SEJAM TODOS MUITO BEM VINDOS

Aqui é o templo sagrado, em que nos permitimos desfrutar o contemplar da Vida, do Amor, da Alegria, do Perdão, da Gratidão, da Felicidade Plena, da verdadeira Paz ... tudo de bom. Navegue à vontade, deleite-se e se entregue plenamente com todo seu Ser. Um cantinho de amor, realizado para todos nós.

QUEM SOU EU?

EU sou presença Divina da Paz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina da Luz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina do Amor. Eu sou o EU

EU sou presença de Deus em ação. Eu sou o EU

EU sou a porta aberta do meu coração, que, nada, nem ninguém pode fechar. Eu sou o EU.

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sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

QUEM SOU EU?

Nós todos queremos saber quem somos e o que devemos fazer nesta vida. Muitas vezes isso se torna uma questão ardente e cria confusão e desconforto quando começamos a pensar muito ! A única resposta real vem de dentro de nós. Ela nunca pode vir ao tentarmos ser como outra pessoa ou fazermos algo que os outros querem que façamos. Nossa consciência é um campo de infinitas possibilidades. Podemos ser qualquer coisa que quisermos.
O verdadeiro problema que temos é “nós pensamos demais” ! Nós usamos nossa mente para descobrir o que devemos fazer e pensamos muito sobre quem somos. Não pense ! Relaxe, deixe fluir e aprenda a ouvir seus sentimentos.
A primeira pergunta que temos de responder é quem sou eu ? Nossa mente quer uma resposta concreta e específica. Nós achamos que o nosso Eu se identifica ao definirmos o que fazer. Esta não é a questão que buscamos responder. Quem sou eu não é determinado pelo que fazemos. Eu sou a mesma pessoa agora de quando eu era criança. Meu conhecimento mudou, meus desejos mudaram, mas eu ainda sou a mesma pessoa que eu era quando criança. Eu sou esta consciência que permanece a mesma durante toda a minha vida.
Quanto mais meditamos, mais a nossa consciência se torna desperta. Quando nossa consciência cresce, visualizamos mais possibilidades, temos mais conhecimento e inspiração para fazer muitas coisas que não eram possíveis antes. Expandir a consciência é a primeira prioridade que temos como um ser humano. Explore a sua vida e veja o quanto você pode ver. Nunca feche sua mente ou fique frustrado. Abra seu coração e sinta a bondade de quem você é. Encha seu coração de amor e você terá mais incentivo para olhar em volta e ver o que você quer fazer.
O que queremos fazer é a segunda questão (não a primeira). Pensar sobre o que nós queremos fazer nunca vai nos dar uma resposta satisfatória. Pensar apenas nos leva à confusão. Em vez disso, desligue sua mente, mas mantenha-se alerta. Silenciosamente alerta e atento ao que você sente. O seu coração sabe o que a mente não pode ver. Aprenda a sentir o que você quer. Sinta a energia que se move dentro de você e confie em si mesmo. Nunca negue seus sentimentos, reconheça-os e aceite-os !
O coração sente um passo de cada vez. Você não precisa saber onde está indo ou o que você vai finalmente fazer. Você só precisa saber a direção que você precisa se mover. Confie em seus sentimentos e dê um passo. Isso inicia você na direção correta.
Um passo de cada vez nos leva ao nosso objetivo. Passo a passo, ganhamos a nossa iluminação. A iluminação nunca acontece em uma única etapa. É um processo contínuo que segue para o infinito. O que queremos fazer é um processo contínuo que nos leva a uma maior satisfação e maiores possibilidades. Viva a vida infinita estando aberto a todas as possibilidades. Faça isso em sua vida e você vai encontrar o seu próprio caminho para a felicidade.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

A VERDADE DE QUEM VOCÊ É


Qualquer pensamento que você teve sobre si mesmo, por mais desinflado ou inflado, não é quem você é. É simplesmente um pensamento. 

A verdade de quem você é não pode ser pensada, porque ela é a fonte de todos os pensamentos.

A verdade de quem você é não pode ser nomeada ou definida.

Palavras como alma, luz, Deus, verdade, 'self', consciência universal ou divindade, mesmo que capazes de evocar o êxtase da verdade, são totalmente inadequadas como descrição da imensidade de que você realmente é.

Independente de como você se identifica: como criança, adolescente, uma mãe, um pai, uma pessoas mais velha, uma pessoa mais saudável, uma pessoa doente, uma pessoa que sofre ou uma pessoa iluminada, sempre por trás de tudo isso está a verdade de você mesmo. Ela não é estranha para você. Ela está tão próxima que você não consegue acreditar que é você.

A verdade de quem você é, é intocada por qualquer conceito sobre quem você é, seja ignorante ou iluminado, sem valor ou grandioso.

A verdade de quem você é, é livre de tudo isso. Você é livre e tudo que bloqueia sua realização desta liberdade é seu apego a alguma idéia sobre quem você é.

Este pensamento não impede que você seja a verdade de quem você é. Você já é isso!

Ele apenas separa você de realização de quem você é.

Convido você a deixar sua atenção mergulhar naquilo que sempre esteve aqui esperando abertamente por sua própria autorrealização.

Quem é você realmente?

Você é alguma imagem que aparece em sua mente? Você é alguma sensação que aparece em seu corpo?

Você é alguma emoção que passa por sua mente e corpo?

Você é algo que alguém disse que você é ou uma rebelião contra algo que alguém disse que você é?

Estas são algumas das muitas vias de erros de identificação. Todas essa definições vêm e vão, nascem e depois morrem. A verdade de quem você é não vem e vai. Ela está presente do nascimento, durante toda uma vida e após a morte.

Descobrir a verdade sobre quem você é não é apenas possível, é o seu direito de nascença. Qualquer pensamento que esta descoberta não seja para você, agora não é o tempo, você não é digno, você não está pronto, você já sabe quem é, são apenas truques da mente.

Está na hora de investigar este pensamento sobre “eu”, e ver qual é a sua validade real. Nesta investigação existe uma abertura para que a consciência inteligente que você é finalmente reconheça a si mesma. A pergunta mais importante que você jamais pode perguntar-se é: Quem sou eu?

De certa forma esta tem sido uma questão implícita perguntada em cada etapa de sua vida. Toda atividade, seja individual ou coletiva, é motivada em sua raiz por uma busca de auto-definição.

Tipicamente, você busca por uma resposta positiva a esta pergunta e foge de uma resposta negativa.

Quando esta questão se torna explícita, o impulso e o poder da pergunta direcionam a busca pela verdadeira resposta, que é aberta, viva e cheia de insights cada vez mais profundos.

Você experimenta tanto o sucesso como a fracasso.

Após um certo estágio, cedo ou tarde, você percebe que quem você é, independente da definição, não é satisfatório.

Se esta questão não for verdadeiramente respondida, não apenas convencionalmente respondida, você vai continuar com fome de saber.

Porque, independente de como você tenha sido definido por outros bem intencionados ou não e independente de como você tenha definido a si mesmo, nenhuma definição pode trazer certeza duradoura.

O momento em que se reconhece que esta pergunta é crucial. Ele é muitas vezes referido como o momento de amadurecimento espiritual. A partir deste ponto você pode conscientemente investigar quem você realmete é.

Em seu poder e simplicidade a questão: “quem sou eu?” lança a mente de volta a raiz da identificação pessoal: a suposição básica “ eu sou alguém”.

Ao invés da automaticamente aceitar esta suposição como a verdade, você pode investigar mais profundamente. Não é difícil ver que este pensamento inicial 'eu sou alguém' leva a todos os tipos de estratégias: ser alguém melhor, alguém mais protegido, alguém com mais prazer, mais conforto e mais realização. Mas quando este pensamento muito básico é questionado, a mente encontra o eu, que se assume estar separado daquilo que ela vinha procurando.

Isso é chamado de autoinvestigação.

A pergunta mais básica: 'quem sou eu?' é aquela que é a mais negligenciada.

Passamos a maior parte dos nossos dias dizendo a nós mesmos ou aos outros, que somos alguém importante, alguém sem importância, alguém grande, alguém pequeno, alguém jovem ou alguém velho, sem nunca realmente questionar esta suposição mais básica.

Quem você realmente é?

Como você sabe que É quem você é? Isso é verdade? Realmente?

Quando você voltar sua atenção para a questão: 'quem sou eu?', talvez você veja uma entidade que tem seu rosto e seu corpo. Mas quem está ciente deste entidade? Você é o objeto ou você é a percepção do objeto? Objeto vem e vai. O pai, a criança, o amante, o abandono, o iluminado, o vitorioso, o derrotado. Todas estas identificações vem e vão.

A percepção destas identificações está sempre presente. A identificação errada de si mesmo como alguém objeto dentro da percepção leva a extremo prazer ou extrema dor e ciclos intermináveis de sofrimento.

Quando você está disposto a parar a identificação errada e descobrir direta e completamente que você é a própria percepção e não estas definições impermanentes, a busca por você mesmo nos pensamentos termina.

Quando a pergunta: “quem?” é perseguida de forma inocente, pura, por todo caminho de volta a sua origem, surge uma enorme e espantosa realização. Não há absolutamente nehuma entidade ali. Há apenas o indefinível e ilimitado reconhecimento de si mesmo, como inseparável de qualquer outra coisa.
Você está livre.

Você está completo. Você é infinito. Não há nenhum fundo em você, nenhum limite em você.

Qualquer idéia sobre você aparece em você e desaparecerá de volta em você.
Você é percepção e percepção é consciência.

Deixe todas as autodefinições morrerem neste momento. Deixe todas irem, e veja o que resta. Veja o que nunca nasce e o que não morre.

Sinta o alívio de se desfazer da carga de definir a si mesmo.
Experiencie a efetiva não-realidade da carga.
Experiencie a alegria que está aqui.

Descanse na paz infinita de sua verdadeira natureza, antes que qualquer pensamento de 'eu' surja."


Fonte por Gangaji, do livro "O diamante no seu bolso"

sábado, 18 de abril de 2015

A GRANDE ILUSÃO DO EU: VOCÊ NÃO É A PESSOA QUE VOCÊ PENSA QUE É




Quando você se levanta todas as manhãs, um aspecto de si mesmo se remonta: o observador da realidade habitando um corpo humano. Conforme você se move ao longo do seu dia, o mesmo acontece com o seu sentido de ter um passado, uma personalidade e motivações. Seu Eu está completo, tanto como testemunha do mundo como portador de sua consciência e identidade. Você, este senso intuitivo de si mesmo é uma experiência humana sem esforço e fundamental. Mas, não é nada mais do que uma ilusão elaborada; e a medida que você percebe a realidade é muito exclusivo para você e define a cada momento quem você é.

Nosso conceito de nós mesmos como indivíduos no controle de nosso destino sustenta grande parte da nossa existência, de como nós vivemos nossas vidas obedecendo a leis, regras e crenças. A maneira como tratamos os outros também depende em grande parte do pressuposto de que eles têm um senso de Eu similar ao nosso.

Por isso, é um choque ao descobrirmos que as nossas verdades profundamente arraigadas são de fato fumaça e espelhos da mais alta ordem. O que somos nós seja lá o que é que nós somos, o que fazer ?

Primeiro de tudo, mantenha em perspectiva. Muito do que nós tomamos como garantido sobre nossa vida interior a partir da percepção visual de memórias e lembranças, é pouco mais do que uma construção elaborada da mente. O Eu é apenas mais uma parte desta ilusão.

E parece nos servir bem. A esse respeito, o Eu é semelhante ao livre arbítrio, outra característica fundamental da experiência humana.

A ilusão em si mesmo é tão arraigada e tão útil que é impossível se livrar dela. Mas conhecendo um aspecto diferente da verdade longe de si mesmo irá ajudá-lo a compreender melhor a si mesmo e aqueles ao seu redor.

A identidade é muitas vezes entendida como sendo um produto da memória à medida que tentamos construir uma narrativa a partir das muitas experiências de nossas vidas. No entanto, há agora um crescente reconhecimento de que nosso senso de Eu pode ser uma consequência de nossas relações com os outros. “Temos essa unidade profunda para interagir uns com os outros que nos ajuda a descobrir quem somos”, diz o psicólogo de desenvolvimento Bruce Hood da Universidade de Bristol, Reino Unido, autor de “A Ilusão do Eu (Constable, 2012)”. E esse processo não se inicia com a formação das primeiras lembranças de uma criança, mas a partir do momento em que aprendemos primeiro a imitar o sorriso dos pais e responder com empatia aos outros.

A ideia do sentido de unidade independente que é impulsionada por nossos relacionamentos com os outros faz todo o sentido intuitivamente. “Eu não posso ter um relacionamento sem ter um Eu”, diz Michael Lewis, que estuda o desenvolvimento da criança no “Wood Johnson Medical School”, Robert em New Brunswick, New Jersey diz “Para eu interagir com você, eu tenho que saber algumas coisas sobre você, e a única maneira de eu conseguir isto é saber coisas sobre mim”.

Nosso Cérebro Cria a Nossa Própria Versão de Realidade.

A informação sensorial chega-nos em diferentes velocidades e aparece unificada como um momento. Sinais nervosos necessitam de tempo para serem transmitidos e tempo para serem processados pelo cérebro. Há eventos como uma luz piscando, ou alguém estalando os dedos, que levam menos tempo para ocorrer do que o nosso cérebro precisa para processá-los. No momento em que nos tornamos conscientes do flash ou do estalar dos dedos, o evento já é história.

A nossa experiência do mundo se assemelha a uma televisão transmitido com um atraso, a percepção consciente não é “ao vivo”. Isto por si mesmo pode não ser muito preocupante, mas da mesma forma que o lapso de tempo na TV torna possível uma censura de última hora, o nosso cérebro ao invés de nos mostrar o que aconteceu há pouco, por vezes, constrói um presente com uma realidade que nunca aconteceu.

Ao invés de extrapolar para o futuro, o nosso cérebro está interpolando eventos do passado, montando uma história do que aconteceu retrospectivamente (Science, vol 287, p 2036). A percepção do que está acontecendo no momento do flash é determinado pelo que acontece depois. Isto parece paradoxal, mas outros ensaios confirmam que o que é percebido como tendo ocorrido em um determinado momento pode ser influenciado pelo que acontece posteriormente.

Tudo isso é um pouco preocupante se mantemos a visão do senso comum de que nosso ego está colocado no presente. Se o momento em que é suposto estar habitando acaba por ser uma mera construção, o mesmo é provável que seja verdade para o Ego existente no presente.

Há Falhas em Nossas Crenças Intuitivas Sobre o Que Faz Sermos Quem Somos.


Parece haver poucas coisas mais certas para nós do que a existência do nosso ego. Podemos ser céticos sobre a existência do mundo que nos rodeia, mas como podemos estar em dúvida sobre a nossa existência ? Ela é uma dúvida impossibilitada pelo fato de que há alguém que está duvidando de alguma coisa. Quem se não é nós, que seria esse alguém ?


Enquanto parece irrefutável que devemos existir de alguma forma, as coisas ficam muito mais intrigantes, uma vez que tentamos obter uma melhor aderência em ter realmente o que equivale a um Eu.

Três crenças sobre nós mesmos são absolutamente fundamentais para a nossa crença do que somos.

Primeiro: Nós nos consideramos como imutáveis e contínuos. Isso não quer dizer que nós nos mantemos sempre os mesmos, mas que toda essa mudança não é algo que se mantém constante e que faz com que o “Eu/ego” de hoje seja mesma pessoa que era há cinco anos e que será o mesmo daqui há cinco anos no futuro.


Segundo: Vemos o nosso Eu/ego como o unificador que traz tudo isto junto. O mundo se apresenta para nós como uma cacofonia de visões, sons, cheiros, imagens mentais, lembranças e assim por diante. No Eu, tudo isto é integrados em uma imagem de um mundo único e unificado que emerge.


Terceiro: O Eu/ego é um agente. É o pensador/criador dos nossos pensamentos, o fazedor dos nossos atos. É onde a representação do mundo é unificada em um todo coerente, que é usado para que possamos agir neste mundo.

Todas essas crenças parecem ser óbvias e tão certas quanto podem ser. Mas quando olhamos mais de perto, elas se tornam cada vez menos evidentes.

Parece óbvio que nós existimos continuamente desde os nossos primeiros momentos no ventre de nossa mãe até a nossa morte. No entanto, durante o tempo em que o nosso Eu existe, ele sofre alterações substanciais nas crenças, habilidades, desejos e estados de espírito. O Eu feliz de ontem pode não ser exatamente o mesmo Eu agoniado de hoje, por exemplo. Mas nós certamente ainda somos o mesmo Eu hoje que éramos ontem.


Existe uma crença central de que o Eu é o locus de controle. No entanto, a ciência cognitiva tem demonstrado em diversos casos que a nossa mente pode conjurar a posteriori, uma intenção de uma ação que não foi provocada por nós. O nosso próprio DNA ocupa esta programação ainda que os cientistas não consigam descobrir os mecanismos exatos de como ele opera.


Então, muitas de nossas crenças fundamentais sobre nós mesmos não resistem ao escrutínio. Isso representa um enorme desafio para a nossa visão cotidiana de nós mesmos, uma vez que sugere que em um sentido muito fundamental não somos reais. Em vez disso, o nosso Eu/ego é comparável a uma ilusão, mas sem ninguém lá que experimenta a ilusão.

Ainda assim, podemos não ter a escolha de não sermos responsáveis por estas crenças erradas. Toda a nossa maneira de viver se baseia na noção de que somos pedaços de DNA que nos torna indivíduos imutáveis, coerentes e autônomos. Tudo o que temos é o momento presente e, embora o Eu/ego seja uma ilusão útil, ele também pode ser uma condição necessária para que possamos aprender mais no AGORA.

Estando no Momento Presente e DNA Sempre Jovem

Estudos científicos têm sugerido que uma mente que está no momento presente gera um bem-estar, enquanto que mudar a nossa energia para o passado ou o futuro pode levar à infelicidade. Um estudo recente da UCSF mostrou uma ligação entre estar presente e o envelhecimento, ao olhar para uma medida biológica de longevidade dentro do nosso DNA.


No estudo do comprimento dos telômeros, um biomarcador emergente para o envelhecimento celular e corporal geral, foi avaliado em associação com a tendência de estar no momento presente contra a tendência da mente vagar, a pesquisa foi feita com 239 mulheres saudáveis de meia-idade, com idade entre 50 a 65 anos.


Estar no momento presente foi definido como uma inclinação para se concentrar em tarefas atuais, enquanto a mente vagando foi definido como uma inclinação para ter pensamentos sobre outros que não no presente ou coisas que estão em outros lugares.

Muitos profissionais da saúde espiritual nos dizem para não negarmos os problemas que enfrentamos, mas para também não nos perdermos em nenhum deles. As ciências psicológicas nos mostram que estar no momento presente nos traz maior agilidade e segurança interna, o que nos permite enfrentar os desafios de forma mais objetiva e com maior calma.

De acordo com os resultados publicados on-line na revista “New Association for Psychological Science” da “Psychological Clínica Ciência“, aqueles que relataram que suas mentes vagaram mais tinham telômeros mais curtos, enquanto que aqueles que relataram ficar mais no momento presente, ou tinham um maior foco e compromisso com suas atividades atuais, tinham telômeros mais longos.


O genoma humano tem pelo menos quatro milhões de interruptores de genes que residem em partes do DNA que uma vez foram classificados como “lixo”, mas verificou-se que os chamados DNA lixo desempenham um papel crítico no controle de como as células, órgãos e outros tecidos se comportam. A descoberta, considerada um grande avanço médico e científico, tem enormes implicações para a saúde humana e a consciência, pois muitas doenças complexas parecem ser causadas por pequenas mudanças em centenas de comutadores de genes.


A meditação consciente que promove a atenção sobre o momento presente com uma atitude compassiva de aceitação, leva a melhora em alguns aspectos da saúde. Estar no momento presente, puro e sem julgamento, também significa que nós não temos nenhuma emotividade circundante em nossas observações. O nosso bem estar emocional não é colocado nos resultados das circunstâncias da nossa vida, mas sim o nosso bem-estar é colocado dentro e determinado por uma escolha que fazemos de manter a calma focada e expansiva em torno das múltiplas possibilidades das ocorrências que interagimos.

“Nós agora temos evidências de um novo tipo de cura em que o DNA pode ser influenciado e reprogramado por nossa maneira de pensar, sem modificar fisicamente um único gene”.

“Ao longo de muitos milênios nossas mentes e o ser físico tornaram-se máquinas do tempo programadas para envelhecer e expirar, mas não tem que ser assim, não envelhecer pode ser tão simples como mudar o nosso estado emocional e pensar de forma diferente”. Professora e geneticista Karina Mika.


Fonte por ©Johanne Markus


quinta-feira, 9 de abril de 2015

QUANDO SERÁ MINHA VEZ?




Mais uma vez alguém passa na minha frente, pega meu lugar e eu congelo. Um misto de orgulho e complexo de inferioridade se confundem dentro de mim. Ao mesmo tempo, eu abro mão achando que o outro precisa mais, que eu estou bem e posso ficar sem; por outro lado, estou sofrendo, querendo receber, ser vista, ser cuidada, ser respeitada. 

De tanto repetir esses comportamentos e atitudes em vários contextos na vida, chegou um momento em que algo aflorou tempestivamente e me deparei com a pergunta: quando será minha vez? Isso foi intrigante, pois nem ao menos me dava conta que estava atuando assim na vida e que essa era a resposta condicionada que eu dava diante de minhas necessidades. Responder abrindo mão, sem lutar, sem reivindicar, sem me colocar no meu lugar e respeitar isso. 

Criada pela avó que já tinha muitos filhos, certamente eu era vista como mais uma, dentre tantos. Habituei-me a me virar sozinha enfrentando meus desafios e fui crescendo achando que tinha que dar conta de mim mesma e que não adiantava pedir. Era a minha realidade e desenvolvi o mecanismo de autodefesa para lidar melhor com as fragilidades que surgiam. Isso foi se transformando aos poucos em couraças, em pontos de congelamento no corpo e nas emoções, e passei a elaborar meus sentimentos e reações de maneira mental e estrutural. Era como me via e me percebia. 

Suplantando minhas necessidades, voltei-me para o outro; e o foco passou a ser a dor alheia. Era um convite, para ver mais o outro do que eu mesma. E fui seguindo, aparentemente tudo estava indo bem, como um dom e uma habilidade que tinha e era natural seguir. Sim, essa habilidade existe, não resta dúvida, mas algo ficou esquecido, não visto. Meu trabalho é o grande laboratório que me permite olhar no espelho muitas vezes e isso é maravilhoso. Mais uma vez, por essa lente de me ver no outro, pude perceber claramente aquilo que eu estava me negando, não me permitindo. 

Por outro lado, a vida proporcionou-me na medida da minha abertura. Como a defesa era grande e eu achava que não precisava tanto, foi isso que recebi. Muitas e muitas vezes passaram na minha frente, tiveram aquilo que eu queria ter. O condicionamento foi o de desenvolver mecanismos compensatórios. Não tinha o que queria, mas tinha algo melhor, mais profundo, mais valioso e por aí vai. O velho e conhecido complexo de superioridade, disfarçado em justificativas. Fiquei assim, justificando e dizendo: eu não preciso disso, tem algo melhor e mais profundo ali adiante. Mas no fundo, no fundo, queria sim o pirulito, e daí? Quero o pirulito, como todas as outras crianças querem e pulam na frente, agarram o que acham que merecem e seguram na mão dizendo: isso é meu! Aliás, eu tinha até implicância com gente assim. Claro, eu não conseguia fazer o mesmo. 

Enquanto a vibração interna reflete a autossuficiência, o mundo responderá na mesma medida. É uma questão lógica. As coisas vão para quem vibra, pede, quer, gosta, deseja, persegue. Não há o que reclamar. Não tem ninguém contra você, nem as pessoas, nem as hierarquias, família ou o mundo. Se a crença diz: eu não preciso, o outro precisa mais, eu dou conta sozinha a existência responde que seu desejo é uma ordem. Simples assim! É necessário aprender a pedir, colocar-se no lugar de recebedor, de eu mereço, eu posso, eu quero, eu exijo, eu sou. Fazer parte da grande onda de dar e receber, pois ninguém subsiste muito tempo apenas dando. Isso causa desequilíbrio na ordem. O Ser pleno precisa dessas duas formas atuando para que o sistema se mantenha equilibrado e não existam compensações futuras para tapar o buraco daquilo que ficou faltando.

É a minha vez! Não apenas dizer, mas vibrar internamente isso. Para que os outros percebam claramente, respeitem e abram espaço. Mas essa autorização é interna, não é um conceito teórico. Precisa sentir de verdade e se colocar nesse lugar. O orgulho deve ceder para isso acontecer. Nem o complexo de inferioridade deve atuar. Apenas a realidade em si mesma, pois necessidades humanas são naturais e cada um tem as suas vulnerabilidades, suas feridas, suas dificuldades. Descer do lugar que se colocou um dia por causa do medo de pedir e não ser atendido, medo do abandono e rejeição, medo das subjugações e humilhações. Quem já não passou por isso na vida? Uns mais, outros menos, na medida da necessidade de mudança de cada um. Não é vergonha admitir. Estamos juntos no mesmo barco, cada um quer curar sua ferida de alma. Nisso somos tão iguais e Somos Todos Um. É bonito, consolador, verdadeiro, real, humano. Não há beleza maior que o senso de ser humano, de ser sensível, de sentir, de se perceber em todas as instâncias. 

Nesse fluxo amoroso de não se ver separado do outro, é possível dizer de verdade: esse pirulito é meu, é a minha vez, essa vaga é minha, esse lugar é meu!




Fonte por Valéria Bastos

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

QUEM EU SOU?


Eu Sou Amor...
Eu Sou Luz...
Eu Sou Paz...
Eu Sou Harmonia...
Eu Sou Compaixão...
Eu Sou Perdão...
Eu Sou Bondade...
Eu Sou Misericórdia...
Eu Sou Cura...
Eu Sou Alegria...
Eu Sou Felicidade...
Eu Sou Perfeição...

Sentindo intensamente o que cada uma dessas chaves sagradas evoca em si... e fundindo-as todas na chave final "Eu Sou Um"  permita-se, por um momento que a Unidade flua através de todo o seu Ser e irradie para todos os reinos da Criação, para o Bem Maior de Todos Como Um.
Uma vez mais, no Eterno Agora,
respiremos como Um,
pensemos como Um
e Sejamos Um...
Então, quando sentir que está pronto para concluir esta celebração sagrada da nossa ininterrupta Unidade, leia a seguinte afirmação, em voz alta ou dentro do santuário sagrado da sua alma, use-a regularmente para ancorar mais ainda a consciência desta Realidade Ancestral que agora você acabou de lembrar.
Eu sou uma Alma universal,
uma centelha cristalina do Um Infinito
que existe através de todos os reinos dimensionais.
Eu sei Quem eu sou
e alcanço o Propósito Maior do Amor,
como Um com Tudo o Que É.
Eu manifesto o meu Ser aqui e agora
na minha Criação, sempre em expansão,
como Um com esta esfera viva de Luz.
Eu irradio Amor
e para sempre brilho o seu Esplendor
para e através de Tudo o Que Vive.
Eu sou uma Alma universal,
e o único propósito da minha existência
é SER Tudo o que Eu SOU.
Que assim seja e assim é.

O percurso iniciático da vida

Ao longo de toda a sua existência, cada ser humano é levado, pouco a pouco, a tomar consciência dos grandes princípios fundamentais que podem servir de pontos de referência e de quadro paradigmático ao percurso enigmático da vida neste mundo. Esses grandes princípios universais que, de uma forma ou de outra, se encontram em todas as vias autênticas do despertar espiritual, podem definir-se deste modo:
1) Tudo é Um
O percurso da existência tem como último e eterno objetivo, o de permitir a cada alma que esteja pronta e que o deseje, de descobrir a sua Unidade existencial fundamental com a totalidade, criada e não criada, do Universo.
2) Tudo contribui para nos despertar para essa Realidade
A cada instante, cada ser humano se vê a receber indícios e encorajamentos sutis visando a orientá-lo,  na direção da realização do que ele escolheu viver e aprender durante o sua caminhada na faixa do Eterno Presente que ocupa.
3) Tudo contribui para nos levar a saber Quem Somos Nós
Cada experiência, mesmo a mais monótona das rotinas, contém o potencial de nos fazer compreender e apreciar o Mistério extraordinário dissimulado no que é visível, e no qual estamos constantemente imersos, mas que uma profunda cegueira da consciência nos impede de ver e sentir, exceto quando começa a dissipar-se o véu da ignorância relativa à nossa verdadeira natureza universal e imortal.
4) Cada um é livre de fazer o percurso ao seu próprio ritmo.
Não é preciso impor através de qualquer dogma ou obrigação uma determinada visão da Realidade, por mais perfeita, pura e verídica que ela possa ser, pois o percurso de cada um é único em todo o Universo, mesmo que todos os caminhos convirjam para o mesmo ponto central, o da inefável Graça Luminosa da Infinita Perfeição, incrustado no mais íntimo de cada alma.
5) Mil palavras valem infinitamente menos que um único gesto consciente e amável
A validação proveniente de uma experiência vivida é infinitamente superior à argumentação mais eloquente, pois a verdadeira sabedoria não se obtém através dos livros nem do contato com os guias espirituais. Aprender, amar e servir é a trilogia perfeita do percurso do iniciado na sua eterna caminhada para a Luz. Ele aprende vivendo aquilo que sente ser justo. Ama todos os seres que cruzam o seu caminho, pois eles são os seus mestres. Põe-se constantemente ao serviço do Todo, que age através dele para revelar a Sua bondade e a Sua sabedoria infinitas a todos os seres que ele encontra.
Guiado assim por estas poucas ideias simples e límpidas, cada um vai de experiência em experiência, servindo todas elas o objetivo final resumido nos cinco princípios brevemente enunciados acima.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

VÁ EM BUSCA DE SI MESMO



“Entre o sono e o sonho, entre mim e o que em mim é, o quem eu me suponho, corre um rio sem fim.”
Fernando Pessoa, inspirado poeta, leitor sensível da alma humana, pode traduzir com sutileza o desafio de cada existência. Onde se dará nosso despertar de compreensão?
Vamos de crises em crises, aprendendo aos tropeços, sofrendo de ansiedade, estresse e cansaço. É preciso compreender que não é a crise que nos encontra, somos nós que a produzimos. Isso se dá porque não fluímos bem nos movimentos da mudança, nesse rio sem fim, que costumamos chamar de vida. 
A mudança é o ritmo no qual o mundo caminha e só há um jeito de se dar bem com ela, aprendendo a mudar também. O maior paradoxo, a contradição mais coerente da mudança é que é preciso mudar para ser quem se é. É preciso deixar de ser quem não somos, de fazer o que não queremos e viver o que não gostamos. Se olharmos atentamente nossa realidade, vamos perceber que muitas coisas em nosso dia a dia se encaixam nessa definição que é contrária à nossa natureza.
É urgente nos armarmos de coragem e irmos a busca de nós mesmos. É prioritário definir o que vamos fazer com o tempo que nos foi dado. É fundamental acordarmos do sono ilusório da realidade para vivermos na prática o sonho que nos comove. A crise é apenas um sinal na estrada dizendo que é hora de rever o caminho. Vá em busca de si mesmo e não tenha medo dos desafios e das incertezas, pois as asas só aparecem quando o chão desaparece.

domingo, 24 de novembro de 2013

REUNIÃO



Sempre existe uma reunião e uma cooperação entre as almas para aprendizagem e crescimento.

Ao invés de se preocupar em ser a melhor pessoa que você poderia ser, saiba que você foi/é a melhor pessoa para aprender e para ensinar as lições com que concordou.

Apesar de poder não parecer assim na superfície, você é exatamente quem você precisa ser em qualquer momento.

Fonte: Criador