SEJAM TODOS MUITO BEM VINDOS

Aqui é o templo sagrado, em que nos permitimos desfrutar o contemplar da Vida, do Amor, da Alegria, do Perdão, da Gratidão, da Felicidade Plena, da verdadeira Paz ... tudo de bom. Navegue à vontade, deleite-se e se entregue plenamente com todo seu Ser. Um cantinho de amor, realizado para todos nós.

QUEM SOU EU?

EU sou presença Divina da Paz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina da Luz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina do Amor. Eu sou o EU

EU sou presença de Deus em ação. Eu sou o EU

EU sou a porta aberta do meu coração, que, nada, nem ninguém pode fechar. Eu sou o EU.

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sábado, 14 de fevereiro de 2015

O MEDO É O OPOSTO DO AMOR


O medo é o oposto do amor universe naturalO medo é uma constante em nosso planeta. Você vê e ouve sobre ele todos os dias nos noticiários que falam em guerras, assaltos, assassinatos etc. Todavia, o medo em suma é a falta de confiança em nós mesmos, pois não confiamos que a Vida está aqui para nos ajudar. Como não cremos que somos cuidados a partir de um nível mais alto, achamos que temos de controlar tudo o que acontece no plano físico. Claro que pensando assim sentiremos medo.
Para superar seus temores, você precisa confiar em seu Poder Interior, que está diretamente ligado à Inteligência Universal. Aprenda a confiar no invisível em vez de se apoiar apenas no mundo físico, material. Acredito que tudo o que necessito saber me é revelado e que, o tempo todo, uma força maior cuida de mim, mesmo que fisicamente eu não esteja controlando tudo o que existe à minha volta.
Lembre-se de que, quando um pensamento de temor aparece, ele está tentando protegê-lo. O medo fez aumentar o nível de adrenalina no sangue, preparando o organismo para fugir do perigo. Por isso, aconselho-o a dizer sempre a seu medo, mesmo quando ele é infundado: “Sei que você quer me proteger. Sou grato por isso. Obrigado”.
Observe seus temores, mas não se deixe afundar neles. Procure projetá-los em uma tela mental para vê-los como se fossem imagens de cinema. O que você vê no cinema não está realmente ali. As imagens são apenas uma sucessão acelerada de quadros impressos em uma fita de celuloide. Se você não insistir em se agarrar a seus medos, eles surgirão e desaparecerão tão rapidamente como essas imagens.
O medo é o oposto do amor. Quando estamos dispostos a nos amar como somos e a confiar plenamente em nós mesmos, atraímos boas qualidades. Ao sentir medo, procure fazer afirmações positivas para impedir a recriação de situações assustadoras em sua mente. Lembre-se de que nada vem de fora. Você é o centro de tudo o que acontece em sua vida. Cada experiência é o reflexo de um padrão mental que você possui em seu interior.
Para conseguir fortalecer o coração, o corpo e a mente, esforce-se por se ligar com o Poder Interior. Encontre uma boa conexão espiritual com ele e faça o possível para mantê-la.
Se você está se sentindo temeroso ou ameaçado sem um motivo justo, concentre-se em sua respiração. Você já deve ter notado que, quando está assustado, tende a prendê-la. Respire fundo. Ao fazer isso, você começa a derrubar barreiras. A respiração completa endireita a coluna, abre o peito e espaço para seu coração se expandir, fazendo com que o amor flua com facilidade. Depois de respirar fundo algumas vezes, diga: “Sou uno com o Poder que me criou. Estou em segurança. Tudo está bem em meu mundo”.

Fonte: Universo Natural por Louise Hay

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

COMO VENCER O MEDO

Diante do medo, há dois tipos de pessoas: as que reagem de um jeito positivo e as que fazem isso de uma maneira negativa. E você, qual deles escolhe ser? Preste atenção nisso, porque se você conseguir mudar o seu padrão habitual, você consegue mudar muitas coisas na sua vida.

Há um tempo atrás, estava fazendo a caminhada da tarde em Gramado, cidade onde eu morava antes de vir para Nova Petrópolis. No caminho, havia uma empresa de gás que tinha um rottweiler e ele era muito estressado. Quando eu ia passando por ali o cachorro escapou e veio furioso na minha direção. Eu estava com medo, muita adrenalina, naquele momento eu mergulhei profundamente num processo de fé e falei "Seja o que Deus quiser"!

Instantaneamente, experimentei uma sensação estranha, porque quando ele veio para cima de mim, eu apenas respirei fundo. Ele olhou, bateu a cabeça na minha perna, deu uma volta do meu lado e foi-se embora, em seguida o dono dele apareceu, chamando-o de volta e o cão respeitou.

Com isso, lembrei de várias situações na minha vida em que o medo me colocou para cima, em que o medo fez com que eu aumentasse a minha fé, em que o medo fez com que eu tivesse uma reação diferente. E foi exatamente nessas situações em que o medo fez com que eu buscasse algo superior, algo mais forte, é que eu cresci.

No entanto, frequentemente, quando se apresenta um diagnóstico de doença, demissão no trabalho ou alguma situação ruim inesperada, a gente tem o hábito de cair para trás. Você vai encontrar mais sobre este assunto no meu livro "Ativações Espirituais".

O MEDO É UMA RAJADA DE ENERGIA

E essa energia percorre tanto o seu corpo energético quanto seu corpo físico e, quando isso acontece, você tem uma expansão de aura e, se bem feita, nesse momento acontece uma espécie de higiene áurica. Mas se você entrar nesse medo e transformar numa coisa negativa, você vai se densificando, você vai abaixando a cabeça para o mundo. Então, você precisa reconhecer os momentos de medo na sua vida e quando ele chegar e você disser: "Eu não sei o que eu vou fazer agora" é nessa hora que você tem que mergulhar nos profundos sentimentos de fé.

A FÉ E O MEDO SÃO CONTRASTES MUITO FORTES


Tecnicamente, quando você tem fé, a aura se expande, e quando você tem medo a aura se contrai. O sentimento de fé e o de medo fazem com que os chacras girem. Então, assim como a gente sabe que o orgasmo numa relação sexual com amor, com um sentimento elevado, pode higienizar a aura da pessoa e pode realmente fazer um bem, também cada vez que o medo bate à sua porta e você mergulha para dentro do processo de fé, você higieniza seu campo energético e expande a sua aura.

Todo mundo em algum momento sente medo: medo de não saber o que fazer agora, medo de não saber mudar o jogo, medo de não saber encontrar a saída, medo de que ela/ele vai largá-lo, de que não vai mais encontrar um trabalho igual, medo de que não vai mais ter a renda, de não ser próspero, medo de não conseguir conquistar o seu lugar, medo disso, medo daquilo. Mas todo o processo de medo é uma porta de entrada da fé: da fé na existência, da fé de que as coisas vão dar certo! Este é o poder do "Eu quero!". E você precisa expressar um lance, uma ideia, um pensamento positivo que seja contrário àquilo que está acontecendo para você.

Na nossa vida, tanto o medo como a fé são pontos numa régua e eles são contrastantes. Então, quando você está lá embaixo que seria o medo, você tem que jogar um pensamento para o outro ponto da régua. A questão é que é muito mais fácil ficar no mesmo ponto da régua. Se você está vibrando no medo, você tende a aceitar pensamentos de que a sua vida está destruída, de que realmente não vai dar mais certo, de que realmente você é um(a) desgraçado (a), de que realmente tudo acontece com você, de que você não tem força. Mas agora o ponto é o seguinte, as pessoas que conseguem grandes coisas em suas vidas são pessoas que conseguem fazer um grande contraste no momento em que o medo chega.

A presença do medo em sua vida significa que você não está tendo fé, não está tendo confiança na existência. Assim, quanto menos medo começar a surgir em sua vida, significa que você está indo por um bom caminho.

"O QUE EU ESTOU FAZENDO QUANDO SINTO MEDO"?

Existem dois tipos de ser humano:
- As que se comportam diante do medo indo para baixo;
- As que se comportam indo para dentro buscando a sua essência, o seu amor pessoal, a sua espiritualidade, a sua essência divina.

Eu desejo que você comece a prestar atenção e, quando o medo chegar, que seja simplesmente um momento focando você na importância de se entregar num processo de crença em algo maior, em si próprio, no fato de que você pode mudar o jogo e que você pode fazer a diferença, porque você realmente pode. E eu estou comprometido com você e estou acreditando profundamente que você pode.

Medo todo mundo tem, a grande diferença é o que você faz com ele. E, na maioria das vezes, o medo pode ser um trampolim para uma vida plena.

domingo, 10 de agosto de 2014

O MEDO DAS DECEPÇÕES

Em algum momento da vida, todos nós teremos decepções. Essa é uma verdade inabalável, pois faz parte do contexto planetário e cultural em que vivemos. Sofreremos, nos machucaremos e choraremos as lágrimas de tristeza que lavarão nossas almas. 

A causa de nossas decepções passa pela expectativa que criamos em relação aos outros. Alguns dizem que não devemos reclamar do que nós mesmos permitimos que os outros nos façam, citando ainda que todo o mal que nos fazem é responsabilidade nossa. Embora haja uma parcela de verdade nessa afirmação, é importante compreender que, no contexto de falhas em que estamos inseridos, é praticamente impossível não depositar expectativas nas pessoas. 

Confiar nos outros faz parte da dinâmica da vida. Confiamos no namorado ou namorada que julgamos nunca nos abandonará ou decepcionará; mas e se houver um outro relacionamento mais feliz e intenso nos esperando? A decepção não terá sido apenas um instrumento de realização de uma bênção? Confiamos no chefe amigo quando consideramos que ele jamais se voltará contra nós; mas e se houver uma ocupação profissional mais digna e mais humana a nos aguardar no caminho? A decepção não terá sido apenas o meio que Deus encontrou de nos dar algo melhor? Confiamos nos amigos íntimos criando a expectativa de que jamais nos abandonarão em nossos momentos sombrios; mas e se de fato houverem amigos que ainda nem conhecemos, aguardando nossa chegada em suas vidas, capazes de nos proporcionar experiências muito mais plenas? Não terá sido a energia universal que usou mais uma vez a decepção para nos colocar diante do que merecemos mais? 

E o pior: passamos a ter tanta certeza de que a decepção foi um alerta para que não nos aventurássemos de novo em confiar mais uma vez em outras pessoas, que interrompemos no meio do caminho e por nossa conta os planos que Deus poderia estar fazendo para nos migrar de lugar. Vivemos o bom, passamos a merecer algo melhor, vem Deus, desmonta tudo daquele "bom" e nos coloca no caminho a oportunidade do "melhor". Mas nos decepcionamos no meio do processo, e travamos a bênção. 

É preciso confiar. Quem não confia não vive as experiências encantadoras do caminho, preocupado demais se elas serão eternas. Nada é eterno.

Portanto, é natural - embora violentamente doloroso - que alguém nos decepcione pelo caminho, fazendo-nos crer que "não deveríamos ter confiado naquela pessoa". Mas... será que não deveríamos mesmo? Enquanto confiávamos, e enquanto ela correspondia às nossas mais doces esperanças de amor, ternura, amizade, cumplicidade e paz, não foi tão bom? Foi! Esse é o ponto!

O problema é que nos esquecemos de ser gratos pelo que vivenciamos de positivo em nossas relações e criamos logo uma cápsula protetora que nos impedirá de correr riscos. Paulo Coelho diz que "É preciso correr riscos, seguir certos caminhos e abandonar outros. Nenhuma pessoa é capaz de escolher sem medo".

As decepções virão, tanto quanto o fim das coisas, a morte do corpo e tantas outras circunstâncias que fazem o tempero da vida ter sabor. Mas o importante é que não tenhamos medo de viver de novo as experiências com outros companheiros, outros chefes, amigos, porque de tudo o que vivermos, a decepção é o que menos importa.

Fácil? De jeito nenhum. Sempre digo em minhas palestras que quem "fala ao público" é quem mais precisa ouvir o que diz. Também tenho meus medos e receios de "novas decepções" e é óbvio que a coisa não é tão simples. Mas conscientemente é indispensável que saibamos: o mais importante é a experiência em seu ápice da satisfação.

Vivemos experiências fantásticas, somos profundamente decepcionados e passamos a ter medo de viver outras experiências fantásticas pelo puro receio de sermos decepcionados de novo. Mas será que vale a pena pagar o preço da reclusão infinita por medo da decepção, mesmo sabendo que só se tornará decepção se o que acontecer antes for tão intensamente espetacular? Vale a pena não participar do espetáculo pelo medo de que ele acabe, quando sabemos que vai acabar em algum momento? 

Chico Xavier dizia sempre: "Isso também passa". Porque tudo passa. O bom e o ruim. Se temos a consciência clara de que somos espíritos imortais a viver infinitas variações de experiências, por que ter medo de viver o novo "de novo" apenas porque o "velho" já passou e acabou? 

Todas as dores que dilaceram nosso coração, quando não nos aniquilam as potências criativas e não nos levam às raias do suicídio e da loucura, são poderosos recursos de fortalecimento que nos transformam, com o tempo, em gladiadores valorosos. Mas gladiadores para digladiar com quem ou com o que? Com todas as decepções do futuro, que sabemos que um dia virão. Pode ser daqui 5 dias, pode ser daqui 50 anos. Não temos como prever. Mas temos como escolher hoje viver a magia das novas possibilidades do agora. Viver os encantos e as histórias mágicas que podem acontecer entre uma e outra decepção, significa viver a vida com toda a intensidade e gratidão a Deus pela oportunidade que Ele nos dá de mesmo em meio às agruras do caminho, receber suas dádivas.

Pense nisso!

sábado, 22 de março de 2014

TRANSCENDER O MEDO


Antes de mais nada, algo importantíssimo de se destacar é que essas dicas não se aplicam apenas ao medo, mas para qualquer desafio mental que você está passando.

1. Aceitá-lo 
Engana-se aquele que crê poder superar seus temores renegando-os. Também se engana quem pensa em confrontá-los a fim de findá-los. Em ambos os casos o que existe é apenas a permanência do medo. Ele é uma criação perpetuada no reino das emoções, logo sua dissipação naturalmente não se dá por si só. Da mesma forma, confrontá-lo é realimentá-lo, pois é disso que ele vive.

Existe algo que suporta toda a matéria e tudo o que dela provém. É um fluxo constante, como a correnteza de um rio. Quando esse fluxo é bloqueado, diz-se que se está distorcendo a natureza da própria existência. Bem-aventurados são os que o compreendem e seguem-no em harmonia e paz. Quando isso é aprendido, o homem torna-se senhor de sua vida, pois não está mais contra a natureza.

Logo, ele compreende que para vencer o medo é necessário aceitá-lo, pois sendo sua própria cria, renegá-lo ou confrontá-lo é ferir o próprio filho. O medo existe e continuará existindo a menos que você o eduque e o transforme em algo melhor. Deste modo, reconhecê-lo como existente é o primeiro passo para instruí-lo corretamente, recolocando-o de volta a favor do Dharma, do fluxo da Criação.


2. Conhecê-lo Profundamente

Dizia-se que na antiga arte da guerra, a tarefa principal do estrategista era a de conhecer o inimigo para então poder derrotá-lo. Aqui não há guerra, não há luta, não há conflito. Todavia, mesmo numa atitude pacífica ainda se faz necessário conhecer aquele o qual se deseje instruir. "Vencer o medo" é apenas uma alegoria. De fato, o que se pretende é purificá-lo, transformando-o em outra coisa.

Conhecê-lo não é apenas no reino da superficialidade, mas em todas as nuances na qual ele age e por quais razões o faz. É preciso desmistificá-lo, destrinchá-lo a fim de entendê-lo de maneira profunda. Sendo parte de você, sendo sua cria, o mínimo que lhe é pedido pela naturalidade da situação é que conheça seu filho.

Saiba por que ele surge, por que ele está sempre à espreita, por que você ainda não foi capaz de superá-lo. Conheça-o como a você mesmo.

3. Desvendar Sua Origem

Tudo o que é da matéria, tudo o que é do limitado tem uma origem. A própria manifestação tem uma origem. Logo, para instruir o seu medo a fim de sublimá-lo é necessário ir fundo e desvendar sua origem. Em algum momento o medo foi criado. No instante de seu nascimento, sua inconsciência permitiu que esta cria se tornasse senhora de seu criador, você. Volte no tempo e tente encontrar o momento exato em que o medo surgiu.

Isso abrirá seus olhos para uma nova perspectiva, a do observador distante. Entenderá, deste modo, o quão tolo foi ao aceitar a vinda desta criação para sua vida, uma vez que os motivos, agora a olhos distantes, são pueris e, quem sabe, néscios.

Compreender a origem do medo é saber o ponto exato em que o sentimento da verdade, do não-medo, deixou de existir. E trazer de volta, ou reavivar, tal verdade, tal sentimento torna-se muito mais simples quando sabemos exatamente do que se trata.

4. Entender Suas Implicações

O medo traz diversas implicações que só podem ser compreendidas quando se tem total aceitação sobre ele e total conhecimento a respeito de sua personalidade e origem. Logo, após estar ciente do que o medo é e de onde ele surgiu, você será capaz de olhar de forma contumaz e atenta para todos os efeitos colaterais advindos dele.

Entender essas implicações traz de volta a razão, uma vez que agora, consciente do que está acontecendo, pode-se compreender que nada do que se origina do medo deveria estar presente em sua vida. A paranóia, a ansiedade, a irritação, a reclusão, o cansaço, a ignorância, tudo isso são implicações do medo. Identificá-las só é possível através dos três estágios citados acima.

Logo, fica bastante evidente que não existe nenhum benefício para que o medo continue instalado em sua vida. Essa constatação não é superficial ou mental, mas profunda. Aqui já se está pronto para sublimá-lo.


5. Positivá-lo 
Uma vez que esteja completamente cônscio de que o medo não tem motivos para estar em sua vida, o próximo passo é de uma simplicidade absurda. Trata-se de olhá-lo profundamente nos olhos e amá-lo verdadeiramente. Isso só é possível após aceitá-lo e compreendê-lo em todas as suas variantes, pois se percebe o quão frágil ele é, assim como você o fora.

Naturalmente, de maneira silenciosa, ele irá desvanecer por completo. Ao notar-se sem qualquer motivo para existir, tende a dissipar-se, pois só pode existir como medo. Ao transformar-se em coragem, já não mais é o que era. Diz-se que ele foi sublimá-lo. Ao não ter mais motivos para existir e mesmo assim recebendo amor de seu criador, o medo se transforma em sua contraparte. Esse então é o desapego amoroso.

Logo, de forma natural, silenciosa e pacífica, o medo desaparece e jamais tornará a nascer, uma vez que cada medo é um ser individual e único. Quem aprende a transformar seus temores, desejos, anseios, tristezas e raivas em suas contrapartes, torna-se seu próprio mestre. Isso é alquimia interior.






domingo, 2 de março de 2014

QUEM TEM MEDO DE ERRAR?


Quem tem medo de errar?
Na minha experiência de psicóloga tenho acompanhado a preocupação quase obsessiva, de grande parte das pessoas, em fazer o que é certo. Muitas me procuram para eu lhes ensinar a maneira correta de agir, contudo tento explicar que meu papel não é de conselheira, mas de facilitadora do processo de se tornarem elas mesmas.
A TEORIA PARADOXAL DA MUDANÇA
Parece absurdo, mas a causa de nossos problemas psicológicos consiste muitas vezes em não sermos nós mesmos. A psicoterapia não se guiará pela necessidade de ser diferente, pelo contrário, sua proposta é reencontrar a nossa essência, o que realmente somos. Quando formos nós mesmos, mudaremos, não por causa da vontade de fazer o certo e evitar o errado, mas pela própria natureza humana, que é de mudança, crescimento e busca de equilíbrio. A isto se chama “teoria paradoxal da mudança”.
Não estou afirmando que devemos fazer tudo que vier à cabeça, sem restrições. Claro que a necessidade de convivermos uns com os outros nos impõe certas regras de conduta que devem ser respeitadas. Alguns limites devem ser estabelecidos em nome de nossa natureza gregária, e não poderíamos viver em comunidade, se não houvesse critério de certo e errado.
Porém o que reflito é sobre o medo freqüente – quase desesperado – de errar. E por trás deste medo, me parece, um medo maior ainda de desagradar os outros. Medo de não ser amado, de ficar sozinho, de ser excluído. Medo que acaba se transformando em angústia e ansiedade, já que não errar demanda muita energia, atenção total, vigilância constante. Não me parece que esse tipo de vigilância seja saudável. A longo prazo, acaba adoecendo qualquer pessoa. Os certinhos demais são famosos por sua chatice e estresse.
ESTAR VIGILANTE : O CAMINHO DA CONSCIÊNCIA PLENA
É verdade que Jesus, alicerce moral de nossa cultura, disse que é necessário “orar e vigiar”, mas disse também que não devemos nos preocupar com o dia de amanhã, porquanto “a cada dia já basta o seu mal”. Interessante que tais recomendações, se forem tomadas separadamente, parecerão contraditórias. Entretanto, são complementares. Estar vigilante pode ser considerado estar atento a si mesmo, não para não errar, mas para se conhecer. Saber o que se passa dentro de si em cada situação, sem o olhar impiedoso do Juiz, mas com a compreensão tolerante do Pai. É o que os budistas denominam “consciência plena”.
Tal consciência não nasce do medo de errar, mas do auto amor, da auto aceitação. É preciso muita coragem e vontade de ser feliz para checar sinceramente as próprias intenções e o que está por trás das nossas atitudes. Quando tomamos consciência do que realmente nos move, é que podemos fazer escolhas conscientes e deixar de nos sentir vítimas das circunstância. Uma vida consciente e não uma vida de medo é que nos impedirá de sermos tragados pelo roldão das necessidades, dos instintos, dos complexos desconhecidos.
VIVER SEM MEDO
Por isso não devemos estar preocupados com o dia de amanhã, estressados na avaliação do certo e do errado. Se vivermos o aqui-e-agora, cada dia por vez, não teremos tanto medo de errar. Como estamos atentos, os erros serão realmente fruto da ignorância (não da irreflexão), e o seu conseqüente aprendizado será bem vindo. Se tivermos medo de errar, ficando inertes ao invés de agir, retardaremos este aprendizado.
O medo paralisa, e a paralisia contraria o rumo da vida, que é movimento, mudança. Por isso se adoece de medo, porque não é possível estancar, sem danos, o fluxo natural da vida. Pânico, depressão, ansiedade, são todos, em essência, derivados do medo de viver e sujeitar-se à inconstância da vida. Entretanto, com ou sem medo, a vida acontece, e por isso, sugiro a todos: arrisquem! Viver é um risco. A vida é fugaz, mesmo.
Não percamos tempo tendo medo de errar. Tentemos, antes disso, amar a nós mesmos. Isto nos tornará aptos a amar os outros sem esforços descomunais. Seja nosso amor o combustível do dia-a-dia. Erros acontecerão, sem dúvida, mas se temos amor, o perdão se faz presente, o erro passa, e a chance de acertar ressurge, sempre, generosamente.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

VOCÊ TEM MEDO DO QUE?


Até que ponto você é regido pelo medo? Não me refiro aos medos tópicos, do assalto, do desemprego, da falta de saúde, mas daquele medo enraizado, incutido pela religião ameaçadora, pelo jornalismo nervoso, pela cultura publicitária que insiste que só está seguro quem optar pelo seguro tal, pelo banco ypslon, pelo carro xis. O medo nos prende, nos molda, nos forma e padroniza, impedindo o crescimento, chamando questionadores de hereges, criando cartilhas em nome da liberdade, transformando seres que um dia foram crianças, livres, ávidas por aprendizado em adultos amedrontados, hipocondríacos, consumistas e doentes. Temos medo de errar, de escolher, de voltar atrás. Morremos de medo da liberdade e vivemos uma vida toda buscando esconderijos, legitimações de grupos, ajuntamentos com a média. Não há liberdade com medo, não há crescimento enquanto você não tiver coragem de questionar-se, de libertar-se, de caminhar sem medo. Que você tenha coragem de ver esse Insight e refletir sobre suas próprias escolhas, esconderijos e autossabotagens.

sábado, 31 de agosto de 2013

VIVENDO NO MEDO - Anna Sharp


Vivendo no medo, somos constantemente impulsionados a fazer algo para nossa proteção e para provar nossa qualificação como merecedores de amor, em quaisquer de suas manifestações.

Realizamos apenas para demonstrar que somos capazes, e usamos o orgulho para preencher o vazio insuportável da carência. Desnorteada, a nossa antena de auto-preservação, fica direcionadaà proteção do orgulho (a defesa do orgulho ferido por rejeição é a origem do ressentimento, ou raiva fria, origem de quase todas as doenças), ao invés do amor.

A única saída do medo muitas vezes insuportável, é através da raiva que, ou projetamos nos outros (julgamos, rejeitamos, castigamos), ou introjetamos (nos sabotamos, adoecemos, punimos e vitimizamos); ou ainda, quando nos sentimos agredidos (medo de que ameacem ou firam nosso orgulho), atacamos para nos defender, explícita ou implicitamente.

Escondido sob o disfarce da raiva está o medo. Sempre! A raiva nos impulsiona a realizações com o objetivo de finalmente alcançar o poder como proteção contra a rejeição! Muitas vezes exercemos o poder de ser melhor que o outro, de possuir a verdade ou a razão (“Eu não disse…? ou “Eu te avisei…!”). Sentimos orgulho ao demonstrar a nossa superioridade, a nossa espiritualidade e até a nossa humildade (?)!

Atrás da imagem reluzente de nossas conquistas, está o verdadeiro eu, submerso na culpa de não corresponder ao modelo de perfeição exigido pelos pais, religião, sociedade, cultura. O sentimento de ser uma eterna fraude nos persegue incessantemente.

De onde surgiu essa culpa de “ser humano”, que nos obriga a construir barreiras de proteção contra nossos iguais? Da rejeição! E não seria ela o “pecado original”?

Fonte: ANNA SHARP

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

CAMINHOS PARA ENFRENTAR OS PRÓPRIOS MEDOS E SUPERÁ-LOS


Resposta: Primeiramente é preciso se perguntar: “do que tenho medo?” E ouvir a resposta.

O medo é uma condição necessária à nossa sobrevivência e segurança, mas quando se torna uma condição de vida, prejudicando os relacionamentos com os outros e consigo mesmo, influenciando os pensamentos, ações, pode se tornar patológico.

O medo é um sentimento de não nos sentirmos capazes para enfrentar uma situação ou alguém.

Acontece com o medo o mesmo que com outros sentimentos, quanto mais o negamos, mais forte se torna, por isso é preciso ter em mente que ou você controla o medo ou ele te controla. A falta de autoconhecimento, que se obtém pelo processo da psicoterapia ou análise, pode acentuar o poder do medo.

Pela influência do medo muitos preferem se acomodar naquilo que já conhecem. Ou seja, mantendo-se em sua zona de conforto, ainda que a preço de muito sofrimento, simplesmente por não acreditar serem capazes de enfrentar ou mudar aquilo que estão vivendo. O medo pode ainda servir como um alerta diante de situações e relacionamentos que não estão satisfazendo nossas necessidades básicas. Em contrapartida, a coragem nos convida a confrontar os medos e descobrir aspectos que até então ignoramos ou desprezamos.

Pessoas autoritárias, controladoras, manipuladoras, rígidas, na verdade buscam se sentir mais seguras através do medo que impõe aos outros, mas também reflete seus próprios medos.

O medo geralmente surge da associação que nossa mente faz com experiências ameaçadoras que já ocorreram ou da dificuldade em confiar em si mesmo.

Para identificar o que pode ter ocorrido em sua vida que gerou o medo atual é preciso fazer uma busca em todo seu histórico de vida.

A lista de medo é enorme. Temos medo de adoecer, perder, morrer, viver, não ser capaz, não agradar, ser rejeitado, abandonado, da solidão, diante de conflitos, de tomadas de decisões, entre tantos outros medos.

Enfim, o medo pode também estar associado a sensação de impotência. Geralmente quando nos sentimos impotentes perante uma situação ou alguém, tendemos a sentir medo.

É comum que em algumas situações sejamos mesmos impotentes, mas é preciso identificar se diante de tal situação realmente somos impotentes ou estamos apavorados.

A transição do medo para a confiança surge a partir do momento em que decidimos nos libertar dos medos que nos aprisionam. Para isso é preciso identificar os medos sentidos, permitindo-se entrar em contato com seus reais sentimentos e com a realidade que se apresenta. É preciso questionar crenças e valores, não buscar culpados colocando-se no papel de vítima, mas sim buscar entender as possíveis origens para tais sentimentos, seja medo ou outro qualquer.

Fonte: por Rosemeire Zago

domingo, 7 de julho de 2013

VIVER SEM MEDO

VIVÊNCIA NACIONAL EM CURITIBA COM HO'OPONOPONO E EFT DO PORTAL  (INSCRIÇÕES  ATÉ 22.07.2013)  http://vivenciasoportal.blogspot.com.br/


Imaginemos uma vida sem medo. Imaginemos a sensação de viver em plena confiança e Fé, sem duvidar nunca que o melhor que possamos imaginar nos chegará, como a todos que amamos. Uma vida assim é possível, mas não poderá ocorrer sem a intenção e a devoção para este propósito.

A maioria de nós vive a vida com medo. Temos medo de não conseguir o que necessitamos, seja no amor, segurança, dinheiro, amigos, trabalho ou conhecimentos. A maioria das pessoas toma decisões baseadas no medo.
O problema de utilizar o medo, como base em nossas estruturas vitais, é que o medo não tem consistência por si mesmo, por ele não sustentar nada, justamente por ser estéril. O medo é algo estranho, que fecha os corações e causa névoas profundas na mente. Quando vivemos com medo, não conseguimos pensar direito, e assim, não vivemos com nosso potencial.

O que realmente interessa é viver bem com nosso próprio "eu", o que pode significar ter que iniciar um trabalho de limpeza interna e ter uma relação íntima com o divino, na forma que agrade. Quando estamos de bem com nós mesmos, e em perfeito contato com a essência divina, não temos nada a temer.

Todos os medos nascem do medo à morte. É instintivo de nós querer viver, mas não podemos negar que devemos deixar esta forma corpórea algum dia. As mudanças interiores também simbolizam uma espécie de morte, que é a transformação de uma vida para outra.

Viver com medo nos distrai de nosso verdadeiro propósito de vida e da nossa existência na Terra. Paremos para analisar todos os medos, que anos de preocupações ocuparam nossa mente; perceberemos que os mesmos jamais ocorreram. Muitas vezes o destino se encarrega de mudar os fatos, seja através de nossas meditações, orações ou simplesmente mudanças interiores.

Em todos os séculos sempre surgiram predições de catástrofes, desastres, da escuridão e do Juízo Final. Algo ocorre e algo não. Não se pode viver a vida baseando-se no "talvez", que seria um triste desperdício do potencial humano. Quando enfocamos nossos pensamentos e energias para a divindade da vida, o Todo Poderoso, começamos sentir sua onipresença e o medo se evapora.

Somos uma expressão de Deus com forma e, portanto, não devemos sentir medo. Existem pessoas que são felizes com seus dramas e ficam aborrecidas quando estão em paz. Talvez viver com incertezas as fazem se sentirem mais vivas. Cada pessoa "faz" suas emoções. Existe muito trabalho a ser feito, seja com os mais humildes ou com o nosso Planeta. Devemos primeiramente buscar tempo para interiorizarmos, centrarmos e ter uma experiência pessoal com o Divino. Depois devemos fazer amizade com os nossos temores e medos, para entender o que eles querem nos ensinar.

Viver a vida com amor e fé não gera espaço para medos e dúvidas constantes. Viver a vida no presente, com a intenção consciente de amor e honrar a todos e tudo que nos rodeira, nos fará amarmos e honrarmos a nós mesmos.

domingo, 2 de dezembro de 2012

OS MIL DEMÔNIOS E O MEDO

UMA LENDA TIBETANA - OS MIL DEMÔNIOS E O MEDO
Conta uma lenda do Tibet que Dalai Lama explicava aos monges que, para passar pela prova de iniciação, eles deveriam vencer o quarto dos mil demônios.
Este quarto era pequeno e possuía duas portas: uma de entrada e outra de saída.
Quando o monge entrava, mil demônios se materializavam na forma do maior medo que tivessem e assim, muitos monges estariam até hoje ali paralisados.
Desta forma, para ser iniciado seria preciso abrir a porta, entrar e andar rápido olhando sempre para frente, sem se incomodar com mais nada e logo ele estaria do outro lado da porta. Teria vencido seus próprios medos.
O importante era saber que os medos são materializações mentais, portanto não existem na realidade: somente em nossas mentes!
VAMOS PASSAR UMA SEMANA SEM MEDO? Feliz Semana!
por Mharcya de Sá TEMPLO DO SOL

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

DE CORAÇÃO ABERTO, ENCARE SEUS MEDOS


Por Luis Carlos Mazzini

Chega de sentir seus medos! Chega! O medo tem a ver com o inesperado, com o desconhecido, com aquilo que gera ameaça, perigo. Tem a ver com as situações sobre as quais você não tem controle.
Tem gente que tem medo de altura, medo de escuro, medo de dirigir, medo de morrer, medo de sofrer, medo de envelhecer, medo de amar, medo de ser amado. Quais são seus maiores temores? Não vai me dizer que você faz parte do time que tem medo de amar, né?
O medo é um mecanismo de segurança, mas também é uma peste que faz a gente viver pela metade! O problema é quando a sensação do medo invade a sua vida e se instala no coração sem uma razão aparente. Sem pedir licença o danado vai tomando conta de aspectos importantes da vida sobre os quais talvez você tinha pleno controle antes.
Será que os seus medos não estão paralisando a sua vida não permitindo que você realize as suas tarefas? Será que alguns dos seus medos não são imaginários? Se tiver que sentir medo, sinta por coisas de verdades, tá? Ter medo do que nunca vai acontecer é sofrer sem causa, sabia?
Enfrente de frente e de coração aberto todos os seus medos. Não permita mais que nenhum deles pisoteie o seu jardim, a sua vida! Enfrente-os e expulse-os da sua vida! Decida a viver! Simplesmente viver a vida da melhor maneira. Comece a enxergar tudo aquilo que compromete a qualidade e a tranquilidade de sua vida, de seus relacionamentos!
Vamos, erga a sua cabeça! Você é mais forte e mais poderoso de tudo aquilo que estiver enfrentado. Peça ajuda a Deus, pô! Busque de todo coração a comunhão com a Vida e comece a olhar para você mesmo com mais amor e não mais a partir de seus medos e angústias. Mude o foco! Seja corajoso, sempre!
O amor expulsa o medo! Sabe por que? Porque o medo supõe castigo. Mas vem cá: será que tem alguém realmente importante assim que quer te castigar? Que nada! Esse alguém morre de amores por você, viu? É por isso que você deve substituir o medo pelo amor de Deus em seu coração.
Bom Dia! Bom Divertimento!