ele lhe mostrará o caminho do autoconhecimento e você encontrará a luz da criatividade.

E com a sua vibração voltada para o melhor, as feridas irão sarar. Os julgamentos vão estacionar, pois você concentrado em si mesmo é Deus em plena atividade oceânica! Você concentrado em sua felicidade é uma força da natureza! Não falo de um egoísmo que sai por aí derrubando paredes por você se sentir injustiçado. Seja autocentrado primeiro, não há ninguém mais importante do que você no mundo.

Quanto mais injustiçado você se sentir, mais injustiça vai atrair.
Isso tudo acontece porque primeiramente você não está sendo justo com suas melhores vibrações. Você está desperdiçando um tempo e uma energia preciosa reclamando, enquanto quem mais está sendo injusto com o ser mais importante do universo é você.

Você é o mais importante!

O mundo e os julgamentos sobre ele somem quando você está concentrado em si mesmo. Uma tremenda força divina vibra ao seu redor quando Deus está concentrado. Deus só consegue se concentrar em si mesmo, e por isso a sua postura é bela, amorosa e curativa. Não desperdice o poder de Deus que você carrega.

A vida é profundamente egoísta. Você é fruto de um espermatozóide que só pensou em si mesmo na hora de encontrar o óvulo. Você não pode pensar no outro se as suas feridas ainda estiverem abertas. E quanto mais elas estiverem abertas, mais para fora de si mesmo você estará olhando e julgando...

Você não pode amar o mundo se não cultivar o egoísmo de olhar para dentro de si mesmo. Pensar no outro enquanto o seu mundo está vibrando nocivamente será uma conduta contraproducente.

Você não pode se dedicar totalmente ao outro se o seu desejo estiver necessitando de foco e concentração.E o seu desejo estará carente da sua concentração toda a vez que você estiver olhando para fora de si mesmo.E quando você estiver se amando e cuidando de si mesmo, todos os julgamentos externos vão sumir.

Seja egoísta e não desperdice a vida encontrando o egoísmo em outras atitudes. Depois de entrar em sintonia feliz com a sua proposta aqui nessa existência, você será capaz de amar a vida e observar o melhor em tudo e em todos. O mundo é vibratoriamente salvo se você puder cuidar de si mesmo.

Maturidade é isso: uma postura que encontrou uma base de amor e compreensão em seu interior. Alguém imaturo, enxerga falsidade e injustiça em tudo e a vida lhe mostra mais disso! Alguém maduro encontra forças em seu espírito para observar apenas o melhor, pois ele aprendeu a tratar a si mesmo com uma qualidade melhor.

Se você estiver encontrando falsidade e injustiças por aí... Pare tudo e seja tremendamente egoísta; há alguém abandonado em seu íntimo gritando por ajuda. Pare tudo agora e incendeie o seu coração de todas as belezas que você já pode desejar para a sua vida.

Está tudo certo!

Comece devagar – com uma palavra apenas: que tal Felicidade? É uma sensação bela e egoísta que deixa o mundo todo iluminado, mesmo que ela esteja pulsando apenas no seu coração.


Fonte: Universo Natural por Deepak Chopra


SER HONESTO CONSIGO MESMO


Honestidade é um tema complexo e delicado, portanto difícil de ser abordado e até de ser compreendido, pois está sujeito a valores pessoais. O enfoque deste artigo é a honestidade consigo mesmo, significando aqui o olhar-se tão profundamente, a ponto de sermos capazes de ficar diante do que gostamos e rejeitamos em nós mesmos, acolhendo-nos por inteiro, sem julgamentos e com gentileza.

Já foi dito e é sempre repetido que o conhecimento da verdade liberta o homem, referência clara ao conhecimento de Deus. Para que você se torne um ser livre, conhecedor portanto da verdade, antes de mais nada precisa ficar diante de si mesmo. É a maneira que o coloca mais próximo Deus, uma vez que Ele está dentro de você, naquele local sagrado, imutável e sensível ao belo - o seu coração.

Então, aceitar e honrar a verdade é o primeiro passo para a construção de sua auto-estima e você pode fazer isto agora, começando da onde você está. Nada é preciso mudar. Aqui, mudança é conseqüência. Para ajudá-lo nesse reconhecimento e tornar mais fácil a sua percepção, do quanto você se auto-engana, vou destacar alguns tópicos que me chamam a atenção, no meu trabalho como terapeuta e que também foram destacados por H. Palmer, em seu livro Vivendo Deliberadamente.

1 - Sem honestidade consigo mesma uma pessoa:

*Substitui* sentimentos genuínos por pensamentos racionalizados. Ex: Eu posso lhe perguntar: "Como você se sente?" e você pensa: "O que eu deveria sentir?" Ou seja, a sua experiência real e presente é substituída por uma resposta "intelectualizada, explicada e justificada", afastada da realidade de seus sentimentos e emoções verdadeiras;

*Ilude,manipula e camufla* interesses egoistas, que prejudicam seu próximo, exibindo "sentimentos honestos", tais como: "Sua desconfiança me magoa profundamente." ou seja, coloca-se sempre na defensiva.Faz isso de maneiras variadas;

*Diminui* o respeito pelo outro porque não se respeita. Ou seja, uma vez que você não é capaz de olhar os seus eus abandonados e perdidos,assumi-los e repeitá-los conseqüentemente,você não tem como respeitar quem se relaciona com você.

2 - Assim funciona a falta de honestidade consigo mesmo(a):

* Na sua fragmentação, existe uma parte em você mesmo(a) que insiste que é honesta sem mesmo analisar o que está fazendo ou dizendo. Funciona automaticamente:"Eu não fiz isso.", "Isso não tem nada a ver comigo.", "Eu não ajo assim." ,"Não é o meu caso." É mais fácil para você defender as suas ações do que examiná-las honestamente;

* Você sempre aceita que existe uma boa razão para ser desonesto, mesmo que de forma inconsciente. Aqui cabe aquele medo que abordei no meu artigo anterior: o medo de quem tememos ser: "você é desonesto consigo mesmo para evitar algo de que você tem medo e você sempre acha que essa é uma boa razão para o auto-engano.";

* O seu medo baseia-se em uma crença, em um pensamento limitante que você tem sobre você e, conseqüentemente,na incapacidade que você julga ter para lidar com alguma coisa. Você não tem coragem para ficar diante do que você teme e mente para si mesmo(a);

* A crença, responsável pelo seu medo, quase sempre está camuflada pelas defesas que você construiu para protegê-lo(a) da "vergonha" que você tem da "humilhação", em ter que encará-la;

* Aos poucos você se torna um "fingido" e canaliza toda a sua energia na construção de uma falsa identidade, que você precisa manter e encenar, para que a mentira se torne "verdade", para você e para o outro;

3 - As consequências da não honestidade consigo mesmo(a) são:

* Como você "finge" se sente culpado e, para se defender de sua culpa, você projeta nas outra pessoas a responsabilidade pelos fatos, ações, pensamentos, sentimentos e intenções que você reluta em expressar;

* Você projeta no outro e no mundo a sua desonestidade secreta, que acaba por retornar para você nas ações de estranhos.É a lei da atração!

4 - O que fazer para tornar-se honesto consigo mesmo(a):

* Ter uma atitude de encarar e lidar com o que você considera perigoso, difícil e doloroso, ao invés de fugir(fingir). É a atitude que chamo de coragem - agir com o coração;

* Lembrar que fingir é cansativo e drena a sua energia. Isso porque é uma tentativa de demonstrar alguma coisa que é diferente do que você sente, pensa e acredita;

* Descobrir o medo que está oculto por trás do seu fingimento.Nada como respirar o ar puro para encarar um ato desonesto e dizer: " Eu fiz isso porque estava com medo!" Quando você fizer isso, terá dado o primeiro passo e poderá trabalhar sobre você mesmo(a), tornando-se uma pessoa íntegra, verdadeira e compromissada consigo mesma.

Não esqueça que todos nós nascemos com uma centelha divina, que brilha a todo momento que expressamos o melhor de nós. Reconhecê-la resulta no estabelecimento de relacionamentos autênticos com o nosso próximo, conosco mesmos e com o mundo. Deixamos de lado a falsidade, a mentira, a competição e as substituimos por autenticidade, disponibilidade e cooperação. O sentimento de unidade com o outro toma o lugar dos sentimentos que nos separam. 

Ser honesto consigo mesmo(a)é um reconhecimento de seu vínculo com a Fonte. Nada precisa ser temido porque você está na Paz de Deus.



segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

RESGATE & RETORNO


Hoje eu gostaria de falar sobre o seu Eu Criança!

É claro que, quando falo da criança interior, existe muito a ser dito. Existem muitas facetas dessa criança que mora dentro de você e, acredite, muitas delas precisam ser urgentemente curadas.

Mas neste artigo quero falar da "Criança Sagrada", porque sem ela nos tornamos meros homens-robô cumpridores de tarefas. Sem ela a vida se torna chata e monótona e nada parece nos interessar de verdade.

Um dia você foi pequenininho, lembra? E tudo ao seu redor era novo, grande e encantador. Talvez até mesmo assustador! Naquele tempo, as coisas que hoje você acha pequenas eram os "grandes eventos" do seu dia a dia: a gota de água escorrendo na janela, o feijão que magicamente brotou do algodão, o gosto horrendo daquele óleo de fígado de bacalhau (sorte sua se não teve que passar por isso!). Naquele tempo, antes de ter desaprendido a viver naturalmente, você era simplesmente... você. É claro que o mundo parecia um infinito campo de descobertas, cheio de mistérios, mas era exatamente a presença dos mistérios que tornava tudo tão interessante e divertido.

Você cresceu, e foi aprendendo a nomear tudo, a entender tudo e os mistérios foram sendo desvendados. Você foi se sentindo mais esperto ao dominar o mundo, as contas, as palavras, a biologia, etc, mas o que aconteceu é que você foi se perdendo daquela magia. Deixou de perceber os círculos que o vento traçava na superfície de um lago solitário. Deixou de perceber o som das asas dos beija-flores, deixou de perceber que, agora mesmo, enquanto você lê estas palavras na tela do seu computador, infinitas estrelas brilham em um inexplicável universo ao seu redor. Você deixou de perceber o quanto tudo era sagrado. Você deixou de sorrir para as pessoas, de pisar na grama, de acreditar e de chorar. Talvez você tenha até mesmo deixado de amar, com medo de que não correspondessem ao seu amor. Sem a presença da criança sagrada, a vida vai ficando cada vez mais chata, cinza e sem graça. Mas, acredite, não precisa ser assim. Você pode agora mesmo fazer como antes, e sair por aí olhando as pessoas nos olhos e sendo exatamente quem você é sem se importar tanto com o que elas pensam de você. Mas para isso você precisa reencontrar essa criança e trazê-la para bem pertinho de você. Ela não está longe... bastam três passos! Eu convido você a dar cada um deles comigo, agora. Está pronto??? Então vamos lá!

1º) O primeiro passo é: DIVERTIR-SE MAIS!

Entenda, você não está aqui, no planeta, para fazer tudo certo. Só o que você precisa é viver as experiências que a vida lhe trouxer e aprender com elas! Ora, toda criança sabe disso!!! As crianças brincam, e assim aprendem um monte de coisas. Já nós, adultos, levamos tudo tão a sério, e queremos ser sempre tão perfeitos, que tiramos toda a graça da vida. Preste atenção: Quando você estiver indo para uma reunião muito importante, ou para uma entrevista de emprego, ou para um primeiro encontro com alguém por quem você esteja interessado; faça de conta de que tudo se trata de uma brincadeira, e que o que realmente importa é a experiência e o aprendizado, "e não o resultado". Relaxe, seja simplesmente você mesmo e tente se divertir. Abra mão do peso, porque quando carrega esse peso nas suas costas você faz as coisas com muito mais dificuldade do que faria se estivesse leve e livre para simplesmente fluir com a vida.
Ok? Então vamos para o passo número 2... que é....

2º) TER A CORAGEM DE ARRISCAR!

Eu sei, esse é um passo um pouco mais avançado. Estamos tão acostumados a buscar segurança que contratamos o medo como nosso guia para as decisões de nossa vida. Mas que sentido faz viver uma vida conduzida pelo medo? Temos medo de errar, medo de nos frustrar, medo do futuro, medo até mesmo de acertar... Mas a verdade é que não há vida sem risco. Não mesmo! Sem risco a vida é apenas uma repetição monótona daquilo que já conhecemos. Você precisa sair do curso de vez em quando, escolher um caminho diferente, provar novos sabores, agir de maneiras diferentes. Arrisque dizer o que sente, ir atrás do que quer, acreditar que é capaz! Certa vez li em um livro algo assim: "Loucura é querer obter resultados diferentes fazendo sempre a mesma coisa". É verdade. Olhe para a sua vida! Ela é resultado daquilo que você sempre fez. Se quiser mudar algo nela, trate de arriscar fazer algo diferente!
Pronto para o último passo???

3º) AMAR ...

Simples assim. Quantas vezes ficamos presos em bifurcações sem saber o que decidir? E nessa indecisão acabamos causando dor. Machucamos a nós mesmos e aqueles que estão ao nosso redor. Mas as coisas ficam mais simples quando nos dispomos a simplesmente amar. Talvez você possa simplesmente se perguntar: "Qual é a decisão mais amorosa? " Entenda que uma decisão amorosa sempre acaba sendo a melhor para todos os envolvidos, mesmo que não pareça ser assim.

É incrível a enorme quantidade de força que recebemos quando começamos a exercitar isso em nossa vida. De repente descobrimos que não precisamos mais ficar paralisados frente a cada escolha, a cada bifurcação em nosso caminho de vida. Nos movemos, e no movimento aprendemos, crescemos e nos sentimos novamente vivos. A Criança Sagrada desperta de novo em nossa vida, e o mundo se torna subitamente cheio de mistérios a serem desvendados. Tenha certeza, a vida estará a seu lado! Agora é com você!

Lembre-se: São apenas três passos: D.A.A. (Divertir-se, Arriscar, Amar).


Fonte: Vya Estelar por Patricia Gebrim

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

ENTRANDO NO AGORA


Suprimir a dimensão do tempo faz surgir um tipo diferente de conhecimento, que não "mata" o espírito que mora dentro de cada criatura e de cada coisa. Um conhecimento que não destrói o aspecto sagrado nem o mistério da vida e que contém um amor e uma reverência profundos por tudo o que é. Um conhecimento sobre o qual a mente nada sabe.
ROMPA COM O velho padrão de negação e resistência ao momento presente. Torne uma prática desviar a atenção do passado e do futuro, afaste-se da dimensão do tempo na vida diária, tanto quanto possível.
Se você achar difícil entrar diretamente no Agora, comece observando como a sua mente tende a fugir do Agora. Vai notar que geralmente imaginamos o futuro como algo melhor ou pior do que o presente. Imaginar um futuro melhor nos traz espe­rança e uma antecipação do prazer. Imaginá-lo pior nos traz ansiedade. Ambos os casos são ilusões.
Ao observarmos a nós mesmos, um maior grau de presença surge automaticamente em nossas vidas. No momento em que percebemos que não estamos presentes, estamos presen­tes. Sempre que formos capazes de observar nossas mentes, deixaremos de estar aprisionados. Um outro fator surgiu, algo que não pertence à mente: a presença observadora.
Esteja presente como alguém que observa a mente e examine seus pensamentos, suas emoções, assim como suas reações em diferentes circunstâncias. Concentre seu interesse não só nas rea­ções, mas também na situação ou na pessoa que leva você a reagir.Perceba também com que frequência a sua atenção está no passado ou no futuro. Não julgue nem analise o que você obser­va. Preste atenção ao pensamento, sinta a emoção, observe a reação. Não veja nada como um problema pessoal. Sentirá então algo muito mais poderoso do que todas aquelas outras coisas que você observa, uma presença serena e observadora por trás do conteúdo da sua mente: o observador silencioso.
Uma presença intensa se faz necessária quando certas situações provocam uma reação de grande carga emocional, como, por exemplo, no momento em que acontece uma ameaça à nossa auto-imagem, um desafio na vida que nos causa medo, quando as coisas "vão mal" ou quando um complexo emocional do passado vem à tona. Nessas situações, tendemos a nos tornar "inconscientes". A reação ou a emoção nos domina, "passamos a ser" ela. Passamos a agir como ela. Arranjamos uma justificativa, erramos, agredimos, defendemos... Só que não somos nós, e sim uma reação padro­nizada, a mente em seu modo habitual de sobrevivência.
Identificar-se com a mente dá a ela mais energia, enquanto observar a mente retira a sua energia. Identificar-se com a mente gera mais tempo, enquanto observar a mente revela a dimensão do infinito. A energia retirada da mente se transforma em presença. No momento em que conseguimos sentir o que significa estar pre­sente, fica muito mais fácil escolher simplesmente escapar da di­mensão do tempo, sempre que o tempo não se fizer necessário para fins práticos, e entrar mais profundamente no Agora.
Isso não prejudica nossa capacidade de usar o tempo - passado ou futuro - quando precisamos nos referir a ele em termos práti­cos. Nem prejudica nossa capacidade de usar a mente. Na verdade, estar presente aumenta nossa capacidade. Quando você usar a 'mente de verdade, ela estará mais alerta, mais focalizada.  O principal foco de atenção das pessoas iluminadas é sempre o Agora, embora elas tenham uma noção relativa do tempo. Em ou­tras palavras, continuam a usar o tempo do relógio, mas estão livres do tempo psicológico.
ABANDONANDO O TEMPO PSICOLÓGICO
Aprenda a usar o tempo nos aspectos práticos da sua vida -podemos chamar de "tempo do relógio" -, mas retorne imediata­mente para perceber o momento presente, tão logo esses assuntos práticos tenham sido resolvidos. Assim, não haverá acúmulo do "tempo psicológico", que é a identificação com o passado e uma projeção compulsiva e contínua no futuro.
Se estabelecemos um objetivo e trabalhamos para alcançá-lo, estamos empregando o tempo do relógio. Sabemos bem aonde queremos chegar, mas respeitamos e damos atenção total ao passo que estamos tomando neste momento. Se insistimos demais nesse objetivo, talvez porque estejamos em busca de felicidade, satisfação ou de um sentido mais completo do eu interior, deixamos de res­peitar o Agora. E ele é reduzido a um mero degrau para o futuro, sem nenhum valor intrínseco. O tempo do relógio se transforma então em tempo psicológico. Nossa jornada deixa de ser uma aven­tura e passa a ser encarada como uma necessidade obsessiva de chegar, de possuir, de "conseguir". Aí não somos mais capazes de ver nem de sentir as flores pelo caminho, nem de perceber a beleza e o milagre da vida que se revela em tudo ao redor, como acontece quando estamos presentes no Agora.
Você está sempre tentando chegar a algum outro lugar além daquele onde você está? A maior parte do que você faz é apenas um meio para alcançar um determinado fim? A satisfação está sempre em outro lugar ou restrita a breves prazeres como sexo, comida, bebida e drogas, ou relacionada a uma emoção ou excitação? Você está sempre pensando em vir a ser, adquirir, alcançar, ou, em vez disso, está à caça de novas emoções e prazeres? Você acha que, quanto mais bens adquirir, uma pessoa se sentirá melhor ou psico­logicamente completa? Está à espera de um homem ou de uma mulher que dê um sentido à sua vida?
No estado normal de consciência, o poder e o infinito potencial criativo do Agora estão completamente encobertos pelo tempo psi­cológico. Nossa vida perde a vibração, o frescor, o sentido de encan­tamento. Os velhos padrões de pensamento, emoção, comportamen­to, reação e desejo são encenados repetidas vezes, como um roteiro dentro da nossa mente que nos dá uma identidade, mas distorce ou encobre a realidade do Agora. A mente, então, desenvolve uma obsessão pelo futuro, buscando fugir de um presente insatisfatório.
O que percebemos como futuro é uma parte intrínseca do nosso estado de consciência do momento. Se a nossa mente carrega um grande fardo do passado, vamos sentir isso. O passado se perpetua pela falta de presença. O que dá forma ao futuro é a qualidade da nossa percepção do momento presente, e o futuro, é clarp, só pode ser vivenciado como presente.
Se é a qualidade da nossa percepção neste momento que deter­mina o futuro, então o que é que determina a qualidade da nossa consciência? O nosso grau de presença. Portanto, o único lugar onde pode ocorrer uma mudança verdadeira e onde o passado pode se dissolver é no Agora.
Talvez seja difícil reconhecer que o tempo é a causa do nosso so­frimento ou de nossos problemas. Acreditamos que eles são causa­dos por situações específicas em nossas vidas, e, de um ponto de vista convencional, isso é uma verdade. Mas, enquanto não lidarmos com a disfunção básica da mente - o apego ao passado e ao futuro e a negação do presente -, os problemas apenas mudarão de figura.
Se todos os nossos problemas, ou causas identificadas de sofri­mento ou infelicidade, fossem milagrosamente solucionados no dia de hoje, sem que nos tornássemos mais presentes e mais cons­cientes, logo nos veríamos com um outro conjunto de problemas ou causas de sofrimento semelhantes, como uma sombra que nos seguisse aonde quer que fôssemos. Em última análise, o único pro­blema é a própria mente limitada pelo tempo.
Não há salvação dentro do tempo. Você não pode se libertar no futuro.
A PRESENÇA É a chave para a liberdade. Portanto, você só pode ser livre agora.

Fonte: Portal Arco Íris por Eckhart Tolle