SEJAM TODOS MUITO BEM VINDOS

Aqui é o templo sagrado, em que nos permitimos desfrutar o contemplar da Vida, do Amor, da Alegria, do Perdão, da Gratidão, da Felicidade Plena, da verdadeira Paz ... tudo de bom. Navegue à vontade, deleite-se e se entregue plenamente com todo seu Ser. Um cantinho de amor, realizado para todos nós.

QUEM SOU EU?

EU sou presença Divina da Paz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina da Luz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina do Amor. Eu sou o EU

EU sou presença de Deus em ação. Eu sou o EU

EU sou a porta aberta do meu coração, que, nada, nem ninguém pode fechar. Eu sou o EU.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

OS PERIGOS DO SAL REFINADO E OS BENEFÍCIOS DO SAL MARINHO


Sabe-se que o ser humano não pode viver sem o sal. Biologistas afirmam freqüentemente a importância do cloreto de sódio para a manutenção do metabolismo e do equilíbrio do sistema imunológico, ou de defesa.

Na Natureza os seres vivos adquirem o sódio dos alimentos, sem precisar adicionar alguma coisa, como no caso do sal extra usado pelo homem. Na verdade, se vivêssemos em ambiente bem natural, usando apenas alimentos retirados do meio ambiente puro, não precisaríamos de sal. Porém vivemos hoje uma situação mais artificial, sendo grande o nosso desgaste físico e a conseqüente perda de minerais importantes, seja pelo "stress" moderno, excesso de trabalho, perturbações emocionais (ver, por exemplo, o problema da perda de Zinco nas neuroses e psicoses) seja pelos antinutrientes da dieta comum (açúcar branco, farinhas refinadas etc.) e pela ma alimentação. 

Existe muita confusão, no entanto, quanto ao uso do sal marinho puro e do sal refinado, sendo que o primeiro e que contém elementos importantes e o segundo é prejudicial. 

O sal marinho contém cerca de 84 elementos que são, não obstante, eliminados ou extraídos para a comercialização durante o processo industrial para a produção do sal refinado. Perde-se então enxofre, bromo, magnésio, cálcio e outros menos importantes, que, no entanto, representam excelente fonte de lucros. Uma industria que esteja lucrando com a extração desses elementos do sal bruto é geralmente poderosa e possui a sua forma de controle sobre as autoridades. É claro que será então dada muita ênfase a importância do sal refinado empobrecido e pouca ao sal puro, integral, abominado. 

Durante a "fabricação" na lavagem do sal marinho são perdidas as algas microscópicas que fixam o iodo natural, sendo necessário depois acrescentar iodo, que é então colocado sob a forma de iodeto de potássio, um conhecido medicamento usado como expectorante em xaropes. Ocorre que o iodeto não é de origem natural. É utilizado para prevenir o bócio como exigência das autoridades de "controle". No entanto é geralmente usado numa quantidade 20 % superior à quantidade normal de iodo do sal natural, o que predispõe o organismo a doenças da tireóide diferentes do bócio, como nódulos (que hoje em dia as pessoas estão tendo em freqüência maior) de natureza diversa, tumores, câncer, hipoplasia etc. O sal marinho, não lavado, contém iodo de fácil assimilação e em quantidades ideais. O problema que fez com que se exigisse a iodatação artificial do sal é que industrias poderosas têm interesse na extração de produtos do sal bruto e na venda do sal refinado. Na trama montada, há também o interesse na venda do iodeto de potássio que gera lucros absurdos para multinacionais. Imagine-se quanto iodeto não é vendido uma vez mantido este processo. 

Jacques de Langre chama esse mecanismo de "Big Oceano Multinacional Busines Organization", capaz de controlar governos (principalmente o nosso...) e mobilizar profissionais cegos e manipulados da área de saúde a defenderem o sal refinado até mesmo na imprensa, como aconteceu recentemente no Brasil. 

Existem problemas também não observados quanto à adição de iodo artificial. Os aditivos iodados oxidam rapidamente quando expostos à luz. Assim, a dextrose é adicionada como estabilizante, porém, combinada com o iodeto de potássio, produz no sal de mesa uma inconveniente cor roxa, o que exige então a adição de alvejantes como o carbonato de sódio, grande provocador de cálculos renais e biliares, conforme vários estudos científicos. Este produto existe em quantidades descontroladas no sal refinado, pois é impossível a sua distribuição uniforme. Produz cálculos em animais de laboratório, quando usado diariamente em quantidades um pouco inferiores as encontradas habitualmente no sal de cozinha. 

Também no processo de lavagem são eliminados componentes como o plâncton (nutriente), o krill (pequeno camarão invisível) e esqueletos de animais marinhos invisíveis. De certa forma, em pequenas quantidades, estes fatores fornecem importantes oligoelementos como zinco, cobre, molibdênio etc., além de cálcio natural. O krill é o alimento único e básico das baleias. 

Na industrialização do sal, freqüentemente é feita, então, uma lavagem a quente para melhor "clarear" o produto, perdendo-se aí a maior parte dos seus macro e micro elementos essenciais, a maior parte deles úteis na ativação e figuração de enzimas e coenzimas. A utilização do vácuo durante o processo auxilia também a perda de elementos. 

Depois de empobrecido, o sal industrial é "enriquecido" com aditivos químicos, contendo então perto de 2% de produtos perigosos. Para evitar liquefazer-se e formar pedras (senão gruda nos saleiros e perde a concorrência para os sais mais "saltinhos"), recebe oxido de cálcio (cal de parede) que favorece também o aparecimento de pedras nos rins e na vesícula biliar devido à sua origem não-natural. Depois outros aditivos são usados, como: ferrocianato e prussiato amarelo de sódio, fosfato tricálcico de alumínio, silicato aluminado de sódio e agentes antiumectantes diversos, entre eles o óxido de cálcio e o carbonato de cálcio. Obtém-se assim o sal refinado que agrada a dona-de-casa: branco, brilhante, soltinho, rico em antiumectantes, alvejantes, estabilizantes e conservantes, mas sem cerca de 2,5% de seus elementos básicos, que não são exigidos por lei... 

Entre uma das perdas irreparáveis no sal refinado está o importante íon magnésio, presente no sal marinho sob a forma de cloreto, bromato, sulfato etc., de origem natural.

Sabe-se que a escassez de magnésio no sal refinado favorece também a formação de cálculos e arteriosclerose, além de arteriosclerose em diversas regiões do organismo quando o cálcio de origem não natural está presente, como é caso do sal industrializado. 

Sabemos que o magnésio enquanto abundante no adulto é escasso em pessoas idosas, que está relacionado à sensibilidade precoce e impotência. O organismo adulto precisa de cerca de 1g de magnésio por dia. A desmineralização pela lixiviação do solo produz uma diminuição da quantidade de magnésio em vegetais e sementes. O magnésio também está diminuído nos cereais decorticados e farinhas brancas e sempre em quantidades suficientes nos produtos integrais. O sal refinado comum de mesa processado à vácuo ou fervido, possui quantidade de 0,07 % de magnésio. O magnésio promove a atividade das vitaminas e estimula numerosas funções metabólicas e enzimas como a fosfatase alcalina. Participa de modo importante no metabolismo glicídico e na manutenção de equilíbrio fosfato/cálcio. 

Testes de laboratório revelam que cobaias desprovidas de magnésio param de crescer e morrem em 30 dias. Os benefícios do sal rico em magnésio são devidos ao espetacular estímulo ao crescimento normal de células. 

O sal marinho não é a única fonte de magnésio. Ele está presente normalmente nas folhas verdes (como núcleo da molécula de clorofila) e em muitos alimentos do reino vegetal. Com a alimentação a base de produtos refinados, como sal, açúcar, cereais etc., as pessoas estão expostas a muitos problemas, sem que as autoridades sanitárias atentem para a situação. 

Não é necessário usar uma grande quantidade de sal marinho na dieta, como pode parecer. Bastam pequenas quantidades. Sabe-se também que o teor de sódio deste sal é menor que no refinado, que possui elevadas concentrações de sódio sob a forma de cloreto. Isto pode ser verificado provando-se os dois. O sal refinado produz uma sensação desagradável devido a sua concentração, ao passo que uma pedrinha de sal marinho é até agradável ao paladar. Devido ao seu elevado teor de sódio, o sal refinado favorece a pressão alta e a retenção de líquidos, o que não ocorre com o marinho. O hipertenso pode até usar sal marinho no alimento, dependendo da sua condição clínica, pois os teores de sódio são menores. 

O consumo de sal refinado é hoje muito exagerado. A quantidade usada é estimada em 30 g por dia por pessoa, sendo maior se existe o costume de usar alimentos mais salgados do que o habitual. Um prato de comida contém de 8 a 10 g de sal, não estando com sabor muito salgado. Mensalmente uma pessoa consome cerca de 1 quilo de sal, o que é já um grande excesso. 

Sabemos que quando um médico atende um paciente que sofre de pressão alta ele diminui ou suspende o sal, pois a sua capacidade hipertensiva já é conhecida, mas nada se faz para prevenir mais casos de pressão alta informando a população sobre os efeitos do sal. Ao contrario, levianamente, médicos e autoridades permitem que se use quanto se queira do mesmo. É freqüente que, quando alguém mais consciente recomenda ou usa o sal marinho, a "autoridade" reprove o uso preocupada com um fator menos importante que ela apenas “acha” que ocorre que é a "falta" de iodo do sal dos "naturalistas". O mais curioso é que os médicos, sem saberem, também estão correndo o risco de sofrerem de hipertensão, problemas renais etc., pois usam o sal refinado. 

Nos Estados Unidos e em vários países da Europa já existe sal "colorido". Podemos ter em casa um sal azul, vermelho, roxo, verde e qualquer outra cor que se queira, como mais um resultado da capacidade tecnológica da nossa civilização. Como mais um exemplo de fator antivida determinado por interesses em lucros fantásticos. 

Resumo dos Efeitos do Sal Refinado e Doenças Correlatas: 

Hipertensão arterial 
Edemas 
Eclampsia e pré-eclampsia 
Arteriosclerose cerebral 
Aterosclerose 
Cálculos renais 
Cálculos vesicais 
Cálculos biliares 
Hipoplasia da tireóide 
Nódulos da tireóide 
Disfunções das paratireóides 

Resumo dos Aditivos Químicos do Sal Refinado:

Iodeto de potássio 
Óxido de cálcio 
Carbonato de cálcio 
Ferrocianeto de sódio 
Prussiato amarelo de sódio 
Fosfato tricálcico de alumínio 
Silicato aluminado de sódio 
Dextrose 
Talco mineral 

Observação Importante: O sal bruto, retirado das salinas não deve ser usado e sim o sal marinho moído fino (é o mesmo sal grosso próprio para churrascos). O sal bruto que provém dos compartimentos mecanicamente escavados das salinas possui até 20 % de agentes poluentes quando oriundo de baías poluídas pelas industrias. No Brasil temos a sorte de não termos um sal bruto assim pois a maior parte dele provém de Cabo Frio (RJ) e Mossoró (RN). Nos Estados Unidos o problema é mais grave, pois o sal contém de 7 a 20 % de agentes poluentes industriais e sujeira. Lá é necessário que ele seja bem lavado e refinado. O uso do sal bruto, mesmo que não muito poluído, está relacionado com o surgimento de calcificações e enrijecimento das juntas, pois estes problemas surgem quando há ingestão prolongada de água pura do mar.
Aconselha-se o uso em pequenas quantidades do sal marinho, evitando-se retirá-lo diretamente das salinas. Ele deve passar antes pela primeira fase de lavagem leve, que não retira do sal elementos presos entre os cristais, como ocorre quando o sal é totalmente dissolvido nos tanques de hidratação e ionização.
O sal de rocha só deve ser usado em última circunstância pois não contém todos os elementos presentes no sal marinho. Origina-se da sedimentação de lagos ou águas paradas e é retirado de minas, também conhecido como "sal gema". Grande parte dos microorganismos e minerais são perdidos com o tempo.

Fonte: por Dr. Márcio Bomtempo   http://www.drmarciobontempo.com.br/artigo11.html

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

A RESPONSABILIDADE DA HARMONIA INTERIOR


A responsabilidade do equilíbrio interno depende exclusivamente de você, de mim, de cada um de nós, e quando patinamos na síndrome da falsa paciência esgotada, onde o comodismo tomou conta do ser, chegou o momento da transformação física, mental, emocional e espiritual, onde é preciso nos dar conta da própria responsabilidade de que é a consciência que está acionando o estado de mudança. Assumimos os compromissos na evolução íntima e isso nos remete à responsabilidade do equilíbrio interno, sendo solicitado a assumir o nosso compromisso evolutivo, fazendo o que for preciso e necessário para a mudança rumo ao equilíbrio interno, na demanda que promove em nós o compromisso responsável.
Como é bom viver, com é bom sonhar, a vida é feita de sonhos realizados, essa é uma das belezas da vida. A responsabilidade não é para responder a tudo e a todos na submissão, nos levando a viver a vida passo a passo no caminho como um fardo repleto de responsabilidade alheias em si mesmo, cabe a cada um o seu próprio fardo comprometido com o próprio caminho, pode-se ajudar sim, mas não carregar o peso que não é pra si. Não complique o que é simples. Pare de competir em tentar superar os outros naquilo que é o rumo e o aprendizado do outro, agindo assim, você perde o foco de si mesmo, traga o sentido de responsabilidade para sua vida, isso não é egoísmo, o que é do outro, cabe a eles dar o próprio sentido, esse é o direcionamento que leva ao aprendizado que a vida pede a todo instante.
Dê valor ao que sua essência pede a você, dê sentido à sua vida, trabalhe hoje o seu potencial, se questione o porquê da situação na qual você vive, e não aceite se for adversa, entenda que o resgate desse transtorno, desse desequilíbrio, advém de você sempre se colocar em segundo plano, deixando a resolução do que interessa à você sempre para depois, prorrogando, adiando o que é preciso fazer agora e dê um basta, limpe sua personalidade das imposições e críticas do externo, da severidade e autoritarismo do alheio, desfaça-se dessa cobrança.
A responsabilidade do equilíbrio interno, passa pelo seu sensor, que é a sua Alma, o seu espírito imortal, foque sua atenção no que ela lhe diz, você merece essa transformação, e em primeiro lugar, sendo amável consigo mesmo, alegre, expansivo cultivando a paz interna.
Se dê amor, não espere a barganha desse sentimento e tenha responsabilidade consigo mesmo no equilíbrio interno que passa em primeiro lugar pela aceitação consigo a ter o poder de se completar, superando a fraqueza humana da dependência.
Evolua no campo físico, mental, emocional e espiritual, sinta-se forte e equilibrado, trabalhe em experiências saudáveis, saia das dificuldades, da ansiedade, da tristeza, do medo, da depressão, identificando que são esses sentimentos que te põe para baixo, e te leva ao descontrole. Assuma a responsabilidade do equilíbrio interno, você é a pessoa mais importante de sua vida, jamais desista de você, prepare-se de forma adequada, cuide bem de você, não entre nessa roda viva de falta, falta de tempo, falta de dinheiro, falta de amor, pois é essas sensações de ansiedade ligadas à falta que desgasta o ser humano. Identifique que a falta é um vazio que tem dentro de si mesmo que a ansiedade quer preencher a todo custo provocando prejuízos na vida, prejudicando o bem viver; não se permita o descontrole, pois com ele vem associado o pânico, vem a aceleração, e por esse caminho todos sabemos, que não leva ninguém à lugar nenhum.
A responsabilidade do equilíbrio interno vem em se adequar às mudanças necessárias para uma vida melhor, pautada na clareza e no entendimento do ajuste que se faz melhor em si, onde a consciência precisa ser mais clara e interagir nessa lucidez.
Deixe sua intuição aflorar, ouça, reflita e se permita reconhecer que este é o caminho que aponta para a sabedoria em todos os momentos, observe a realidade com mais nitidez, seja mais harmônico com sua essência intuitiva, pois, seus conselhos estão sempre em sintonia com o seu melhor, esse é o processo de transformação interno que estamos sendo conduzidos a aprender. A intuição não quer que sejamos felizes pela metade, e sim sejamos por inteiro.
Para que essa felicidade seja pautada na responsabilidade do equilíbrio interno, existe ferramentas na literatura que coopera com o desenvolvimento humano, auto ajuda e auto conhecimento, onde são destacados e ensinados, cada qual em sua vertente, basta que cada um se disponha a observar os ensinamentos que lhe falta por intermédio das informações necessárias para encontrar o seu melhor.
Não espere mais, se ajude agora, existe muito material que pode lhe ajudar na sua transformação interior, esclarecendo suas dúvidas. Aproveite cada instante, experimente interagir com a vida.
Quando não conseguimos sozinhos devemos procurar ajuda, basta escolher o que traz aconchego na Alma, para sentir o amparo essencial a cada instante de superação, mas não deixe para amanhã, nem para depois, o momento é agora, dê um novo sentido em sua vida, saia da zona de conforto, saia da mesmice, se quer mudar o que está vivendo, saia do comodismo, de ser coitado, mexa-se a seu favor… Tome a atitude na responsabilidade da busca do próprio equilíbrio interno, e perceba que você é o único ser na face da terra que pode decretar isso.
Dê início a uma nova viagem em sua vida, trace novas metas, aprenda o que deve ser aprendido e mude para melhor, saia da expectativa, até hoje você foi expectador de sua vida, seja a partir de agora o ator principal no teatro da sua vida, tome posse e descubra a sua essência interior e dê valor a essa essência na responsabilidade que traz o avanço do equilíbrio interno.
A sua Alma fala com você, vá de encontro a essa experiência, encontre o bem que está em você, desperte e tenha disposição de espírito, tenha alegria e amor em seu coração e perceba que a vida é o reflexo do que há dentro de si mesmo, por isso, acredite e viva um novo momento, mas você precisa querer verdadeiramente essa mudança, essa decisão consigo mesmo que é o seu compromisso com a vida, não se engane, apoie-se em seu desejo e se desafie em conquistá-lo, confie na voz interior, ela sempre quer o seu melhor.
Esse é o poder e a responsabilidade do equilíbrio interno para sua transformação, e esse poder é seu, assuma-o definitivamente, direcione e emane a energia positiva em si mesmo, se apoie sempre nesse aprendizado contínuo que é a vida, pois, ela nos ensina constante e diariamente apresentando a melhor maneira de agir com harmonia e paz de espírito.

domingo, 8 de setembro de 2013

O QUE NOS REVELA UM INTESTINO PRESO


Metafisicamente, a prisão de ventre pode revelar uma avareza para com a possibilidade de prosperidade e expansão da própria vida. Inclusive, é comum que pessoas que apresentam constipação crônica, tenham dificuldade de aprendizado e resistência para aceitar desafios.

Bem, comecemos pelo entendimento desta Fisiologia. A digestão humana completa requer cerca de 30 horas. Após deixar o estômago, o alimento penetra no duodeno (primeira parte do intestino delgado) e se move lentamente, até passar pelo jejuno e íleo (partes intermediária e distal do intestino delgado respectivamente), e alcançar o cólon (parte do intestino grosso), cerca de 24 horas após a ingestão.

No intestino delgado os agentes químicos transformam os alimentos em unidades elementares aproveitáveis (construtoras ou nutridoras) do organismo. Este caminho digestivo do ser humano mede cerca de 10 metros, com cada porção desempenhando um papel específico, na complexa tarefa de assimilação dos alimentos ingeridos. Este trajeto é relativamente longo para um mamífero, característica, aliás, própria dos herbívoros. Isso significa que uma alimentação baseada em vegetais é a mais adequada aos intestinos do homem.

Entretanto, se o alimento ingerido contém substâncias construtoras e nutritivas ou não, a mobilização energética para realizar todo o trabalho digestivo poderá ser assim:
Consumindo pouca energia em prol de elevado grau de nutrição, além de fácil excreção ou, Consumindo muita energia em prol de baixo ou zero grau de nutrição, complicada pela dificuldade de excreção.

No caso a o saldo energético será positivo. Elevada vitalidade e produtividade, ou seja, saúde com energia de sobra para realizar projetos e alcançar metas. No caso b irá faltar energia construtiva e nutritiva. Acontecerá a intoxicação, baixa produtividade e na continuidade, a doença.

A progressão através dos intestinos é comandada por contrações musculares que recebem o nome de movimentos peristálticos, e estão sob o controle do sistema nervoso vegetativo. Freqüentemente ocorre uma deficiência nessa complexa ação mecânica e a massa alimentar permanece mais tempo do que deveria em cada trecho, transtornando todo o trânsito digestivo. Esse fenômeno ocorre com os que praticam os maus hábitos de vida, dando maior peso aos de vida sedentária e que se alimentam mal (baixo consumo de vegetais crus e integrais). O cólon fica preguiçoso, dilatado e incapacitado de cumprir bem as suas funções.

A prisão de ventre favorece a putrefação intestinal, com inevitável formação de gases. O longo tempo de permanência dos excretos (toxinas, impurezas e venenos) nos intestinos provoca a reabsorção dos mesmos pelas suas paredes, ocasionando uma intoxicação mais grave, podendo chegar a diferentes níveis de alergias, doença e até à morte. 

Um intestino preso pode provocar as seguintes perturbações: infecções das vias urinárias (atenção especial às candidíases de repetição), infecções renais, infecções intestinais, problemas glandulares (tireóide, mamas, ovários, etc.), dificuldades circulatórias, digestivas, cutâneas, nervosas e finalmente mentais.

Segundo o professor Arnold Ehret, criador de uma dieta baseada na ingestão exclusiva de frutas, a doença é entre outras coisas uma tentativa desesperada do organismo para se livrar dos seus lixos tóxicos. Ele realizou pesquisas fantásticas sobre o uso do jejum regular e percebeu surpreso que as pessoas que permaneciam 20 dias sem ingerir qualquer alimento ainda expeliam fezes. Ele afirma que o indivíduo de porte médio tem ao redor de 4-5 quilos de fezes sem eliminar, que envenenam continuamente sua circulação sangüínea, portanto, todo o organismo.

O propósito de uma vida saudável (em todos os níveis de consciência) é ser cúmplice da sua harmonia metabólica: nutrir sadia e desintoxicação DIÁRIA. E é nos intestinos que tal fenômeno precisa acontecer de forma efetiva e rápida. No intestino delgado decide-se o que irá para a corrente sangüínea como nutrição e o que não passa pelo crivo deste sistema de seleção irá seguir seu caminho para o intestino grosso e posterior excreção na forma de fezes.

Na verdade, o intestino delgado é considerado pela Medicina Tradicional Chinesa (MTC) como um cérebro, uma central de inteligência "orgânica", onde se decide o que irá perpetuar a vida e o que irá ser eliminado, aliviando o organismo destes excretos e toxinas. Este é o motivo pelo qual a MTC valoriza tanto o pleno funcionamento deste sistema excretor. Lembrando que os mesmos maus hábitos que intoxicam o fígado também causam dificuldades aos intestinos. 

Metafisicamente falando, um intestino preso revela uma recusa em largar velhas idéias, crenças ou emoções. Apego ao passado. Pode revelar um medo de abandonar o conhecido em prol do desconhecido. Este "medo" é até natural, pois o novo costuma ser assustador, incerto. Entretanto, ele não pode paralisar um processo que é natural: o crescer, o evoluir, o transformar-se. E para crescer, como no caso da lagosta, precisamos abandonar as velhas cascas, por mais seguras que sejam, para permitir uma versão mais crescida, mais confortável do Ser.

Um intestino preso pode revelar também uma avareza para com a possibilidade de prosperidade e expansão da própria vida. Inclusive, é comum que pessoas que apresentam constipação crônica, tenham dificuldade de aprendizado e resistência para aceitar desafios.
Cuidados de bom senso:
- Praticar uma dieta rica (50% mínimo) em alimentos do reino vegetal crus, frescos, integrais, com elevado teor de fibras e substâncias antioxidantes, logicamente isentos de agrotóxicos.
- Praticar em jejum e intervalos das refeições principais os sucos da Alimentação Desintoxicante. 
- Fazer uso de chás desintoxicantes. Consumir diariamente cerca de 6-8 copos de líquidos entre sucos, chás e água.
- Ao despertar, antes de levantar, aproveitar para massagear carinhosamente a face, as palmas das mãos e o ventre com movimentos circulares. Sente na cama e massageie as pernas e sola dos pés. Nestes 5-10 minutos acontecerá um "despertar" estimulante de todo o sistema hepático, digestório e excretor.
- Praticar caminhadas matinais diárias - 30 minutos ou até transpirar - para estimular a desintoxicação geral e os movimentos peristálticos e,
- Dar-se tempo para ir ao banheiro com calma todas as manhãs ao levantar-se. Aproveite, enquanto espera, para conversar com seus apegos e medos. Acalmá-los, com gratidão, diante da iminente despedida!

sábado, 7 de setembro de 2013

MENSAGENS DO CORPO: EMOÇÕES X DORES




Acredito que criamos todas as "doenças" de nosso corpo. Ele, como tudo o mais na vida, é um reflexo dos nossos pensamentos e crenças interiores. O corpo está sempre falando conosco, só precisamos parar para ouvi-lo. Cada célula sua reage a cada pensamento que você tem e cada palavra que fala.


Modelos contínuos de pensar e falar geram posturas, comportamentos, confortos ou desconfortos no corpo. A pessoa que tem um rosto sempre sombrio não criou essa condição tendo pensamentos alegres e carinhosos. Os rostos e corpos das pessoas idosas revelam claramente os padrões de pensamento de toda uma vida. Qual será sua aparência quando você for velho?

Estou incluindo nesta seção minha lista de Prováveis Padrões Mentais que criam doenças no corpo, bem como os Novos Padrões de Pensamento ou Afirmações que devem ser usados para criar a saúde. Eles também estão no meu livro Cure o Seu Corpo.

Antes disso, vou analisar algumas das condições mais comuns para lhe dar uma ideia de como criamos esses distúrbios. Quero esclarecer que o padrão mental nem sempre é 100% verdade para todos. No entanto, ele lhe fornece um ponto de referência para iniciar a busca pela causa da doença. Muitas pessoas que trabalham com terapias de cura alternativas usam meu livro Cure o Seu Corpo para analisar seus clientes e confirmam que as causas mentais têm uma incidência de 90 a 95%.

A cabeça nos representa. Ela é o que mostramos ao mundo e é por ela que geralmente somos reconhecidos. Quando algo está errado na área da cabeça, quase sempre significa que sentimos que há algo de muito errado conosco. Os cabelos representam a força. Quando estamos tensos e assustados, muitas vezes criamos aquelas verdadeiras faixas de aço que se originam nos músculos do ombro, sobem para o alto da cabeça e atingem até os olhos. Quando existe muita tensão no couro cabeludo, o sangue não consegue irrigar adequadamente os folículos pilosos, que dão origem aos fios de cabelo. Se essa tensão é continuada e o couro cabeludo fica constantemente contraído, não há crescimento de novos fios.

A calvície feminina vem aumentando desde que as mulheres começaram a ingressar no "mundo dos negócios", com todas as suas tensões e frustrações, e cada vez mais elas estão procurando tratamentos e artifícios para disfarçar o problema. A tensão resulta do fato de não se ser forte. A tensão é fraqueza. Estar relaxado, centrado e em paz é na verdade estar forte e seguro. Seria bom para todos nós relaxarmos mais nossos corpos, e muitos precisam também relaxar o couro cabeludo. Tente agora. Deixe seu couro cabeludo relaxar e perceba se você sente uma diferença. Se notou um relaxamento perceptível, procure fazer este pequeno exercício com constância.

Os ouvidos representam a capacidade de ouvir. Distúrbios nos ouvidos geralmente significam que está acontecendo algo em sua vida que você não quer ouvir. Uma dor de ouvido indicaria que existe raiva do que está sendo escutado. Dores de ouvido são comuns em crianças. Elas muitas vezes têm de escutar coisas em seu lar que na verdade não querem ouvir. Em geral as regras da família proíbem a expressão da raiva da criança, e ela, por causa da sua incapacidade de mudar o que a desagrada, cria uma dor de ouvido.

A surdez representa uma recusa continuada a ouvir alguém. Repare que em casais, quando um usa aparelho de surdez, o seu cônjuge fala muito. Os olhos representam a capacidade de ver. Quando existem distúrbios nos olhos, geralmente há algo que não queremos ver, seja em nós mesmos ou em nossa vida, presente, passada e futura. Sempre que vejo crianças pequenas usando óculos sei que está acontecendo algo em sua casa que elas não querem olhar. Como não podem modificar a experiência, tornam a vista difusa para não ter de vê-la claramente.

Muitas pessoas tiveram curas dramáticas na vista quando se dispuseram a voltar ao passado e dissolveram o que não quiseram ver um ou dois anos antes de começarem a usar lentes. Você está negando o que está acontecendo agora? O que não deseja enfrentar cara a cara? Tem medo de ver o presente ou o futuro? Se você pudesse ver claramente sem óculos, o que enxergaria que não enxerga agora? Você pode ver o que está fazendo a si mesmo? Perguntas interessantes de serem analisadas.

Dores de cabeça resultam da falta de autovalorização. Na próxima vez em que você tiver uma dor de cabeça, pergunte-se em que acha que errou. Perdoe-se, deixe o erro ir e a dor de cabeça se dissolver no nada que é de onde ela veio. Enxaquecas são criadas por pessoas que querem ser perfeitas e criam muita pressão em torno de si. Há muito de raiva reprimida envolvida. As enxaquecas quase sempre podem ser aliviadas pela masturbação, se ela for feita logo nos primeiros sinais.

A descarga sexual dissolve a tensão e a dor. Você talvez não sinta vontade de se masturbar nessa hora, mas vale a pena tentar. Ninguém sairá perdendo.

Distúrbios nos seios paranasais, que atingem bem à frente do rosto, perto do nariz, representam irritação com alguém de sua vida, alguém muito próximo. Você pode até sentir que está sendo espezinhado por essa pessoa.

Esquecemos que criamos as situações e então abrimos mão de nosso poder culpando outra pessoa pela nossa frustração. Ninguém, nenhum lugar, nada tem nenhum poder sobre nós, pois nós somos o único "pensador" em nossas mentes. Criamos nossas experiências, nossa realidade e todos que estão nela. Quando criamos paz, harmonia e equilíbrio em nossa mente, encontramos o mesmo em nossa vida.

O pescoço e a garganta são fascinantes porque a maior parte das "coisas" acontece ali. O pescoço representa a capacidade de ser flexível no pensamento, ver o outro lado da questão e entender o ponto de vista de outros. Quando há problemas no pescoço, em geral estamos sendo teimosos em nosso conceito sobre uma situação. Sempre que vejo alguém usando um "colar" ortopédico sei que essa pessoa está convencida do seu ponto de vista sobre uma questão e teima em não ver o outro lado.

A propósito, Virginia Satir, a brilhante terapeuta familiar, diz que fez uma "pesquisa boba" e descobriu que existem mais de 250 maneiras diferentes de se lavar a louça, dependendo de quem lava ou dos produtos utilizados. Então, quando nos prendemos à crença de que há apenas "um jeito" ou "um ponto de vista" estamos deixando de fora muitas coisas boas em nossa vida.

A garganta representa nossa capacidade de "falar em favor de nós mesmos", "pedir o que queremos", dizermos "eu sou" etc. Quando temos problemas na garganta, em geral significa que não nos sentimos no direito de expressarmos essas coisas. Não estamos à vontade para defendermos a nós mesmos. Garganta inflamada é sempre sinal de raiva. Quando há também um resfriado, existe confusão mental junto com ela. A laringite em geral significa que você está tão bravo que não consegue falar. A garganta também representa o fluxo criativo no corpo. E nela que expressamos a criatividade. Quando nossa criatividade está sufocada ou frustrada, temos constantemente problemas de garganta. Isso acontece também com pessoas que vivem só para os outros, nunca fazendo o que querem, sempre tentando agradar a mães, pais, cônjuges ou chefes. Amidalite ou distúrbios da tiroide refletem criatividade frustrada por não se poder fazer o que se quer.

O centro energético da garganta, o quinto chacra, é o lugar do corpo onde ocorrem as mudanças. Quando estamos resistindo a elas, no meio delas ou tentando mudar, muitas vezes temos muita atividade na garganta. Repare quando você tosse, ou quando outra pessoa tosse. O que acabou de ser dito? A que estamos reagindo? Trata-se de resistência e teimosia, ou o processo de mudança está em andamento? Nos meus cursos, uso a tosse como instrumento para a autodescoberta. Sempre que alguém tosse, faço com que ele toque a frente do pescoço e diga em voz alta: "Estou disposto a mudar" ou "Estou mudando".

Os braços representam nossas habilidades e a capacidade de abraçar as experiências da vida. A parte superior do braço está ligada à nossa capacidade, enquanto o antebraço está ligado às habilidades. Guardamos velhas emoções em nossas juntas e os cotovelos representam nossa flexibilidade em mudar de direção. Você aceita com flexibilidade mudar o rumo de alguma coisa em sua vida ou velhas emoções o estão mantendo arraigado num único lugar?

As mãos agarram, seguram, apertam. Deixamos coisas nos escapar pelos dedos. Às vezes seguramos demais. Temos mão boa, SOMOS mão fechada, mão aberta. Damos uma mão a alguém, andamos de mãos dadas, está à mão ou fora de mão, temos mão pesada ou mão leve. Alguns têm mãos abençoadas.

As mãos podem ser delicadas ou duras, com nós pronunciados por se pensar demais ou deformados pela crítica artrítica. As mãos em garra se originam do medo, medo da perda, medo de nunca ter o suficiente, medo de aquilo não ficar se não for segurado com força. Agarrar-se a um relacionamento só faz o parceiro fugir em desespero. Mãos cerradas não podem pegar nada de novo. Soltar os braços e sacudir as mãos como para secá-las nos traz uma sensação de relaxamento e abertura.

Aquilo que lhe pertence não pode ser tirado, por isso relaxe. Os cinco dedos têm seus próprios significados. Problemas nos dedos mostram onde você precisa relaxar e soltar. Se você cortou o indicador provavelmente existe raiva e medo relacionados com seu ego em alguma situação atual. O polegar é mental e representa a preocupação. O indicador é o ego e o medo. O dedo médio está relacionado com o sexo e com a raiva. Quando você estiver com raiva, segure o dedo anular e veja-a se dissolver. Segure o dedo direito se estiver com raiva de um homem e o esquerdo se for de uma mulher. O dedo anular tem a ver com as uniões e o pesar. O mínimo está relacionado com a família e com o fingimento.

As costas representam nosso sistema de apoio. Problemas nas costas geralmente significam que estamos carentes de apoio. É freqüente pensarmos que contamos apenas com o apoio de nosso cargo, família ou cônjuges, porém, na realidade, contamos com o apoio total do Universo, da Vida em si. A parte superior das costas está relacionada com a sensação de carência de apoio emocional. Meu marido/esposa/namorado/amigo/chefe não me compreende ou não me apóia. A parte média das costas está relacionada com a culpa. Tudo aquilo que está atrás de nós. Você tem medo de ver o que está lá ou está escondendo o que está lá? Você se sente apunhalado nas costas.

Você acha que está realmente "na pior"? Suas finanças estão uma bagunça ou então você se preocupa demais com elas? Então pode ser que a parte inferior de suas costas o esteja perturbando por causa da falta de dinheiro ou medo de não tê-lo. A quantia que você tem não importa. Um número muito grande de pessoas crê que o dinheiro é a coisa mais importante da vida e que não conseguiríamos sobreviver sem ele. Não é verdade. Existe algo muito mais importante e precioso para nos, sem o qual não poderíamos viver. O quê? A respiração. O ar que respiramos é a substância mais preciosa de nossas vidas e, no entanto, tomamos como certo que depois que exalarmos esse ar continua ali para inspirarmos de novo. Se não respirássemos outra vez, não duraríamos mais do que três minutos. Ora, se o Poder que nos criou deu-nos a respiração e o ar para durar o tempo que vivermos, não podemos confiar que tudo o mais de que necessitamos também nos será fornecido?

Os pulmões representam nossa capacidade de sugar e expelir a vida. Problemas nos pulmões geralmente significam que temos medo de absorver a vida ou então que não nos achamos no direito de viver plenamente. As mulheres sempre tiveram a tendência de não respirar fundo e muito freqüentemente pensaram em si mesmas como cidadãs de segunda classe que não tinham o direito de reivindicar espaço e às vezes nem de viver. Hoje em dia tudo isso está mudando. As mulheres estão tomando seu lugar na sociedade e respirando mais fundo e completamente.

Fico satisfeita ao ver mulheres praticando esportes. Claro, elas sempre trabalharam duro, no campo ou em suas casas. Todavia, esta é a primeira vez na história, pelo que sei, que tantas delas estão se dedicando a esportes e exercícios físicos. É maravilhoso ver os corpos magníficos que estão emergindo.

O enfisema e o tabagismo são modos de negar a vida. Eles mascaram uma sensação profunda de achar-se totalmente indigno de existir. Admoestações não modificarão o hábito de fumar, pois primeiro é necessário mudar a crença básica que deu origem a ele.

Os seios representam o princípio maternal. Quando há problemas nos seios, geralmente significa que a mulher está sendo a "supermãe" de uma pessoa, lugar, coisa ou experiência. Parte do processo maternal é permitir que o filho "cresça". Precisamos saber a hora de tirarmos as mãos dele, de entregar as rédeas a outros ou deixá-lo em paz. A superproteção não prepara um jovem para lidar com suas próprias experiências. As vezes, atitudes dominadoras literalmente cortam a nutrição de uma situação. Quando há câncer nos seios, existe também um profundo ressentimento. Deixe ir o medo e saiba que a Inteligência do Universo reside em cada um de nós.

O coração, claro, representa o amor. O sangue representa a alegria. Nossos corações bombeiam alegremente a alegria por todo o nosso corpo. Quando nos negamos amor e alegria, o coração se encolhe e torna-se frio. Como resultado, a circulação torna-se vagarosa e começamos a nos arrastar para a anemia, angina e infartos. Falamos em "ataque do coração", mas o coração não nos ataca. Somos nós que o prejudicamos, pois nos envolvemos tanto nas novelas e dramas que criamos que muitas vezes nos esquecemos de notar as pequenas alegrias que nos cercam. Passamos tantos anos extraindo toda a alegria do coração que ele literalmente acaba desmaiando de dor. Pessoas que sofrem ataques cardíacos nunca são alegres e, se não aprenderem a apreciar o que há de bom na vida, recriarão outro infarto em pouco tempo. Coração de ouro, coração frio, coração aberto, coração duro, coração mole, coração bom - qual é o seu?

O estômago digere todas as novas idéias e experiências que temos. O que seu estômago aceita ou não aceita? O que lhe dá um nó no estômago? Quando temos perturbações de estômago, geralmente significa que não sabemos como assimilar a nova experiência. Sentimos medo dela. Muitos de nós se recordam de quando as viagens de avião começaram a se popularizam Entrar num pássaro de metal que nos transportaria de forma segura pelo céu era uma nova ideia difícil de assimilar. Assim, em todas as poltronas havia sacos para vômito e a maioria de nós o usava. Vomitávamos nos sacos de papel o mais discretamente possível e os entregávamos à aeromoça, que passava um bom tempo andando de um lado para o outro no corredor, recolhendo-os. Atualmente, apesar de ainda haver sacos em todas as poltronas, eles raramente são utilizados. Assimilamos a ideia de voar.

Úlceras não passam de medo, um medo terrível de não ser "bom o bastante". Tememos não ser bastante bons para um parente ou superior. Não conseguimos engolir o que somos. Rasgamos nossas entranhas para agradar aos outros. Não importa qual seja o cargo que ocupamos, nossa auto-estima é muito pequena. Temos medo do que vão descobrir sobre nós. A resposta para isso é o amor. Pessoas que se amam e se aprovam jamais têm úlceras. Seja delicado e amoroso com a criança interior e dê-lhe todo o apoio e encorajamento que você desejava quando era pequeno.

Os órgãos genitais são a parte mais feminina de uma mulher e a parte mais masculina do homem, e representam a feminilidade ou a masculinidade, nosso princípio masculino ou nosso princípio feminino. Quando não nos sentimos à vontade em ser um homem ou uma mulher, quando rejeitamos nossa sexualidade, quando rejeitamos nosso corpo por considerá-lo sujo ou pecaminoso, freqüentemente temos problemas na área genital. É muito raro eu encontrar alguém que foi criado num lar onde os órgãos genitais e suas funções eram chamados pelos seus nomes corretos. Todos nós crescemos usando eufemismos de um tipo ou de outro. Você se recorda dos que sua família empregava? Podiam ser tão delicados como "lá em baixo" até palavrões que o faziam sentir que seus órgãos eram sujos e nojentos. Sim, todos crescemos acreditando que havia algo não muito bom entre nossas pernas.

Acho que a revolução sexual que explodiu há alguns anos foi, de certa forma, uma coisa boa. Começamos a nos afastar da hipocrisia vitoriana. Subitamente tornou-se certo ter muitos parceiros e tanto homens como mulheres podiam ter aventuras de uma só noite. A troca de casais tornou-se mais aberta. Com tudo isso, muitos de nós passaram a gozar o prazer e a liberdade de nosso corpo de um modo novo e aberto. Todavia, poucos de nós pensaram em lidar com o que Roza Lamont, fundadora do Self Communication Institute, chama de "Deus de Mamãe". O que sua mãe lhe ensinou sobre Deus quando você tinha três anos ainda está no seu subconsciente, a não ser que você já tenha feito algum tipo de trabalho mental para libertá-lo. Aquele Deus era raivoso, vingativo? O que aquele Deus pensava sobre sexo? Se ainda estamos abrigando essas primeiras sensações de culpa a respeito da sexualidade e do nosso corpo, com toda certeza iremos criar punições para nós mesmos.

Problemas de bexiga, ânus, próstata, pênis, bem como a vaginite, têm origem nas crenças distorcidas sobre nossos órgãos genitais e no valor de suas funções. Cada órgão de nosso corpo é uma magnífica expressão de vida com sua própria e especial função. Não pensamos em nosso fígado ou em nossos olhos como sendo sujos e pecaminosos. Por que então escolhemos acreditar que os órgãos genitais o são? O ânus é tão belo como o ouvido, por exemplo. Sem o ânus não teríamos como expelir aquilo de que o corpo não precisa mais e morreríamos bem rapidamente. Cada parte e função do nosso corpo é perfeita e normal, bela e natural.

Peço aos clientes com problemas sexuais que comecem a se relacionar com seu reto, pênis ou vagina com um sentido de amor e apreciação pelas suas funções e sua beleza. Se você está estremecendo ou ficando irritado com o que está lendo aqui, pergunte-se: por quê? Quem o mandou negar qualquer parte de seu corpo? Com toda certeza não foi Deus. Nossos órgãos sexuais foram criados para nos dar prazer. Negar isso é criar dor e castigo. O sexo não é apenas "legal", ele é glorioso e sensacional. É tão normal para nós fazer sexo como respirar e comer.

Apenas por um instante, tente visualizar a vastidão do Universo. Ela está além de nossa compreensão. Até mesmo os maiores cientistas com os equipamentos mais modernos que existem não podem medi-la. Bem, dentro desse Universo há muitas galáxias e numa das menores delas, num cantinho afastado, existe um sol de menor grandeza. Em torno desse sol giram umas poeirinhas, uma das quais é chamada de planeta Terra. Ora, acho difícil acreditar que a imensa, incrível Inteligência que criou o Universo inteiro seja apenas um velho sentado numa nuvem acima do planeta Terra... espiando o que faço com meus órgãos genitais! No entanto, a maioria de nós teve esse conceito enfiado em nossa mente quando éramos crianças.

É absolutamente vital desprendermos de nossa mente essas idéias tolas, antiquadas, que não nos apoiam nem nos nutrem. Insisto também que até nosso conceito de Deus precisa ser mudado, de forma que tenhamos um Deus para nós, não contra nós.

Existe uma variedade enorme de religiões que podemos escolher. Se você atualmente tem uma que lhe diz que você é um pecador e um verme imundo, procure outra. Não estou defendendo a ideia de todos saírem por aí fazendo sexo livre à vontade, só estou dizendo que algumas de nossas regras de vida não fazem o menor sentido, motivo pelo qual muitos as desobedecem e tornam-se hipócritas.

Quando retiramos a culpa sexual das pessoas e as ensinamos a se amarem e se respeitarem, elas automaticamente passam a tratar melhor a si mesmas e aos outros, o que resulta no seu mais alto bem e maior alegria. O motivo de termos tantos problemas com nossa sexualidade é o ódio e o nojo voltados contra nós mesmos, o que nos faz tratar a nós mesmos e aos outros com mesquinhez.

Não é suficiente ensinar a mecânica da sexualidade nas escolas. É preciso, num nível bem profundo, lembrar às crianças que seu corpo, órgãos genitais e sexualidade devem ser motivo de júbilo. Creio firmemente que os que se amam e amam seu corpo não maltratam a si mesmos e aos outros.

Em minha prática, descobri que a maioria dos problemas de bexiga têm origem na raiva contra o parceiro. O que nos irrita está relacionado com nossa feminilidade ou masculinidade. As mulheres têm mais distúrbios de bexiga do que os homens porque têm uma maior tendência para ocultar sua mágoa. Voltando à vaginite, ela em geral está envolvida com a sensação de se sentir romanticamente magoada por um parceiro. Os problemas de próstata têm muito a ver com a autovalorização e a crença de que à medida que vai se tornando mais velho o homem torna-se menos homem. A impotência tem origem no medo e às vezes está relacionada com o ressentimento contra uma parceira anterior.

A frigidez também vem do medo ou da crença de que é errado gozar dos prazeres do corpo. Ela pode ainda ser causada por nojo contra si mesmo e às vezes é intensificada por um parceiro de pouca sensibilidade.

A síndrome pré-menstrual, que vem atingindo proporções epidêmicas, está diretamente relacionada com o aumento da propaganda nos meios de comunicação. Esses anúncios imprimem sem parar nas mentes femininas que o corpo deve ser borrifado, empoado, lavado e de uma forma geral super-higienizado com os mais diferentes produtos para torná-lo razoavelmente aceitável. Ora, ao mesmo tempo que as mulheres estão assumindo sua posição igual na sociedade, também estão sendo bombardeadas com a mensagem negativa de que os processos orgânicos femininos têm algo de errado. Isso, combinado com a exagerada quantidade de açúcar que atualmente é consumida, cria um campo fértil para a síndrome. Os processos orgânicos femininos, inclusive a menstruação e a menopausa, são normais e naturais, e devemos aceitá-los como tal, mantendo sempre em mente que nosso corpo é belo, magnífico e maravilhoso.

Acredito que as doenças venéreas quase sempre são sinal de culpa sexual. Elas vêm de uma sensação, muitas vezes inconsciente, de que não é certo nos expressarmos sexualmente. Um portador de doença venérea pode ter muitos parceiros, mas somente aqueles cujos sistemas imunitários físico e mental são fracos serão suscetíveis a ela. Além desses antigos males, atualmente a população heterossexual criou um aumento da herpes, que é uma doença que fica indo e vindo para nos "punir" pela crença de que "somos maus". A herpes tem a tendência de surgir quando estamos emocionalmente desequilibrados, o que por si só já conta muito.

Agora vamos levar essa mesma teoria para a comunidade gay, que, além de ter todos os problemas que as outras, enfrenta uma grande parte da sociedade apontando o dedo para ela, dizendo: "Maus! " Em geral, as próprias mães e pais dos gays também estão afirmando: "Vocês são maus". É uma carga muito pesada.

Na sociedade heterossexual, muitas mulheres têm pavor de ficarem velhas por causa dos sistemas de crenças que criamos em torno da glória da juventude. Para os homens não é tão difícil, pois eles até ganham um certo charme com um pouco de cabelos brancos e a idade lhes confere um ar respeitável que pode despertar admiração. Isso, porém, não acontece com a maioria dos homens homossexuais, pois eles criaram uma cultura que coloca uma ênfase imensa na juventude e beleza, ignorando os sentimentos que existem por trás da aparência física. Quem não é jovem e belo praticamente não conta. A pessoa não é importante, só seu corpo é que vale. Esse modo de pensar é uma desgraça para todos eles, pois não passa de mais uma maneira de afirmar: "Ser gay não é bom".

Com muita freqüência os homossexuais acham que quando ficarem mais velhos se tornarão inúteis e indesejados, e com isso muitos criaram um estilo de vida destrutivo por pensarem que é melhor se destruírem primeiro. Alguns dos conceitos e atitudes tão típicos da vida gay - a exibição, o constante avaliar, a recusa de manter uma união estável etc. - são monstruosos. E a Aids é uma doença monstruosa. Devido ao modo como os homossexuais se tratam uns aos outros, para muitos deles a ideia de envelhecer é algo pavoroso. É quase melhor morrer do que ficar velho. E a Aids é uma doença que mata. Essas atitudes e modelos de comportamento só podem criar culpa num nível profundo. Eu, de forma nenhuma, estou tentando criar culpa para alguém. Todavia, precisamos olhar cara a cara as coisas que têm de ser mudadas para que nossas vidas funcionem com amor, alegria e respeito. Há cinquenta anos, quase todos os homossexuais se ocultavam, e atualmente eles conseguiram criar bolsões na sociedade onde pelo menos podem ser relativamente abertos. No entanto, tenho pena ao ver que muito do que eles criaram só traz dor aos seus irmãos gays. Embora seja deplorável o modo como homens "normais" tratam os homossexuais, é trágica a maneira como muitos gays tratam os outros gays.

Os homens, por tradição, sempre têm mais parceiros sexuais do que as mulheres. Quando homens se unem, portanto, há muito mais sexo. Quanto a isso, tudo bem. Alguns homens gostam de ter muitos parceiros mais para satisfazer sua necessidade de auto-estima do que pelo prazer. Todavia, quando temos de nos entorpecer com álcool ou drogas todas as noites e se "necessitamos" de vários parceiros por dia só para provar nossa autovalorização, não estamos criando um espaço que nos nutre. É hora de fazermos algumas mudanças mentais. Esta é a época de curar, de tornar tudo pleno, não de condenar. Devemos nos desligar das limitações do passado. Somos todos expressões Divinas, Magníficas da Vida. Vamos reivindicar esse direito agora!

O cólon representa nossa capacidade de soltar, de mandar embora o que não precisamos mais. O corpo, estando dentro do ritmo perfeito e do fluxo da vida, precisa de um equilíbrio na ingestão, assimilação e eliminação. São apenas nossos medos que bloqueiam o desprendimento do que é velho. Mesmo quando pessoas que sofrem de prisão de ventre não são realmente avarentas, elas em geral temem que nunca haver o suficiente. Agarra-se a antigos relacionamentos que só lhes causam mágoa. Tem medo de se desfazer de roupas que há anos estão fechadas nos armários porque talvez venham a precisar delas. Permanecem num emprego sufocante ou nunca se dão momentos de prazer porque pensam que precisam economizar para dias difíceis. Ora, não remexemos a lata de lixo para encontrar o almoço de hoje, portanto aprenda a confiar no processo da vida, sabendo que ele sempre trará o que você precisa.

Nossas pernas nos conduzem pela vida. Problemas nas pernas muitas vezes indicam o medo de ir em frente ou uma relutância em seguir uma determinada direção. Muitas vezes temos coxas grandes, gordas, cheias de ressentimentos de infância. Não querer fazer alguma coisa com freqüência resulta em distúrbios de menor importância nas pernas. VARIZES representam ficar num emprego ou lugar que detestamos. As veias perdem sua capacidade de transportar a alegria.

Você está indo à direção que deseja?

Os joelhos, como o pescoço, têm a ver com a flexibilidade e expressam o orgulho, o ego e a teimosia. Muitas vezes, ao irmos em frente, ficamos com medo de sermos obrigados a nos dobrar. Desejamos mudar, mas não queremos modificar nossas atitudes. Isso leva à inflexibilidade e causa o enrijecimento das articulações. De todas as nossas juntas, a mais difícil de sarar quando atingida é o joelho, pois nele sempre há o envolvimento do ego e do orgulho.

Na próxima vez em que você tiver um problema no joelho, pergunte-se onde está sendo teimoso, onde está se recusando a dobrar. Abandone essa inflexibilidade. A vida é fluxo, a vida é movimento e, para nos sentirmos bem, temos de ser flexíveis e nos movimentar com ela. Um salgueiro se dobra e balança ao vento e é sempre gracioso, está sempre em paz com a vida.

Nossos pés têm a ver com nossa compreensão de nós mesmos e da vida - passada, presente e futura. Muitos velhos têm dificuldade em andar. Sua compreensão foi distorcida e eles sentem que não têm para onde ir. Os idosos também arrastam os pés, como relutando progredir. Já as crianças movimentam-se sobre pés alegres, quase sempre dançando.

A pele representa nossa individualidade. Problemas de pele geralmente significam que achamos que nossa individualidade está sendo ameaçada de alguma forma. Sentimos que outros têm poder sobre nós. Um dos modos mais rápidos de curar problemas de pele é se nutrir dizendo mentalmente centenas de vezes por dia: "Eu me aprovo". Retome o seu próprio poder.

Acidentes não são acidentes. Como tudo mais em nossa vida nós os criamos. Não é que digamos: "Quero sofrer um acidente", mas o fato é que temos padrões de pensamento que podem atrair acidentes para nós. Há pessoas que parecem ter "tendência para acidentes", enquanto outras passam a vida inteira sem nem mesmo um arranhão. Acidentes são expressões de raiva. Indicam frustrações represadas diante da sensação de não ter a liberdade de falar por si. Eles também indicam rebelião contra a autoridade. Ficamos tão furiosos que queremos atingir alguém e, em vez disso, nós é que somos atingidos.

Em certas ocasiões, quando ficamos com raiva de nós mesmos, quando nos sentimos culpados, quando achamos que merecemos castigo, criamos um acidente, que é um modo formidável de lidar com tudo isso. Na aparência, fomos vítimas indefesas do destino, mas um acidente nos permite recebermos compaixão e atenção, termos nossos ferimentos tratados e ficarmos de cama, às vezes por um longo tempo. E, mais, ganhamos a dor.

O ponto do corpo atingido no acidente nos dá uma pista da área da vida em que nos sentimos culpados. O grau do ferimento indica com qual severidade achávamos que devíamos ser punidos e qual a duração da sentença.

A anorexia-bulimia é negar a vida a si mesmo, uma forma extrema de ódio voltado contra o próprio eu. O alimento é a nutrição no nível mais básico. Por que você nega nutrição a si mesmo? Por que quer morrer? O que está acontecendo em sua vida que é tão terrível a ponto de você querer sair dela? O ódio contra si próprio é apenas ódio de um pensamento que se tem sobre si mesmo. E pensamentos podem ser mudados.

O que há de tão errado em você? Foi criado numa família critica? Teve professores críticos? Seus ensinamentos religiosos da infância lhe diziam que você não era "bom o bastante"? Pense bem, pois na maioria das vezes tentamos encontrar motivos que "tem sentido para nós" pelos quais não somos amados e aceitos.

Devido à obsessão da indústria de moda com a magreza, muitas mulheres já têm como mensagem principal: "Não sou boa o bastante. O que adianta?" usarão seu corpo como o alvo do seu próprio ódio. Num nível qualquer estão dizendo: "Se eu fosse bem magra, eles me amariam". Isso, porém, não funciona, não leva a nada. Nada funciona de fora para dentro. As chaves do equilíbrio são a auto-aprovação e a autoaceitação.

A artrite é uma doença que tem origem num constante padrão de crítica, sobretudo de si mesmo, depois dos outros. Pessoas artríticas em geral atraem muitas críticas porque seu modelo mental é criticar. Elas sofrem a praga do "perfeccionismo", a necessidade de serem perfeitas o tempo todo em todas as situações.

Você conhece alguém neste planeta que é "perfeito"? Eu não. Por que estabelecemos modelos que dizem que temos de ser "super-pessoas" para sermos meramente aceitáveis? Isso não passa de uma expressão muito forte do "não ser bom o bastante" e um pesado fardo para carregar.

Eu chamo a ASMA de "amor sufocante". Existe a sensação de que a pessoa não tem o direito de respirar por si. Crianças asmáticas com freqüência têm "percepção super-desenvolvida" e assumem a culpa por tudo o que parece errado no seu ambiente. Sentem-se culpadas, portanto "indignas" e merecedoras de punição. Por esse motivo, às vezes a asma é curada com uma mudança de lugar, especialmente quando a família não vai junto. Em geral, com o crescimento, as crianças deixam de ter asma. Isso acontece na verdade porque elas acabam se afastando da família por causa dos estudos, casamento ou independência financeira, e a doença se dissolve. Com freqüência, mais tarde na vida, quando uma experiência qualquer como que aperta um botão dentro delas, têm um novo ataque. Quando isso acontece, essas pessoas não estão na verdade reagindo à situação atual, mas ao que costumava acontecer em sua infância.

Queimaduras e bolhas, cortes, febres, chagas, inflamações e "ites" de todos os tipos são todos indicadores de raiva se expressando no corpo. A raiva sempre acha um meio de se expressar, não importa o quanto tentemos reprimi-la. Tememos nossa raiva por medo de destruirmos nosso mundo, no entanto ela pode ser liberada pela simples afirmação: "Estou com raiva disto". É como acontece com uma caldeira, que deixa sair o excesso de vapor para não explodir. Claro, nem sempre podemos dizer isso para os que nos cercam, como o nosso patrão, por exemplo. No entanto, podemos socar a cama ou almofadas, gritar num carro ou quarto fechado, ou jogar tênis. São meios inofensivos de liberar fisicamente a raiva.

Pessoas espiritualizadas com freqüência acreditam que "não devem" ficar com raiva. Claro, todos procuramos evoluir para um ponto em que não culparemos mais os outros pelos nossos sentimentos. Porém, até chegarmos lá é mais saudável reconhecermos o que realmente sentimos no momento.

O câncer é uma doença causada por um ressentimento profundo abrigado por tanto tempo que ele literalmente começa a comer o corpo. Algo aconteceu na infância que destruiu o sentido de confiança da pessoa. Essa experiência jamais é esquecida e o indivíduo vive com autopiedade, encontrando dificuldade em estabelecer e manter relacionamentos duradouros e significativos. Por causa desse sistema de crenças, a vida parece ser uma série de decepções. Uma sensação de impotência, desesperança e perda permeia o pensamento e torna-se fácil culpar os outros por todos os problemas. As pessoas que têm câncer também são muito críticas em relação a si mesmas. Para mim, a base da cura do câncer é aprender a amar e aceitar o eu.

O excesso de peso representa a necessidade de proteção. Procuramos proteção contra mágoas, desdém, crítica, maus-tratos, sexualidade e avanços sexuais, procuramos proteção por termos medo da vida tanto em geral como num aspecto específico. Eu não tenho tendência para a gordura, no entanto aprendi ao longo dos anos que quando estou me sentindo insegura e pouco à vontade engordo alguns quilos. Quando a "ameaça" desaparece, o excesso de peso vai embora por si.

Lutar contra a gordura é perda de tempo e energia. Dietas não funcionam, pois no instante em que se para, o peso sobe de novo. O melhor regime que conheço é amar-se e aprovar-se, confiando no processo da vida e sentindo-se seguro por conhecer o poder da própria mente. Entre numa dieta que corta todos os pensamentos negativos e seu peso cuidará de si mesmo.

Há um número exagerado de pais que enfiam comida na boca de um bebê sempre que ele chora, sem saberem qual é o verdadeiro problema que está causando o desconforto. Essas crianças são aquelas que ao crescerem ficarão na porta da geladeira, dizendo: "Quero comer alguma coisa, mas não sei o que é", sempre que se defrontarem com um problema.

A DOR de qualquer tipo é, para mim, indicação de culpa. A culpa sempre procura o castigo e o castigo cria a dor. Dores crônicas têm origem em culpas crônicas, às vezes tão profundamente sepultadas que nem temos mais consciência delas. A culpa é uma emoção completamente inútil. Nunca faz ninguém se sentir bem nem muda uma situação. Sua "sentença" agora terminou, portanto deixe-se sair da prisão. Perdoar é tão somente abandonar, soltar, deixar ir.

Derrames são causados por coágulos sanguíneos que impedem a circulação adequada do sangue no cérebro. O cérebro é o computa dor do corpo. O sangue é alegria. As veias e artérias são os canais por onde passa a alegria. Tudo funciona sob a lei e ação do amor. Existe amor em cada pedacinho de inteligência no Universo. E impossível algo funcionar bem sem que haja amor e alegria. O pensamento negativo entope o cérebro, não deixando lugar para que o amor e alegria fluam livremente. A vida só é sombria se a tornamos assim, se escolhemos encará-la dessa maneira.

Podemos encontrar um desastre total no menor dos distúrbios e um pouco de alegria na maior das tragédias. Só depende de nós.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

HUMILDADE


Quando recorremos à natureza humilde, temos uma consciência pacífica do nosso lugar no todo maior. Através de olhos humildes, somos capazes de ver as boas intenções dos outros e celebrar, em vez de comparar e condenar  as nossas diferenças. A humildade faz de nós pessoas dispostas a aprender e nos abre para a opinião dos outros; ela também fortalece a capacidade de ouvir verdadeiramente a nós mesmos e às outras pessoas. Ela nos dá a chance de não saber tudo e faz com que não nos apeguemos ao resultado a que um dia nos agarramos para nos sentir seguros. A humildade nos dá tanto disposição para mudar como visão para fazer as mudanças de que precisamos. Despidos da capa falsa de arrogância, somos humildes o bastante para nos ver como somos, e só então podemos começar a enxergar a pessoa que somos capazes de nos tornar.
Com humildade, a nossa identidade um dia rígida se torna mais flexível, por isso não nos sentimos mais compelidos a impor as nossas opiniões e a nossa pessoa sobre os outros. A humildade nos permite conservar os valiosos recursos energéticos que desperdiçamos tentando provar que somos superiores aos outros. Ela nos liberta da prisão de tentar parecer melhor do que os outros, diminuindo-os, e em vez disso nos dá permissão para celebrar as suas conquistas e diferenças.
Destituídos da arrogância, das justificativas e da convicção de estar sempre com a razão, podemos andar sob a luz do dia sem o escudo do nosso falso orgulho.
O nosso lado humilde entende que não somos nem melhores nem piores do que ninguém. Ele entende que, em circunstâncias diferentes, podemos fazer exatamente o que as outras pessoas fazem e nós criticamos. Cultivando a humildade, aprendemos a desviar a atenção para nós mesmos, em vez de desperdiçar o tempo preocupando-nos com o comportamento dos outros. A verdadeira humildade nos dá sabedoria para evitar a armadilha de projetar a nossa escuridão nos outros e nos deixa conscientes das nossas imperfeições e inseguranças, e prontos para aceitá-las.
A humildade nos permite abraçar as nossas perfeições e falhas com igual reverência. Até que sejamos suficientemente humildes para admitir que temos os mesmos impulsos que as outras pessoas, e até que estejamos em paz com a nossa humanidade, continuaremos a deixar que a arrogância do nosso ego ferido nos cegue e crie circunstâncias que devastam a nossa vida. Continuaremos a manifestar exatamente aquilo que lutamos tanto para evitar.
Com o antídoto espiritual da humildade, somos capazes de deixar de lado tudo o que fazemos para nos mostrar aos outros. Somos capazes de pedir ajuda quando necessário. O nosso eu humilde não desperdiça uma grande dose de energia resistindo quando as coisas não são como esperávamos, pois ele conclui que existe uma ordem maior em ação. Com a humildade, desistimos da ideia de que sabemos o que é melhor para nós. A humildade nos liberta da armadilha de nos acharmos donos da razão e julgarmos os outros, e permite que nos unamos com o todo coletivo. A humildade nos convida a desviar a atenção para nós mesmos e mudar as coisas que podemos, em vez de tentar arrogantemente controlar a vida dos outros. Em tempos de dor e desorientação, a humildade nos permite entregar os pontos, cair de joelhos e pedir o apoio de que precisamos desesperadamente.
Quando o nosso eu arrogante é moderado com a humildade, não temos mais que participar desnecessariamente de ostentações para provar o nosso valor às pessoas à nossa volta. Em vez disso, sentimo-nos livres para viver uma vida mais simples, para nos preocupar em assumir a nossa responsabilidade e manter a integridade em nossas ações. Podemos reconhecer humilde e honestamente os nossos erros, sem o fardo da vergonha, e aproveitar a sabedoria e o aprendizado que podem nos proporcionar. No momento em que nos abrimos para a vastidão de quem somos, ficamos tão impressionados que nos tornamos humildes.
A humildade é uma expressão natural do nosso eu total, pois ela nos ajuda a ver que, embora sejamos brilhantes, fantásticos e amorosos, podemos também ser mentirosos, charlatães e incompetentes. Ela nos permite sermos gentis e amorosos com nós mesmos, não importa o que as circunstâncias da vida exterior possam estar refletindo. A humildade nos dá a liberdade de viver uma vida autêntica e contar com o nosso poder superior, quando compartilhamos os nossos dons com o mundo.