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Aqui é o templo sagrado, em que nos permitimos desfrutar o contemplar da Vida, do Amor, da Alegria, do Perdão, da Gratidão, da Felicidade Plena, da verdadeira Paz ... tudo de bom. Navegue à vontade, deleite-se e se entregue plenamente com todo seu Ser. Um cantinho de amor, realizado para todos nós.

QUEM SOU EU?

EU sou presença Divina da Paz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina da Luz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina do Amor. Eu sou o EU

EU sou presença de Deus em ação. Eu sou o EU

EU sou a porta aberta do meu coração, que, nada, nem ninguém pode fechar. Eu sou o EU.

domingo, 16 de junho de 2013

OS ENSINAMENTOS DE BUDA



Ser um Buda é alcançar o estado de «Iluminação». Siddharta Gautama conseguiu a iluminação naquela noite gloriosa, após vencer Mara. Ele direcionou a mente à destruição completa dos 4 venenos, emancipando-se totalmente do veneno da concupiscência, do veneno do amor à existência (o apego), do veneno da falsa opinião(engano, superstição) e do veneno da ignorância (ignorância das nobres verdades).
O processo de Gautama antes de chegar à Iluminação já conhecemos: renúncia às comodidades, que tanto naquele tempo como agora nos mantém atados e adormecidos, funcionando sempre como autômatos, indo do prazer à dor, do gozo ao sofrimento, do berço à tumba, da morte ao retorno à vida, sem nunca sair da tediosa roda de nascimentos e mortes, da roda do Samsara. Ele se propôs sair da roda do Samsara e também ensinar os demais seres como sair dela. Descobriu que o que nos prende aqui, a esta vida, são os desejos produzidos pelos múltiplos agregados que todos levamos em nosso interior. Só eliminando esses agregados poderemos ter acesso à dita de um coração tranqüilo.
«Chegar à compreensão de ditos agregados é indispensável para a iluminação de nossa psique».
A psique é a parte anímica do nosso corpo físico na qual vão acumulando-se pouco a pouco os nossos desejos, conformando entidades estranhas que, como maus filhos, demandam continuamente alimentos para seguir subsistindo, incitando-nos assim a cometer as mesmas ações negativas que num primeiro momento realizamos.
Buda viu como repetimos os mesmos atos durante vidas e vidas, mantendo-nos encarcerados pelas nossas próprias criações egóicas, sem poder experimentar a verdadeira felicidade do Ser, que é o estado próprio de um homem que se uniu com o seu Buda íntimo.
Sabemos também que para despertar há que manter-se no meio.
Nem prazer nem dor, nem em uma grande alegria nem em uma grande tristeza... Sempre no equilíbrio. Isso, pouco a pouco nos conforma uma mente sã e harmoniosa, capaz de compreender toda sombra egóica até no último rincão escuro de nossa mente.
Buda sempre dizia: «Busca a iluminação e o resto te será dado por acréscimo».
Como vimos, o maior inimigo da Iluminação é o Eu... O Eu é o nó fatal no fluir da existência, da vida livre em seu movimento.
Uma vez dissolvido o Eu ou os agregados psicológicos, como são chamados pelos Tibetanos, será possível viver de instante em instante e experimentar o Real.
Para o Budismo é essencial algo que é o que se denomina as Quatro Nobres verdades.

AS 4 NOBRES VERDADES

A Primeira Nobre Verdade é que há sofrimento. A doença é sofrimento, o nascer é sofrimento, a velhice é sofrimento, a morte é sofrimento, a dor e o desespero são sofrimentos, o contato com o desagradável é sofrimento, o desejo insatisfeito é sofrimento, os cinco agregados da mente e do corpo que produzem os desejos são sofrimentos.
A Segunda Nobre Verdade é que o sofrimento se origina nos desejos que causa o renascimento e estão acompanhados pelo prazer sensual, buscando a satisfação neste plano físico e além, ou seja, a ânsia de prazeres, a ânsia de nascer de novo, a ânsia de ser aniquilado.
A Terceira Nobre Verdade é que a extinção do sofrimento é a verdadeira ausência de paixão, a destruição completa dessa ânsia de prazeres, dessa ânsia de nascer e dessa ânsia de ser aniquilado. O não mais albergar essa ânsia provoca a extinção do sofrimento.
A Quarta Nobre Verdade é o caminho que conduz à extinção e supressão da dor, é a via que leva à eliminação de Mara e à contemplação da Verdade Última do Ser e, portanto, à Suprema Felicidade sem Limites.
Este caminho, segundo Buda, era óctuplo e veio se a chamar o NOBRE CAMINHO ÓCTUPLO.
Este nobre caminho há que ser percorrido em seus 8 pontos sem se descuidar de um único, só assim é possível se converter em Buda:
  1. VISÃO CORRETA.
    É ver de acordo com realidade de que existe o sofrimento, a sua causa, o seu fim e o caminho que conduz a esse fim.
  2. PENSAMENTO CORRETO.
    Pensamento livre de sensualidade, má-vontade e crueldade.
  3. LINGUAGEM CORRETA.
    Linguagem livre de engano, insulto, malícia e estupidez.
  4. AÇÃO CORRETA.
    Ação livre de assassinato, roubo, adultério, mentira e entorpecentes.
  5. VIDA CORRETA.
    Quando o discípulo evita um comércio perverso (adivinhação, usura, armas, seres vivos, carne, entorpecentes e venenos) e ganha a vida por meios retos e honoráveis.
  6. ESFORÇO CORRETO.
    Com o esforço CORRETO se impedem os pensamentos negativos e se desenvolvem os positivos.
  7. ATENÇÃO CORRETA.
    Quando o devoto vive atento e sabe que o corpo, os sentimentos, a mente e os pensamentos são impermanentes e estão submetidos à decadência.
  8. CONCENTRAÇÃO CORRE.
    É a unidirecionalidade da mente mediante exercícios respiratórios e meditações especiais.
Os Budas só ensinavam o caminho. Nós mesmos temos que fazer o esforço.
Não cometer ofensas morais, fazer o bem e limpar o próprio coração: esse é o ensinamento de todos os Budas.
Após refletir sobre as 4 nobres verdades e o caminho que conduz à extinção do sofrimento, Buda nos diz as DOZE CAUSAS DO ETERNO RETORNO, a origem do sofrimento ou a explicação do porque voltamos a nascer uma e outra vez neste reino ou em outros
  1. Existe a ignorância.
  2. A ignorância condiciona as formações mentais.
  3. As formações mentais condicionam a consciência.
  4. A consciência condiciona a mente e o corpo.
  5. A mente e o corpo condicionam os sentidos.
  6. Os sentidos condicionam o contato.
  7. O contato condiciona a sensação.
  8. O sentimento condiciona o desejo.
  9. A ânsia condiciona o apego.
  10. O apego condiciona o processo de chegar a Ser.
  11. O processo de chegar a ser condiciona o renascimento.
  12. Renascimento condiciona a decadência e a morte, e também a pena, lamentação, dor e desespero.
Para entender o profundo significado destas doze causas do eterno retorno há que apelar à gnose de todos os tempos.
Temos que saber que o último elo é a ignorância.
A ignorância é tudo contrário ao conhecimento, e é indubitável que conhecimento é Gnose, Gnose é a chama da chama, com a qual podemos fazer luz até no mais distante rincão do Universo. Gnose é o fogo devorador que consome toda ignorância e é capaz de oferecer à Essência a Verdade Última e a liberação total de todo encadeamento à Roda do Samsara.
Tal e como viu Sakyamuni, a origem da causa do nosso sofrimento coincide grandemente com as diferentes Regiões Sefiróticas do Universo.Vejamos de que maneira:
1. Há ignorância.
    A Chispa Virginal emanada do Absoluto não tem Auto-realização e Autoconsciência de si mesma, portanto, precisa adquirir experiência e necessita ir se desdobrando plano após plano.
    2. A ignorância condiciona as formações mentais.
    Hermes Trismegisto diz: «Tudo é mente, o universo é mental», portanto, os seguintes desdobramentos da Mônada ou Chispa Virginal já estão condicionados pela ignorância e arrastam visão subjetiva do próprio Universo que nos rodeia.

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