SEJAM TODOS MUITO BEM VINDOS

Aqui é o templo sagrado, em que nos permitimos desfrutar o contemplar da Vida, do Amor, da Alegria, do Perdão, da Gratidão, da Felicidade Plena, da verdadeira Paz ... tudo de bom. Navegue à vontade, deleite-se e se entregue plenamente com todo seu Ser. Um cantinho de amor, realizado para todos nós.

QUEM SOU EU?

EU sou presença Divina da Paz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina da Luz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina do Amor. Eu sou o EU

EU sou presença de Deus em ação. Eu sou o EU

EU sou a porta aberta do meu coração, que, nada, nem ninguém pode fechar. Eu sou o EU.

sábado, 29 de setembro de 2012

AQUI E AGORA - Por Eckhart Tolle





Nenhuma vida é inteiramente isenta de dor e de desgosto.
Não será preferível aprender a viver com eles do que tentar evitá-los?

A maior parte da dor humana é desnecessária.
Cria-se a si própria enquanto for a mente inobservada a dirigir a sua vida.

A dor que você criar agora será sempre uma certa forma de não aceitação, uma certa forma de resistência inconsciente aquilo que é. Ao nível do pensamento, a resistência é uma certa forma de julgamento. Ao nível emocional, é uma certa forma de negatividade.

A intensidade da dor depende do grau de resistência ao momento presente, e essa resistência por seu lado depende de quão fortemente você estiver identificado com a sua mente. A mente procura sempre recusar o Agora e fugir dele. 

Por outras palavras, quanto mais identificado você estiver com a sua mente, mais sofrerá. Ou poderá colocar a questão deste modo: quanto mais você honrar e aceitar o Agora, mais livre estará da dor, do sofrimento - e da mente egóica.

Por que é que a mente recusa ou resiste habitualmente ao Agora?

Porque ela não consegue funcionar nem permanecer no poder sem o tempo, que é passado e futuro e, por conseguinte, para ela o Agora representa uma ameaça. De fato, o tempo e a mente são inseparáveis.

Imagine a Terra desprovida de vida humana, habitada apenas por plantas e animais. Teria ela ainda um passado e um futuro? Poderíamos nós falar de tempo de maneira que fizesse sentido? As perguntas "Que horas são?" ou "Que dia é hoje?" - se houvesse quem as fizesse — não fariam qualquer sentido.

O carvalho ou a águia ficariam estupefatos com tais perguntas.
"Que horas são?" , perguntariam.
"Bem, é claro que é agora. Que mais poderia ser?"

Sim, é certo que precisamos da mente assim como do tempo para funcionarmos neste mundo, mas a certa altura eles tomam conta das nossas vidas, e é aí que a disfunção, a dor e o desgosto se instalam.

A mente, para garantir que permanece no poder, procura constantemente encobrir o momento presente com o passado e o futuro e, assim, ao mesmo tempo que a vitalidade e o infinito potencial criativo do Ser, que é inseparável do Agora, começam a ficar encobertos pelo tempo, também a sua verdadeira natureza começa a ficar encoberta pela mente.

Um fardo de tempo, cada vez mais pesado, tem vindo a acumular-se na mente humana. Todos os indivíduos sofrem sob esse fardo, mas também o tornam mais pesado a cada momento, sempre que ignoram ou recusam esse precioso Agora ou o reduzem a um meio para alcançarem um determinado momento futuro, o qual só existe na mente e nunca na atualidade. A acumulação de tempo na mente humana, coletiva e individual, contém igualmente uma enorme quantidade de dor residual que vem do passado.

Se quiser deixar de criar dor para si e para os outros, se quiser deixar de acrescentar mais dor ao resíduo da dor passada que continua a viver em si, então deixe de criar mais tempo, ou pelo menos crie apenas o tempo necessário para lidar com os aspectos práticos da sua vida.

Como deixar de criar tempo? Compreendendo profundamente que o momento presente é tudo o que você algum dia terá. Faça do Agora o foco principal da sua vida.

Atendendo a que antes você vivia no tempo e fazia curtas visitas ao Agora, estabeleça a sua morada no Agora e faça curtas visitas ao passado e ao futuro quando precisar de lidar com os aspectos práticos da sua situação de vida.

Diga sempre "sim" ao momento presente. 

Que poderia ser mais fútil, mais insensato do que criar resistência interior a algo que já é?
Que poderia ser mais insensato do que opor-se à própria vida, que é agora e sempre será agora?

Submeta-se aquilo que é. Diga "sim" à vida - e verá como de repente a vida começará a trabalhar para si em vez de contra si.

O momento presente é por vezes inaceitável, desagradável ou terrível.
É aquilo que é.

Observe como a mente classifica esse momento e como esse processo de classificação, esse permanente ditar de sentenças, cria dor e infelicidade. Ao observar os mecanismos da mente, você sai para fora dos seus padrões de resistência e então poderá permitir que o momento presente seja. Isso dar-lhe-á um vislumbre do estado interior livre de condições exteriores, do estado de verdadeira paz profunda. Depois veja o que acontece, e tome providências se for necessário ou possível.

Aceite - e depois atue.

Seja o que for que o momento presente contenha, aceite-o como se fosse escolha sua. Trabalhe sempre com ele, não contra ele. Faça dele um amigo e um aliado, e não um inimigo.

Milagrosamente, isso transformará toda a sua vida.

Fonte: http://stelalecocq.blogspot.com.br/2012/09/eckhart-tolle-aqui-e-ago...


quarta-feira, 26 de setembro de 2012

FLOR PRIMAVERIL


Somos flores de um maravilhoso jardim de flores. Somos UM!

Percebamos que todas as pessoas que chegam até nós têm um propósito Maior da Inteligência Divina. Aproveitemos a primavera, e olhemos as pessoas que estão ao nosso lado como flores desabrochando dentro de si. Mesmo as rosas espinhosas, têm um perfume inigualável. Sintamos o perfume de cada pessoa com amor. Elas querem ser sentidas, ouvidas, amadas. 

Eu, você, todos nós somos flores. Regue-as diariamente com o sentir do seu coração, expressando sua beleza natural. Sintamos o dedo da criação Divina tocar sua vida, perpetuando a beleza que simplesmente Somos! 

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

FONTE NATURAL


A grande maioria do ser humano pensa pragmaticamente em atingir Deus, como se fosse uma ciência, uma lógica. Deus transcende o racional e já está em você originalmente. Todo esforço é desnecessário para alcança-LO, pois Ele está sempre e eternamente, quando você abre espaço. 

O mundo externo não sacia totalmente sua sede. Você pode conseguir status, prestígio, ser rico, instruído, respeitado. Contudo, esta é uma fonte falsa, uma viagem ignorante do ego, que não te satisfaz plenamente. Você alimenta esse ego e não chega a lugar nenhum. Somente a Fonte Natural da Divindade te alimenta por completo. E nesse alimento Inteligente e Divino, o Universo te responde com todas as bem aventuranças. Creia nisso e confie! 

Sua limpeza, sua oração, sua meditação é estar sempre n'Ele, em comunhão plena! 

domingo, 23 de setembro de 2012

A PAZ QUE QUEREMOS


Paz, Paz, Paz ... busca incessante e diária do ser humano. Todos querem Paz. Fala-se muito da Paz disso, daquilo, daqueloutro ... como se a Paz estivesse lá fora, longe, distante, inatingível ... e não pudéssemos experienciá-la.  

Sexta feira passada, 21 de setembro foi o dia consagrado mundialmente como o Dia Internacional da Paz. Sem dúvida é um mérito ter essa data no calendário para uma chamada de consciência. Contudo, a paz que queremos não é alcançada somente neste dia. A Paz que queremos é um estado do Ser, uma harmonia interior alcançada quando permitimos estar com nossa mais genuína Essência ... nosso Eu real e verdadeiro.  Quando aí estamos, realizamos nossas ações no amor que tudo é. E a paz eterna e duradoura se estabelece, ressoando na mais perfeita e harmoniosa vibração com o Todo. Não há esforços, caminhamos no fluxo natural do universo em nós. E, todo o caos externo percebido com olhos de uma mente condicionada, se dilui na quietude da Paz. 

Desidentifiquemo-nos com os estímulos externos.  Estejamos na confiança plena de Deus em nós.  A Paz do Ser é sua morada, compreendendo que ela começa comigo, com você, com todos nós!

sábado, 22 de setembro de 2012

GRATIDÃO PRIMAVERA


É hoje! A primavera chega com todo seu glamour. 

Entremos em comunhão com as energias sutis da natureza - momento especial e grandioso. Sai o inverno, onde ficamos ''encolhidos'' em todos seus aspectos. Entra o renascer, a renovação da primavera, onde toda a vida animal, vegetal e mineral simplesmente É.

É hora de recarregarmos nossas energias e respirarmos plenamente a força da natureza. É época de regarmos o jardim florido e perfumado de nossas mentes, plantar boas e alvissareiras boas sementes, nos fundirmos conscientemente à Mãe Terra que tudo dá, e aguardarmos a colheita favorável e festiva de novos inícios, com o rompimento de velhos e cansados padrões.

Bem vinda majestosa Primavera! Florescer, recomeçar ... dando um verdadeiro significado à nossas vidas. Vivamos e celebremos a primavera!




sexta-feira, 21 de setembro de 2012

FLOR DE LÓTUS


Para que tenhamos a grandeza da pureza espiritual de nossos corpos (físico, mental, espiritual) tão bem sugestionada pelos orientais, sejamos a flor de lótus. Sua representação é simbolizada pela sabedoria, autoconhecimento, pureza, amor e todos sentimentos emanados do coração -  Fonte Maior de nossa Essência. Façamos a associação da flor de lótus, que emerge de águas lamacentas, com os padrões limitantes que insistem em nos prender ao mundo manifesto. Façamos uma escolha consciente, emergindo da sujeira lodosa e retornando às águas cristalinas. 

Nosso Ser Real se manifesta, dando vazão a magnitude, a beleza e a celebração da vida.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

A OBSESSÃO PELO MELHOR - Leila Ferreira




Estamos obcecados com "o melhor". Não sei quando foi que começou essa mania, mas hoje só queremos saber do "melhor". Tem que ser o melhor computador, o melhor carro, o melhor emprego, a melhor dieta, a melhor operadora de celular, o melhor tênis, o melhor vinho. Bom não basta. O ideal é ter o top de linha, aquele que deixa os outros pra trás e que nos distingue, nos faz sentir importantes, porque, afinal, estamos com "o melhor". Isso até que outro "melhor" apareça, e é uma questão de dias ou de horas até isso acontecer. Novas marcas surgem a todo instante. Novas possibilidades também. E o que era melhor, de repente, nos parece superado, 
modesto, aquém do que podemos ter.

O que acontece, quando só queremos o melhor, é que passamos a viver inquietos, numa espécie de insatisfação permanente, num eterno desassossego.
Não desfrutamos do que temos ou conquistamos, porque estamos de olho no que falta conquistar ou ter. Cada comercial na TV nos convence de que merecemos ter mais do que temos. Cada artigo que lemos nos faz imaginar que os outros (ah, os outros...) estão vivendo melhor, comprando melhor, amando melhor, ganhando melhores salários. Aí a gente não relaxa, porque tem que correr atrás, de preferência com o melhor tênis. 

Não que a gente deva se acomodar ou se contentar sempre com menos. Mas o menos,  às vezes, é mais do que suficiente. Se não dirijo a 140, preciso realmente de um carro com tanta potência? Se gosto do que faço no meu trabalho, tenho que subir na empresa e assumir o cargo de chefia que vai me matar de estresse porque é o melhor cargo da empresa? E aquela TV de não sei quantas polegadas que acabou com o espaço do meu quarto? O restaurante onde sinto saudades da comida de casa e vou porque tem o "melhor chef"? Aquele xampu que usei durante anos tem que ser aposentado porque agora existe um melhor e dez vezes mais caro? O cabeleireiro do meu bairro tem mesmo que ser trocado pelo "melhor cabeleireiro"?

Tenho pensado no quanto essa busca permanente do melhor tem nos deixados ansiosos e nos impedido de desfrutar o "bom" que já temos. A casa que é pequena, mas nos acolhe. O emprego que não paga tão bem, mas nos enche de alegria. A TV que está velha, mas nunca deu defeito. O homem que tem defeitos (como nós), mas nos faz mais felizes do que os homens "perfeitos". As férias que não vão ser na Europa, porque o dinheiro não deu, mas vai me dar à  chance de estar perto de quem amo... O rosto que já não é jovem, mas carrega as marcas das histórias que me constituem. O corpo que já não é mais jovem, mas está vivo e sente prazer. 

Será que a gente precisa mesmo de mais do que isso? Ou será que isso já é o melhor, e na busca do "melhor" a gente nem percebeu? 


Sofremos demais pelo pouco que nos falta
e alegramo-nos pouco pelo muito que temos.
Shakespeare



Leila Ferreira é uma jornalista mineira com 
mestrado em Letras e doutora em 
comunicação em Londres, 
que optou por viver uma vida 
mais simples, em Belo Horizonte

domingo, 16 de setembro de 2012

ORAÇÃO DA INICIAÇÃO


Deus de Infinita bondade: Que eu seja banhada de Luz primordial, que eu esteja unida com a Sabedoria da Terra, que eu identifique meu espaço dentro do conceito cósmico, que eu tenha percepção das energias sutis, que eu seja o espelho da força do Amor, que eu limpe as nuvens da minha visão, que eu saiba o que é preciso saber, que eu revele a verdade e o caminho mais sábio, que eu enxergue através da perspectiva superior, que eu aceite o ser humano sem julgamentos, que eu possa sempre manter a equanimidade, que eu exerça o significado real do amor, que eu possa aceitar e usar minhas próprias forças, que eu e meu EU interior atuem em conjunto, que eu mantenha sempre a paz interior, que eu respeite o livre arbítrio do outro, que eu tenha a harmonia entre as polaridades, que eu irradie Luz através da própria força criadora.

Que assim seja e assim será! Sempre! 

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

O SER


Não tente sentir o Ser, com a lógica da mente. Você não vai entender. Sinta-o com seu EU mais profundo, sua verdadeira natureza, quando sua mente estiver silenciosa, presente, plena e intensamente no Agora. 

Este tesouro já está em você - Verdade e Luz. Não é possível encontrá-lo fora. Tampouco se faz necessário acrescentar algo ao que já É. O Ser é livre, acontece momento a momento quando você limpa impurezas e condicionamentos acumulados. A dinâmica do Ser, é se liberar de tudo o que for supérfluo. Uma vez completada essa limpeza, surge o tesouro: a nossa unidade com DEUS, além de si, de suas convicções, de sua lógica racional: a PAZ DO SER.  
                           
                                                                                                              Elusa
                                                                                                                                                                                                                                                                  

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

DE CORAÇÃO ABERTO, ENCARE SEUS MEDOS


Por Luis Carlos Mazzini

Chega de sentir seus medos! Chega! O medo tem a ver com o inesperado, com o desconhecido, com aquilo que gera ameaça, perigo. Tem a ver com as situações sobre as quais você não tem controle.
Tem gente que tem medo de altura, medo de escuro, medo de dirigir, medo de morrer, medo de sofrer, medo de envelhecer, medo de amar, medo de ser amado. Quais são seus maiores temores? Não vai me dizer que você faz parte do time que tem medo de amar, né?
O medo é um mecanismo de segurança, mas também é uma peste que faz a gente viver pela metade! O problema é quando a sensação do medo invade a sua vida e se instala no coração sem uma razão aparente. Sem pedir licença o danado vai tomando conta de aspectos importantes da vida sobre os quais talvez você tinha pleno controle antes.
Será que os seus medos não estão paralisando a sua vida não permitindo que você realize as suas tarefas? Será que alguns dos seus medos não são imaginários? Se tiver que sentir medo, sinta por coisas de verdades, tá? Ter medo do que nunca vai acontecer é sofrer sem causa, sabia?
Enfrente de frente e de coração aberto todos os seus medos. Não permita mais que nenhum deles pisoteie o seu jardim, a sua vida! Enfrente-os e expulse-os da sua vida! Decida a viver! Simplesmente viver a vida da melhor maneira. Comece a enxergar tudo aquilo que compromete a qualidade e a tranquilidade de sua vida, de seus relacionamentos!
Vamos, erga a sua cabeça! Você é mais forte e mais poderoso de tudo aquilo que estiver enfrentado. Peça ajuda a Deus, pô! Busque de todo coração a comunhão com a Vida e comece a olhar para você mesmo com mais amor e não mais a partir de seus medos e angústias. Mude o foco! Seja corajoso, sempre!
O amor expulsa o medo! Sabe por que? Porque o medo supõe castigo. Mas vem cá: será que tem alguém realmente importante assim que quer te castigar? Que nada! Esse alguém morre de amores por você, viu? É por isso que você deve substituir o medo pelo amor de Deus em seu coração.
Bom Dia! Bom Divertimento!

terça-feira, 11 de setembro de 2012

NA FLORESTA ... Poeta do Amor Gibran Khalil Gibran. Lindooo!!!



Na Floresta



Na floresta não existe nem rebanho, nem pastor
Quando o inverno caminha, segue seu distinto curso como faz a primavera
Os homens nasceram escravos daquele que repudia a submissão
Se ele um dia se levanta, lhes indica o caminho, com ele caminharão
Dá-me a flauta e canta!
O canto é o pasto das mentes
E o lamento da flauta perdura mais que rebanho e pastor

Na floresta não existe ignorante ou sábio
Quando os ramos se agitam, a ninguém reverenciam
O saber humano é ilusório como a cerração dos campos
que se esvai quando o sol se levanta no horizonte
Dá-me a flauta e canta!
O canto é o melhor saber,
e o lamento da flauta sobrevive ao cintilar das estrelas

Na floresta só existe lembrança dos amorosos
Os que dominaram o mundo e oprimiram e conquistaram,
seus nomes são como letras dos nomes dos criminosos
Conquistador entre nós é aquele que sabe amar
Dá-me a flauta e canta!
E esquece a injustiça do opressor
Pois o lírio é uma taça para o orvalho e não para o sangue

Na floresta não há crítico nem sensor
Se as gazelas se perturbam quando avistam companheiro,
a águia não diz: 'Que estranho' Sábio entre nós é aquele que julga
estranho apenas o que é estranho Ah, dá-me a flauta e canta!
O canto é a melhor loucura e o lamento da flauta sobrevive aos ponderados e aos racionais

Na floresta não existem homens livres ou escravos
Todas as glórias são vãs como borbulhas na água
Quando a amendoeira lança suas flores sobre o espinheiro,
não diz: 'Ele é desprezível e eu sou um grande senhor'
Dá-me a flauta e canta!
Que o canto é glória autêntica e o lamento da flauta sobrevive ao nobre e ao vil

Na floresta não existe fortaleza ou fragilidade
Quando o leão ruge não dizem: 'Ele é temível'
A vontade humana é apenas uma sombra que vagueia no espaço
do pensamento e o direito dos homens fenece como folhas de outono
Dá-me a flauta e canta!
O canto é a força do espírito e o lamento da flauta sobrevive ao apagamento dos sóis

Na floresta não há morte nem apuros
A alegria não morre quando se vai a primavera
O pavor da morte é uma quimera que se insinua no coração
Pois quem vive uma primavera é como se houvesse vivido séculos
Dá-me a flauta e canta!
O canto é o segredo da vida eterna e o lamento da flauta permanecerá após findar-se a existência

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

MENTE ''DURA''


Sempre que estamos em silêncio, na paz, o ego não é. Sempre que a mente está tagarelando, em conflito, o ego se faz presente. Não reconheçamos o ego ... com Amor, Meditação, Deus em nós. 

Olhamos o mundo aparente através de óculos, e esquecemos que eles estão em nossos olhos. Estamos tão habituados no "piloto automático'' que nos reconhecemos com o padrão-ego da mente, acumulando dados e informações que não são reais. A real Consciência/Essência está oculta no passado acumulado da mente. E nós, identificada com ela. Sempre que se diz " eu sou isso, ou aquilo ", está se criando uma mente condicionada, dura de rocha. A mente é mero instrumento, não é necessário identificar-se com ela. Transcendemo-la, permaneçamos acima dela, indo muito além!!! E o TODO que desejamos, vem naturalmente. 
 

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

SOMENTE O AMOR DESPERTA A CONSCIÊNCIA DO AGORA

Muito se fala à respeito do Despertar da Consciência do Agora.  Efetivamente nossas ações são fundamentais, com comprometimento e foco, aliando-se fundamentalmente ao poder da Essência Divina em nós. E com o Poder Maior em nós, o amor simplesmente é.  Amor sem oposto, voando leve, sem barreiras, com pureza da mente, sinceridade e amor de nossos sentimentos. Ninguém escapa ao Amor, sentimento este que já está sutilmente na porta aberta de nossos corações, nosso templo de amor, onde Somos o Ser.  Nesta abertura, um leque de infindáveis possibilidades transcendem além dos limites imagináveis que possamos conceber. 


quarta-feira, 5 de setembro de 2012

ACEITE O PRESENTE DO AGORA

Quando se está na consciência do AGORA, a Paz do SER que Somos, se manifesta; devido ao alinhamento da Fonte em Nós que Somos genuíno amor infinitamente. E do amor, tudo emana. O SER que Somos, é a consciência divina, um Ser de Luz em ação, ressoando na mais perfeita e harmoniosa vibração com o Todo. Não existe esforço, pois o SER que Somos, é o fluxo do universo em nós. 
O movimento é sair do racional e transcender. Não existe nada mais a ser conhecido, além de simplesmente SER.




terça-feira, 4 de setembro de 2012

SUBSTITUA E PERCEBA A DIFERENÇA


Adaptado do livro “Você Pode Curar a Sua Vida” de Louise Hay por mim:


Creio que a palavra “deveria” é uma das mais perniciosas em nossa língua.
Todas as vezes que a usamos, estamos na verdade a dizer que estamos errados, ou que estivemos errados, ou que cometeremos um erro.
Convido-os a retirar a palavra “deveria” do vocabulário, e substituí-la pela palavra ''permito''. 
''Permito'' nos dá a possibilidade de escolha e, portanto, nunca estamos errados. 
Pense em cinco coisas que “deveria” fazer.   Eu deveria…
Agora substitua “deveria” por “permito”. Eu me permito … Percebe a diferença?
Agora pergunte-se: '' Porque não o faço? ''.
Pode achar que tem andado a censurar-se durante anos por ter feito algo que nem sequer queria fazer ou que nem sequer foi sua ideia. Pode descobrir que uma parte de si ainda não é merecedor. Seja o que for, o fundamental é descobrir que pode escolher, e que não faz mais sentido continuar a dizer a si mesmo  “Eu deveria…”, “ Eu deveria…”...
Liberte-se dessa carga, e escolha fazer, se permitir algo bom em sua vida. Essa é a primeira escalada para assumir a sua Essência Original e Majestosa, do Ser que É.



sábado, 1 de setembro de 2012

ECKHART TOLLE - O PODER DO SILÊNCIO - PARTE III



“Você não criou seu corpo nem é capaz de controlar as funções dele. Uma inteligência maior do que a mente humana encontra-se em ação. É essa inteligência que mantém tudo na natureza. Você pode se aproximar dessa inteligência percebendo sua própria energia interna. Sentindo a presença da vida dentro do seu corpo.
O ar que você respira é natureza, como também é natureza o próprio ato de respirar. Preste atenção na sua respiração e perceba que não é você quem a controla. É a respiração da natureza. Se você precisasse lembrar de respirar, morreria logo. E se tenta parar de respirar, a natureza se encarrega de manter essa respiração. Ao sentir a respiração, e ao aprender a prestar atenção nela, você se conecta à natureza da forma mais íntima e poderosa. É um ato extremamente curativo e reabastecido. Ele promove uma mudança, passando do mundo conceitual do pensamento para o mundo interior da consciência livre de condicionamentos.
Há um grande silêncio envolvendo toda a natureza. Esse silêncio também envolve você.
Só quando mantém a calma e o silêncio em seu interior, é que você pode alcançar a região de calma e silêncio onde vivem as pedras, as plantas e os animais. Só quando o barulho de sua mente silencia, você se torna capaz de ligar-se à natureza num nível profundo, e ultrapassar a sensação de separação causada pelo excesso de pensamento.
A natureza pode levar você à calma interior. Quando você sente a calma que a natureza te dá, e participa dela, essa calma fica permeada e enriquecida pela sua atenção. Esse é o seu retorno à natureza.”
“Todo ser humano foi condicionado a pensar e agir de determinada forma – condicionado por sua herança genética, pelas experiências da infância e pelo ambiente cultural em que vive. Tudo isso não mostra o que a pessoa é, mas como parece ser. Quando você julga alguém, confunde os modelos condicionados produzidos pela mente com o que a pessoa é. Nossos julgamentos também têm origem em padrões inconscientes e condicionados. Você dá aos outros uma identidade criada por esses padrões, e essa falsa identidade se transforma numa prisão, tanto para aqueles que você julga como pra você mesmo.
Deixar de julgar não significa deixar de ver o que as pessoas fazem. Significa que você reconhece seus comportamentos como uma forma de condicionamento, que você vê e aceita tal como é. Não é a partir desses comportamentos que você constrói uma identidade para as pessoas.”
“Enquanto o ego dominar a sua vida, a maioria de seus pensamentos, emoções e ações virão do desejo e do medo. Isso fará você querer ou temer alguma coisa que possa vir da outra pessoa. O que você quer dos outros pode ser prazer, vantagem material, reconhecimento, elogio, atenção, ou fortalecimento da identidade, quando se compara achando que sabe, ou que tem, mais do que os outros. Você teme que ocorra o contrário – que o outro seja, tenha ou saiba mais do que você – e que isso possa de alguma forma diminuir a idéia que você faz de si mesmo.”
“Quando você concentra sua atenção no presente – em vez de usar o presente como um meio para atingir um fim – você ultrapassa o ego e a compulsão inconsciente de usar as pessoas como meios para valorizar-se ao se comparar com elas. Quando dá total atenção à pessoa com quem está interagindo, você elimina o passado e o futuro do relacionamento – exceto nas situações que exigem medidas práticas. Ao ficar totalmente presente com qualquer pessoa, você se desapega da identidade que criou pra ela. Essa identidade é fruto da sua interpretação de quem é a pessoa e do que ela fez no passado. O segredo dos relacionamentos é a atenção, que nada mais é do que calma alerta.”
“Se o passado de uma pessoa fosse o seu passado, se a dor dessa pessoa fosse a sua dor, se o nível de consciência dela fosse o seu, você pensaria e agiria exatamente como ela. Ao compreender isso, fica mais fácil perdoar, desenvolver a compaixão e alcançar a paz. O ego não gosta de ouvir isso, porque sem poder reagir e julgar, ele se enfraquece.”
“Quando você acolhe qualquer pessoa que entra no espaço do Agora, quando permite que ela seja como é, a pessoa começa a mudar.”
“Saber a respeito de alguém ajuda por motivos práticos. Nesse sentido não podemos prescindir de saber a respeito da pessoa com quem nos relacionamos. Mas quando essa é a única característica de uma relação, fica muito limitador e até destrutivo. Os pensamentos e conceitos criam uma barreira artificial, uma separação entre as pessoas. Suas interações não ficam presas ao ser, mas à mente. Sem as barreiras dos conceitos criados pela mente, o amor se torna naturalmente presente em todas as relações humanas.
A maioria dos relacionamentos humanos se restringe à troca de palavras – o reino do pensamento. É fundamental trazer um pouco de silêncio e calma, sobretudo aos seus relacionamentos íntimos. Se faltar silêncio e calma, o relacionamento será dominado pela mente e correrá o risco de ser invadido por problemas e conflitos. Se há silêncio e calma, eles se tornam capazes de dominar qualquer coisa.”
“Ouvir com verdadeira atenção é outra forma de trazer calma ao relacionamento. Quando você realmente ouve o que o outro tem a dizer, a calma surge e se torna parte essencial do relacionamento. Mas ouvir com atenção é uma habilidade rara. Em geral as pessoas concentra a maior parte da sua atenção no que estão pensando. Na melhor das hipóteses ficam avaliando as palavras do outro, ou apenas usam o que o outro diz para falar de suas próprias experiências. Ou então não ouvem nada mesmo, pois estão perdidas em seus próprios pensamentos.”
“Ouvir com atenção é muito mais do que saber escutar. É estar alerta, abrir um espaço em que as palavras são acolhidas. As palavras se tornam então secundárias, podendo ou não fazer sentido. Bem mais importante do que aquilo que você está ouvindo é o ato de ouvir em si, o espaço de presença consciente que surge à medida que você ouve. Esse espaço é um campo unificador feito de atenção em que você encontra a outra pessoa sem as barreiras separadoras criadas pelos conceitos do pensamento. A outra pessoa deixa de ser “o outro”. Nesse espaço, você e ela se tornam uma só consciência.”
“Como é que você pode se libertar da profunda e inconsciente identificação emocional com o sofrimento, capaz de criar tanta dor em sua vida? Tome consciência da dor. Tome consciência de que você não é esse sofrimento e essa dor. Reconheça o que eles são: uma dor do passado. Tome consciência da dor em você ou no seu parceiro. Quando conseguir romper sua identificação inconsciente com essa dor do passado – quando souber que você não é a dor – quando conseguir observá-la dentro de si mesmo, deixará de alimentá-la e aos poucos ela irá se enfraquecendo.”
“O relacionamento humano pode ser um inferno, ou pode ser um grande exercício espiritual.”
“Quando você observa uma pessoa e sente muito amor por ela, ou quando contempla a beleza da natureza e algo dentro de você reage profundamente, feche os olhos um instante e sinta a essência desse amor ou dessa beleza no seu interior, inseparável do que você é, da sua verdadeira natureza. A forma externa é um reflexo temporário do que você é por dentro, na sua essência. Por isso o amor e a beleza nunca nos abandonam, embora todas as formas externas um dia acabem.”
“Quando você se apega aos objetos, quando você os usa para valorizar-se ante os outros e aos seus próprios olhos, a preocupação com os objetos pode dominar toda a sua vida. Quando se identifica com as coisas, você não as aprecia pelo que são, pois está se vendo nelas.
Se você desenvolve uma apreciação pelo reino das coisas desprendidas do ego, o mundo à sua volta adquire vida de uma forma que você não é capaz sequer de imaginar com a mente”

Citações:

“O Poder do Agora é uma reafirmação, para o nosso tempo, daqueles ensinamentos espirituais atemporais, da essência de todas as religiões”.
“A coisa mais significativa que pode acontecer a um ser humano é o processo de separação do pensamento e da consciência. A consciência é o espaço onde tudo existe”.
“A causa primária do sofrimento nunca é a situação, mas seus pensamentos sobre ela”.
“Um verdadeiro professor espiritual não tem nada para ensinar no sentido convencional da palavra. Não tem nada para te dar ou acrescentar como nova informação, crenças ou regras de conduta. A única função de tal professor é te ajudar a remover aquilo que te separa da verdade. As palavras não são nada mais que placas sinalizadoras”.